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54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro será online, entre 7 e 14 de dezembro; confira filmes selecionados

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Reflexão sobre a produção audiovisual depois de quase dois anos de pandemia embala edição 2021 que aborda tema ‘O cinema do futuro e o futuro do cinema’. Setenta por cento dos filmes selecionados são ficções; público poderá assistir de graça. Público no Cine Brasília à espera das sessões do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Mayangdi Inzaulgarat/Divulgação
A 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) está marcada para ocorrer entre os dias 7 e 14 de dezembro. A edição deste ano será, mais uma vez, em formato virtual: os longas da mostra nacional competitiva serão exibidos às 23h30, no Canal Brasil, enquanto os curtas estarão disponíveis na plataforma InnSaei.TV – de graça.
O protagonismo do gênero fictício nas produções chama atenção: setenta por cento dos filmes selecionados são ficções, vindas de 11 estados brasileiros (veja mais abaixo a lista dos filmes).
A programação foi divulgada em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (10), que contou com a presença do secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, e dos curadores Sílvio Tendler e Tânia Montoro, além de membros da comissão de seleção das mostras.
Com o tema ‘O cinema do futuro e o futuro do cinema’, o Festival de Brasília 2021 pretende debater a desigualdade social e as perspectivas para o setor audiovisual após quase dois anos do início da pandemia de Covid-19. “Nesse ano, temos essa reflexão ampliada. Vamos discutir temas como cinema em tempos remotos, linguagem híbrida e relação com plataformas”, conta Silvio Tendler.
“O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui, nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro. Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”, diz o secretário Bartolomeu Rodrigues.
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A organização do evento ainda estuda a possibilidade de realizar sessões presenciais. “Estou insistindo junto aos organizadores para que a gente possa fazer uma sessão híbrida, com número limitado de pessoas”, afirmou Bartolomeu.
Segundo o secretário de Cultura, o festival deste ano contou com orçamento de R$ 2 milhões, e não houve captação de recursos privados.
É o segundo ano consecutivo que o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro acontece de forma remota, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
Andre Borges/Agência Brasília
Filmes selecionados para a Mostra Competitiva Nacional
Dentre os 985 filmes inscritos, seis longas e 12 curtas foram escolhidos para a Mostra Competitiva Nacional. A seleção de longas traz quatro ficções e dois documentários da Bahia, do Distrito Federal, de Goiás, de Minas Gerais, de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Confira a lista de longas da Mostra Competitiva:
‘Alice dos Anjos’ (BA), de Daniel Leite Almeida
‘Lavra’ (MG), de Lucas Bambozzi
‘Acaso’ (DF), de Luis Jungmann Girafa
‘Ela e eu’ (SP), de Gustavo Rosa de Moura
‘De onde viemos, para onde vamos’ (GO), de Rochane Torres
‘Saudade do Futuro’ (RJ), de Anna Azevedo
Entre os curtas nacionais, são nove ficções e três documentários. Cinco produções de São Paulo e duas do Distrito Federal, sendo as demais da Paraíba, do Amazonas, do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Pernambuco.
Confira a lista de curtas da Mostra Competitiva:
‘Ocupagem’ (SP), de Joel Pizzini
‘Terra Nova’ (AM), de Diego Bauer
‘Filhos da Periferia’ (DF), de Arthur Gonzaga
‘Chão de Fábrica’ (SP), de Nika Kopko
‘Deus me Livre’ (PR), de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena
