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Festas e Rodeios

Dicas de Leitura: Veja nossas 21 sugestões para o Dia Nacional do Livro

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G1 seleciona obras com ficção científica, amor, sexo, política, drogas, histórias premiadas e campeões de vendas que resumem o século 21. Especialistas explicam relevância dos livros marcantes nos últimos anos. 21 livros para entender o século 21
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Romance, drama, política, guerra, realidades inventadas, mente humana, sexo… o século 21 produziu grandes livros sobre os temas mais instigantes, interessantes e deliciosos.
Nestas duas décadas, já surgiram obras que ganharam o status de clássicos da literatura, arrebentaram em vendas no mundo inteiro e até ganharam a rede social do momento e fizeram milhares de adolescentes correrem para as livrarias, ajudando na recuperação do setor livreiro no Brasil e em outros países.
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Neste Dia Nacional do Livro (29), o g1 conversou com editores, autores, curadores de feiras e especialistas no mercado livreiro para reunir as 21 obras que melhor representam o século, divididos por grandes temas. Para compor a lista, mesclamos mais vendidos, aclamados pela crítica, brasileiros e internacionais. .
Confira, a seguir, os livros organizados por tema e em ordem alfabética. Eles podem ser encontrados na venda online nos links abaixo.
Livros juvenis: ‘Harry Potter, ‘Mentirosos’ e ‘A Luneta âmbar’
G1
‘A Luneta âmbar’
O último livro da trilogia “Fronteiras do Universo”, de Phillip Pullman, conclui a história de fantasia infanto-juvenil em um universo com feiticeiras, anjos, espiões, assassinos e mentirosos.
“Uma conclusão maravilhosa e ambiciosa que mistura religião e questões profundas, como a alma, consciência, moralidade e mostra que nem tudo é somente bom ou mau, mas algo entre os dois. Phillip Pullman nos faz pensar sobre a relação da humanidade com a fé e o significado da vida de uma maneira única”, diz a boktoker e analista de projetos especiais do PublishNews Maju Alves.
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‘Harry Potter e as relíquias da morte’
A série do bruxinho escrita pela britânica J.K. Rowling foi a responsável pela iniciação à leitura de vários adolescentes ao redor do mundo. “As relíquias da morte” encerra a saga infanto-juvenil mais pop dos últimos anos.
“Reflete o crescimento do Harry, muito mais sombrio e com questões mais maduras e filosóficas que os anteriores. Cheio de aventura, o livro tem momentos trágicos, guerras, além de alguns alívios cômicos, e nos faz refletir que, independentemente de poder, todos ainda são humanos e suas ações tem reações”, analisa a editora.
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‘Mentirosos’
O livro é o grande expoente da nova onda de sucessos estrondosos graças ao TikTok. Ele foi lançado em 2014, mas apenas recentemente se tornou best-seller e sensação entre os adolescentes.
“Um mistério trágico, ‘Mentirosos’ é contado em um ritmo envolvente que prende o leitor. E. Lockhart usa as sentenças e a narração de uma maneira linda, que nos faz sentir como a personagem principal, passando por alegria, desespero, alívio e mais. Com um final surpreendente, o livro emociona seus leitores de maneira sem igual”, diz Alves.
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Com mulheres fortes: ‘A amiga genial’, ‘Meio sol amarelo’, ‘Persépolis’
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‘A amiga genial’
“O início da Tetralogia Napolitana é um retrato fascinante sobre crescer mulher, e como os abusos da sociedade acabam se tornando parte de quem somos. O fato de ser narrado por um narrador não confiável também conversa bastante com a valorização da subjetividade do nosso momento atual”, destaca Julia Barreto, editora do grupo HarperCollins Brasil.
Um mistério da vida real ajuda a tornar tudo mais interessante: Elena Ferrante, autora da saga, é o pseudônimo da escritora (ou escritor?) de identidade desconhecida.
