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‘Contra o feminismo branco’: entenda por que escritora diz que é preciso ‘extirpar branquitude’ do movimento feminista

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Com livro recém-lançado no Brasil, Rafia Zakaria fala ao g1 sobre querer retirar supremacia branca das ideias feministas, que apagam conquistas de mulheres de outras etnias. Rafia Zakaria, autora de ‘Contra o Feminismo Branco’, lançado no fim de outubro pela Intrínseca no Brasil
Jeremy Hogan/Divulgação/Intrínseca
A escritora americana Rafia Zakaria não está interessada em “segurar a mão” de mulheres brancas em seu novo livro, “Contra o Feminismo Branco”, lançado no fim de outubro no Brasil.
Ao menos não daquelas que chama de “feministas brancas” – mulheres, em sua maioria brancas, que se recusam a “considerar o papel que a branquitude e o privilégio racial” desempenharam e desempenham a favor delas no feminismo.
Zakaria é escritora, advogada e ativista dos direitos humanos. Ela nasceu no Paquistão, emigrou aos 17 anos para os Estados Unidos após um casamento arranjado, e condena não uma cor de pele, mas o que chama de “supremacia branca” em movimentos feministas.
“Como menciono no início do livro, quando estou falando sobre feminismo branco, não me refiro a uma pessoa branca que é feminista. Em vez disso, quero dizer muito especificamente alguém que está investido em manter o privilégio racial branco”, esclarece, logo no início da conversa com o g1.
Ao mesmo tempo em que reconhece que as “feministas brancas” podem ter qualquer cor de pele, a autora afirma que a branquitude por si só “está na essência do feminismo branco”.
Essa branquitude, segundo Zakaria, define quais são as pautas, prioridades e preocupações dos movimentos feministas. Mesmo levando em conta que a maioria das mulheres do mundo não seja branca.
“O movimento feminista como o temos agora é um movimento que tem a supremacia branca construída sistematicamente, de modo que prioriza as agendas das mulheres brancas, suas prioridades políticas, sua visão de como é o feminismo.”
Capa de ‘Contra o Feminismo Branco’, de Rafia Zakaria
Reprodução/Intrínseca
“No livro, quando estou falando sobre feminismo branco, estou falando sobre tentar extirpar a supremacia branca do movimento feminista. A maioria das mulheres do mundo são marrons [entenda melhor logo abaixo], negras e asiáticas. Elas não são brancas. E, para um feminismo ser relevante para elas, temos que separar a branquitude do empoderamento das mulheres. Esse é o objetivo do livro.”
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Em oito capítulos distribuídos em 304 páginas de leitura fluida, mas provocativa, Zakaria consegue:
discutir como mulheres brancas apagaram, historicamente, o protagonismo de mulheres de outras etnias em questões importantes para o feminismo;
debater se devemos continuar lendo “heroínas feministas” como Simone de Beauvoir e Gloria Steinem;
explicar como mulheres brancas compactuaram com as invasões americanas no Oriente Médio e outros temas.
Uma chave essencial para entender a obra é a tradução: os termos “women of color”, ou “people of color” – “mulheres de cor” ou pessoas de cor”, respectivamente – são usados nos Estados Unidos para descrever de forma abrangente pessoas que não são brancas, de maneira que o ser branco “não seja o elemento central”, explicam as tradutoras Solaine Chioro e Thaís Britto.
Por isso, o termo “de cor” é mantido no livro, assim como “marrom” – usado para descrever pessoas de pele escura, mas que não são negras, como as do Oriente Médio (incluindo o próprio Paquistão), do sudeste asiático ou, até mesmo, da América Latina.
Leia, abaixo, os principais pontos da entrevista com Zakaria – incluindo a resistência inicial de seu então agente ao livro, as objeções ao título, as críticas que recebeu depois de sua publicação e mais. (As respostas foram reorganizadas e editadas para manter coesão e clareza, sem alteração de conteúdo):
g1 – Alguém te aconselhou – seus editores ou outras pessoas – a não intitular o livro de ‘Contra o Feminismo Branco’, temendo que isso afastasse os leitores?
Rafia Zakaria – Sim. Muitas pessoas. Meu editor – meu editor americano. Meu editor britânico amou o título. Mas meu editor americano tentou dizer, ‘talvez possamos ter ‘Além do Feminismo Branco’?’ Mas eu disse ‘olha, estou escrevendo um livro muito direto e ousado porque estou farta. Então eu disse não. Eu sei que é um título muito provocativo e talvez até agressivo.
