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Festas e Rodeios

James Blunt elogia ‘Coração cachorro’ e diz que forró ajuda a ampliar seu público no Brasil

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Inglês diz ao g1 que hit que transformou seu refrão em latido é ‘divertido’ e ‘cativante’. Ele até agradece brasileiros por apresentarem sua obra a pessoas que ‘não conheceriam de outro jeito’. James Blunt elogia ‘Coração cachorro’
“Quando você ouve, não consegue tirar da cabeça”. Muita gente já disse isso sobre o forró “Coração cachorro”. Mas agora quem falou foi James Blunt. O inglês diz ao g1 que achou “fantástico” o hit brasileiro com um “auuuu” inspirado em “Same mistake”, que ele lançou em 2007.
Ele elogia os autores pela música “divertida” e até agradece pela chance de ampliar seu público no Brasil. Veja o vídeo da entrevista acima.
Os seis autores brasileiros do forró gravado por Ávine Vinny e Matheus Fernandes admitiram que o refrão foi inspirado na música do inglês. Eles cederam 20% dos direitos autorais de “Coração cachorro” a James Blunt em um acordo amigável.
“Entramos em contato e eles parecem pessoas ótimas”, diz James Blunt. “Eles apresentaram minhas músicas para muitas pessoas que de outro jeito não conheceriam. Então fico grato.”
De Kosovo para o piseiro
A entrevista ao g1 acrescenta um início triste e um final feliz à improvável história de “Same mistake”/”Coração cachorro”:
Sobre a criação da balada em 2007, James Blunt, que serviu o exército britânico antes de ser cantor, diz que uma das inspirações foi a guerra do Kosovo. No campo de batalha, em 1999 ele aprendeu que nós somos iguais aos nossos inimigos, como canta na letra reflexiva de “Same mistake”.
O meio da história já foi contado pelo g1: “Same mistake” virou hit mundial e trilha de novela brasileira em 2007, ganhou versão forró não-autorizada do Calcinha Preta em 2008 e, em 2021, o refrão virou um “latido apaixonado” em “Coração cachorro”, lançada inicialmente sem créditos para o inglês.
O final feliz, com um acordo amigável, agora tem um agradecimento do inglês (“Se isso me fizer voltar ao Brasil em turnê de novo, eu sou sortudo”) e até uma torcida dele por novos hits dos brasileiros (“espero muito ouvir mais sucessos desses caras”).
O humilde dono de outros sucessos globais como “You’re beautiful” e “Goodbye my lover”, que já vendeu mais de 20 milhões de álbums, também falou sobre a nova coletânea “Stars beneath my feet”. Leia abaixo:
g1 – O título da coletânea é “Stars beneath my feet”, um verso de “Same mistake”. No que você pensou quando escreveu essa música?
James Blunt – Foi uma música que escrevi olhando no espelho. Falando para mim mesmo, de um jeito que você não consegue mentir para si mesmo. Como muitas pessoas, se eu pudesse, eu cometeria os mesmos erros de novo.
g1 – Você pensava numa pessoa específica, era só algo romântico ou erros da vida em geral? Tem versos dessas música que parecem fazer referência à vida na guerra. Você fala de “inimigos” e “luta”. Você falava da sua vida em Kosovo ou era só uma metáfora para o amor?
James Blunt – Sim, eu estava absolutamente me referindo a esses momentos. Totalmente. Fala sobre “meu inimigo, e que ele se parece comigo” (citando um dos versos da música) . Porque somos humanos, não importa… Políticos vão dizer que as pessoas são diferentes e que a gente deve ter medo um do outro, que a gente deveria combater um ao outro, mas, na verdade, somos iguais.
James Blunt na época em que serviu o exército britânico e combateu na guerra de Kosovo
Reprodução / James Blunt: Return to Kosovo
g1 – E quando descobriu que o refrão dessa música tinha virado um latido de cachorro em um hit no Brasil?
James Blunt – Eu não me lembro do dia exato, mas aos poucos, no Twitter, no TikTok e no Instagram, comecei a receber mensagens dizendo: ‘Ei, a gente está ouvindo sua música sendo tocada no Brasil.’ Foi o que eu entendi no começo. Mas aí eu vi as referências: sua música está nessa outra música.
Foi realmente fantástico ver essa música sair do nada e virar um enorme hit pelo país. Até antes disso eu estava em contato com os caras do grupo. As pessoas estavam perguntado se dava para ouvir ‘Same mistake’ na música. E eles sempre foram super legais a respeito disso. Dizendo que era uma inspiração em vários sentidos.
Entramos em contato e eles parecem pessoas ótimas que estão curtindo o que está acontecendo. Só posso dizer parabéns a eles para esse sucesso fantástico. E também “obrigado” (em português). Eles apresentaram minhas músicas a muitas pessoas que de outro jeito não conheceriam. Então fico grato.
Ávine Vinny (maior), um dos cantores de ‘Coração cachorro’, e James Blunt (ao lado), autor da melodia que inspirou o refrão
