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Festas e Rodeios

‘Gavião Arqueiro’ tem começo lento apesar de inspiração em ótima HQ; g1 já viu

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Série solo do Vingador pega boas referências de quadrinhos premiados, mas erra em virar mais uma história de origem padrão. Dois primeiros episódios estreiam nesta quarta-feira (24). De todas as séries dos estúdios Marvel lançados até o momento, “Gavião Arqueiro” era a que tinha o melhor material original dos quadrinhos para se basear. As referências às histórias premiadas de Matt Fraction e David Aja são os melhores momentos da produção, mas a decisão por contar mais uma história de origem amarra o ritmo até demais.
Com foco na introdução a uma espécie de aprendiz do herói, os dois primeiros episódios – que estreiam nesta quarta-feira (24) no Disney+ e que foram disponibilizados para a imprensa – resultam no começo mais lento e sem riscos das séries da editora na plataforma.
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A química entre a dupla de protagonistas, tão importante para o projeto considerando as HQs, ajuda a manter uma esperança de que as coisas podem e vão melhorar. Infelizmente, cenas com a dupla neste início são raras – e a maior parte das poucas que existem ainda estão contaminadas pela dinâmica cansada do mentor relutante.
Veja primeiro trailer de ‘Gavião Arqueiro’
Gaviões da Marvel
Desde “Vingadores: Ultimato” (2019), a Marvel trabalha em uma transição nada sutil de gerações. Em filmes e séries, os primeiros heróis de seu universo cinematográfico (o MCU, na sigla em inglês) dão lugar a substitutos indiretos – “Homem-Aranha: Longe de casa” (2019) – ou que assumem oficialmente seus passos – “Falcão e o Soldado Invernal”.
Este é obviamente o caminho sugerido por “Gavião Arqueiro”, que dedica grande parte de seu primeiro capítulo à apresentação de Kate Bishop (Hailee Steinfeld).
A jovem herdeira, marcada pelo ataque alienígena do primeiro “Os Vingadores” (2012), cresce para se tornar uma excelente arqueira – a melhor do mundo, segundo a própria – inspirada pelo herói do título.
Ela ganha tanto destaque que é difícil determinar sobre qual dos Gaviões Arqueiros a série realmente se refere, já que nos quadrinhos que começaram a ser publicados em 2012 ela aparece depois de já ter adotado por um bom tempo a identidade.
Depois de algumas confusões e trapalhadas da pesada vividas pela jovem, o Gavião original (Jeremy Renner) precisa interromper suas férias natalinas com a família quando repara que um de seus antigos uniformes caiu nas mãos erradas.
Hailee Steinfeld e Jeremy Renner em cena de ‘Gavião Arqueiro’
Chuck Zlotnick/Marvel
Clint, cadê você, meu filho?
Dá para entender as intenções do estúdio ao introduzir a heroína de olho no futuro. O problema é sua estrutura. As situações são bobas e forçadas, é verdade, e só sobrevivem graças ao carisma de Steinfeld, mas a série ganharia mais ao olhar para o exemplo de uma “Viúva Negra”.
Grande parte do trunfo do ótimo filme lançado em junho foi apresentar uma nova espiã de forma despretensiosa, como quem não quer nada, sem esquecer da protagonista. A aventura ainda era da Vingadora, mas, quando menos percebeu, o público estava apaixonado por sua irmã mais nova.
Já em “Gavião Arqueiro”, até os mais apaixonados pelos quadrinhos que começaram a ser publicados em 2012 devem ter dificuldades para evitar a ansiedade. Afinal de contas, quando é que a história de Clint (o original) vai engatar?
Hailee Steinfeld e Jeremy Renner enfrentam a máfia da roupa esportiva em ‘Gavião Arqueiro’
Chuck Zlotnick/Marvel
Para piorar, quando os dois finalmente se encontram, ele assume a velha e cansada postura do mentor relutante. Ranzinza e mal-humorado, ele até tem motivos para evitar se envolver, mas essa é uma dinâmica já explorada à exaustão, inclusive pelo estúdio – olá, “Homem-Aranha: De volta ao lar” (2017).
Há espaço para esperanças nos quatro episódios que faltam. Além de pontos tirados diretamente do arco de Fraction e Aja, como a querida máfia da roupa esportiva (“bro”), a série mostra que consegue criar sequências próprias baseadas no espírito responsável pelo sucesso das HQs.
Uma cena na qual Clint “enfrenta” uma horda de “larpers” (pessoas que jogam RPG fantasiados e duelam com armas de espuma) é o puro suco do absurdo mundano que reflete sobre a existência de um herói que já salvou o universo com um arco e flecha.
Se tudo mais falhar, pelo menos há sempre a participação de Florence Pugh (a Yelena, de “Viúva Negra”) pela frente.
Vera Farmiga e Tony Dalton em cena de ‘Gavião Arqueiro’
Chuck Zlotnick/Marvel

