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Festas e Rodeios

Por que 2021 foi o ano de Luísa Sonza?

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Com álbum ‘Doce 22’, gaúcha termina o ano como cantora pop mais ouvida no Brasil. No podcast g1 ouviu, ela celebra nova fase e diz: ‘Não quero que a galera me odeie de novo’. Se por muito tempo Luísa Sonza foi notícia por ataques haters ou relacionamentos amorosos, 2021 foi o ano em que a cantora gaúcha de 23 anos se destacou pela música.
“Doce 22”, o segundo álbum da carreira, foi o disco pop nacional mais ouvido no Spotify neste ano e projetou a carreira da cantora para outro patamar. Ele só fica atrás de “Sour”, de Olivia Rodrigo.
Com o bom desempenho das músicas no streaming, Luísa também termina o ano como a cantora do gênero mais ouvida no Brasil na plataforma.
O podcast g1 ouviu mostra como este ano foi importante para Luísa. Ouça abaixo:
Mas o caminho até chegar ao primeiro escalão do pop nacional não foi nada tranquilo.
Luísa foi atacada por haters desde que começou a namorar Whindersson Nunes no distante ano de 2016, e vira e mexe encontram uma polêmica para persegui-la.
LEIA MAIS: Mensagens de ódio e ataques em massa nas redes: como se proteger de haters?
A carreira como cantora começou no YouTube em 2014, e as primeiras músicas levavam a crer que ela seria mais uma representante do pop good vibes, como Melim, Vitor Kley e Anavitória.
Mas foi a partir de 2019, com singles como “Garupa”, “Combatchy” e “Braba” que ela foi mostrando o espaço que queria conquistar.
ENTREVISTA: Luísa Sonza fala sobre fase leve e feliz após 2º álbum
Durante a pandemia, Luísa passou seis meses trancada no estúdio com o produtor Douglas Moda e começou a trabalhar no segundo álbum, no qual mostra tanto suas fragilidades como sua força.
“‘Doce 22’ demandou a minha vida. Entrei todos os dias no estúdio, desapareci da face da Terra. Passava 17 horas no estúdio sem dormir…” , diz em entrevista ao g1. Mas esforço valeu a pena.
“O álbum me trouxe um lugar no qual me sinto muito leve, como nunca tinha me sentido antes na vida, nem de criança assim. Estou que nem pinto no lixo vivendo minha vida”.
“Só rola essa pressãozinha quando penso ‘é muito bom, não quero perder isso’. Não quero que a galera me odeie de novo. Falo ‘galera, por favor, continua me amando por favor'”.
Além de ter escrito todas as músicas, Luísa assina a produção musical com Moda e também a direção dos clipes.
Ela também apresentou o programa “Prazer, Luísa”, no Multishow, por quase dois meses.
E ‘Doce 22’ ainda não acabou
Luísa Sonza no clipe de ‘Fugitivos’
Divulgação/Felipegrafias
O álbum foi lançado em julho, mas três faixas ficaram bloqueadas para sair depois. “Fugitivos”, parceria com Jão, saiu em outubro e é uma música que fala sobre viver sem pensar no que os outros vão dizer.
O single coincidiu com o atual momento de vida da cantora, que lançou “Doce 22” ainda muito triste e insegura.
“Se [a música ] tivesse saído antes, teria sido em uma época que estava ‘malzona’. Não escondi de ninguém, não escondo e agora estou no momento ‘F@d#-se! Sou mulher, menina-mulher, solteira, faço o que quiser da minha vida'”, explica.
Já “Anaconda”, feat com a americana Mariah Angeliq, foi lançada na última quarta-feira (8) com performance inédita no Prêmio Multishow.
Luísa concorreu às categorias cantora do ano, performance do ano e com dois clipes “Atenção” e “Modo Turbo”, mas não levou nenhum para casa.
Ela também foi indicada ao EMA, Europe Music Awars, como melhor artista brasileira, mas a vencedora foi Manu Gavassi.
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Planos para 2022
Para “Doce 22” ficar completo, ainda falta sair “Café da Manhã”, com a Ludmilla. Nem Luísa nem a equipe confirmam quando a música será lançada, mas a cantora deu pistas ao g1.
“Ela tem um pouco do estilo de ‘Modo Turbo’, se eu pudesse comparar assim. Ela é funk, mas tem uma batida mais pra frente ainda. E é com a Ludmilla, então com certeza vai ser uma música que vai tocar no carnaval”.
Depois de tantos meses longe do palco, o foco de Luísa é fazer muito show em 2022. Novas músicas eventualmente podem surgir, mas ela está focada em “viver o agora”.
“Estou vivendo para contar história depois. Estou no ócio criativo, mas observando, pensando só que agora eu estou só sendo muito jovem e curtindo a minha vida”.
Apesar de estar bem nos últimos meses, ela entrega que assim que terminou com Vitão escreveu duas músicas ainda mais tristes que “Penhasco”.
“Lancei meu álbum e ainda terminei meu relacionamento, então estava um caco. Escrevi essas duas porque precisava botar para fora imediatamente o sentimento que estava sentindo”.
Com as músicas e o baixo astral devidamente guardados na gaveta, Luísa quer curtir a vida leve e feliz. E é assim que tem que ser sem haters por perto e sem futuros relacionamentos ofuscarem o que, de fato, ela faz e importa: música.
ENTREVISTA: Luísa Sonza fala sobre ‘Doce 22’ no ‘Fantástico’; veja vídeo
Luísa Sonza fala sobre novo álbum e dos haters: ‘Encontrei muita força na vulnerabilidade’