Reprodução
g1 – E o que você achou da música?
James Blunt – É uma música muito divertida. É uma melodia muito cativante, e por isso teve tanto sucesso. Quando você ouve, não consegue tirar da cabeça, do melhor jeito possível. Eu espero muito ouvir mais hits desses caras.
Toda nossa comunicação foi muito amigável. A gente está realmente impactado com o sucesso deles. E eu estou grato pela atitude calorosa deles em tudo. Está sendo muito legal ver, de verdade. Estou torcendo pelo sucesso deles.
g1 – Me fale da decisão de fazer o vídeo do TikTok. Porque o grande público do Brasil não conhece esse seu lado engraçado. Pessoas que não te seguem no Twitter ficaram surpresas em conhecer esse James Blunt brincalhão, dançando.
James Blunt – Sim, eu sempre fui meio bobo (risos). Mas as pessoas não sabem disso porque a minha música pode ser bem séria. É legal que as pessoas saibam.
James Blunt dança e canta ‘Coração Cachorro’
g1 – Os editores da música aqui nos disseram que, quando acontecem casos assim, os artistas estrangeiros só tentam barrar a música ou a arrecadação de direitos. Mas você foi o primeiro a conversar com eles. Por isso eles estão orgulhosos. Você fez de um jeito diferente dos outros popstars estrangeiros.
James Blunt – Sim, como não gostar? Eles fizeram uma música muito divertida. E as pessoas gostaram muito dela pelo Brasil. Ao mesmo tempo, como eu disse, eles sempre falaram da minha música como uma inspiração, nunca esconderam isso. Sempre disseram: sim, foi isso, com certeza.
Então, como eu disse, eles provavelmente apresentaram minha música para mais uma geração. Por isso me sinto com sorte. Se isso me fizer voltar ao Brasil em turnê de novo, eu sou sortudo.
James Blunt no Festival de Verão de Salvador em 2012
Edgard de Souza
g1 – Sobre a turnê mundial que você vai fazer, o Brasil vai estar incluído?
James Blunt – Começo em fevereiro no Reino Unido, tocando em arenas, e depois vou para a Europa, se tudo correr bem. Mas o plano é passar um tempo na América do Sul. É um dos meus lugares preferidos. Tocar no Rio e São Paulo é sempre divertido, porque vocês têm música no sangue. Estou cruzando os dedos para que seja no fim do ano, ou no começo de 2023. Me convidem, adoraria ir.
g1 – Você disse que escreveu muitas músicas novas durante a quarentena. Você já está planejando lançar um disco de inéditas?
James Blunt – Com certeza. Para essa coletânea, colocamos quatro músicas novas, porque a gravadora pediu. Mas eu já comecei a compor para um disco novo. E semana passada eu assinei um novo contrato para fazer novos discos. Estou animado.
g1 – Como foi fazer essa compilação de 17 anos de trabalho, relembrar tudo em um álbum?
James Blunt – Foi divertido. Minha gravadora disse: vamos colocar as 25 músicas mais tocadas no Spotify. E eu falei: não, vamos pensar melhor. Não só os singles, mas achar as melhores gravações que fizemos. Claro, temos as músicas importantes: “You’re beautiful”, “Goodbye my lover”, “1973”, “Same Mistake”…
Mas tem também algumas performances que foram melhores do que as gravações de estúdio. Por exemplo, “I really want you”, do segundo disco, a gente não acertou no estúdio, mas acertou ao vivo. Então colocamos ela. O mesmo com “No bravery”, ao vivo em Londres.
E shows como no palco principal de Glastonbury. Foi incrível capturar esse momento gravado e colocar numa coletânea. Também músicas que estavam só em edições especiais, que estão entre as minhas melhores e estavam perdidas, como “Smoke signals”.
g1 – A primeira música do álbum, que é nova, “Love under pressure” é sobre coração partido, um romance triste, mas com um arranjo animado. Porque fazer desse jeito, meio triste-animado?
James Blunt – Muitas das minhas músicas mais animadas têm uma tristeza também. Eu comecei a fazer essa parte de piano 12 anos atrás quando tinha me mudado para Ibiza, quando eu também escrevi “1973”.
Aquele piano era divertido de tocar, mas difícil de cantar junto. Nunca consegui escrever algo. Aí eu estava compondo durante a quarentena com Jack Savoretti no Zoom e pensei em jogar essa ideia que tive 12 anos atrás. Foi tenso, porque se estragasse a ideia, ia se perder pra sempre. Mas ele começou a cantar um verso ótimo, e aí meu cérebro destravou, consegui escrever.
O sentimento é nostálgico para mim, pela origem. Mas é sobre a pressão que a gente sentiu na quarentena, o “amor sob pressão”, um sentimento que prendeu todos nós.
Da esquerda: James Blunt, autor de ‘Same Mistake’ (2007); Calcinha Preta, que gravou a versão ‘Já me acostumei’ (2008); Ávine, que canta a melodia do refrão na música ‘Coração cachorro’, (2021)
Divulgação

