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Festas e Rodeios

De Olivia Rodrigo a Pabllo Vittar… 11 álbuns para entender 2021; ouça podcasts e veja reviews

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Adele, Marisa Monte, Foo Fighters e Lil Nas X também estão na lista. Em um cenário em que artistas lançam cada vez mais singles do que álbuns, mesmo assim bons discos foram lançados em 2021.
Teve estreia de uma nova popstar teen, o retorno de uma grande cantora brasileira (e de uma grande cantora inglesa) e discos corretos de dois nomes consagrados do rock.
Na lista abaixo, o g1 relembra com podcasts e trechos de reviews quais foram 11 dos álbuns mais importantes do ano.
‘Sour’, de Olivia Rodrigo
A capa de ‘Sour’, álbum de Olivia Rodrigo
Divulgação
Que bom seria ouvir um álbum com a “angústia” de uma mini Alanis Morissette emoldurada por uma sonoridade Disney rock pós-Lorde. As referências não são forçadas, juro: essas duas cantoras estão na lista de influências sempre citadas por Olivia Rodrigo, a maior revelação da música pop em 2021. E o tal álbum existe e se chama “Sour”, a estreia desta cantora e atriz de 18 anos.
Americana de origem filipina, de onde vem o sobrenome Rodrigo, Olivia tem uma irresistível vibe de “garota normal”. Visual, redes sociais e entrevistas são mais sinceros do que a média. Raridade. As letras escritas por ela são igualmente francas. Ela contou que só quer cantar coisas que a deixam “constrangida”, mas que quase toda jovem mulher pensa. “Você não é encorajada a falar sobre o quão insegura, ciumenta e raivosa você é”, comentou.
O álbum conta com desprendimento a angústia de terminar o primeiro namoro: começa com revolta, passa pela melancolia e termina com certa sobriedade, quase ternura. “Sour” faz valer o título, apresenta muito bem o lado mais azedo de Olivia Rodrigo. Das 11 músicas, só duas não têm alguma alfinetada irônica no ex ou nela mesma.
Leia mais sobre Olivia Rodrigo
’30’, de Adele
Adele em foto do álbum ’30’
Divulgação/Sony
“30”, quarto disco de Adele, não é o “álbum de divórcio” que muita gente esperava. O fim do casamento dela em 2019 parecia o material perfeito para a especialista em decepções amorosas. Mas ela parte da separação para refletir sobre si mesma e achar sonoridades e sentimentos mais variados.
Ela continua arrebatadora. O disco não tem o poder de “21” nem bate tão fácil de cara quanto “25”. É reflexivo, tem faixas longas e alguns trechos propositalmente estranhos. Mas deve cumprir com louvor a expectativa comercial e artística. Em resumo, é bom, vai tocar demais e até vender vinis no Natal.
Há um leve fio condutor de arranjos orquestrados de filmes antigos, que aparecem em várias faixas. Se fosse mesmo um filme, começaria no choque com o divórcio e seguiria com os dilemas de uma protagonista do tipo anti-heroína: a própria Adele, em busca de superar a sofrência.
O título de “30” é a idade que ela tinha ao compor as músicas em 2019 – agora ela já tem 33. Com letras “sinceronas”, ela expõe frustrações consigo mesma, explica seus erros ao filho e tenta se encontrar na vida sozinha. Ela vai do pessimismo a momentos de Adele solteira, livre e leve na pista.
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‘Batidão Tropical’, de Pabllo Vittar
“Zap Zum”, “Ânsia”, “Bang Bang” são sucessos gravados pela banda paraense Companhia do Calypso no começo dos anos 2000. Quem cresceu no Norte e Nordeste deve ter alguma lembrança dessas músicas, mas, certamente, muitas pessoas ouviram pela primeira vez no “Batidão Tropical”.
O quarto álbum de Pabllo Vittar é cheio de memória afetiva da infância da cantora no Pará e no Maranhão. Foram essas lembranças que guiaram tanto a escolha do repertório quanto os caminhos dos arranjos.
Primeiro, os produtores e DJs Rodrigo Gorky e Zeby apresentam propostas bem diferentes, mas acabaram com arranjos atualizados, mas relativamente próximos dos originais. Eles detalharam os bastidores no faixa a faixa no g1 Ouviu abaixo.
