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Festas e Rodeios

Rock in Rio faz parceria com Ação da Cidadania para incentivar doações de alimentos

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Entre os dias 7 e 25 de dezembro, quem doar R$ 20 para a campanha vai concorrer a 250 ingressos para o festival, previsto para acontecer em setembro de 2022. O Rock in Rio lançou uma campanha em parceria com a ONG Ação da Cidadania para incentivar as doações de alimentos para a o Natal Sem Fome. Entre os dias 7 e 25 de dezembro, quem doar R$ 20 para a campanha vai concorrer a 250 ingressos para o festival.
“A gente tem certeza que esta campanha vai ajudar a alimentar muitas famílias, que terão um Natal digno e com comida. Sua doação é muito importante nesta reta final, pois quem tem fome tem pressa”, afirmou Daniel Souza, da Ação da Cidadania.
É possível obter mais informações na página do Natal sem Fome.
Como a fome deixa 19 milhões de brasileiros mais vulneráveis à Covid-19: ‘Não há sistema imune que resista’
Consumo de pé de galinha em alta e outros 5 dados que revelam retrato da fome no Brasil
O Rock in Rio está previsto para acontecer nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022.
Entre as atrações já anunciadas estão Guns N’ Roses, Måneskin, Djavan, Iron Maiden, Dua Lipa e Justin Bieber.
Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) mostram que 19,1 milhões de brasileiros estiveram com fome em 2020. Em relação a 2018 (10,3 milhões), são quase 9 milhões de pessoas a mais nessa condição.

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Festas e Rodeios

Voz de Erasmo Carlos percorre a saga política do filme ‘Ainda estou aqui’ com balada existencialista lançada em 1971

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Erasmo Carlos (1941 – 2022) na capa do álbum ‘Carlos, Erasmo…’, disco de 1971 que traz a balada ‘É preciso dar um jeito, meu amigo’
João Castrioto / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Blockbuster instantâneo do cinema brasileiro, o filme Ainda estou aqui tem arrastado multidões para as salas de cinema desde a entrada em circuito nacional na quinta-feira, 7 de novembro.
Os milhares de espectadores do filme do cineasta Walter Salles estão se deparando no filme com gravação emblemática de Erasmo Carlos (1941 – 2022), destaque da trilha sonora calcada na música brasileira dos anos 1970, década em se inicia a saga política de Eunice Paiva (1929 – 2018), mulher do deputado Rubens Paiva (1929 – 1971), assassinado por militares em janeiro de 1971.
A gravação em questão é a da música É preciso dar um jeito, meu amigo, balada existencialista composta por Erasmo com Roberto Carlos e apresentada pelo Tremendão no sétimo e definidor álbum do artista, Carlos, Erasmo…, lançado no segundo semestre de 1971, ano em que está situado o início do filme Ainda estou aqui.
Com o tempo, o álbum Carlos, Erasmo… se tornou o mais cultuado da discografia de Erasmo, e uma das faixas que mais geram o culto é justamente É preciso dar um jeito, meu amigo. O toque da guitarra de Lanny Gordin (1951–2023) se impõe entre as cordas orquestradas para a gravação da faixa É preciso dar um jeito, meu amigo.
Por evocar com sobriedade o clima sombrio do Brasil em 1971, sem qualquer traço de sentimentalismo, essa gravação de Erasmo Carlos se afina com o tom igualmente econômico e preciso da direção de Walter Salles.
Com versos melancólicos que captam a angústia gerada pelos horrores da ditadura, a música É preciso dar um jeito, meu amigo já fez parte das trilhas sonoras da novela Amor de mãe (Globo, 2019) e da quarta temporada da série Outer banks (Netflix, 2024) antes de realçar o sentido da história contada pelo diretor Walter Salles no filme Ainda estou aqui com base no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.

