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‘Titane’: Diretora Julia Ducournau levanta bandeira de filmes de gênero na França

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Terror ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes foi o escolhido do país para tentar indicação ao Oscar de Filme Internacional. Julia Ducournau, diretora de ‘Titane’, depois de receber a Palma de Ouro no festival de Cannes 2021
Eric Gaillard/Reuters
A diretora e roteirista Julia Ducournau disse que a decisão da França de escolher seu título “Titane” como o concorrente oficial do país ao Oscar de melhor filme internacional mostra a mudança de atitude em relação a filmes de gênero em seu país.
O filme, que conquistou a Palma de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Cannes 2021, se sobrepôs a sucessos de bilheteria e a outras produções aclamadas pela crítica.
“Sinceramente, eu não estava esperando isso. Não estamos em um país que valoriza muito os filmes de gênero”, disse Ducournau, de 38 anos, em entrevista à Reuters.
“Durante muitos anos, ele foi desdenhado por não ser sério o suficiente ou valioso o suficiente e parece que agora existe uma consciência crescente de que filmes de gênero também falam muito sobre humanidade e individualidade de uma maneira profunda”.
“Titane”, o segundo longa-metragem de Ducournau, é uma história de terror que choca e conquista plateias com sua violência, uma cena de sexo entre a protagonista e um Cadillac vintage e temas de sofrimento, amor e gêneros.
“Quando se faz filmes como os meus filmes, sempre existe o medo de ser mal-compreendido ou mal-transcrito… fiquei muito gratamente surpresa com a mente aberta e a disposição de viver a experiência em todas as plateias que conheci”, disse Ducournau.
“Este ano prova que não podemos continuar ignorando vozes femininas nas artes”.
Cena de ‘Titane’
Divulgação

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