“Sim, pode haver mulheres brancas que fiquem tão ofendidas que não abrirão o livro por causa do título – mas esse não é meu público-alvo, de qualquer maneira. Eu não estava interessada em segurar as mãos das mulheres brancas e absolvê-las de sua culpa – que elas deveriam ter, basicamente.”
Meu público-alvo para este livro foi, antes de mais nada, negras, pardas e asiáticas, mulheres de cor, feministas – para finalmente terem algo que diga a todas elas que [o feminismo branco] não está apenas em suas cabeças. Que elas não estão imaginando. É real.
E o outro público foi, eu diria, que mulheres brancas mais jovens, que são abertas e querem tentar entender por que nos últimos 20, 30 anos não fizemos nenhum progresso.
g1 – Você teve algum tipo de resistência – as pessoas te chamando de ‘racista reversa’ ou algo do tipo?
Rafia Zakaria: – Inicialmente, quando escrevi a proposta deste livro, mandei para o meu então agente, que é um cara branco – um cara branco legal… eu achava. E ele ficou com muita raiva da proposta deste livro.
Escritores enviam coisas para agentes o tempo todo. E os agentes, às vezes eles adoram, às vezes não ligam muito, fazem comentários e deixam você decidir o que quer fazer, mas, com isso, foi muito, muito estranho. Ele teve uma reação tão forte, emocional. E disse ‘este livro nunca será publicado, nenhuma editora vai comprá-lo, ninguém vai investir nele’.
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Obviamente, quando você ouve tudo isso, fica, ok, talvez isso tenha sido apenas uma ideia maluca que eu tive. Mas eu tenho amigos muito bons, e eles meio que me diziam para fazer isso, e, no final das contas, eu consegui uma nova agente – que é negra – e não tive que explicar tudo. Ela entendeu. Foi assim que este livro nasceu.
[Depois da publicação do livro], desde o início, os tipos de reações mais venenosas foram de mulheres britânicas mais velhas, brancas. Houve uma semana em que houve três editoriais – um no The Guardian, um no The Times e o outro foi em algum outro jornal britânico – denunciando este livro e dizendo que eu estava do lado dos homens, que eu queria destruir o feminismo, que ‘os homens ganham quando você escreve livros como este’. E isso foi difícil.
Na primeira vez, fiquei chateada [com as críticas]. Mas, então, quando acontece uma terceira ou quarta vez, você começa a pensar, ‘eu fiz a coisa certa’. Porque elas podem escrever quantos artigos de opinião quiserem, e eu não vou me preocupar com isso. Levei algumas semanas para perceber isso.
E o livro teve muitos apoiadores também, não vou mentir. Definitivamente, existem pessoas brancas que percebem que isso é um problema. E não vamos superar até que falemos sobre isso. E essa é uma conversa desconfortável, sem dúvida – é desconfortável para os brancos, mas todo mundo se sente desconfortável assim o tempo todo na presença deles. Então, talvez eles devam se sentir um pouco desconfortáveis.
g1 – Por que você acha que tantos brancos têm dificuldade em reconhecer seus próprios privilégios?
Rafia Zakaria – Sabe, pensei muito sobre isso nos últimos meses. Eu acho que – em particular as mulheres brancas, porque é disso que estou falando – estão acostumadas a se ver como vítimas dos homens brancos. Portanto, há aquele elemento de que elas nunca se viram como agressoras ou opressoras. Elas sempre se viram como pessoas que estão lutando na linha de frente.
A segunda razão é que ninguém quer ouvir que seus sucessos não foram conquistados inteiramente de forma justa. Se há uma mulher que se tornou CEO e ela é uma mulher branca, sua autoimagem é ‘eu quebrei todas essas barreiras, joguei tão bem, progredi muito, sou uma pioneira’.
E, dentro disso, você está dizendo ‘bem, você sabe, talvez parte do seu sucesso não seja baseado nas suas conquistas; é também baseado na sua branquitude, que te concede privilégios, de uma forma que mulheres marrons, negras ou asiáticas, refugiadas, seja o que for, não têm. E há uma razão pela qual eles não estão onde você está’.
Então eu acho que – especialmente mulheres que compraram o modelo individualista e capitalista de sucesso – para elas é muito difícil dizer ‘eu preciso me examinar e como posso estar oprimindo ou tirando algo de mulheres de cor, que foram marginalizadas porque não são brancas’.
g1 – Você questiona, no livro, se é possível remover aspectos racistas das obras de ‘heroínas feministas’ brancas como Simone de Beauvoir e Gloria Steinem e continuar a considerar o resto. Nós ainda devemos lê-las ou excluí-las completamente?
