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Festas e Rodeios

Apostas musicais para 2022: forró-rave, ópera-funk e vaqueiro rapper chegam fortes

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Conheça os artistas brasileiros que começam o ano em alta. Japãozin, MD Chefe, Felipe Amorim, MC Danny, Rachel Reis, FBC e Vhoor fazem conexões entre ritmos e regiões; ouça em podcast. Acima, da esquerda: MD Chefe, Rachel Reis, Felipe Amorim. Abaixo, da esquerda: FBC e Vhoor, Japãozin, MC Danny
Divulgação
Um paulista criado na Paraíba faz forró com levada rapper; uma baiana põe arrocha e MPB para bailar; um cearense faz rave com piseiro e pagodão, dois mineiros colhem os louros de sua “ópera funk”…
Não há limites nas apostas do podcast g1 ouviu na música brasileira em 2022. Ouça abaixo e leia mais a seguir sobre Japãozin, MD Chefe, Felipe Amorim, MC Danny, Rachel Reis, FBC e Vhoor.
Japãozin
Japãozin
Divulgação
Não é só o TikTok. Há outro lugar mágico onde nascem hits no Brasil: o paredão. A melhor aposta para bombar nos sons automotivos hoje é o Caio Alexandre Silva, ou “Japãozin, o brabo do paredão”.
Japãozin tem 27 anos, nasceu em São Paulo, mas foi criado na Paraíba, em Campina Grande. Ele começou fazendo músicas para times de futebol de Campina Grande.
Ele cantava funk e rap para esquentar as peladas e os jogos do Camisa 13 da Paraíba. Também trabalhou de pedreiro e pasteleiro.
O paulista/paraibano é fã de Racionais e MC Marcinho, mas mudou do rap e do funk para a pisadinha em busca do sucesso local, que virou nacional com “Carinha de neném”.
Assim como João Gomes, ele traz uma levada rapper para o piseiro. A voz grave e arrastada faz a ponte entre o hip-hop atual e o velho forró de vaquejada.
Japãozin tem uma veia muito popular, com músicas tipo “Balança o Celtinha”, e faz as pontes rap-vaquejada e funk-piseiro. Difícil não dar certo
FBC e Vhoor
FBC e VHOOR
Rafael Barra/Divulgação
No fim de 2021 os mineiros FBC e Vhoor lançaram um dos melhores álbuns do ano. “Baile” tem estética “funk retrô” com a batida filha do Miami Bass que dominava os anos 90 e início dos 2000.
FBC é o cantor Fabrício Soares, 32 anos. Vhoor é o produtor Victor Hugo de Oliveira Rodrigues, de 23. Os dois já tinham trabalhado no EP “Outro rolê”, mais puxado para a eletrônica e o rap.
Em “Baile” eles criaram o que chamam de “Ópera Miami”. A história de personagens periferia de BH passa por romantismo e safadeza, vaidade e desespero, festa e revolta. FBC e Vhoor conseguem fazer a batida multiplicar sensações e unificar o álbum ao mesmo tempo.
Leia mais: FBC e VHOOR, artistas de BH, celebram sucesso do álbum ‘Baile’
A ópera do malandro mineiro pegou: a música “Se tá solteira” estourou no TikTok, já foi dançada por influencers como Maísa, Larissa Manoela, Virgínia Fonseca, e entrou em paradas virais de streaming.
O “Baile” saiu em novembro e ainda está cheio de frutos a serem colhidos. Além de “Se tá solteira”, há outros possíveis sucessos para o verão de 2022 – “De Kenner” é uma das que está crescendo.
Eles devem invadir outros territórios além de Miami. FBC postou, por exemplo, trecho de parceria com o trio curitibano Tuyo que ficou de fora do EP – mas não disse se será lançado.
MD Chefe
MD Chefe
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O som que mais cresce na poderosa cena de rap do Rio é o grave pesadão e arrastado do MD Chefe. Esse vozeirão marrento e debochado é a coisa mais carioca a surgir na música brasileira recente.
MD é Leonardo Dos Santos Barreto, 24 anos. Ele cresceu na comunidade do Fallet-Fogueteiro, na Zona Norte, e se destacou em batalhas de rima no Rio, ainda com o vulgo Madruginha.
Ele se encaixou em uma geração de MCs de trap que cantam a vida na cidade sem censura. MD faz um rap com um pouco de funk e letras que exaltam o “lifestlye” – como ele diz, a “moda casual de luxo”.
O cantor é fã das camisas da Lacoste, exaltadas nas músicas. Seus fãs se revoltaram quando a empresa lançou uma campanha no Brasil cheia de artistas brancos de classe média, sem o MD.
Foi tanta indignação que a marca se rendeu à quebrada e assinou um contrato de publicidade com o MD Chefe. É com essa moral que ele entra em 2022.
Rachel Reis
Rachel Reis
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Rachel Reis colocou a música “Maresia” de última hora no EP “Encosta”, como faixa-bônus. A cantora baiana temia botar um arrocha descarado para bailar com sua MPB de toques caribenhos e eletrônicos. Mas deu onda.
“Maresia” pegou entre quem já conhecia sua voz macia, e entre ouvintes de arrocha e pagodão fisgados pela faixa em parceria com Fredinho O Louco.
A mistura está no sangue: a mãe de Rachel foi cantora de seresta em Feira de Santana. A filha poderia tocar em rádio de MPB, no boteco, em festa de “brasilidades” ou na seresta sem perder a identidade.
“Fiquei com medo de que (‘Maresia’) ficasse muito aleatória, mas paguei língua”, ela diz. “As pessoas chegaram mais em mim, e sem aquela coisa de se empolgar e sair. Elas acabam ficando comigo”.
Aos 24 anos, ela faz os 3 últimos períodos da graduação em Publicidade enquanto prepara o 1º álbum completo. Tudo indica que vai faltar tempo para o curso em 2022.
MC Danny
MC Danny
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“MC Danny, hein… Não confunda!”. Entre os bordões que invadiram a música brasileira, poucos são tão bons para introduzir sua dona. É fácil confundir MC Danny de várias formas antes de conhecê-la.
Ela teve a 1ª e a 3ª músicas mais tocadas no Spotify no Brasil no réveillon (“Toma toma vapo vapo”, com Zé Felipe, e “Ameaça”, com Paulo Pires e Marcynho Sensação) – com isso, elas entraram até no top 30 global. Quem ouve de relance os forrós ousados pode ficar confuso sem saber que:
A nova voz da pisadinha é uma funkeira paulista. Ela tentava emplacar em SP há 10 anos, até virar queridinha do forró.
As letras são cheias de ousadias e quicadas. Mas Danny se formou no funk “consciente”, sobre a realidade difícil das favelas.
Nas músicas, ela deixa homens doidos com relações sem sentimento. Na real, Danny vive tranquila com sua namorada.
Todo mundo está atrás da voz imponente, do ritmo e da liberdade feminina da artista que antes era ignorada.
Ela fechou ‘feats’ com Barões da Pisadinha e João Gomes, e sua equipe conversa com a de Anitta. Mas ela não quer se prender a uma fórmula – no funk nem na pisadinha.
Leia mais: ‘MC Danny, não confunda’: conheça a campeã de hits da virada no Brasil
Felipe Amorim
Felipe Amorim
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Os shows de Felipe Amorim têm um momento com palco baixo no meio do público com laser, sirene e fumaça disparados em sincronia com as batidas. Não se trata de um novo DJ de Jurerê In.
Em vez de subgêneros da EDM em inglês, as bases do cearense são pagodão, pisadinha, brega, reggae, arrochadeira e todo som dançante que a cultura pop brasileira ofereça hoje.
A origem da carreira do Felipe lembra a de Marília Mendonça. Ele passou anos assinando hits como “Tá rocheda”, para os Barões da Pisadinha, e outros para Xand Avião, Zé Vaqueiro e Raí Saia Rodada.
Ele tinha tudo para se lançar como cantor. Aí foi chutar para o gol, com ajuda dos parceiros Caio DJ e Kaleb Junior. Primeiro veio “Sem Sentimento”, com a MC Danny. Depois, “Putariazinha”, o hit atual.
As produções brincam com sanfona, triângulo e zabumba do forró pé-de-serra e os beats dos DJs gringos. Em “Piserave” ele põe efeitos na batida de teclado e pede “balinha na língua” no “piseiro rave”.
Sua vantagem é escrever e produzir as próprias músicas com Caio e Kaleb. A desvantagem: quando mais sucesso, menos tempo para parar, escrever e gravar. O jeito é apertar o passo do piseiro.