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Festas e Rodeios

Fernanda Torres: ‘Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas não dá certo. O papel da mãe é segurar’

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Atriz conta os desafios de viver a esposa de Rubens Paiva no filme que chegou aos cinemas de todo o país. Fernanda Torres estrela novo filme de Walter Salles, que deve concorrer ao Oscar.
KC Armstrong/Getty Images via BBC
Uma família com cinco crianças e um cachorro. Uma casa igualmente grande, barulhenta e de frente para o mar. Um entra e sai de amigos, que se espalham por uma espaçosa mesa de jantar. Há muita música, dança e risadas.
O diretor Walter Salles constrói o castelo perfeito para derrubá-lo em seguida em Ainda estou aqui, filme que estreou na última quinta-feira (7) em todo o Brasil e representará o país na disputa pelas indicações ao Oscar.
A partir de uma tragédia real — o desparecimento do deputado Rubens Paiva pela ditadura militar, em 1971— o filme fala também sobre a impermanência da vida.
“E a vida é incrível, porque às vezes esses momentos de terrível dificuldade acabam formando seu caráter. E é o que eu acho que aconteceu com a Eunice”, diz a atriz Fernanda Torres à BBC News Brasil em uma entrevista por telefone, de Los Angeles.
No longa, Fernanda Torres vive Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, que vê sua vida virar do avesso após o desaparecimento do marido.
O filme ainda conta com uma pequena participação de sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro. Mas Fernanda Torres conta que, a princípio, essa participação era muito maior.
Era para a mãe viver Eunice nos últimos anos de sua vida, quando ela foi acometida pelas dificuldades advindas do Alzheimer.
“Mas mamãe disse que não faria, porque era um erro tirar uma atriz e colocar outra”, conta Fernanda Torres. “Por isso, eu fiz meio que no susto. Mas acho que dei conta.”
Mas no fim, as cenas que mostravam a vida de Eunice com a doença acabaram cortadas.
“Tinha uma cena fortíssima que é com a [atriz] Marjorie Estiano [que interpreta uma das filhas do casal, Eliana] levando a Eunice na cadeira de rodas para o Doi-CODI.”
Além de cuidar dos filhos sozinha e lutar para que a morte do marido fosse reconhecida, Eunice Paiva foi estudar direito e tornou-se a maior especialista em direito indígena no país naquela época.
O livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que dá origem ao filme, descreve muito o drama daquela mulher independente que acaba acometida pela doença.
“O grande medo da Eunice era ficar dependente. Por isso, chega uma hora em que ela pede para ser interditada”, conta Fernanda.
“Isso é algo que toda família acaba lidando, se você tiver a sorte de viver muito. E só se aprende vivendo, você não consegue predizer, não é uma coisa do dia para a noite. É sutil.”
Com os cortes, Fernanda Montenegro acaba aparecendo na pele de Eunice, na cena final. Por isso, o filme também é o reencontro de Walter Salles com a atriz, quase 30 anos após as filmagens de Central do Brasil.
Aclamado pela crítica, o longa levou o Brasil ao tapete vermelho do Oscar, consagrando Fernanda Montenegro como a primeira mulher latino-americana a disputar uma estatueta por melhor atriz.
Mas ela acabou perdendo para Gwyneth Paltrow, de Shakespeare Apaixonado.
Selton Mello e Fernanda Torres protagonizam filme dirigido por Walter Salles.
Vittorio Zunino Celotto/Getty Images via BBC
Agora, Ainda estou aqui pode levar novamente o Brasil a disputar uma inédita estatueta.
Premiado pelo roteiro no Festival de Veneza, o longa foi escolhido para representar o Brasil nas indicações para a disputa do Oscar, que serão conhecidas no dia 17 de janeiro de 2025.
A expectativa com a cerimônia, que ocorre no dia 2 de março, é alta. Mas para Fernanda, o mais importante é levar os brasileiros de volta às salas de cinema. “Eu adoraria que fosse um filme que trouxesse o público de volta para o cinema no Brasil”, diz.
“Na pandemia, todo mundo comprou uma TV imensa, então, para algo te tirar de casa e fazer você ir até o cinema, tem que ser algo que desperte curiosidade, uma certa urgência de ver.”
Segundo ela, Ainda estou aqui é um filme “sobre o Brasil e para o Brasil”.
“Você pode ser de esquerda, de direita, de centro, não importa, eu tenho certeza que vai te tocar em um lugar diferente, eu vi isso em todos os países por onde o filme passou.”
Em campanha pelos festivais e para que o filme chegue a disputar o Oscar, Fernanda passará o resto do mês de novembro em Los Angeles.
“Nos últimos cinco meses, eu devo ter passado cinco dias no Brasil”, conta.
“Ainda bem que meus filhos já estão grandes, porque senão não sei como seria.”
Assim como Eunice Paiva, que teve cinco filhos, a maternidade está muito presente na vida de Fernanda.
Ela teve dois filhos com o diretor Andrucha Waddington, que já tinha outros dois meninos quando eles se conheceram.
“Esse lado mãe da Eunice, eu tenho também”, diz.
“E Eunice lembra muito mamãe, por ter essa inteligência da mulher dos anos 70, que, de certa forma, eu acho que herdei também.”
No filme, Eunice acaba criando sozinha os cinco filhos, que ainda eram crianças quando o pai foi levado.
Em uma das cenas, ela é forçada a dizer que “mamãe não está triste” e enxugar as lágrimas quando é perguntada por uma das filhas por que ela estava triste.
“A mãe, de certa maneira, tem que dar uma segurada mesmo”, diz, para depois ponderar.
“Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas quando você tenta, acaba não dando muito certo (risos). Toda mãe já teve isso: você tenta chorar para que seu filho tenha pena de você, mas, geralmente, eles não têm, e eu acho que esse é o papel da mãe mesmo, estar ali para segurar.”
Essa muralha na qual Eunice se transforma é marcada o tempo todo no filme.
Em uma das cenas, ela ordena que os filhos sorriam em um retrato para a revista Manchete, enquanto o marido está desaparecido, depois que o repórter pede uma feição “triste”.
“Não adianta sentar na calçada e chorar, porque os deuses não terão pena de você”, resume Fernanda, sobre a energia vital de Eunice Paiva.
Caso de Rubens Paiva está parado no Supremo
A morte de Rubens Paiva foi reconhecida somente 40 anos depois dele ter sido assassinado pelos militares.
No entanto, até hoje os culpados pelo crime não foram responsabilizados.
Foi por meio de um trabalho de investigação realizado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apontou os suspeitos de terem participado do assassinato do deputado.
Com base no relatório da CNV, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou, em 2014, cinco ex-integrantes do sistema de repressão da ditadura militar pelo assassinato e ocultação do cadáver do deputado: José Antonio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Jurandyr Ochsendorf e Souza, Jacy Ochsendorf e Souza e Raymundo Ronaldo Campos.
As acusações incluíam homicídio doloso, ocultação de cadáver, associação criminosa armada e fraude processual.
A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia, que foi posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional da 2ª Região.
Mas a defesa dos réus pediu um habeas corpus, negado pelo Tribunal Regional Federal. O caso chegou então ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, por meio do ministro Teori Zavascki, concedeu uma liminar em 2014, paralisando o processo.
O ministro Alexandre de Moraes herdou os processos pendentes de Zavascki após a sua morte em 2017 em decorrência de um acidente de avião. Após seis anos sem movimentação, no mês passado Moraes pediu que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre o caso.
Dos cinco militares acusados pelo crime, três já morreram.
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Festas e Rodeios

