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Festas e Rodeios

Brisa Star, a fadinha do piseiro que se jogou no passinho de Miley Cyrus e Camila Cabello

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Cantora mineira de 14 anos mistura pop com pisadinha e é a maior aposta musical brasileira para 2022. Ao g1, ela e o pai lembram ‘sofrimento’ até estourar e adiantam planos para 2022. Ela tem 14 anos recém-completados. Carrega com orgulho o apelido de fadinha do piseiro. Brisa Star teve duas músicas entre as mais tocadas do Brasil em 2021, inspiradas em hits de Miley Cyrus e Camila Cabello.
Agora, a cantora mineira prepara feats com Dennis DJ, João Gomes e Zé Felipe para os próximos meses. A mãe da Brisa era professora, mas hoje Suelita é a assessora da filha. O pai Lázaro Júnior é líder do Kassanikeo, trio de forró eletrônico na ativa desde 2002.
Ele segue com a banda, mas na maior parte do tempo produz e compõe todas as músicas da filha, sempre com o nome artístico Juninho Pirado. Brisa começou a cantar com oito anos.
“Eu andava cantando para todo canto”, lembra Brisa ao g1 (ouça mais no podcast acima e veja clipes no vídeo abaixo). “E aí minha mãe reparou que eu cantava e falou com o meu pai. Aí, eles me chamaram e falaram assim: ‘Brisa, canta essa música aqui pra mim’. Colocaram o playback e eu cantei bonitinha e eles gravaram escondido.”
Brisa Star se destaca como a Fadinha da Pisadinha
Brisa não curtia ser gravada. “Tinha muita vergonha. Aí, eles filmavam, mandavam no grupo da família. E aí teve uma vez que o povo gostou muito e decidiu gravar uma música certinha. Fui cantar e fiquei paradinha, porque eu sou muito tímida.”
Essa “música certinha”, a primeira gravação oficial da Brisa, foi “Dançando”, de 2018, quando ela tinha 11 anos. “Dançando” é muito parecida com “Ginza”, uma música do J. Balvin com Anitta, de 2016. Os compositores da original não levaram crédito. Oficialmente, o único autor é Juninho Pirado.
Brisa lançou extraoficialmente no YouTube outras covers. O repertório já teve “Dance Monkey”, da Tones and I; e “Salva-me”, do RBD. No fim de 2021, gravou “Como eu quero”, uma versão piseiro romântica de Kid Abelha.
Brisa Rocha Ladislau Da Conceição nasceu em Ibiaí, no Norte de Minas Gerais. É uma cidadezinha de 8 mil habitantes,175 quilômetros distante de Montes Claros, a maior cidade na região.
Foi em um shopping de lá que ela teve que ir, aos sete anos, para ver o show da cantora e atriz preferida: Larissa Manoela. “Eu sempre falei que queria ser ela…Tem um filme que eu amo que que é ‘Modo avião’. Você já ouviu falar? Já assisti 10 vezes.”
Se jogou no passinho
Brisa Star no clipe de ‘Se joga no passinho’
Reprodução/YouTube da cantora
Brisa foi melhorando feat a feat, às vezes com a voz mais processada (ou autotunada), e outras com a voz mais natural. O primeiro sucesso veio em agosto de 2020. “Se joga no passinho” foi gravada com o cantor mineiro Thiago Jhonathan e tem mais de 170 milhões visualizações no YouTube.
É mais um caso de música que impulsionada pelas dancinhas do TikTok, uma história cada vez mais comum:
“A gente descobriu que estava estourando no TikTok. Meu pai estava mexendo no TikTok e apareceu um vídeo com ‘Se joga no passinho’. Aí ele entrou no áudio e tinha mil vídeos. E aí ele já ficou empolgado: ‘Brisa do céu, tá estourando’. No outro dia, já tinha aumentado muito mais. E aí depois foi só aumentando, aumentando, aumentando.”