Rafia Zakaria – Meu palpite é que, uma vez que alguns desses aspectos de suas vidas sejam revelados, elas simplesmente não vão parecer tão heroicas.
Quando você pensa sobre isso, parece uma coisa absurda de se acreditar, mas as pessoas acreditaram que Simone de Beauvoir pode ter vivido nos anos 40 – nessa época horrível de nazismo e supremacia branca –, mas ela não foi afetada por ela de forma alguma; o que é tão ridículo. Claro que ela vai ser afetada por isso. E o fato de que ela foi capaz de passar pela guerra sem problemas baseia-se, em parte, em que ela em algum nível simpatizava com esses pontos de vista – não em termos de extermínio de judeus, mas em termos de pensar nos negros como algo inteiramente separado; ou no meu povo como os orientais preguiçosos que escravizam os outros.
Simone de Beauvoir
Reprodução/Wikimedia Commons
Agora, é tudo um grande segredo. É uma grande notícia que essas pessoas eram racistas. O insidioso e intencional é esconder que seu racismo foi intencional. Há um esforço muito organizado para apresentar a história dos brancos como moralmente superior. O que estou tentando desfazer é, depois de contar todas as histórias dessas pessoas, você verá que não havia nenhuma superioridade moral. Elas são inteiramente pessoas de seu tempo e tinham crenças que eram extremamente racistas e, no caso dos homens, misóginas.
Mas eu gosto de Simone de Beauvoir também porque ela ilustra para mim uma coisa muito específica: o que ela tenta fazer dentro da filosofia é criar a ideia ou o sujeito de ser mulher, já que está tentando trazer as mulheres para o reino da filosofia. Então, você pode ver como até mesmo uma mulher com o poder dela acredita que é uma vítima– e por que ela nunca consideraria o fato de estar vitimando outras pessoas: porque ela sente que está ganhando essa grande batalha.
g1 – É possível consertar a supremacia branca dentro do feminismo? Como fazemos isso?
Rafia Zakaria – Eu acho que é possível. Eu conheço muitas mulheres pardas, negras e asiáticas que desistiram e simplesmente não veem nada para ressuscitar. Acho que se formos capazes de superar essa barreira de falar sobre raça e sermos intencionais sobre a adoção de procedimentos e dinâmicas que elevem as mulheres que foram deixadas de fora, acho que isso pode ser extirpado. E eu sinto uma urgência muito forte para que seja extirpado, porque, honestamente, eu sinto que as estruturas políticas do mundo nos próximos anos serão todas abaladas. Portanto, é um momento em que você poderia ter algo melhor. Quer dizer, é claro que poderíamos falhar e nada acontecer, mas, nesse caso, acho que o feminismo estará acabado de vez.
O projeto deste livro é dizer às mulheres brancas que o resto do mundo não está se divertindo tanto quanto elas. Se formos capazes de fazer isso – ter uma discussão, um empurrão – acho que podemos ressuscitar o feminismo.
Espero que essa compreensão de que precisamos disso motive mulheres suficientes para ter essas conversas difíceis – para levar este livro para o trabalho, ou para entregá-lo a seus chefes, ou deixá-lo em cima da mesa, para que possam iniciar conversas que foram evitadas por muito tempo.
Estou muito animada que este livro está encontrando leitores no Brasil. É algo realmente maravilhoso que eu nunca esperei que acontecesse. Eu já estive no Brasil – na verdade, a primeira proposta de livro que fiz, para o meu primeiro livro, em 2015, foi em São Paulo. Espero que você possa transmitir isso aos leitores – como estou entusiasmada e grata.

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Katy Perry, Karol G, Ivete, Cyndi Lauper e Iza comandam ótimo dia cheio de surpresas no Rock in Rio

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Sexta-feira (20) foi o dia das divas pop. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Katy Perry se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
O “Dia Delas” do Rock in Rio fez desta sexta-feira (20) o melhor dia até agora do festival. Em uma programação só com mulheres, os shows destacaram o poder das divas pop.
Foi também uma noite de surpresas. Iza convidou Ivete, após a popstar baiana voar em seu show. Primeira atração de reggaeton no festival, a colombiana Karol G chamou Pabllo Vittar, a iraniana Sevdaliza e a francesa Yseult para a primeira performance ao vivo do hit “Alibi”, gravado pelo trio.