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Setlist de Katy Perry no Rock in Rio: o que se sabe sobre o último ‘show desse tipo’ da cantora

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Veja o que a headliner desta sexta-feira (20) pode tocar em sua apresentação no festival. Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
Katy Perry fará um show especial para o Rock in Rio, nesta sexta-feira (20). Veja abaixo o que se sabe sobre a apresentação. A cantora sobe ao Palco Mundo no mesmo dia em que lança seu sexto álbum, “143”.
“Nunca mais farei esse tipo de show novamente. Será apenas para o Brasil e para meus fãs brasileiros. É como uma forma de retribuir todo o amor e momentos em que eles estiveram lá por mim”, disse ela ao g1, em entrevista gravada no estúdio musical do reality “Estrela da Casa”, da TV Globo.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Na entrevista, Katy explica como a apresentação no Rock in Rio representa uma nova era de seu trabalho. O show acontece em meio a uma crise da cantora — em termos artísticos, de sucesso e de reputação — e deve reunir diferentes fases de sua carreira, de seu primeiro disco (“One of the Boys”) ao último (“143”).
A cantora fala ainda sobre como ela quer ser vista pela geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010), como lida com a acirrada competição na era do streaming e os desafios para tentar se manter no topo. Também comenta sobre suas performances sensuais e seu hit “I Kissed a Girl”, canção que hoje ela enxerga como estereotipada.
Katy Perry comenta desafios para se manter no topo
Leia a seguir a entrevista completa.
g1- Katy, você foi a primeira popstar de quem me tornei fã, músicas como “I Kissed a Girl” e “Hot N Cold’ marcaram parte da minha vida. Só que não são todos os jovens da geração Z que conhecem suas canções. Então, como é para você alcançar esses jovens e como acha que eles te veem?
Katy Perry – Bem, alguns deles conhecem as músicas, mas não sabem quem as canta, especialmente porque eu não estive em turnê [nos últimos anos] devido à Covid e por causa da minha filha. Faz seis anos desde que estive aqui, no Brasil. É muito tempo, sabe? Você podia ter 10 anos naquela época e, agora, 16. É um clima completamente diferente porque, a essa altura, você já é praticamente um jovem adulto.
“Então, eu estou aqui e vou fazer o meu favorito, maior e mais personalizado show para o Brasil. Nunca mais farei esse tipo de show novamente. Será apenas para o Brasil e para meus fãs brasileiros.”
É uma forma de retribuir todo o amor e momentos em que eles estiveram lá por mim. Eles literalmente estiveram comigo por toda a minha vida. Então, é para isso que estou aqui. E acho que, sabe, haverá novos fãs ao longo do caminho, talvez alguém que conheça, um amigo, me apresente a eles e, assim, eles vejam do que se trata. Então, também se conectarão com as músicas com quem eu sou.
Mas, sim, hoje em dia há muito mais opções, muito mais coisas para absorver e muito mais demanda pela atenção de todos. Então, estou fazendo isso em grande estilo, e acho que ninguém vai esquecer essa performance.
g1 – Recentemente, você disse que o “143” é o álbum dance que você sempre quis fazer. Em termos musicais, qual é a maior diferença entre o pop do “143” e o pop de seus outros álbuns?