A cantora Brisa Star
Divulgação
Depois do TikTok, “Se joga no passinho” foi migrando para outros lugares: além do YouTube, ela estourou no streaming em junho de 2021. No Spotify, Brisa tem média de quase 5 milhões de ouvintes mensais. Para se ter uma ideia, Pabllo Vittar tem 4 milhões.
Pouco depois desse estouro, no começo de outubro de 2021, Brisa se mudou para Fortaleza. Ela e o pai assinaram contrato com a Vybee, a produtora que cuida das carreiras de Xand Avião e Zé Vaqueiro.
“Eu estou amando Fortaleza. A primeira vez que eu vim para cá foi para gravar o videoclipe da música ‘Cena de amor’ e aí eu já falei: ‘Mãe, pai, eu quero vir morar aqui’ e agora a gente está morando aqui. Coisa de Deus.”
“Cena de amor” foi o segundo grande sucesso da Brisa Star, já no segundo semestre de 2021, cantando com o Zé Vaqueiro, de quem ela se diz “muito, muito, muito fã”.
“Na hora que eu vi o Zé Vaqueiro, eu tentei ficar mexendo no meu celular na hora que eu vi que ele estava vindo… eu assustei. Eu tremi demais. Na hora, eu não sei o que acontece. Na hora de cantar, eu concentro e falo ‘não posso!’ e depois eu nem me lembro o que aconteceu direito.”
Zé Vaqueiro e Brisa Star na gravação do clipe de ‘Cena de Amor’
Divulgação
“Se Joga no Passinho” foi gravada por Brisa e o trio Kassanikeo, mas Juninho botou na cabeça que precisava de um feat mais forte. O pai de Brisa já tinha escrito oito músicas para Thiago Jonathan, cantor de forró muito forte na Bahia e no Norte mineiro.
“Ele ia gravar 28 videoclipes, e disse que ele me dava um… Minhas condições eram poucas e ele me dava um videoclipe, para eu ir para Goiânia”, recorda Juninho.
Pai filha rumaram para Goiânia. “Eu não tinha dinheiro para pegar o ônibus, porque estava na pandemia. Eu sempre fazia show regional e tal, mas estava sem show. Eu fiquei sem graça de falar ‘TJ, não vou porque não tenho dinheiro’. Nisso, um amigo meu me emprestou R$ 800. Nós fomos de ônibus. Pensa num sofrimento.”
O figurino foi emprestado de uma loja. “A roupa era maior do que ela. Ela gravou ‘Se joga no passinho’, segurava o sutiãzinho dela, segurou com o braço porque o sutiã dela tinha quebrado… você vê que ela fica parada o tempo todinho. Ela bem tímida…”
Brisa Star e Juninho Pirado, pai e produtor dela
Divulgação/Facebook da cantora
Juninho só notou o perrengue da filha depois da gravação. Ele tentou pedir que o clipe fosse gravado de novo, mas recebeu um “não”. “Gravou ela uma vez e falou ‘tá bom, tá bom’. E eu fiquei com o coração partido.”
Ao receber o clipe, mais uma surpresinha. “Sabe como salvou o nome de Brisa na edição do videoclipe? ‘Menina doida!’ O cara que estava na edição salvou ‘Menina doida’. Desse jeito. Quando o TJ mandou para mim, ele não percebeu… Então, foi uma história de superação gigantesca dela.”
Depois de toda essa treta, rolaria mais uma confusão entre TJ e Juninho. Os dois combinaram que o dueto se repetiria em “Cena de amor”, mas chegou uma mensagem no celular do Juninho. Era o DJ Ivis e ele queria gravar com Brisa.
Bem antes da ida de Brisa para o estúdio, foram divulgados os vídeos em que o DJ Ivis agride a ex-mulher, Pamella Holanda. Ele ficou três meses preso. Brisa gravou uma versão sozinha de “Cena de Amor”, mas daí apareceu um áudio de zap no celular de Juninho. “Tinha dois dias que o Zé Vaqueiro tinha me mandado.”
Sucesso rima com processo?