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Marisa Monte, ‘Portas’
Arte de Marcela Cantuária exposta no encarte do álbum ‘Portas’, de Marisa Monte
Reprodução
“Em um momento de negação, de negacionismo, eu quis fazer o de ‘afirmacionismo’. O que a gente não quer, a gente já sabe. E o que a gente quer?”. Essa é a pergunta que guia o primeiro álbum solo de inéditas de Marisa Monte em dez anos, “Portas”.
A cantora contou como manteve de forma híbrida, na era do Zoom, sua conexão com parceiros como Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Marcelo Camelo e outros. Ela também falou de posicionamento político e protestou contra sua fama de reclusa.
“A minha comunicação com o público e a minha presença pública se dá através da música. E é o que pra mim justifica que eu seja uma pessoa pública. Eu não seria uma pessoa pública se não fosse pela música.”
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‘Music Of The Spheres’, do Coldplay
Capa de ‘Music Of The Spheres’, do Coldplay
Reprodução
O nono álbum do Coldplay é cheio de conceito. É cheio também de músicas que poderiam ser trilha sonora de motéis em Marte. A promessa era de uma “jornada cósmica”, uma viagem espacial para mostrar que “todo mundo é alien em algum lugar”.
Mas a realidade é um álbum do Coldplay com baladas (“Let Somebody Go”, com Selena Gomez, tem seu charme), rocks com sintetizadores e alguns penduricalhos para justificar que isto aqui é um álbum conceitual.
O álbum anterior era aventura que rodou o mundo e parou no mesmo lugar (“Everyday life”, 2019). Antes, o Coldplay convocou músicos do Paquistão e da Nigéria juntando rapper belga, poesia persa e texto budista, mas sem mudar muito sua essência. Agora, botou single para tocar no espaço e tentou criar um álbum conceitual sobre uma viagem espacial, mas entrega o repertório que você já ouviu.
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‘Medicine at midnight’, Foo Fighters
‘Medicine at midnight’, Foo Fighters
Divulgação
Nos últimos vinte anos, Dave Grohl se especializou em dar entrevistas dizendo que o rock não morreu e em fazer shows com tom apoteótico em turnês de discos cada vez mais pretensiosos.
Mas ele descomplica tudo em “Medicine at midnight”, 10º disco dos Foo Fighters. A virada para o rock mais festivo não é radical, mas está no coro de “na na na” de “Making a fire”, no riff de garagem de “Poison down” e no cowbell de “Cloudspotter”.
O álbum lançado nesta sexta-feira (5) tem pouca enrolação no arranjo das músicas e no tempo mesmo: são nove faixas em trinta e seis minutos, sem pontos baixos. Eles nunca foram tão concisos.
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‘Montero’, Lil Nas X
“Estou tentando transar, cara, dane-se o papinho”, canta Lil Nas X em “Scoop”, música do seu álbum de estreia. “Montero” todo é assim: direto. Numa era de álbuns conceituais, pretensiosos e infinitos, o conceito aqui é não torrar a paciência do ouvinte e cantar rap afrontoso com pop redondo.
Com 15 faixas em pouco mais de quarenta minutos, o rapper ri por último na cara de quem achou que ele seria só uma piada de curta duração com o hit de country-rap “Old town road”, de 2018. Não era um fenômeno acidental. Ele mostra que domina a alquimia do pop como poucos atualmente.
O título vem do nome real do rapper, Montero Lamar Hill. Na primeira faixa, também chamada “Montero”, ele canta sem rodeios sobre sua homossexualidade. No clipe, ele compra briga com a igreja e até com a Nike. Há afronta e bom humor – mas, musicalmente, a coisa é séria.
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‘Solar Power’, Lorde
A ousada capa de ‘Solar power’, terceiro disco da Lorde
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Talvez a Lorde de 16 anos, toda de preto, cantando o pop eletrônico minimalista de “Royals”, não entendesse a Lorde de 24, de saia amarela esvoaçante, exaltando a natureza com violões e percussão em “Solar power”. Mas a fase “jovem mística” chegou.