Katy Perry – Acredito que, talvez, este seja um pouco mais… Ele te teletransporta para um espaço, tem muitos ritmos, e algumas músicas são mais simples. É para que você possa se perder ali, sair de si mesmo e voltar ao seu corpo, apenas sentir e ser a energia. Este álbum é simplesmente um disco cheio de luz, amor e alegria. Há ali uma energia feminina divina, com um toque de sensualidade e um pouco de narrativa sobre todo o amor que recebi após o nascimento da minha filha. Então, ele passa por tudo isso.
Talvez, no passado, a minha música tivesse uma narrativa mais profunda, algo que eu vou voltar a fazer e sempre farei, mas ‘143’ foi feito para ser algo experimental.
g1 – Você gosta de acompanhar as paradas musicais? Quando você lança uma música, fica ansiosa conferindo os números de streaming, olhando como está sendo a audiência nas plataformas?
Katy Perry – Eu acho que eu realmente entrava no jogo. Isso mudou depois que lancei o álbum “Witness”, que foi como uma limpeza do paladar para tudo, e foi meu desejo de evoluir como artista, fazer algo novo, mudar, tipo um extremo oposto, porque não queria continuar me repetindo, me repetindo, me repetindo. Acho que foi algo em que naturalmente evoluí naquele período, e foi um processo, às vezes instável, mas tem sido lindo. Tudo isso é lindo.
Para mim, sou apenas criativa, uma artista. Tenho dentro de mim essas ideias, músicas e mensagens que quero colocar para fora. Tenho outro álbum em mente há mais de cinco anos, que sei que está aqui, pronto para sair. Está tudo certo, está aqui, pronto para aterrissar, sabe? Está pronto. Este é apenas o meu processo. Se as pessoas o amarem, é incrível. Se não for para elas, há muito para ouvir e absorver hoje em dia, como disse, elas podem escolher o que quiserem.
g1 – Muitas pessoas criticam performances sensuais de cantoras pop, porque, a indústria musical sempre sexualizou as mulheres. E você faz performances sensuais. Alguma vez você já se sentiu pressionada para ser sexy no palco, ou então, pressionada a não ser sexy no palco?
Katy Perry – Não, eu sempre fiz isso por vontade própria e também para ser brincalhona com isso. Usar essa energia, feminilidade divina com a qual agora estou definitivamente conectada. Me sinto muito conectada, ancorada, uma mulher. Sinto como se estivesse passado por essa metamorfose. É quase como se eu tivesse me tornado uma mulher quando tive minha filha. Finalmente, entendi o que tudo significava e o poder que nós temos.
g1 – Em 2018, você disse que, se pudesse, reescreveria “I Kissed a Girl”, porque, ao longo dos anos, você começou a perceber alguns estereótipos nas letras. Como você se sente sobre isso hoje em dia?
Katy Perry – Acho que sempre vamos olhar para trás na história e ver… É tão necessário crescer. Coisas que aconteceram cinco anos atrás já mudaram. Dez, quinze anos atrás… Estamos todos em constante evolução, em uma jornada de crescimento constante. A diferença é que, como artista, minha jornada é feita sob os holofotes. Então, quando eu erro, ou não entendo algo, todos estão lá para ver, o que é ok, porque todo mundo passa por isso.
Sou grata por ter uma equipe incrível ao meu redor que pode falar comigo de forma franca e direta. Eu aprendo ao longo do caminho, e algumas coisas que fiz há dez anos, não faria hoje. Mas acho que isso vale para qualquer um que queira evoluir com a mente e o coração. Evoluir como ser humano.