Brisa Star mostra placas do canal no YouTube
Divulgação
“Cena de Amor” foi regravada com Zé Vaqueiro, o original. Mas a música não é tão original assim. Ela tem melodia igual à de “Something’s gotta give”, gravada por Camila Cabello em 2018. “Se joga no passinho”, por sua vez, tem trechos de “We Can’t Stop”, da Miley Cyrus, de 2013.
Para Daniel Campello, advogado especialista em direito autoral, são casos de “plágios clássicos”. Segundo ele, são “versões” das originais.
“Tem o critério da prova de acesso tendo em vista que são sucessos internacionais. E aí o critério de dolo ou ma fé fica muito claro, porque há uma dose de ‘esconder’ a autoria. Precisam de autorização para serem comercializadas.”
Campello recomenda que Juninho busque a editora das artistas para regularizar essas versões, mas o pai de Brisa não parece disposto a fazer isso. Até porque, por enquanto, ninguém entrou em contato.
A cantora Brisa Star
Divulgação
“O que acontece é que antes de a gente acontecer nacionalmente, eu fiz muito isso. Então, é uma coisa que era constante para mim, eu me inspirar em músicas internacionais”, explica Juninho.
Ele diz que já contabilizou mais de 200 versões não autorizadas. “Então, quando você é desconhecido isso não tem peso, eu não sei o que falar como que vai ser, mas a gente está aberto a ver isso tudo. Acho que se chegar até ela, é perigoso rolar até um feat”, diz, rindo.
Camila Cabello está na programação do Rock in Rio e Miley Cyrus é uma das atrações do Lollapalooza. Tão cara de pau quanto simpático, Juninho fala que não vai se surpreender se elas tocarem “um pedacinho” da versão de Brisa.
Melô do Neném Rasta?
“Eu vou ser bem sincero: eu não conhecia essa música com Miley Cyrus. Eu vi um reggae com uma pessoa fazendo cover, eu não sabia nem que essa música era de Miley Cyrus, você acredita em mim? Eu vi com um reggae, um reggae de uma criança… você vai ver o timbre de Brisa é bem parecido com o da loirinha. E o pessoal botou o nome de ‘Melô do Neném Rasta’.”
O “Melô do Neném Rasta” é um remix reggae de uma cover de “We can’t stop”. A cover é da banda Boyce Avenue, e a criança é a cantora Bea Miller. Hoje, ela tem 22 anos e tinha 12 na época da cover. Bea participou do programa “The X Factor”.
Juninho mirou na Neném Rasta e acertou na Miley Cyrus. No caso da Camila Cabello, a inspiração foi direta mesma.
Brisa Star no clipe de ‘Prometi’
Reprodução
“Cara, a Camila foi uma coincidência. Porque essa música é desconhecida. Estava escutando e veio a letra na minha cabeça. Na realidade, quando eu fiz essa versão, chamava ‘Filme de amor’. A minha mulher falou ‘Não, ninguém vai cantar filme, não. Filme não pega, coloca cena’. Eu falei com ela ‘Ah, você é compositora agora’. Eu fui cantando e pensei que ‘Cena de amor’ ficou melhor.”
Além de dividir os direitos autorais com Camila Cabello, terá que dividir com a esposa também? Juninho começa a rir: “Não, não… em nome do Senhor”.
A mãe também merece o crédito por ter notado que Brisa sabia cantar. “A gente tem dois filhos, o Enzo e o Gabriel, e nenhum desenvolveu nada para música, sabe? Eu não iria esperar que viria uma menina e que ia vir o meu lado musical, né? Eu tinha o maior carinho com ela, mas ela não cantava para eu ver. Quando ela cantou, eu fiquei encantado na hora.”
Mais hits brisados
Zé Felipe e Brisa Star nos bastidores de gravação
Divulgação/Facebook da cantora
Depois dos sucessos seguindo o passinho de popstars internacionais, agora tudo o que Brisa Star lançar vai ter autorização, sem o esquema de versão não-oficial.
Foi assim com o Kid Abelha e com “Motinha”, feat com Dennis DJ. A música é toda criada a partir da batida de “Blue (da ba dee)”, da banda italiana Eiffel 65, dona do Grammy de gravação de dance music, em 2001.