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‘Meio sol amarelo’
Não tem como falar de literatura neste século sem citar a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. “Meio Sol amarelo”, vencedor de prêmios, é um romance histórico sobre crescer em um país dividido e seu legado colonialista.
“É legal principalmente por nos mostrar uma visão daquela sociedade. É um romance de formação com a questão feminina muito forte, além do embate entre o rural e o urbano e as transformações sociais”, explica o escritor e curador da festa Literária da Mantiqueira Roberto Guimarães.
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‘Persépolis’
A história em quadrinhos narra a vida de uma menina iraniana virada ao avesso com a revolução islâmica. E é irresistível.
“Ela conta como testemunha ocular da história. Só isso já seria incrível, mas o que o torna fascinante é a forma. Um relato autobiográfico e marco na narrativa de quadrinhos porque trata de um tema muito difícil de uma forma poética, com uma linguagem que aproxima, principalmente a molecada. Se tornou um ícone pop porque tem esse diálogo com muitos universos”, avalia Guimarães.
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Sobre autoconhecimento: ‘Sapiens – Uma breve história da humanidade’, ‘A sutil arte de ligar o foda-se’ e ‘Rápido e devagar’
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‘A sutil arte de ligar o foda-se’
Um livro que diz na sua cara que talvez você não seja tão especial quanto pensa. E que a vida é mais cheia de problemas do que de soluções. Com essa pegada de autoajuda e um título que chama atenção, o autor Mark Manson se tornou o mais vendido do Brasil em 2018. “Best-seller desde que foi lançado, o livro segue ajudando muita gente a descobrir o que de fato é prioridade e o que pode ser deixado para lá”, diz Talitha Perissé, editora de aquisições da Intrínseca.
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‘Rápido e devagar, duas formas de pensar’
Daniel Kahneman, vencedor do prêmio Nobel de economia em 2002, lançou este best-seller em 2011. Ele faz uma viagem pela mente humana e explica as duas maneiras como ela funciona: o sistema um, rápido, intuitivo e emocional; e o dois, lento e lógico. Com isso, ele questiona comportamentos e dogmas que tomam a vida de todos.
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‘Sapiens – Uma breve história da humanidade’
Best-seller mundial, o livro do professor israelense questiona tudo o que se sabe sobre a trajetória humana com uma documentação precisa sobre as revoluções do homo sapiens.
Para o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, “ele faz uma análise das novas tecnologias e sua influência no comportamento na sociedade extremamente atual e joga perguntas importantes para refletirmos enquanto sociedade”.
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Tocantes: ‘O caçador de pipas’, ‘A cabana’
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‘A cabana’
A obra do canadense William P. Young é um dos grandes hits do século. Ao contar a história de um pai que não perdoa Deus pela morte da filha e, em um final de semana, tem um encontro surpreendente com o criador, o autor aborda religiosidade, culpa e perdão.
“É uma ótima proposta para reflexão. A ideia de estar com Deus, Jesus e o Espírito Santo, em representações tão peculiares, em uma cabana e poder passar a limpo tudo o que vai no coração humano e, por si, falho, é incrível. Este livro vai além do que é apresentado superficialmente. É uma obra a ser lida, relida, avaliada e pensada com muita atenção e profundidade”, defende a escritora e jornalista Roberta de Souza.
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‘O caçador de pipas’
O romance de estreia de Khaled Hosseini é outro dos mais vendidos do século. Narra, de maneira sensível, a história de dois amigos, um rico e um pobre, no Afeganistão da década de 1970. “Foi uma denúncia e um retrato político, mas também cheio de sensibilidade, uma investigação sobre felicidade e redenção que emociona e toca”, diz Tavares.
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Sobre relações: ‘Pessoas normais’, ‘Pornopopéia’, ‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’
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‘Pessoas normais’
A série “Normal people” fez todo mundo ficar fascinando com os encontros e desencontros dos jovens protagonistas, além de belas e longas cenas de sexo. Mas o livro no qual ela se baseia, da autora Sally Rooney, é igualmente poderoso.