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Zeca Pagodinho transforma Rock in Rio em roda de samba com ode à negritude, gigantes do gênero e hits

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Músico conduz apresentação do Para Sempre Samba e agita multidão em Dia Brasil do festival. Leia crítica do g1. Zeca Pagodinho canta ‘Camarão Que Dorme a Onda Leva’ no Rock in Rio 2024
Foi com uma homenagem a figuras lendárias da música brasileira que o show do Para Sempre Samba começou no Palco Sunset, no Rock in Rio deste sábado (21).  Os telões exibiam fotos e nomes de gente como Martinho da Vila, Almir Guineto, Beto Sem Braço, Jair do Cavaco, Ratinho, Dona Ivone Lara, Alcione, João Nogueira, Teresa Cristina, Mauro Diniz e Beth Carvalho. 
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Comandado por Zeca Pagodinho, o show teve a presença de Diogo Nogueira, Alcione, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares. A apresentação foi uma ode não apenas ao samba, mas também à negritude brasileira.
Com frequência, pinturas e fotografias que celebram a população parda e preta do país tomavam os telões. Imagens de favelas, botecos e rodas de samba também ganharam destaque, além de referências religiosas como São Jorge, que já é tradição nos shows (e lírica) de Zeca. 
Depois de ter seu horário alterado duas vezes, o show começou com 14 minutos de atraso e durou cerca de 1 hora e 20 minutos. Zeca Pagodinho entrou ao som do sucesso “Camarão Que Dorme a Onda Leva”. Com seu jeitão leve, o cantor logo pegou uma taça de cerveja e ergueu para fazer um brinde.
Zeca Pagodinho abre show Pra Sempre Samba no Palco Sunset, no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
O músico foi a grande estrela da apresentação. Justo. Dono de vários dos maiores hits da história do samba, Zeca é íntimo do gênero e sabe transformar seus shows em espetáculos com facilidade. Sempre talentoso e carismático, ele faz do palco sua roda de partido alto. 
Durante os momentos em que ficou sozinho no palco, Zeca levou sucessos como “Vai Vadiar”, “Judia de mim”,  “Ogum”, “Quando a Gira Girou” e “Samba pras Moças”. 
O primeiro a dividir os microfones com ele foi Diogo Nogueira, que cantou as faixas “Lama nas Ruas” e “Saudade Louca”. Depois, foi a vez de Alcione agitar o público. Com seu vozeirão grave, a maranhense entoou os hits “Mutirão de amor” e “Sufoco”.
Alcione, Maria Rita, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira e Xande de Pilares cantam no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Xande de Pilares foi o terceiro convidado. Ele cantou “Minha Fé” e “Patota de Cosme”. Já Jorge Aragão apresentou “Não sou mais disso” e “Minta Meu Sonho” — nessa, Zeca e ele contaram a hilária história da vez que os dois esqueceram quem havia composto a faixa, que é de ambos. Maria Rita entrou no palco já na parte final do show, cantando “Casal sem vergonha” e “Alto Lá”. 
Os sambistas deixaram o palco ovacionados. Encerraram o show cantando juntinhos os clássicos “Coração em Desalinho” e “Deixa a Vida me Levar”.

Zeca Pagodinho e Alcione se apresentam no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não aparece em show e posta vídeo em jogo do Corinthians

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Procurada pelo g1, a assessoria de Ryan SP não respondeu até a última atualização deste texto sobre o motivo da ausência do cantor no festival. Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não aparece em show e posta foto em jogo do Corinthians
Reprodução/Instagram
Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não apareceu no show Pra Sempre Trap, que abriu o Palco Mundo na tarde deste sábado (21).
A apresentação teve um atraso de 1h20 e contou com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Veigh. O rapper cearense Wiu, que não estava anunciado, subiu ao palco com os outros artistas.
Minutos depois da apresentação, Ryan SP publicou um vídeo no Instagram no qual aparece chegando à Neo Química Arena. O estádio recebeu a partida entre Corinthians e Atlético-GO, neste sábado (21). O cantor ainda fez um post com a filha Zoe, de 9 meses, nos braços e escreveu: “Mostrando pra minha princesinha o timão”. O Corinthians venceu o time goiano por 3 a 0.
Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Na sexta-feira (20), Ryan havia publicado um vídeo no qual mostrava que estava sendo atendido em um hospital. “Acabei pegando uma gripe viral forte! Parece que caiu uma parede na minha cara. Estou me medicando. Já, já, tô zero”, escreveu ele, sem citar o Rock in Rio.
Procurada pelo g1, a assessoria de Ryan SP não respondeu sobre a ausência de Ryan no Rock in Rio até a última atualização deste texto.
LEIA TAMBÉM: Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio
Ryan SP era um dos artistas confirmados para o show Pra Sempre Trap, no Palco Mundo, neste sábado (21), no Rock in Rio
Reprodução
Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas

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Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

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Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

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