A virada orgânica foi movida por um “detox” digital – ela largou as redes sociais e o celular. Livre, foi curtir a praia e se apegou ao folk, à psicodelia dos anos 60 e 90 e ao “pop praiano da virada do século” (nas palavras dela), em especial da australiana Natalie Imbruglia, do hit “Torn”.
Enquanto fãs caçavam notícia dela, Lorde ia para o mato caçar cigarras e gravar o canto dos bichos. Depois, foi atrás de retomar a parceria com o produtor Jack Antonoff. A ideia era fazer seu “disco do ácido”, mas no fim pegou bem leve na psicodelia e fez só o “da maconha”.
O movimento “paz e amor” é ousado para uma das artistas que ajudou a dar a cara soturna da música pop nos últimos anos.
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A capa de ‘Happier than ever’, de Billie Eilish
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O álbum mais esperado do pop em 2021 cumpre o desafio que botaram nas costas da Billie Eilish de ser a voz mais instigante dessa geração. Não sem drama. A ex-garota comum volta menos zoeira e mais adulta, mas ainda mordaz, movida pela força do ódio.
O disco é mais sério do que a bombástica estreia “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?” (2019). Se antes ela revirava os olhos com a vida de adolescente e inventava histórias de terror, agora ela disseca os dramas de relações abusivas no trabalho e no amor.
A dupla com o irmão Finneas, que injetou criatividade e frescor no pop com música eletrônica produzida no quarto, segue afiada. Eles seguem expandindo os horizontes, mais confiantes, e vão do techno (“Oxytocin”) à bossa nova (título autoexplicativo “Billie bossa nova”).
O álbum tem 16 faixas que confirmam de vários jeitos seu talento. Pode não ter tantos hits quanto o anterior – afinal, quando ela vira uma estrela, quebra parte do seu encanto de adolescente “gente como a gente”. Mas até ao falar disso ela é honesta.
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‘When You See Yourself’, Kings of Leon
A capa do álbum ‘When you see yourself’, do Kings of Leon
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Pronto desde o fim de 2019, “When You See Yourself” é mais um álbum de rock de estádio lançado em uma era em que não há rock de estádio, por razões pandêmicas. Mas diferentemente do som festivo e descomplicado dos Foo Fighters, o Kings of Leon complica o som e as letras. E isso faz bem ao som deles.
O rock de FM direto e com cantadas baratas, ouvido no bom álbum anterior de 2016, dá lugar a um rock épico cheio de reflexões sobre a passagem do tempo. É assim no refrão colante (daqueles que poucos roqueiros em atividade sabem fazer) de “Time in Disguise”.
As canções não são mais sempre ancoradas na voz afinada e afiada de Caleb Followill. As letras vão mais além de sexo “pegando fogo” ou outra pegação qualquer.
Leia mais sobre o Kings of Leon
‘Equals’, Ed Sheeran
A capa de ‘Equals’, álbum de Ed Sheeran
Divulgação
O novo álbum de Ed Sheeran é tudo o que o fã espera e tudo que o detrator do ruivinho não aguenta mais. “=” (ou “Equals”) é formado por pop, folk, rap e letras açucaradas ou autobiográficas.
Desta vez, há também um “novo” estilo: o pop de spinning, um som perfeito para academias, corridinhas no parque ou playlists de quem ama o Alok. A vida pessoal também tem novidades que inspiram as novas músicas. Em 2019, o cantor inglês de 30 anos anunciou uma pausa de 18 meses “para fazer outro álbum e ficar com os gatos”.
Durante a folga, acabou se tornando pai pela primeira vez, assunto que aparece diretamente em pelo menos duas letras.
Em “Equals”, Sheeran continua cantando sobre a dificuldade de conciliar uma relação estável com a vida noturna. Também segue falando de amor de forma simples e fofa, com baladas que vão ser trilha de casais pelos próximos meses, como já aconteceu com “Perfect”, “Thinking out loud” e tantas outras.