“É marcante porque fala sobre as dificuldades de conhecer alguém de verdade, e ser conhecido em troca. É algo que conversa especialmente com os jovens do século XXI, que só apresentam apenas uma pequena parte de si, e muita vezes algo idealizado, para o mundo”, analisa Julia Barreto.
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‘Pornopopéia’
O livro de Reinaldo Moraes é o mais ousado da lista. Ele usa linguagem escrachada para falar sobre temas contemporâneos, como prazer, obsessão e individualismo. Seu anti-herói tem passagens cheias de humor, sexo e drogas.
“O autor conta de forma livre, fluida e com pitadas de humor como é viver sem rotulagem e hipocrisia. Para uma grande parte da sociedade, ele consegue falar verdades indigestas de forma leve e cômica. Diz aquilo que todos nós gostaríamos de dizer”, avalia o presidente da CBL.
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‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’
O livro de “poesia jovem de autoajuda” saiu do facebook e chegou aos mais vendidos do Brasil. Ele surgiu a partir do término do autor e pegou uma geração de leitores (e até não leitores) que se identificava com os sentimentos de perda e fim de relações.
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Para entender o Brasil: ‘Torto Arado’, ‘Escravidão’
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‘Escravidão’
Lançado em 2019, o livro do jornalista Laurentino Gomes ficou entre os mais vendidos do Brasil no ano seguinte. O texto resgata o passado escravagista do país e seus reflexos na sociedade atual e no racismo que ainda resiste.
“Nenhum outro assunto é tão importante na história do Brasil quanto a escravidão. A obra de Gomes nos ajuda a entender o que fomos no passado, o que somos hoje e o que seremos no futuro”, diz Mauro Palermo, diretor da Globo Livros.
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‘Torto arado’
A obra de Itamar Vieira Junior sobre duas irmãs do sertão baiano foi o grande fenômeno brasileiro de 2020 e 2121, daqueles que todo mundo lia ou queria ler. Ele parte de um acidente doméstico e de vidas muito particulares para refletir sobre racismo, machismo e marginalização. Para Vitor Tavares, ele foi um grande diferencial da pandemia por passar uma mensagem forte por meio de uma prosa envolvente.
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Família e história: ‘Reparação’, ‘Dentes brancos’, ‘Liberdade’
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‘Dentes brancos’
A escritora britânica Zadie Smith escreve sobre a Inglaterra multicultural da atualidade: conta a história de dois amigos da Segunda Guerra Mundial que se reencontram 30 anos depois e enfrentam os mesmos problemas com família, filhos e o novo mundo. “Essencialmente sobre conflitos de gerações e um mundo multicultural. Transmite uma atualidade muito interessante em um texto até didático”, diz Tavares.
‘Liberdade’
O livro de Jonathan Franzen agradou demais quando foi lançado: ganhou elogios do ex-presidente Barack Obama, entrou para o clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey e foi eleito “livro do século” pelo jornal “The Guardian”. Nele, o autor acompanha um casal com família problemática, escândalos ecológicos e presença ambígua de um velho amigo.
“Forte porque trata da psique, do entendimento do seu eu e a relação com o outro. É um choque comportamental entre visões liberal e conservadora. Ele consegue jogar grandes questões (ecologia, ambiente) para reflexão do leitor. A liberdade é um conceito profundo, atual e cativante”, explica Tavares.
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‘Reparação’
O britânico Ian McEwan é um dos escritores mais premiados e celebrados do século. Em “Reparação”, ele escreve de maneira elegante uma história de culpa, amor e o horror da guerra. Usa, com maestria, o narrador não confiável e influenciou outros escritores no estilo. O sucesso do livro gerou uma adaptação para o cinema que venceu um Oscar.
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Política e ficção científica: ‘Complô contra a América’, ‘Não me abandone jamais’
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‘Complô contra a América’
Nesta distopia, Philip Roth imagina o seguinte: o que aconteceria com os Estados Unidos se o aviador Charles Lindbergh, antissemita e simpatizante de Hitler, virasse presidente e assinasse um tratado com a Alemanha nazista?