‘Adão, Eva e o Fruto Proibido’ (PB), de R.B. Lima
‘Como respirar fora d’água’ (SP), de Júlia Fávero e Victoria Negreiros
‘Cantareira’ (SP), de Rodrigo Ribeyro
‘Sayonara’ (SP), de Chris Tex
‘Era uma vez… Uma princesa’ (RS), de Lisiane Cohen
‘Da boca da noite à barra do dia’ (PE), de Tiago Delácio
‘N.F. Trade’ (DF), de Thiago Foresti
Fachada do Cine Brasília durante 51º FBCB.
Júnior Aragão/Divulgação
Filmes selecionados para a Mostra Brasília
Segundo a comissão do festival, os títulos que integram a Mostra Brasília revelam uma produção local incessante, com jovens e veteranos realizadores concorrendo. “Buscamos escolher filmes que dialogassem com as premissas do Festival de Cinema como representatividade, justiça social, novas linguagens”, aponta Marcelo Santos.
Entre os curtas que competem na Mostra Brasília estão quatro ficções e quatro documentários:
‘Tempo de Derruba’, de Gabriela Daldegan
‘Tinhosa’, de Rafael Cardim Bernardes
‘Filhos da Periferia’, de Arthur Gonzaga (selecionado também para a mostra nacional)
‘Cavalo Marinho’, de Gustavo Serrate
‘Benevolentes’, de Thiago Nunes
‘Ele tem saudade’, de João Campos
‘A Casa do Caminho’, de Renan Montenegro
‘Vírus’, de Larissa Mauro e Joy Ballard
Os longas selecionados para a mostra local são:
‘Mestre de Cena’ (documentário): de João Inácio
‘Acaso’ (ficção): de Luis Jungmann Girafa (selecionado também para a mostra nacional)
‘Noctiluzes’ (ficção): de Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório
‘Advento de Maria’ (ficção): de Vinícius Machado
Como assistir
O público poderá assistir a todos os filmes do 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro gratuitamente na plataforma InnSaei.TV (horários a consultar no site do festival). Os longas da Mostra Competitiva Nacional também serão exibidos diariamente no Canal Brasil, às 23h30.
Na sequência, à 1h30, o mesmo longa estreia na plataforma, ficando disponível até às 23h29 do mesmo dia. O Júri Popular – que escolhe os melhores – também vai votar pela mesma plataforma. De acordo com a organização do festival, o campo de votação aparecerá logo após a exibição do filme na íntegra.
Oficinas
Este ano, o Festbrasília também oferece seis oficinas gratuitas. As atividades de capacitação têm vagas limitadas (40 para cada) e recebem inscrições até 21 de novembro. O resultado da seleção será enviado por e-mail, para os contemplados, até o fim do mês.
Veja aqui programação completa de oficinas do 54º FBCB e se inscreva para participar
Sobre o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Artistas se reúnem próximo à piscina do Hotel Nacional de Brasília em uma das edições do tradicional Festival de Cinema
Secretaria de Comunicação Social/Arquivo Público do DF/Reprodução
O Festival de Brasília é o mais longevo do país, sediado no histórico Cine Brasília. Embalado pela novidade do Cinema Novo, movimento audiovisual brasileiro interessado em abordar temas sociais e subverter a estética “pasteurizada” dos filmes hollywoodianos da época, a primeira edição do festival aconteceu em 1965, por iniciativa de docentes da Universidade de Brasília (UnB) – entre eles, o professor de cinema Paulo Emílio Sales Gomes.
Documentário brasileiro ‘Cinema Novo’ ganha prêmio em Cannes
Uma das premissas do festival é que os filmes selecionados devem ser inéditos e, preferencialmente, não terem sido premiados em outros festivais nacionais.
A programação completa da 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro será divulgada em breve no site do evento.
VÍDEO: Entrevista com Silvio Tendler curador do 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, feita em 1982
Jornal da Globo: Entrevista com Silvio Tendler (1982)
*Sob supervisão de Maria Helena Martinho
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 20/9