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Tributo ao Pop no Rock in Rio é marcado por feats emocionantes e ausências de popstars

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Lulu Santos, Luísa Sonza, Jão, Gloria Groove, Duda Beat e Ivete Sangalo cantaram no Palco Sunset. Sem Ludmilla, Anitta e Pabllo, show foi certinho, mas faltou algo. Gloria Groove e Ivete Sangalo cantam Tim Maia no Rock in Rio
O Dia Brasil do Rock in Rio foi um dia marcado por problemas técnicos em quase todos os shows, pela ausência de alguns artistas indispensáveis e pelo atraso de 90 minutos na programação.
O show Pra Sempre Pop sentiu os efeitos desses problemas de várias formas, mas compensou tudo isso com feats emocionantes. As parcerias salvaram o tributo ao pop deste sábado (21) só de atrações brasileiras.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Luísa Sonza e Jão cantam ‘Malandragem’ de Cássia Eller
Quando Lulu Santos subiu ao Palco Sunset para cantar “Tempos Modernos”, Daniela Mercury ainda se apresentava no show Pra Sempre MPB do Palco Mundo. O som mais potente do outro espaço de shows prejudicou quase toda a participação do rei do pop brasileiro. Ele cantou três hits sozinho e mais um com Luísa Sonza (“Como uma onda”).
A apresentação popeira seguiu essa estrutura certinha até o fim. Cada artista apresentava três músicas e chamava um novo convidado, com o qual fazia um dueto. Daí, esse novo popstar assumia o show por outras três canções e assim por diante.
O line-up de estrelas do pop teve ainda Jão, que cantou “Malandragem”, hit famoso com Cássia Eller, dividindo os vocais com Sonza. O cantor paulistano também fez um dueto fofíssimo com Duda Beat em “Como eu Quero”, do Kid Abelha.
Ivete Sangalo se apresenta no Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1
Stephanie Rodrigues/g1
Sempre competentes e com potências vocais inquestionáveis, Gloria Groove e Ivete Sangalo completaram o time. A versão das duas para “Não quero dinheiro”, de Tim Maia, foi o ponto alto da apresentação.
Mesmo assim, é difícil assistir a um show que se propõe a mostrar o que há de melhor no pop nacional e não pensar nas ausências de Anitta, Pabllo Vittar e Ludmilla.
Lud cancelou sua participação neste tributo ao pop e teve problemas com a organização ao se apresentar na semana passada. Ela teve problemas com a estrutura de seu palco.
Jão e Duda Beat cantam ‘Como Eu Quero’ do Kid Abelha no Palco Sunset do Rock in Rio
Anitta está brigada com o evento e disse que “não bota mais os pés neste festival”. Ela teve sua performance criticada por Roberta Medina, executiva do Rock in Rio, não gostou do comentário e rebateu citando o privilégio dado aos artistas internacionais.
Foi um show desfalcado e com falhas em microfones (sobretudo o de Jão), mas a apresentação encontrou fãs empolgados e até que cumpriu seu papel: mostrar a força do pop brasileiro.

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Após cancelar participação no Rock in Rio, Luan Santana diz que estava pronto e lamenta: ‘Não foi dessa vez’

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Cantor era uma das atrações do show Pra Sempre Sertanejo, mas com o atraso na programação deste sábado (21) no festival, precisou seguir para outro show que tinha agendado. Após cancelar participação no Rock in Rio, Luan Santana diz que estava pronto e lamenta: ‘Não foi dessa vez’
Reprodução/Instagram
Após cancelar sua participação no show Pra Sempre Sertanejo, no Palco Mundo do Rock in Rio, Luan Santana postou uma breve mensagem aos fãs em suas redes sociais.
“Os melhores fãs do mundo. Eu não via a hora de encontrar vocês no Palco Mundo. não foi dessa vez. Eu tava pronto pra vocês”, escreveu o cantor.
Luan publicou a mensagem junto com um vídeo no qual mostra um grupo de fãs aguardando a apresentação.
O cantor era uma das atrações do show Pra Sempre Sertanejo, junto com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior e Simone Mendes. Mas com o atraso que ocorreu na programação do festival, cancelou sua participação, pois tinha outro show programado na mesma noite, em Santa Catarina.