Para fechar, Katy Perry cumpriu sua promessa e fez um “show único”, pensado apenas para o Rock in Rio. Foi um setlist cheio de convidadas, de novidades do recém-lançado álbum “143” e de clássicos da carreira em versões vigorosas.
A Cidade do Rock recebeu veteranas como Cyndi Lauper e Gloria Gaynor, as duas em ótima forma.
Katy Perry
Havia um mistério no ar quanto à principal atração do dia: qual versão de Katy Perry subiria ao Palco Mundo? A cantora do álbum “143” (lançado no mesmo dia do show), ou a popstar que marcou a década passada com vários hits potentes? Suspense que só surgiu porque, 15 anos atrás, ela vivia o auge de sua carreira, mas, agora, está imersa em uma crise — em termos artísticos, de sucesso e de reputação. Para a alegria da multidão que assistiu à apresentação no Rock in Rio, porém, a cantora soube dosar bem suas apostas atuais e deu foco na nostalgia, além de cravar ali um momento histórico ao cantar ao lado de Cyndi Lauper. Foi um show emocionante. Bonito do começo ao fim. Leia mais sobre o show de Katy Perry no Rock in Rio.
Iza
Iza canta ‘Meu Talismã’ com Ivete Sangalo no Rock in Rio
Existia uma expectativa dos fãs para que Iza trouxesse para seu show no Rock in Rio 2024, nesta sexta-feira (20), um pouco mais de seu último trabalho, “Afrohit”. E para esse show, diferentemente no último The Town, em São Paulo, ela incluiu mais algumas músicas do álbum no bom mix com singles e faixas seu primeiro disco, “Dona de mim”. Para o espetáculo, com troca de figurinos e projeções belíssimas no telão, ela ainda contou com Ivete Sangalo, só para arrebatar de vez os fãs. Leia mais sobre o show de Iza no Rock in Rio.
Karol G
Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult cantam ‘Alibi’ no show de Karol G
Pela segunda vez no Brasil neste ano, Karol G levou ao Rock in Rio nesta sexta-feira (20) um show dedicado, com mimos ao público do país. Não foi como qualquer outra apresentação: ela está obstinada a conquistar os brasileiros. Primeira artista de reggaeton a pisar no Palco Mundo, escalada para preparar o terreno para Katy Perry, a colombiana contou com a ajuda de uma amiga brasileira. No momento mais empolgante do show, ela convidou Pabllo Vittar para uma apresentação conjunta de “Alibi”, com a cantora iraniana de pop experimental Sevdaliza e a francesa Yseult, que também apareceram. Leia mais sobre o show de Karol G no Rock in Rio.
Cyndi Lauper
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Cyndi Lauper é um ícone da música pop, do feminismo e da moda, mas já teve que lidar com críticas de que não manda bem ao vivo. Nesta sexta-feira (20) de Rock in Rio, a cantora nova iorquina de 71 anos oscilou um pouco, principalmente no começo. Mesmo assim, entregou um grande show. Tudo foi dando certo ao longo da noite. E há de se levar em conta que ela canta bem e não usa recursos dos quais outras cantoras abusam. Quase tudo o que se ouve vem do gogó dela e de seus vocalistas de apoio. Leia mais sobre o show de Cyndi Lauper no Rock in Rio.
Gloria Gaynor
Gloria Gaynor encerra show com seu maior hit ‘I Will Survive’
Poucas cantoras fazem jus àquela desgastada expressão “caminhou para que as outras pudessem correr”. Gloria Gaynor é uma dessas. A americana de 81 anos se apresentou no Palco Sunset para fãs de divas pop como Dua Lipa, Doja Cat, Lady Gaga e, claro, Katy Perry. Todas essas, em maior ou menor dose, já beberam na disco music da qual Gloria é pioneira. Hits próprios (como “I will survive”) e no medley em tributo a Donna Summer (1948-2012) deixam o Palco Sunset com um delicioso clima de karaokê coletivo ou festa de casamento. Leia mais sobre o show de Gloria Gaynor no Rock in Rio.
Tyla
Tyla dança em ‘Parado no Bailão’
Foi esbanjando muita sensualidade que Tyla se apresentou pela primeira vez no Brasil e fez um show não apenas sexy, mas também com homenagens à música brasileira e à música sul-africana. Do início ao fim da apresentação, havia um enorme tigre inflável no centro do palco — os fãs da cantora são chamados de “tigers” (tigres, em inglês). Em destaque, o bicho endossou a imagem felina de Tyla, que já chegou sensualizando. Leia mais sobre o show de Tyla no Rock in Rio.
