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Festas e Rodeios

MC Mika começou na igreja evangélica, foi dançar em clipes e virou revelação do funk

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Cantora enfrentou rejeição e ganhou apoio da família, e hoje defende o poder feminino na explosão do funk mineiro com ‘No Twitter provocando’ e ‘O porte da 40’, que sobe nas paradas. MC Mika
Divulgação
“Eu já me coloquei igual aos homens. Se eles podem mostrar a vida deles de ousadia e ostentação, a mulher também pode.” Foi assim que Miquele Felício da Rocha, de 22 anos, se impôs em Belo Horizonte. A cena da cidade é a maior fonte de inovação e de hits no funk do Brasil hoje.
O funk de BH é cheio de cantores com letras sobre sexo, mas a presença feminina era baixa. Foi esse espaço que a MC Mika ocupou com músicas como “No Twitter provocando” e o novo hit de TikTok “O porte da 40”.
Mika nasceu em São Luís (MA), se mudou para BH aos seis anos de idade, aprendeu a cantar na igreja evangélica, começou a participar de clipes como dançarina e assim entrou na cena de funk e virou MC.
Ouça abaixo o podcast g1 ouviu sobre as novas caras e batidas do funk mineiro:
“A minha família toda é do meio evangélico. A minha mãe era professora de canto”, conta Mika. Antes de bombar no TikTok, ela brilhava na Igreja Unida, no Bairro São Geraldo, zona leste de BH.
“Lá eu aprendi a cantar. Meus irmãos também tocavam e cantavam na igreja. Aí eu entrei no coral e fui tomando o gosto pela música, vi que era o que eu gostava de fazer.”
Mas o começo na música secular não foi como cantora. “Comecei a participar de videoclipes e entrei no mundo artístico do funk. Nas gravações todo mundo descobriu que eu cantava. Conheci meu empresário e no outro dia ele estava me levando no estúdio.”
Ela entrou para a produtora Tropa 7LC, que revelou vários MCs da cidade que hoje estão nas paradas nacionais. “Mas como eu era do meio gospel, não fui direto para as letras mais pesadas. Comecei com o duplo sentido e fui devagarzinho para a família e até eu mesma nos adaptarmos”.
O pessoal da igreja estranhou, mas Mika insistiu. “O funk infelizmente ainda é muito criticado. Ainda mais por ser mulher, cantar sobre sexo, o pessoal no começo criticou bastante. Mas depois viu que é o sustento da família e que o funk é uma cultura. As coisas mudam. Graças a Deus, minha família apoia bastante”, ela conta.
MC VH Diniz, MC Mika e DJ Cayoo, da Tropa 7LC
Divulgação / Intagram do artista
É comum ver Mika no meio de vários homens em vídeos de parcerias como os da série “BH no topo”. “A gente fica procurando uma referência. Quando eu comecei tinha só a MC Morena. Aí a gente foi ganhando espaço ao mesmo tempo.”
“No começo tinha muita crítica, mas eu dei minha cara a tapa. É gratificante quando encontro uma mulher na rua e ela fala: ‘sou sua fã, você é um mulherão, se impõe’. Isso dá coragem a outras mulheres”, ela defende.
Nova geração do funk de BH. Em cima: DJ MC do MDP, DJ PH da Serra, MC Anjim. Embaixo: MC Rick, MC Mika e MC Zaquin
Divulgação / Twitter e Instagram dos artistas

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De máscara, Preta Gil vai ao Rock in Rio conferir show dos Gilsons

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Cantora recentemente encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer. Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews
A cantora Preta Gil compareceu ao Rock in Rio na noite desta quinta-feira (19) para ver, entre outras atrações, a apresentação da banda Gilsons, que é formada por três membros de sua família, incluindo o filho Francisco Gil.
O trio se completa com o sobrinho da cantora, João Gil (filho de Nara Gil), o irmão de Preta, José Gil. O grupo toca no Palco Sunset com Ferrugem.
A artista, que no fim do mês passado encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer e voltou para casa, usava máscara para curtir o evento.
Preta tinha divulgado o retorno da doença dias antes, em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em 2023, ela fez um tratamento após ser diagnosticada com câncer no intestino.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews

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Filipe Ret vai do trap ao rock em show com banda afiadíssima no Rock in Rio

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Músico convida Caio Luccas para apresentação com hits brisados, sensuais e que celebram maconha. Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret no Rock in Rio desta quinta-feira (19) começou quatro minutos antes do previsto, às 16h46, no Palco Sunset. A apresentação foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Antes de subir ao palco, Filipe Ret apareceu num compilado de fotos e vídeos, exibidos no telão. Nas cenas, ele fumava, cantava, dirigia um carrão e participava de uma batalha de rima — atividade na qual ele iniciou a carreira, em 2003, na Lapa (RJ).
Logo em seguida, o artista surgiu trajado com óculos escuros e um capuz de ar misterioso, ao som de “Réus”, de “Vivaz”, álbum que o fez despontar, em 2012. O setlist da apresentação, aliás, foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptado a uma versão enxuta.
“Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show.
Filipe Ret se apresenta no Rock in Rio 2024
=Stephanie Rodrigues/g1
A apresentação aconteceu dias após rapper lançar o disco “Apocalipse”. No Rock in Rio, ele chegou a subir o palco com Caio Luccas, rapper que faz parte do time de artistas do selo musical de Filipe, a Nadamal Records. Juntos, os dois cantaram os hits brisados “Melhor Vibe”, “Good Vibe” e “Vizão de Cria 2”.
Filipe também fez um medley de hits do Poesia Acústica, projeto audiovisual que bomba entre os fãs de trappers. Em “Amor Livre”, o músico homenageou sua namorada, a influenciadora Aghata Sá.
A apresentação teve uma banda afiadíssima, que conduziu batidas, solos de guitarra e backing vocals de rap, trap, boombap, afrobeat, rock, soul e samba funk que dominaram o show.
O músico deixou o palco ao som de “Deus Perdoa”. O que atrapalhou mesmo o show foi o som, que começou estourado e só foi se ajustar na metade da apresentação. Quem sabe Filipe tem sorte no sábado (21), quando retorna ao festival para participar do Para Sempre Trap, ao lado de Cabelinho, Kayblack, Veigh, Matuê, Orochi e Ryan SP.
Cartela resenha crítica g1
g1

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Anitta sensualiza no registro oficial em vídeo de ‘São Paulo’, música lançada por The Weeknd em show no Brasil

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♫ NOTÍCIA
♪ Anitta engata mais uma parceria internacional de peso. Já está em rotação no canal oficial de The Weeknd no YouTube, o registro audiovisual de São Paulo, música inédita apresentada pelo artista canadense no show feito pelo cantor no Brasil em 7 de setembro em estádio da cidade de São Paulo (SP). Anitta não canta na gravação em vídeo, mas sensualiza no clipe incendiário filmado no show de Weekend.
São Paulo é, a rigor, um funk que embute sample da gravação de Abre as pernas, mete a língua, música do repertório da cantora Tati Quebra Barraco.
Presume-se que São Paulo possa integrar o próximo álbum de The Weeknd – Hurry up tomorrow, título que encerra trilogia formada pelos discos After hours (2020) e Dawn FM (2022) – mas não há a confirmação oficial de que a faixa faz parte do álbum.

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