Pouco antes do show, a organização do Rock in Rio confirmou o cancelamento. Leia o comunicado abaixo:
“Luan Santana cancelou sua participação no show “Para Sempre Sertanejo”. O show acontece hoje, 21, no Palco Mundo, com horário inicialmente previsto para 21h10. O cantor estava com dois shows agendados para hoje. Para Sempre Sertanejo está confirmado com ajuste de horário para às 22h40. Nele, Chitãozinho e Xororó recebe Ana Castela, Simone Mendes e Junior.”
A assessoria de Luan Santana também divulgou um comunicado, explicando que o artista só confirmou a participação no Rock in Rio sob um compromisso de que não haveria atrasos na apresentação.
“Por razões alheias a nossa responsabilidade, a equipe de Luan Santana anuncia a inviabilidade de sua presença no Rock’n Rio na noite deste sábado (21), no palco Mundo. A apresentação estava marcada para 21h30”, informou a assessoria.
“No entanto, fomos surpreendidos com o aviso da organização do Rock’n Rio sobre a ocorrência de atraso no início do show que levaria pela primeira vez os astros da música sertaneja ao maior festival do Brasil.”
“É preciso enfatizar que a equipe de Luan Santana só confirmou a participação do cantor no RiR, meses atrás, sob o compromisso da organização de que não haveria atraso em sua apresentação, visto que ele já tinha um grande show agendado para esta mesma data em São José (SC).”
“Diante do atraso anunciado, a equipe de Luan Santana não teve outra alternativa senão optar por sua ausência no RiR.”

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Gaby Amarantos alfineta Rock in Rio ao cobrar presença de artistas do Pará em show de MPB no festival

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‘Pará tem muitos artistas que poderiam estar nesse palco’, disse a cantora. Em abril, anúncio da programação do Dia Brasil sem nomes do estado foi criticado. Gaby Amarantos se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
A cantora Gaby Amarantos aproveitou sua rápida participação no Rock in Rio, neste sábado (21), para alfinetar o festival. Em um show com outros astros da MPB, ela cobrou mais representatividade paraense na programação.
“O Pará tem muitos artistas incríveis, que poderiam estar nesse palco, principalmente nossas artistas mulheres”, disse.
Gaby foi escalada para um bloco de apresentações de MPB no Dia Brasil do Rock in Rio, com line-up dedicado apenas a artistas nacionais.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Em abril deste ano, quando a programação foi divulgada sem nomes do Pará, público e artistas criticaram o festival.
“O maior festival de música do país tem um Dia Brasil e nos coloca da porta pra fora”, escreveu a paraense Fafá de Belém no Instagram. “A Amazônia não faz parte do Brasil? A cultura amazônica, nortista, não é parte deste país? Onde está Dona Odete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, Aíla, onde estou eu?”.
Em nota divulgada em meio à polêmica, o Rock in Rio disse que ainda não havia finalizado as negociações da programação do Dia Brasil. Depois, incluiu no line-up, além de Gaby, Zaynara, Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós.
Ao surgir para cantar o hit “Ex My Love”, Gaby Amarantos já havia avisado ao público que foi a primeira cantora do estado a pisar no Palco Mundo. Ela cantou outras três músicas e passou a bola para a baiana Majur.
Problemas no som
Daniela Mercury
Miguel Folco/g1
Em um dia de shows com horários atrasados, astros da MPB fizeram uma apresentação corrida no Palco Mundo, que enfrentou problemas técnicos. O som dos instrumentos ficou com volume desregulado e, em alguns momentos, o batuque muito alto da percussão assustou o público.
Além de Gaby Amarantos e Majur, Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Carlinhos Brown, Daniela Mercury e a banda Baiana System se revezaram no Palco Mundo, cantando de três a nove músicas cada um.
Carlinhos e Daniela foram os que tiveram mais espaço, na metade final da apresentação. Ele pediu o fim da homofobia ao apresentar “A Namorada” e, cantando um trecho do clássico “Mais que Nada”, homenageou Sergio Mendes, músico que espalhou a bossa nova pelo mundo e morreu neste mês.
Já a cantora entrou com o microfone desligado. Com o som já normalizado, ela mostrou sucessos do carnaval da Bahia, com o público abrindo rodas de dança. Em “Macunaima”, gritou em defesa da Amazônia e dos povos indígenas.
Margareth Menezes, anunciada na programação do show, não participou.
Carlinhos Brown no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1

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