Chay Suede e Laura Neiva mostram primeiras fotos de Ana, a terceira filha do casal

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Os pais escolheram descobrir o sexo da criança apenas durante o parto. Laura Neiva e Chay Suede
Webert Belicio/ Agnews
A terceira filha de Chay Suede e Laura Neiva nasceu na última sexta-feira (8), e neste domingo (10) os pais aproveitaram para postar as primeiras fotos com a bebê, que se chama Ana.
Eles usaram o Instagram para anunciar a chegada da filha, veja as fotos abaixo:
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Chay e Laura são pais de outras duas crianças: Maria, de 4 anos, e José, com 2 anos. A chegada da terceira filha veio em meio a um mistério já que o casal não quis saber o sexo da criança até o dia do parto.
Em participação no gshow, Chay explicou a decisão: “Foi a Laurinha, foi uma ideia dela. Nos outros a gente não soube no parto, a gente soube antes, assim que deu para saber. E nesse ela falou: ‘Vamos saber na hora? Será que a gente aguenta?’. E a gente aguentou! Faltam dez semanas.”
Ao comentar sobre como faz para equilibrar as gravações no Rio de Janeiro com a vida familiar em São Paulo, Chay falou em ‘malabarismo’:
“É um malabarismo, né? Eu venho para cá, eles vão para lá. No período de férias a gente fica junto. Eles vão para lá quando eu estou trabalhando direto… E quando nascer o nenenzinho, licença-paterninade da dona Globo.”
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