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‘Bebê a bordo’ entra no Globoplay; relembre história de ação e relações afetivas

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Novela de Carlos Lombardi foi sucesso na década de 1980. Elenco tinha Isabela Garcia, Dina Sfat, Tony Ramos, Maria Zilda Bethlem e Zé de Abreu. Isabela Garcia e Beatriz Bertu em ‘Bebê a Bordo’, 1988
Nelson Di Rago/Globo
“Bebê a Bordo”, sucesso na década de 1980, estreia nesta segunda (8) no Globoplay. Exibida originalmente no horário das 19h em 1988, a novela de Carlos Lombardi era cheia de ação, mas também falava de relações familiares, maternidade, paternidade e afetividade.
Para quem está ansioso para voltar à história, ou então que ver pela primeira vez, o g1 relembra alguns dos principais momentos da obra, além de curiosidades, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem).
Márcia Real e Dina Sfat em ‘Bebê a Bordo’, de 1988
Acervo TV Globo
Com texto irreverente e bem-humorado, a história aborda a relação da pequena Helena com Ana (Isabela Garcia), Laura (Dina Sfat) e Tonico Ladeira (Tony Ramos).
Depois de se envolver em um assalto, Ana dá à luz no carro de Tonico, mas a abandona para fugir da polícia. Tonico cuida da menina até Ana voltar para buscá-la.
Isabela Garcia e Leo Jaime em ‘Bebê a Bordo’, 1988
Geraldo Modesto/Memória Globo
Laura, mãe de Ana, também abandonou a filha ainda bebê e decide procurá-la. Ela descobre que tem uma neta e decide lutar pela guarda de Helena.
Bebê a Bordo: Ana tem sua filha em meio ao trânsito
Para aumentar ainda mais a confusão, Ana não sabe quem é o pai de sua filha, e a paternidade da criança é disputada por Zezinho (Leo Jaime), Antônio Antonucci (Rodolfo Bottino) e os irmãos Rei (Guilherme Fontes) e Rico (Guilherme Leme).
Em entrevista ao Memória Globo, Isabela Garcia falou sobre sua primeira protagonista: “A gente trabalhava muito, era um tipo de novela com muita ação. Você tinha que estar muito inteiro em cena, pela maneira como o Lombardi escreve. Tinha dublê. Foi um trabalho espetacular, muito bacana, com cenas de ação incríveis”.
Bebê a Bordo: Heleninha fica com Rei e Rico
Outros personagens
Heleninha faz o elo entre os núcleos. Entre os personagens, estão:
A solteirona Ângela (Maria Zilda Bethlem): reprimida, dedicou a vida a cuidar dos irmãos Zetó (Jorge Fernando) e Caco (Tarcísio Filho). Trabalha como secretária no escritório de Walquíria (Márcia Real) e é apaixonada pela voz de um locutor de rádio, Tonhão (José de Abreu), com quem tem sonhos sensuais.
Seu Tico (Sebastião Vasconcelos), ex-presidiário, pai de Tonhão, Rei (Guilherme Fontes) e Rico (Guilherme Leme). Rei e Rico passaram a morar em uma fábrica desativada após terem sido abandonados pelo pai e pelo irmão mais velho. Por terem apenas um ao outro, desenvolveram laços afetivos muito fortes.
Débora Duarte, Márcia Real e Tony Ramos em ‘Bebê a Bordo’, 1988
Geraldo Modesto/Memória Globo
Branca (Nicette Bruno) e Nero (Ary Fontoura). Branca é mãe de Tonico (Tony Ramos), Ester (Patricya Travassos) e Glória (Françoise Forton). A viúva mimou muito os filhos, e eles ficaram muito dependentes da figura materna.
Nero é sogro de Laura (Dina Sfat). Ele é um ator, há 20 anos afastado da profissão, e que gosta de recitar textos de William Shakespeare de cor. Nero implica com a nora, por quem na realidade tem enorme carinho, e faz tudo para reconquistar Walquíria (Márcia Real), seu grande amor do passado.
Censura
Carla Marins e Guilherme Fontes em ‘Bebê a bordo’
Nelson di Rago/Globo
A novela sofreu cortes da Censura. Algumas cenas com a atriz Carla Marins não foram levadas ao ar. O diretor Roberto Talma precisou ir a Brasília para assegurar a exibição da novela.
A Censura queria liberar a trama para as 21h, mas a emissora havia se programado para exibi-la às 19h. Talma precisou cortar cenas, como a de uma briga, mas conseguiu liberar a novela.
Em entrevista ao Memória Globo, Carlos Lombardi se recorda do problema: “Tinha um censor que não podia ver a Carla Marins que saía cortando, porque ele a achava a coisa mais sensual que já tinha visto na vida.”
Curiosidades
O título foi uma ideia de Boni. Ele não gostou do nome inicial, “A Filha da Mãe”, e sugeriu “Bebê a Bordo”.
A novela foi o último trabalho na televisão da atriz Dina Sfat, que morreu em março de 1989.
Carlos Lombardi escreveu o personagem de Tony Ramos, o Tonico, pensando em dar ao ator um papel que ele nunca tinha vivido até então, o de um rapaz muito ansioso.
A novela foi exibida em Moçambique e Portugal.
Para a realização de algumas cenas externas, foi construído um bairro típico de São Paulo na cidade cenográfica dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.
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