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João Nogueira tem cinco músicas inéditas reveladas por Didu Nogueira e Jorge Simas no álbum ‘Nascidos no subúrbio’

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Disco celebra os 80 anos de nascimento do compositor carioca projetado na década de 1970 e morto em 2000. ♪ Álbum comemorativo dos 80 anos de nascimento do cantor e compositor carioca João Nogueira (12 de novembro de 1941 – 5 de junho de 2000), bamba do samba projetado na década de 1970, Nascidos no subúrbio junta o cantor Didu Nogueira com o violonista, arranjador e também cantor Jorge Simas.
O título Nascidos no subúrbio alude ao verso inicial de Espelho (1977), um dos títulos mais emblemáticos da obra autoral de João Nogueira (no caso, com letra de Paulo César Pinheiro). No entanto, Espelho não figura entre as 15 músicas gravadas por Didu – sobrinho de João – com Jorge Simas, diretor musical do disco e criador dos arranjos de 13 das 15 faixas do álbum.
Lançado com capa que expõe arte de Mello Menezes e editado em CD com encarte que apresenta texto de Adelzon Alves, produtor musical do primeiro LP de João Nogueira, o álbum Nascidos no subúrbio se desvia dos sucessos do cancioneiro do compositor. Além de apresentar cinco músicas inéditas, o repertório é completado por dez lados B da discografia de João.
As cinco músicas até então inéditas em disco são Bob Silva (João Nogueira e Jorge Simas), Ela (João Nogueira, Nelson Cavaquinho e Paulo César Valdez), Violão sem cordas (João Nogueira e Carlinhos Vergueiro), Produto de se exportar (João Nogueira e Edil Pacheco) e Palmares – Nação negra (João Nogueira e Paulo César Pinheiro).
Capa do álbum ‘Nascidos no subúrbio’, de Didu Nogueira e Jorge Simas
Arte de Mello Menezes
Entre as dez músicas já gravadas, mas pouco abordadas, Didu e Simas reavivam Albatrozes (João Nogueira, 1975), Beto Navalha (João Nogueira, 1972), Coisa ruim demais (João Nogueira e Ivor Lancellotti, 1982), Descarrego (João Nogueira e Cláudio Jorge, 1977), Do jeito que o rei mandou (João Nogueira e Zé Katimba, 1974) – único samba mais conhecido da seleção nada óbvia de Didu e Simas – e Meu louco (João Nogueira e Paulo César Feital, 1984).
Parceria de João Nogueira com a irmã Gisa Nogueira, mãe de Didu, Meu canto de paz (1974) ecoa no disco com a adesão vocal da própria Gisa. Já O rei da felicidade (João Nogueira e Nonato Buzar, 2008) – samba apresentado no disco póstumo O nome do samba é João (2008) – tem a participação de Diogo Nogueira, filho de João.
Música também lançada após a morte de João, O despertar do mago (2013) – parceria do compositor com o próprio Jorge Simas – também reaparece no álbum Nascidos no subúrbio.
O repertório é completado com Minha esquina (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1977), composição apresentada em disco na voz do cantor Emílio Santiago (1946 – 2013).

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