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Festas e Rodeios

‘Love is in the Bin’: a obra semidestruída de Banksy vendida a R$ 121 milhões em leilão

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Quadro, que se autodestruiu parcialmente quando foi arrematado em 2018, foi vendido agora por um valor superior ao dobro do preço estimado. O leiloeiro Oliver Barker bate o martelo e afirma estar aliviado que a obra de Banksy ‘ainda estava lá’
Haydon Perrior via BBC
Uma obra de arte de Banksy que se autodestruiu parcialmente em um leilão anterior foi arrematada agora a um preço recorde de 16 milhões de libras (cerca de R$ 121 milhões).
“Love is in the Bin” foi o que restou da obra Girl with Balloon, picotada ao vivo após ser arrematada por 1 milhão de libras (aproximadamente R$ 7,5 milhões na cotação de hoje) em 2018.
O martelo foi batido mais uma vez na famosa Sotheby’s, em Londres, na quinta-feira (14), e a obra foi vendida por um valor superior ao dobro do preço estimado de 4 a 6 milhões de libras.
Incluindo as taxas, o comprador pagou 18,5 milhões de libras (cerca de R$ 140 milhões) no total.
A venda, disputada por nove licitantes que travaram uma batalha por cerca de 10 minutos, bateu o recorde anterior de 14,4 milhões de libras (16,8 milhões de libras com as taxas) estabelecido por Banksy em março.
Após o fechamento do leilão, o leiloeiro Oliver Barker brincou dizendo que estava aliviado que a obra de arte “ainda estava lá”.
Funcionários da casa de leilões Sotheby’s apresentam a obra “Menina do balão”, de Banksy. Nova versão da obra será vendida em leilão em 14 de outubro
Tolga Akmen / AFP
‘Um verdadeiro ícone’
Antes de abrir o leilão, Barker afirmou que o quadro se tornou uma “obra de arte performática inesperada” quando foi picotada na mesma sala após ter sido vendida a um “investidor privado europeu” três anos atrás.
Com um lance inicial de 2,5 milhões de libras, o preço da obra atingiu 10 milhões de libras em poucos minutos, conforme uma série de ofertas eram feitas.
Os lances subiram então gradualmente para 15 milhões de libras à medida que a corrida desacelerava progressivamente com menos concorrentes.
Houve um momento de expectativa depois que o licitante Nick Buckley Wood, representando um investidor privado, esperou para ver se alguém superaria a oferta de 16 milhões de libras de seu cliente.
Um aceno de cabeça de seu concorrente finalmente indicou que ele estava fora do páreo.
“Por 16 milhões de libras, senhoras e senhores, estamos vendendo o Banksy na Sotheby’s”, anunciou Barker.
“Vocês presenciaram este momento fantástico.”
Em seguida, ele arrancou risos da plateia ao comentar:
“Vocês nem imaginam o quão apavorado estou de bater este martelo.”
Mantendo seu estilo de guerrilha irreverente, Banksy zomba do mundo da arte com Love is in the Bin.
O diretor de arte contemporânea da Sotheby’s, Alex Branczik, observou que a façanha do artista “não destruiu tanto uma obra de arte ao picotá-la, mas, em vez disso, criou uma”.
“Hoje, esta obra é considerada herdeira de um legado venerado de arte antissistema”, ele acrescentou, rotulando o quadro como “a obra de arte definitiva de Banksy e um verdadeiro ícone da história da arte recente”.
Em 2018, momentos depois que o martelo foi batido no leilão, um alarme foi acionado, e a tela deslizou por um triturador de papel escondido na parte inferior da moldura, sendo parcialmente picotada.
A mulher europeia anônima que comprou a obra declarou: “No começo fiquei chocada, mas percebi que acabaria com meu próprio pedaço de história da arte.”
Obra ‘Amor está no lixo’, de Banksy, bate recorde em leilão
‘É excepcional’
O ex-editor de artes da BBC, Will Gompertz, escreveu na época que acreditava que Love is in the bin passaria a ser vista como “uma das obras de arte mais significativas do início do século 21”.
“Não é um grande quadro que pode ser comparado a um Rembrandt, ou uma escultura no mesmo patamar de David de Michelangelo, mas em termos de arte conceitual que emana da sensibilidade dadaísta de [Marcel] Duchamp, é excepcional”, acrescentou.
“Foi brilhante tanto na concepção quanto na execução.”
“O que é Love is in the Bin?” ele indagou. “É um quadro? Ou agora é uma obra de arte conceitual? Ou deveria ser classificada como uma escultura? Ou é lixo?”
“Quem decide? Quem sabe? Duchamp diria que cabe a você decidir.”
A obra havia sido emprestada permanentemente para o museu Staatsgalerie Stuttgart, na Alemanha, desde março de 2019.