Brisa Star tem ainda parcerias engatilhadas com João Gomes, em “Que acabou”, e prepara outra com Lucy Alves. Zé Felipe e MC Pedrinho também gravaram com ela.
Enquanto isso, ela começou a fazer aulas de violão e segue estudando: o sonho é ser médica. “Agora é lutar para conseguir conciliar tudo certinho, mas se Deus quiser vai dar certo.”
Enquanto o pai pensa na carreira, Brisa tem preocupações mais urgentes, como brincar na rua quando volta para Ibiaí. “Juntava eu e umas dez meninas assim na rua e a gente ficava brincando, de Doninho da Rua, subia em árvore igual macaco”, diz, empolgada.
“É uma brincadeira que você ficava no meio da rua e tentava atravessar. Você brincava? É muito legal. Se a pessoa encostar em você não pode sair de lá!”
VÍDEOS: Quando eu hitei

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Primavera chega com a lembrança de grandes músicas feitas com inspiração na estação em saga iniciada há 90 anos

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Gravações de Tim Maia, Carmen Miranda, Beto Guedes, Daniela Mercury, Nando Reis e Francisco, El Hombre celebram a temporada das flores. ♫ MEMÓRIA
♪ “O Rio amanheceu cantando / Toda a cidade amanheceu em flor / E os namorados vem pra rua em bando / Porque a primavera é a estação do amor”, celebrava a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), pioneira popstar nacional, dando voz aos versos de Primavera no Rio, marcha do compositor Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha (1907 – 2006).
Gravada em 1934, a marcha Primavera no Rio é a primeira música a fazer sucesso com letra inspirada pela estação das flores. De lá para cá, já se passaram 90 anos, mas a primavera continua sendo, das quatro estações do ano, a que mais motiva os compositores a fazer música. seguida de perto pelo verão.
Nem todas as canções são alegres, mas todas retratam a primavera como um símbolo de amor, paz, esperança, democracia e/ou felicidade.
Para celebrar a chegada de mais uma primavera neste domingo, 22 de setembro de 2024, o Blog do Mauro Ferreira elege dez músicas que abordam a estação das flores.
Tim Maia (1942 – 1998) na capa do primeiro álbum, lançado em 1970 com a canção ‘Primavera’
Reprodução
♪ Primavera no Rio (Braguinha, 1934)
– O frescor do canto de Carmen Miranda (1909 – 1955) deu a devida vivacidade à marcha que fez o Rio de Janeiro amanhecer cantando em 1934, há 90 anos.
♪ Primavera (Cassiano e Silvio Roachel, 1970)
– Gênio do soul nacional, Cassiano (1943 – 2021) compôs com Silvio Roachel e arranjou, com sublime orquestração de arquitetura soul, esta balada aliciante que deu projeção nacional a Tim Maia (1942 – 1998) no início de 1970. Clássico instantâneo, a gravação original de Primavera no vozeirão de Tim é obra-prima em que música, arranjo e canto se harmonizam com perfeição! É a música que mais identifica a primavera no imaginário nacional.
♪ Primavera (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
– Apresentada há 60 anos na trilha sonora do musical Pobre menina rica (1964), composta por Carlos Lyra (1933 – 2023) com letras de Vinicius de Moraes (1913 – 1980), essa canção tristonha exemplifica o talento de Lyra para criar melodias sublimes.
♪ Sol de primavera (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979)
– Música que deu título ao álbum lançado por Beto Guedes em 1979, Sol de primavera foi amplificada na trilha sonora da novela Marina, exibida pela TV Globo em 1980. A letra do poeta Ronaldo Bastos sopra os ventos da abertura política, celebrando a “boa nova” que chega com a primavera e propondo a invenção de “uma nova canção”.
♪ Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
– Canção densa, de atmosfera solene, Derradeira primavera interpreta a estação como o tempo já ido de um amor não concretizado. Grandes cantoras já deram vozes a Derradeira primavera, casos de Nana Caymmi e Mônica Salmaso. Merece menção honrosa a gravação antológica feita por Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Momento de amor (1968).