“É uma narrativa dos anos 1940 que questiona bem os conceitos de liberdade e realidade relativa. É muito interessante ver como ele trabalha essa realidade que parece tão distante, mas ronda e ameaça as democracias ainda hoje”, diz Tavares.
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‘Não me abandone jamais’
Kazuo Ishiguro venceu o Prêmio Nobel de Literatura em 2017. Em 2005, ele escreveu o que é, “sem erro, um dos clássicos do século 21”, avalia o escritor Roberto Guimarães. Ishiguro usa ficção científica e alegorias para tratar de grandes questões: história, nacionalismo, tecnologia, morte e o ser. Neste livro, há um triângulo amoroso entre clones que trata sobre tudo isso com classe e sensibilidade.
“É uma narrativa muito potente porque é bem precisa, econômica e suave. Um pouco ingênuo, às vezes, e quando você vê, te arrasta para tensões existenciais. Além disso, acho que o olhar para uma literatura japonesa é uma coisa importante”, diz o editor.
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4º dia de Rock in Rio tem Ed Sheeran apressado e Ferrugem mostrando a força do pagode

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Programação teve pop e pagode. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
Ed Sheeran fechou o quarto dia de Rock in Rio, nesta quinta-feira (20). Ele tentou conquistar o público sozinho no palco, sem inventar muito. Mais cedo teve Gloria Groove, que passou por sucessos da sua carreira, com um bloco especial dedicado ao pagode.
Pouco antes, no mesmo palco, Will Smith, escalado de última hora, fez uma performance de 25 minutos, e Charlie Puth trouxe seu pop certinho, como um esquenta para Sheeran.
Um dos destaques foi Ferrugem. Seu show indicou a força do pagode no festival. O clima “good vibes” veio com Joss Stone, que se apresentou para uma plateia modesta no Palco Mundo.
Jão mostrou que completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. O dia ainda teve Filipe Ret e Pedro Sampaio.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ed Sheeran
Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, explicou Ed Sheeran logo na primeira pausa de seu show. Mais uma vez, ele reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos. O músico tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele. Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças. Leia mais sobre o show de Ed Sheeran.
Gloria Groove
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta, não foi diferente. Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou todos eles. No Rock in Rio, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show acelerado, sem pausas ou firulinhas. Leia mais sobre o show de Gloria Groove no Rock in Rio.
Will Smith
Will Smith agita o público no Rock in Rio com o hit “Gettin’ Jiggy With It”
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira, Will Smith fez uma performance de 25 minutos no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido. Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando. Leia mais sobre o show de Will Smith no Rock in Rio.
Charlie Puth
Charlie Puth canta ‘See You Again’ no Rock in Rio
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio depois de sua estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: foi do Palco Sunset para um horário nobre no Palco Mundo. Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para o Ed Sheeran.Leia mais sobre o show de Charlie Puth no Rock in Rio.
Ferrugem
Ferrugem anima o público do Rock in Rio cantando ‘Evidências’
Não é exagero dizer que Ferrugem é um dos melhores cantores que passaram pelo Rock in Rio 2024 até esta quinta-feira. Sua voz é tão limpa que ouvir ao vivo é quase como escutar a gravação de estúdio. O carioca lotou o Palco Sunset do festival, logo depois da britânica Joss Stone se apresentar para um público mediano no Palco Mundo, que fica ao lado. A apresentação demonstrou, na prática, a força do pagode no Rock in Rio. A edição de 2024 é a mais pagodeira da história do festival. Leia mais sobre o show de Ferrugem no Rock in Rio.
Joss Stone
Joss Stone canta ‘Right to be Wrong’
Foi para uma plateia modesta que Joss Stone se apresentou no Palco Mundo. A apresentação seguiu a tradição dos shows da cantora inglesa: um vozeirão do início ao fim, uma energia good vibes e muito carisma. Havia muitos buracos entre as pessoas do público, algo incomum para o horário e espaço nos quais ela se apresentou. Mesmo assim, quem estava ali pareceu curtir cada segundo do show, que foi impecável. Leia mais sobre o show de Joss Stone no Rock in Rio.