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Caso Diddy e acusações de abusos: entenda se rapper pode pegar prisão perpétua

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Rapper, que se declarou inocente em tribunal está preso desde segunda-feira (17). Pagamento de fiança foi negado Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, segundo o anunciado pela a Promotoria de Nova York, nos EUA, nesta terça-feira (17).
Ele se declarou inocente em tribunal e o pagamento de fiança foi negado — ele segue preso. A próxima audiência deve acontecer até o dia 24, mas ainda não há data para o julgamento em si.
A seguir, entenda o que se sabe e o que falta esclarecer:
Alvo de processos por agressão sexual, rapper Sean ‘Diddy’ Combs é preso nos EUA
Quem é Sean ‘Diddy’ Combs?
Nascido Sean John Combs em 4 de novembro de 1969, no Harlem, em Nova York, Sean “Diddy” Combs começou no setor musical como estagiário em 1990 na Uptown Records, onde chegou a se tornar diretor.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, ele é um poderoso magnata do setor musical e considerado o mentor por trás da transformação do hip hop em gênero musical.
Em 1991, ele promoveu um jogo de basquete e um show de celebridades no City College, em Nova York, que resultou em nove mortes após uma confusão.
O evento foi superlotado por milhares de pessoas e levou a uma série de processos judiciais, culpando Combs pela contratação de segurança inadequada.
Ele foi demitido da Uptown e fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Assim começou uma rápida ascensão ao topo do hip hop da Costa Leste, juntamente com seu discípulo, o falecido The Notorious B.I.G.
Combs já assinou vários contratos importantes e colaborou na produção de artistas como Mary J Blige, Usher, Lil’ Kim, TLC, Mariah Carey e Boyz II Men.
Vencedor do Grammy, estreou como cantor com o single “Can’t Nobody Hold Me Down” e seu álbum “No Way Out”.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
De onde vem sua fortuna?
Ao longo de décadas, ele acumulou uma grande fortuna, principalmente por meio de seus empreendimentos no setor de bebidas alcoólicas.
Ele construiu uma reputação como organizador de eventos, o que se mostrou fundamental para sua marca à medida que sua fama crescia.
O que diz a acusação?
Durante décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa que Combs construiu um sistema baseado na “violência” para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais com garotos de programa”, sob efeitos de drogas como ecstasy GHB (conhecida como a droga dos estupradores) e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor.
O que diz a defesa de Diddy?
“Esteja onde estiver, ele tem a mesma determinação. Acredita ser inocente”, declarou em frente ao tribunal federal de Manhattan o advogado do rapper, Marc Agnifilo, que considerou as condições de prisão de Combs “desumanas”.
O advogado de Combs disse estar decepcionado com a decisão de prosseguir com o que ele descreve como uma “acusação injusta” por parte da Procuradoria dos Estados Unidos.
Como foram as investigações?
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel que foi divulgado em maio mostra Combs agredindo fisicamente sua namorada da época e arrastando-a pelo cabelo para o quarto do qual tentava fugir.
Uma denúncia dela no final de 2023 iniciou a queda do magnata, a quem acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
O processo foi rapidamente resolvido em um acordo fora dos tribunais, mas uma série de denúncias de agressão sexual se seguiu, incluindo uma apresentada em dezembro por uma mulher que alegou que Combs e outros a estupraram em grupo quando ela tinha 17 anos.
Ele pode pegar prisão perpétua?
Segundo a imprensa internacional, sim. Caso seja julgado culpado das três acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.