♪ Temporada das flores (Leoni, 2002)
– Mesmo sem trazer a primavera no título, essa canção solar de Leoni foi inspirada pela estação. A gravação original de Temporada das flores foi feita pelo autor no álbum Você sabe o que eu quero dizer (2002), no mesmo ano em que a cantora Milena Monteiro gravou a música, mas a canção floresceu na voz de Daniela Mercury em abordagem feita para álbum ao vivo de 2003.
♪ Espera a primavera (Nando Reis, 2020)
– A música de Nando Reis é pouco conhecida, até porque foi lançada em plena pandemia de covid-19, em 2020, mas é bonita. Na visão poética do compositor, a primavera é tanto a estação das flores como das cores do arco-íris, símbolo da diversidade das relações amorosas. Mas a chegada da primavera também pode ser interpretada na letra como a volta à vida normal após o fim da pandemia.
♪ Nada conterá a primavera (Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte, Andrei Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte, 2021)
– A música da banda paulista Francisco, El Hombre é vibrante, enérgica, e evidenciou na gravação de 2021 a alta potência do arranjo creditado aos cinco integrantes do grupo. A chegada da primavera, no caso da letra, representa a volta da democracia e das liberdades individuais.
♪ Frevo na primavera (Toinho Alves, 1981)
– Mesmo sem letra, a música foi feita com inspiração no bem estar da primavera. O vibrante frevo foi lançado pelo Quinteto Violado no álbum Desafio (1981), tendo sido regravada pelo grupo em disco de 2002.
♪ Primavera nos dentes (João Ricardo e João Apolinário, 1973)
– A música do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados é canção política de resistência que incentivou a luta por dias melhores – simbolizados pela primavera do título – em anos rebeldes.

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De biquini verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela de hotel

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Cantora foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira ( Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (21).
A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do país ao aparecer de biquini verde e amarelo.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival.
“Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no país. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry
De biquíni verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry

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Lenço, leque, câmera ‘old school’, sofá inflável: veja o que ‘hitou’ entre o público do Rock in Rio

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No lugar do aparelho celular, a velha minicâmera digital; o lenço na cabeça estilo camponesas; sofás infláveis e cordinhas segura copos no pescoço e para proteção de celular foram destaques. A moda dos lenços no Rock in Rio
Festival de música é um convite para ditar moda, ousar no figurino e nos acessórios. Durante os seis primeiros dias do Rock in Rio, que termina neste domingo (22), o g1 observou o público da Cidade do Rock para ver o que foi tendência este ano – boa parte delas inspirada em vídeos do TikTok.
No lugar do aparelho celular, a “velha” minicâmera digital – repaginada!.
Para amenizar o sol, o lenço na cabeça, em diversas estampas, em famosos e anônimos;
leques, para fazer estilo e espantar o calor;
Para esperar as atrações de forma confortável: colchões/sofás infláveis;
Para deixar as mãos livres e curtir sem furtos; cordinhas para celulares e copos.
A volta das câmeras fora do celular
No lugar do celular, as minicâmeras digital foram a sensação no festival
Reprodução/Rock in Rio
A volta das câmeras digitais, que eram febre na era pré-celular, deu uma pitada retrô ao festival. Apesar de serem minoria – os milhares de celulares acesos filmando os shows seguem dominando a Cidade do Rock –, as máquinas fotográficas ressurgiram, mais de 10 anos depois de serem praticamente aposentadas.
Old school, mas nem tanto: na era das redes sociais, ninguém aguenta esperar chegar em casa para ver a foto. Após escolher um bom ângulo e registrar o momento, os donos das pequenas câmeras agora usam um adaptador para fazer o download das imagens do cartão de memória para o… celular. Aí, é só postar e aguardar os likes.
Lenços
João Guilherme chega para curtir o segundo dia de Rock in Rio
Leo Franco / AgNews
A para ficar bonito na foto, o público caprichou nos looks e, apesar da onda de calor, não faltou criatividade nem conforto. Dentre as tendências, o lenço, em diversas estampas, parece ter vindo para ficar.