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Rock in Rio tem sábado só com atrações brasileiras e estreia de sertanejo; veja como será o 6º dia

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‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição; veja VÍDEO.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
Rock in Rio 2024: tire suas dúvidas sobre ingresso no celular, itens proibidos, serviços e transporte
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
Ana Castela na Festa do Peão de Americana
Julio Cesar Costa/g1
40 anos de festival
A edição que comemora os 40 anos do Rock in Rio segue até o dia 22 de setembro, na Cidade do Rock, zona oeste do Rio de Janeiro. No primeiro fim de semana, subiram ao palco Travis Scott, Imagine Dragons, Evanescence e Avenged Sevenfold. Katy Perry, Karol G, Mariah Carey, Akon, Shawn Mendes estão entre as atrações que ainda vão se apresentar.
Ainda há ingressos disponíveis para o dia 21 de setembro. As entradas estão à venda no site do evento.
Qual o line-up do Rock in Rio?
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
15h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
18h30 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
21h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
0h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
16h55 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
19h45 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
22h35 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy
22 de setembro (domingo)
Palco Mundo
16h40 – Luísa Sonza
19h – Ne-Yo
21h20 – Akon
0h – Shawn Mendes
Palco Sunset
15h30 – Homenagem a Alcione com Orquestra Sinfônica Brasileira, Diogo Nogueira, Mart’nália, Majur, Péricles, Maria Rita e Alcione
17h50 – Olodumbaiana
20h10 – Ney Matogrosso
22h45 – Mariah Carey
Palco New Dance Order
22h – Dubdogz
23h30 – Jetlag
1h – Bhaskar
2h30 – Kaskade
Palco Espaço Favela
16h – Luiz Otávio
19h – Livinho
21h – Belo
Palco Global Village
15h30 – Lia de Itamaracá
17h30 – Almério e Martins
19h15 – Angélique Kidjo
Palco Supernova
15h – LZ da França
17h – Gabriel Froede
18h30 – Zaynara
20h30 – DJ Topo

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Fãs voltam à época das discotecas e realizam sonho juvenil com show de Cyndi Lauper no Rock in Rio