Ivete Sangalo
Ivete Sangalo voa sob plateia do Palco Mundo no Rock in Rio
Ivete Sangalo mostrou por que, há 30 anos, é a maior diva pop do Brasil. Em um show com surpresas, ela voou sobre a plateia presa a cordas e beijou a cantora Liniker ao apresentar uma música inédita. A cada show, no entanto, Ivete maceta a rejeição com a experiência e a energia de quem está acostumada a orquestrar uma multidão de cima de um trio elétrico por horas a fio. “Macetando”, hit absoluto do carnaval de 2024, teve milhares de pessoas na plateia reproduzindo a coreografia viral. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no Rock in Rio.
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França para show no Rock in Rio
Miguel Folco/g1
A apresentação de Luedji Luna ao lado de Tássia Reis e Xênia França, fez reverência à ancestralidade negra e religiões de matrizes africanas. O ritmo puxado para o R&B envolveu o público em uma dança melodiosa e afetiva para quem chegava à Cidade do Rock. A apresentação coroa a mistura de ritmos das artistas, que cantam do rap até letras mais puxadas para o jazz. Leia mais sobre o show de Luedji Luna, Tássia Reis e Xênia França no Rock in Rio.

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Katy Perry convida fã para o palco no show do Rock in Rio 2024

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Cantora se apresentou nesta sexta-feira (21). Katy Perry convidou fã para palco no Rock in Rio 2024
Reprodução/Globoplay
Encerrando a sexta-feira (20) do Rock in Rio, Katy Perry convidou um fã para sua apresentação no Rock in Rio 2024 nesta sexta-feira (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O jovem se apresentou como Douglas e disse que faz aniversário em 25 de outubro, mesmo dia da cantora. “Nós somos gêmeos de escorpião”, brincou Katy.
Ele disse que havia encontrado com a cantora na turnê de “Witness”, em 2017. “Oh, meu Deus. É tão bom te ver depois de sete anos. Eu deixei meu cabelo crescer.”
Juntos, eles dançaram “Swish Swish”.
Essa foi a quarta vez da americana no Brasil. Só no Rock in Rio, ela já se tinha se apresentado duas vezes (em 2011 e 2015).

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Rock in Rio tem sábado só com atrações brasileiras e estreia de sertanejo; veja como será o 6º dia

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‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição; veja VÍDEO.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
Rock in Rio 2024: tire suas dúvidas sobre ingresso no celular, itens proibidos, serviços e transporte
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
Ana Castela na Festa do Peão de Americana
Julio Cesar Costa/g1
40 anos de festival
A edição que comemora os 40 anos do Rock in Rio segue até o dia 22 de setembro, na Cidade do Rock, zona oeste do Rio de Janeiro. No primeiro fim de semana, subiram ao palco Travis Scott, Imagine Dragons, Evanescence e Avenged Sevenfold. Katy Perry, Karol G, Mariah Carey, Akon, Shawn Mendes estão entre as atrações que ainda vão se apresentar.
Ainda há ingressos disponíveis para o dia 21 de setembro. As entradas estão à venda no site do evento.
Qual o line-up do Rock in Rio?
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
15h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
18h30 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
21h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
0h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
16h55 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
19h45 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
22h35 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy
22 de setembro (domingo)
Palco Mundo
16h40 – Luísa Sonza
19h – Ne-Yo
21h20 – Akon
0h – Shawn Mendes
Palco Sunset
15h30 – Homenagem a Alcione com Orquestra Sinfônica Brasileira, Diogo Nogueira, Mart’nália, Majur, Péricles, Maria Rita e Alcione
17h50 – Olodumbaiana
20h10 – Ney Matogrosso
22h45 – Mariah Carey
Palco New Dance Order
22h – Dubdogz
23h30 – Jetlag
1h – Bhaskar
2h30 – Kaskade
Palco Espaço Favela
16h – Luiz Otávio
19h – Livinho
21h – Belo
Palco Global Village
15h30 – Lia de Itamaracá
17h30 – Almério e Martins
19h15 – Angélique Kidjo
Palco Supernova
15h – LZ da França
17h – Gabriel Froede
18h30 – Zaynara
20h30 – DJ Topo

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