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De Baby do Brasil a Iza… as grávidas que cantaram no Rock in Rio

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Ela sobe ao palco gestando Nala, sua filha com o jogador Yuri Lima. Em 1985, Rock in Rio teve Baby do Brasil (na época, Consuelo), que cantou com o barrigão à mostra. Iza e outras grávidas que passaram pelo Rock in Rio
Grávida de praticamente oito meses. É assim que Iza se apresenta no Rock in Rio nesta sexta (20), no palco Sunset.
A cantora leva ao festival um show que terá músicas do álbum “Afrodhit” — e sucessos de outros artistas, assim como fez no The Town (2023), quando homenageou Beyoncé e Kevin o Chris. Essa será sua quarta apresentação no Rock in Rio. E desta vez, ela sobe ao palco gestando Nala, sua filha com o jogador Yuri Lima.
Mas Iza não é a primeira cantora a se apresentar grávida no festival.
Kriptus Rá
Grávida, Baby do Brasil balança a barriga ao estilo Seu Boneco no Rock in Rio 1985
Reprodução / TV Globo
Logo em sua estreia, em 1985, o Rock in Rio teve um show com gravidez. Baby do Brasil — na época, Consuelo — cantou com o barrigão à mostra, ao lado do então marido Pepeu Gomes, pai do neném. O filho do casal, Kriptus Rá, estava no oitavo mês da gestão.
O show foi memorável — e muito disso graças à gravidez, que tornou o momento uma festa de homenagem aos papais, ao bebê e ao público.
Trinta anos depois, Baby e Pepeu voltaram ao Rock in Rio e fizeram uma referência ao passado. A cantora apareceu com uma barriga falsa, na qual escreveu “Jesus Forever”.
Marina e Helena
Ivete Sangalo canta e dança durante sua apresentação no Palco Mundo do Rock in Rio 2017
Alexandre Durão/G1
Em 2017, Ivete Sangalo revelou ao público que ela e o marido Daniel Cady seriam pais de não uma, mas duas meninas. Sua gravidez era de gêmeas, Marina e Helena.
“Se não bastasse uma mulher [em casa], agora vão ser três”, disse ela, que também brincou com o tamanho dos seios. “Não estão cabendo em lugar nenhum, só na mão do papai.”
Ivete disse ainda que pediu à figurinista para “brilhar tanto por fora quanto por dentro”.
Ela começou o show com um vestido largo, estampado com o nome de Marcelo, seu primeiro filho. Depois, apareceu com um macacão justo, já deixando à mostra a barriga.
“Eu poderia mudar meu nome para a alegria. Hoje eu estou cheia, literalmente, de alegria.”
Gravidez no palco é arriscado?
Iza canta com Melly e Rachel Reis no Prêmio da Música Brasileira 2024. A cantora venceu a categoria Melhor Intérprete de Música Urbana
Jorge/Divulgação
Atividades físicas podem ser feitas em qualquer momento da gravidez, e isso também vale para a realização de shows, explica ao g1 a ginecologista obstetra Carolina Dalboni.
“No show, temos o excesso de iluminação, de fios, o aumento da frequência cardíaca… Então, algumas adaptações são necessárias”, diz ela. “Aumentar bastante a hidratação durante a apresentação, evitar artefatos de palco que possam causar a queda da cantora, evitar movimentos de impacto e, se possível, ter um médico à disposição, assim como uma pausa durante as músicas.”
Embora seja possível fazer apresentações em qualquer momento da gestação, a especialista recomenda o segundo trimestre, já que esse é o período de menor risco de abortamento.
Ela também enfatiza que manter em dia o acompanhamento obstétrico da artista é essencial para garantir a segurança dela e do bebê.

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Quem é Sevdaliza, cantora do hit ‘Alibi’, que participou do show da Karol G com Pabllo Vittar

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Cantora criada na Holanda conta ao g1 como fez a música e fala sobre a influência brasileira na sua carreira. Sevdaliza conta como chegou ao hit ‘Alibi’, com Pabllo Vittar e Yseult
Sevdaliza é a responsável pelo hit “Alibi”, que reúne também Pabllo Vittar e a francesa Yseult. O trio subiu ao palco no show da Karol G, nesta sexta-feira (20), no Rock in Rio, para justamente apresentar o grande sucesso.
Em entrevista ao g1, ela falou sobre a produção da faixa, que levou mais de dois anos, e teve entre 40 e 50 versões. ASSISTA AO VÍDEO.
“Foi, de fato, um processo muito longo, porque comecei a criar a música no meu computador. E, enquanto trabalhava nela, senti que ela tinha uma energia especial”, diz.
As cantoras Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar no clipe de ‘Alibi’
Reprodução/YouTube
“Em algum momento tive a ideia de convidar a Pabllo para participar. Não tinha certeza se ia terminar. Eu estava constantemente lutando para finalizá-la. Em alguns momentos no final, acho que apenas tomei uma decisão sobre os instrumentos finais, a maneira como a música foi arranjada, e então decidi: ‘ok, esta é a versão final’.”
“No total levou dois anos, e definitivamente teve mais de 40 a 50 versões.”
Ainda durante a conversa, ela falou sobre a sua relação com a língua portuguesa e com o Brasil. Segundo a cantora, sua carreira começou 15 anos atrás, em solo brasileiro.
“Estava fazendo trabalho voluntário com uma ONG na Rocinha e foi quando eu estava trabalhando aqui, que descobri que queria criar música”, diz.
“Foi por causa da cultura brasileira e da música, que estava presente por toda parte, nas ruas. Fiquei no Rio por quatro a cinco meses. Morei na Tijuca. Depois voltei para a Holanda e comecei a criar música”, conta.
“Esta é a primeira vez que visito o Rio desde aquele momento. Então, é como um momento de ciclo completo.”
Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar participam do show de Karol G no Rock in Rio
Reprodução/Globo

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