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Dupla de amigas esteve no 1° Rock in Rio para ver Freddie Mercury e retornou para ver Cyndi Lauper. Fãs voltam à época das discotecas com show de Cyndi Lauper no Rock in Rio
Uma geração de frequentadores de matinês e discotecas viveu momentos de revival na noite desta sexta-feira (20), no Rock in Rio. O show de Cyndi Lauper fez quarentões e cinquentões — ou até mais velhos — reviverem grandes momentos da adolescência/juventude, quando curtiam as festas nos idos dos anos 80 e 90.
Para muitos fãs, a sensação é de estar em um grande flashback.
“É a primeira vez, eu acompanho ela desde os anos 80 e acho ela incrível, maravilhosa”, conta o funcionário público Wagner Rodrigues, de 58 anos.
“Acho que os fãs precisavam desse reencontro”, destaca a professora Fernanda Matos.
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Uma senhora de 82 anos contou ao g1 que perdeu a apresentação da cantora em Buenos Aires durante a turnê da cantora pela América Latina em 2011 porque os ingressos esgotaram bem na vez de ela comprar. Agora, 13 anos depois, garantiu os bilhetes com cinco meses de antecedência para não perder a chance.
“Perdi em Buenos Aires, passei na porta do estádio e tinha acabado o ingresso. Chorei muito, agora o coração tá batendo forte”, conta Ana Maria.
“A Cindy sempre foi revolucionária, esteve à frente do tempo dela. Era um momento de liberdade e ela venceu todos os preconceitos”, conclui a professora Fernanda.
Um grupo de amigas, todas com blusas em alusão à música “Girls Just Wanna Have Fun” (assista acima), se emocionou com o início da apresentação.
Amigas desde o 1º Rock in Rio
Cyndi Lauper canta ”Time After Time” no Rock in Rio
A dupla de comadres Fátima Cruz e Isaelma Cardoso foi assistir ao show de Cyndi e se recordou dos tempos juvenis. Amigas há mais de 45 anos, elas se conheceram na faculdade e estiveram juntas na 1ª edição do Rock in Rio para ver o Freddie Mercury.
“Foi uma aventura, na época era lama, e agora estamos aqui juntas de novo e muito felizes por termos essa oportunidade, não tem preço”, declara Fátima.
“A Cyndi nos traz muitas recordações porque na época nós dançávamos muito”, conta Isaelma.

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Conheça o Espaço Delas, um ambiente seguro e acolhedor para mulheres dentro do Rock in Rio

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Sala de acolhimento feminino conta com “kit de primeiros socorros” com absorvente, água e carregador. Equipe também está preparada para ajudar vítimas de violência e assédio. Conheça um ambiente seguro e acolhedor para mulheres dentro do Rock in Rio
A 40ª edição do Rock in Rio tem um ponto de apoio especial só para as mulheres que estão curtindo o festival. O Espaço Delas é um ambiente acolhedor e inteiramente voltado para o universo feminino.
O espaço tem como objetivo auxiliar seja para a mulher que precisa de um ponto de encontro seguro, seja para a que quer descansar, ou até para quem precisa receber apoio especializado em casos mais graves, como assédio ou agressão. O suporte é garantido em todos os dias do festival.
No espaço, existe um kit de “primeiros socorros” com absorvente, lencinho, água, e algo muito importante na era da tecnologia: tomadas e carregadores.
Isabela Rozental, uma das fundadoras do Papo Delas, organização que cuida do espaço, lembra do caso de uma menina que se perdeu da família e contou com o apoio do espaço para conseguir voltar para casa.
“Uma menina jovem, se perdeu da família e a bateria dela acabou. Então, ela não só não conseguia entrar em contato com a mãe, como não conseguia pagar uma comida, uma bebida ou mesmo ir embora, porque tudo dela era no celular. Aqui nós emprestamos o carregador e ela logo conseguiu reencontrar a família e foi embora em segurança”, contou.
A psicóloga Geovana Russel explica que as ações do grupo não ficam restritas ao Espaço Delas. O grupo, junto com a organização do Rock in Rio, espalhou montou vários pontos de acolhimento pelo festival.
“A gente colou um cartaz na porta de cada cabine dos banheiros femininos, com informações sobre a campanha ‘Não é não!’. Eles têm um QR Code que aciona a nossa inteligência artificial. Então, quando uma mulher denuncia que foi vítima de algum tipo de agressão, o nosso suporte consegue chegar rapidamente até onde ela está”.
O festival é transmitido ao vivo todos os dias no Globoplay (com sinal 4K) e no Multishow.

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