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Fãs de Ed Sheeran dividem tatuagens sobre canções e álbuns e planejam entregar camiseta para o cantor

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Headliner desta quinta-feira (19) no Rock in Rio, inglês é coberto de tattoos coloridas. Fãs de Ed Sheeran mostram tatuagens na fila do Rock in Rio
Cristina Boeckel/g1
Fãs de Ed Sheeran que estavam na fila do Rock in Rio nesta quinta-feira (19), à espera do show do inglês, aproveitaram o (muito) tempo que tinham para mostrar tatuagens sobre a obra do cantor.
O grupo pretendia colar na grade rente ao palco para entregar uma camisa — que todos vestiam. “Comer carboidrato antes de dormir, beber água e pular para não ter vontade de ir ao banheiro”, explicou a social media Gabriela Brito, de Salvador.
Duda, Jéssica, Gabriela e Evelyn, fãs de Ed Sheeran
Cristina Boeckel/g1
Uma música, um desenho
Canções e álbuns se tornam desenhos para realçar o trabalho do músico, que fecha o Palco Mundo nesta quinta.
A publicitária Jessica Esteves tem uma tatuagem em homenagem à canção “Supermarket Flowers”. “Nas épocas mais difíceis da minha vida, ouvir a música dele me fazia melhorar. Era a luz no túnel escuro”, disse Jéssica.
A tatuadora Duda Pinho, de São Paulo, conta com outras 2, sobre as canções “Penguins” e “Lego House”. Ela lembra que o próprio Ed é coberto de tattoos coloridas. “Eu não acho nada dele feio. As tatuagens têm significado e valor para ele. A gente se apega. Inclusive na camiseta eu desenhei as tatuagens dele que eu conseguia enxergar”, contou.
Gabriela tem uma tatuagem em referência aos álbuns de Sheeran, e às músicas “I’m a Mess” e “Happier”.
As três são amigas e chegaram por volta das 6h30. Juntas, elas fazem parte de um portal com informações do cantor, chamado Info Ed Sheeran. Pelo portal, chegaram a sortear ingressos para o Rock in Rio.
Ed tricolor?
Cantor Ed Sheeran vai ao Maracanã assistir a jogo da Libertadores
Ed Sheeran foi visto no Maracanã na noite desta quarta-feira (18), onde assistiu ao jogo entre Fluminense e Atlético-MG pela Taça Libertadores.
Uma das imagens foi postada pela influenciadora Eliza Ranieri, que brincou sobre ele ser tricolor – como são conhecidos os torcedores do Fluminense.
Segundo ela, Sheeran comentou, ao ver a torcida cantar: “Amazing” – incrível, na tradução.
Mais cedo, ele pediu dicas em seu Instagram:
“Cheguei no Brasil, não venho aqui há anos, me mandem recomendações de coisas para fazer, ver ou comer”.

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Com prótese nos dentes, fã de Ed Sheeran recria look vampiresco de clipe e madruga na fila do Rock in Rio

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Gabriela Andrade apostou em cola para dentadura a fim de prender os caninos proeminentes. Fã mostra look inspirado em clipe de Ed Sheeran
A estudante de psicologia Gabriela Andrade, de 23 anos, acordou às 4h50 para estar cedo na fila do show de Ed Sheeran, headliner do Palco Mundo do Rock in Rio nesta quinta-feira (19). Ela vestia um look semelhante ao do clipe “Bad Habits”, seu favorito, no qual o cantor interpreta um vampiro.
“Essa é a minha versão tropical. É um terno rosa, e ele é um vampiro. Por isso os dentinhos”, disse.
A estudante de psicologia Gabriela Andrade
Cristina Boeckel/g1
As próteses são um destaque no visual e, segundo a estudante, não incomodam. Aplicados com cola para dentadura, são extremamente naturais em uma primeira olhada. Na bolsa, uma cola reserva para o caso de um retoque — os caninos só serão retirados na hora de comer.
A estudante diz que os acessórios não incomodam. O calor também não intimida Gabriela. “Qualquer coisa, tiro o miniblazer. Na hora do show eu coloco de novo”, contou.
Gabriela quer que a obra de Sheeran seja mais conhecida, não apenas as canções românticas. “Eu o conheci em 2012, mas fiquei muito fã em 2014. As músicas me tocam muito, e as letras, eu sou de entender o que está por trás. São muito bonitas.”
Ed Sheeran e Gabriela com o look de ‘Bad Habits’
Cristina Boeckel/g1

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