A tendência, que viralizou no TikTok e no Instagram, fez a cabeça de famosos como a influenciadora Malu Borges e o ator João Guilherme, namorado de Bruna Marquezine.
Mas a moda dos VIPs também chegou na “pipoca”. O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos usou o lenço na sexta-feira (20). O rapaz conta que, num primeiro momento, ficou com medo do julgamento das pessoas, mas decidiu se jogar.
O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
“A minha namorada sempre usou. Mas, eu ficava com medo de usar, mas me abri hoje. Estou super confortável. Coloquei nos stores uma foto e meus amigos elogiaram. Eu tinha medo do julgamento das pessoas. Ele me encorajou bastante. Mas, isso é igual uma cuscuzeira, esquenta bastante”, brincou Gabriel.
A peça, em seda ou algodão, lisa ou com desenhos, mostrou que tem poder de transformar looks com doses de irreverência.
O ator Telo Ribeiro contou que, por ter crush no ator João Guilherme Ávila, se inspirou para usar o lenço “camponesa”.
“Eu me inspirei nele. Fiz esse lookzinho. É uma estratégia para passar o calor também.”
Leques
Fãs apostam em leques, cangas e ‘chuvinha’ para driblar o calor
Se o lenço é bom para o calor ou não, deixamos para o público decidir. Mas outro item muito presente na Cidade do Rock foram os leques.
Além do ventinho refrescante, o item também é usado como adereço de estilo.
Leque contra o calor na Cidade do Rock
Stephanie Rodrigues/g1
Cordinhas
E quando acaba a bebida? Fazer o que com o copo? Coloca no pescoço. Isso mesmo, no pescoço. Cordinhas com suporte para encaixar os copos ganharam força. Dificulta a perda do item e garante desconto na compra das bebidas – veja os preços com ou sem o copo.
“É o jeito mais prático de aproveitar o festival, sem precisar ficar carregando copo na mão pra todo canto. Quando fica vazio, a gente curte bastante o festival com ele dependurado”, brinca o paulista Jonathan Rai.
Jonathan Rai com a cordinha porta-copo
Rafael Nascimento/g1 Rio
“A gente consegue ficar com a mão solta quando não tem bebida”, diz Raíssa Lopes, gerente de atendimento.
Longas filas para pegar brindes indicaram outra tendência do festival – esta um misto de segurança e estilo. Marcas distribuíram cordinhas coloridas para prender os aparelhos de celular e, assim, reduzir os furtos.
“Acaba que é seguro, né. A gente prende e não tem perigo de roubar. É muito bom”, conta o atendente Ricardo Teles.
Cordinhas foram usadas como proteção de segurança para os aparelhos celulares
Rafael Nascimento/g1 Rio
Sofás (ou camas) infláveis
E quando cansa? O que fazer para descansar?
Além das já conhecidas cangas, outra maneira criativa de esperar as atrações de forma confortável ganhou mais adeptos: os sofás infláveis.
Sofá armado no Global Village durante show da portuguesa Carminho
g1 Rio
“Vimos no TikTok e era possível trazer, aí procuramos, compramos e tá aqui”, conta o engenheiro da computação João Bonilha.
Para encher, nada de sopro ou bomba: basta “ensacar o vento”, explica Bonilha.
“A gente corre pra lá e pra cá e enche rapidinho.”
João Bonilha enchendo o sofá inflável
Arquivo pessoal
Com uma amiga sentada em seu sofá, Camilia Menezes conta que comprou o objeto nesta semana, após ver um casal usando no último domingo (14).
“O meu namorado perguntou ao casal se era tranquilo de comprar e trazer… Eles disseram que sim, então compramos”, diz a jovem. Mas, ela brinca: “É um pouco vergonhoso (para encher). A gente balança e corre pra lá e pra cá. Mas, o bom que ele fica umas três horas e depois corre de novo. É confortável e serve como ponte de encontro”.
João Bonilha descansa após encher o objeto
Rafael Nascimento/g1 Rio

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