Jão
Jão filma namorado e público enquanto canta ‘Locadora’ durante show no Rock In Rio
Se a Jovem Guarda surgisse nos anos 2020, seria Jão no palco cantando “Doce Doce Amor”. No Palco Mundo do Rock in Rio, o cantor completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. Em 2024, sua “Superturnê” lotou estádios pelo país. A série de shows promove “Super” (2023). Nela, Jão amplia referências musicais, indo do pop de sintetizadores ao country, e acrescenta doses de sensualidade ao repertório meloso. A dobradinha de “Me Lambe” e “Locadora”, duas faixas do disco, foi um dos melhores momentos da apresentação. Leia mais sobre o show de Jão no Rock in Rio.
Filipe Ret
Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret com o pareiro Caio Luccas foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca. O setlist foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptada a uma versão enxuta. “Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show. Leia mais sobre o show de Filipe Ret no Rock in Rio.
Pedro Sampaio
Jovem artista convidado por Pedro Sampaio é ovacionado por público no palco Sunset
Em sua estreia no Rock in Rio, Pedro Sampaio fez um show dançante com pegada TikTok. Do pop ao funk de favela, a Cidade do Rock se tornou um grande bailão. Além das trilhas de trends atuais, o show resgatou Bonde das Maravilhas, Bonde do Tigrão, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda. Ainda houve tempo para mostrar um vídeo de um menino cantando e dizer que a criança inspirou seu álbum mais recente, “Astro”. Thiago foi chamado para cantar. “Você realizou meu sonho. Você me levou do aeroporto pro palco e do palco pro mundo. Eu te amo”, declarou o jovem. Leia mais sobre o show Pedro Sampaio no Rock in Rio.

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Ed Sheeran faz bom show apressado e cheio de talento para plateia apaixonada no Rock in Rio

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Sozinho no palco, cantor inglês foi a atração principal desta quinta-feira do Rio in Rio com setlist dividido entre baladas românticas e hits dançantes. Leia crítica do g1. Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
Ed Sheeran tentou conquistar o público do Rock in Rio sozinho no palco, sem inventar muito. O show foi meio apressado, com 17 músicas tocadas em uma hora e 25 minutos. Os efeitos meio bregas no telão e as falas tímidas ainda fazem parte de uma performance que tem o mesmo formato há mais de 15 anos.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, ele explica logo na primeira pausa, após “Castle on the Hill”. Nesta quinta-feira (19), Ed mais uma vez reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos.
Ele tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele.
Ed Sheeran canta ‘Perfect’ no Rock in Rio
Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças.
O repertório se divide entre dois tipos de canção: baladas românticas super cantadas pelos fãs (“Thinking Out Loud”, “Photograph”, “Perfect” e “Love Yourself”, presente dele para Justin Bieber); e músicas mais dançantes em que um Ed soltinho canta histórias mais sobre sexo do que sobre amor, como em “Shiver”, “Shape of You” e “Don’t”.
O que une os dois grupos de canções é a capacidade de misturar um pouco de cada estilo: pop dançante, rock acústico, rap, R&B. Ed Sheeran é um dos artistas com menos medo de mesclar gêneros.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Ao comentar o começo da carreira, quando se tornou o primeiro artista a estourar com ajuda do Spotity, Sheeran falou de forma acelerada, meio sem paciência. A impressão é que ele só quer tocar e cantar, mas infelizmente alguém disse que ele é obrigado a dizer uma coisa ou outra entre as músicas.
Segundo ele, “The A Team” representa a época em que tocava em pubs britânicos, sem esperança de que um dia seria um popstar. Em “Take It back”, versa sobre sair de casa aos 16 anos para tentar a sorte como cantor.