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Xuxa no Rock in Rio: como será o show no festival

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Ela se apresentará após o show de Katy Perry, nesta sexta-feira (20), no Palco Itaú. Ela fecha o dia com line-up composto inteiramente por artistas mulheres. Xuxa se apresenta no Rock in Rio
Divulgação
A participação de Xuxa no Rock in Rio foi confirmada nesta sexta-feira (20). A “Rainha dos Baixinhos” se apresentará após o show de Katy Perry, no Palco Itaú.
“O futuro está aí. As crianças estão aí. As crianças que cresceram comigo estão mostrando para os seus filhos o trabalho que eu fiz no passado. Quer coisa mais futurística que isso? Ser o futuro é isso: você fazer parte do passado de muita gente, ser o presente e fazer parte da imaginação das pessoas futuramente. O fato de eu fazer parte do imaginário e também do dia a dia dos netos dessas pessoas me emociona muito”, disse.
A artista promete fazer o gramado virar uma grande pista de dança com seus hits de sucesso.
Rodrigo Montesano, head de Experiências de Marca e Patrocínios do Itaú Unibanco, disse que a presença de Xuxa no espaço “é uma homenagem à sua trajetória como ícone da cultura pop brasileira”, principalmente em um dia de line-up inteiramente feminino.
Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace

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Do consumo responsável à oportunidade: projeto Cri. Ativos da Favela chega ao Rock in Rio

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Projeto promovido pelo Instituto HEINEKEN, Rock in Rio, Favela Filmes e CUFA direciona verba arrecadada com vendas de Heineken 0.0 para capacitação de jovens talentos na área do audiovisual Após o sucesso da edição piloto do projeto Cri.Ativos da Favela, lançado em 2023, em São Paulo, durante o festival de música The Town, o Instituto HEINEKEN em parceria com a marca Heineken®, o Rock in Rio, Favela Filmes e a Central Única das Favelas (CUFA) anuncia a ampliação do programa para a cidade do Rio de Janeiro.
Dessa vez, na edição que celebra os 40 anos do maior festival de música e entretenimento do mundo, o projeto irá impactar diretamente 120 jovens, o dobro da edição de estreia, oriundos das favelas cariocas.
À semelhança do que aconteceu no The Town 2023, e com o objetivo de fomentar o consumo responsável, o valor arrecadado com a venda de Heineken 0.0, versão zero álcool da marca, ao longo dos sete dias do Rock in Rio, será destinado à iniciativa que visa transformar a vida de jovens por meio da formação na área do audiovisual, inteligência artificial e música.
Além de formação em roteiro e produção de vídeos, o curso será focado no contexto musical, pontua Vania Guil, gerente executiva do Instituto HEINEKEN.
“O Rio de Janeiro é conhecido por sua rica tradição cultural e musical e gêneros como Rap, Trap e Funk emergem daqui, o que dá ainda mais peso para a relevância da música na vida desses jovens. Queremos fortalecer a conexão deles com a própria cultura e identidade e fazer com que isso possa gerar oportunidades de renda, preparo profissional, reconhecimento e inserção no mercado de trabalho”, afirma.
Os jovens das favelas do Brasil estão no centro do trabalho de impacto social que o Instituto Heineken desenvolve e, somar esforços com parceiros como Rock in Rio, Cufa e Favela Filmes para iniciativas como essa ampliam o potencial de atuação. O projeto entende que ver os jovens ganhando cada vez mais espaço e amplificando sua voz é a melhor resposta para quem ainda não entendeu a potência transformadora que vem das favelas.
“A união de forças entre empresas privadas e o terceiro setor é fundamental para que possamos fazer o mundo ser melhor para todos com o máximo de agilidade e, sempre que possível, focando em dar ferramentas de fortalecimento, dignidade e independência para os ecossistemas mais fragilizados da sociedade”, diz Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World sobre a iniciativa.
“O curso Cri.Ativos da Favela tem um impacto direto e profundo na vida dos alunos. É uma imersão na qualificação técnica e na prática do audiovisual. Estamos falando de jovens que, em muitos casos, enxergam no audiovisual uma forma de expressar suas vivências e histórias, e o projeto dá a eles as ferramentas. Além de proporcionar a mudança em suas vidas e de seus familiares”, diz Preto Zezé, presidente da CUFA Rio.
Segue o fio para conhecer mais sobre o projeto.

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