É uma das vezes em que banca um rapper meio desengonçado. Ele relembra que “dormia no metrô, mas hoje dorme com estrelas de cinema”. Não dorme mais: hoje curte a fase pai de família.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Muita gente quis ouvir as histórias de Ed, mas não todo mundo. Talvez pelo formato acústico, várias vezes a falação desenfreada da plateia atrapalhou um pouco quem queria mais ver o show do que conversar sobre a derrota do Flamengo na Libertadores ou sobre as tatuagens do cantor.
Em “Don’t”, Sheeran tenta pedir que a plateia bata palmas e cante trechos com ele, mas encontra um público um pouco mais cansado do que nas três vindas anteriores dele. “Até agora vocês têm sido uma plateia barulhenta, mas eu já toquei no Brasil e sei que vocês podem ser mais barulhentos do que isso”, constatou, no meio de “Thinking Out Loud”.
Ele até que tinha razão, mas agradeceu com aquele jeitinho dele. “Obrigado por ficarem até tão tarde em uma quinta-feira… agradeço aos motoristas de trem e de ônibus, às babás… a todo mundo que nos permitiu estar aqui.”
Antes da despedida com “Bad Habits”, ainda deixou uma promessa de voltar com turnê solo em 2025.
Cartela resenha crítica g1
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Gloria Groove faz show acelerado com trajetória musical, do pop ao pagode, no Rock in Rio

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Cantora se apresentou nesta noite no Palco Sunset. Glória Groove canta ‘Leilão’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta-feira (19), no Rock in Rio, não foi diferente.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou em todos eles.
Nesta noite, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show dividido em três partes.
A plateia estava lotada quando Gloria surgiu com um corpo de balé com “Leilão”, que levantou o resto do público que insistia em ficar sentado, e mostrou a potência do gogó em “Greta”.
Ela depois lembrou o primeiro trabalho com um meddley de “O Proceder”, “Império” e “Dona”.
O show é acelerado, sem pausas ou firulinhas. Gloria emenda uma faixa na outra, quase sem respirar. A correria pode ter sido pela entrada de última hora de Will Smith no line-up, que a fez atrasar seu show, ou então pela dificuldade de colocar toda uma carreira em pouco mais de uma hora de show.
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
A paradinha para falar com o público veio depois de “Pisando fofo”, uma parceria com Tasha e Tracie.
“A música é a coisa mais importante da minha vida, desde quando eu estava na barriga. Chegando aos 30 anos, isso continua sendo verdade”, falou.
“Se o Rock in Rio está fazendo 40 anos, vou fazer o que toda drag faz, festa”, disse para cantar “Muleke brasileiro”.
Ela foi pulando de hit em hit: “Jogo perigoso”, “Catuaba” e “Bonekinha” foram alguns deles.
O problema é que fica tão corrido que a plateia nem consegue se organizar para as coreografias.
Na mudança de bloco, Gloria vai para sua fase pagodeira, do álbum “Serenata da GG”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
É a vez do romantismo tomar conta do ambiente, com “Nosso primeiro beijo”, como trilha sonora. Quem estava acompanhado, conseguiu até mesmo dançar de rosto colado.
Teve “5 minutinhos” e “A tua voz”, que ganhou um lindo coro da plateia. Ela aproveitou para anunciar o volume 2 do “Serenata da GG”, que vai ser lançado no dia 26.
Gloria adiantou duas palhinhas do trabalho, “Encostar na tua”, em versão pagode, e “Apaga a luz”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Para a parte final, o tema é carnaval. Ela surge com asas e uma coroa com penas de passistas de escola de samba.
Só que, com o relógio batendo quase meia-noite, a plateia começou a dispersar e se encaminhar para o Palco Mundo, para a apresentação de Es Sheeran.
Apareceram ainda “Da Braba”, música indicada ao Grammy Latino, e “Coisa boa”. Ela ainda toca percussão em “Ela balança” e “Bumbum de ouro”.
Sensual, Gloria leva o show para reta final com “Vermelho”. Um dançarino vestido de Michael Jackson é a deixa para “A queda”, a mais teatral de todas, que encerra a performance.

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