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Primavera chega com a lembrança de grandes músicas feitas com inspiração na estação em saga iniciada há 90 anos

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Gravações de Tim Maia, Carmen Miranda, Beto Guedes, Daniela Mercury, Nando Reis e Francisco, El Hombre celebram a temporada das flores. ♫ MEMÓRIA
♪ “O Rio amanheceu cantando / Toda a cidade amanheceu em flor / E os namorados vem pra rua em bando / Porque a primavera é a estação do amor”, celebrava a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), pioneira popstar nacional, dando voz aos versos de Primavera no Rio, marcha do compositor Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha (1907 – 2006).
Gravada em 1934, a marcha Primavera no Rio é a primeira música a fazer sucesso com letra inspirada pela estação das flores. De lá para cá, já se passaram 90 anos, mas a primavera continua sendo, das quatro estações do ano, a que mais motiva os compositores a fazer música. seguida de perto pelo verão.
Nem todas as canções são alegres, mas todas retratam a primavera como um símbolo de amor, paz, esperança, democracia e/ou felicidade.
Para celebrar a chegada de mais uma primavera neste domingo, 22 de setembro de 2024, o Blog do Mauro Ferreira elege dez músicas que abordam a estação das flores.
Tim Maia (1942 – 1998) na capa do primeiro álbum, lançado em 1970 com a canção ‘Primavera’
Reprodução
♪ Primavera no Rio (Braguinha, 1934)
– O frescor do canto de Carmen Miranda (1909 – 1955) deu a devida vivacidade à marcha que fez o Rio de Janeiro amanhecer cantando em 1934, há 90 anos.
♪ Primavera (Cassiano e Silvio Roachel, 1970)
– Gênio do soul nacional, Cassiano (1943 – 2021) compôs com Silvio Roachel e arranjou, com sublime orquestração de arquitetura soul, esta balada aliciante que deu projeção nacional a Tim Maia (1942 – 1998) no início de 1970. Clássico instantâneo, a gravação original de Primavera no vozeirão de Tim é obra-prima em que música, arranjo e canto se harmonizam com perfeição! É a música que mais identifica a primavera no imaginário nacional.
♪ Primavera (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
– Apresentada há 60 anos na trilha sonora do musical Pobre menina rica (1964), composta por Carlos Lyra (1933 – 2023) com letras de Vinicius de Moraes (1913 – 1980), essa canção tristonha exemplifica o talento de Lyra para criar melodias sublimes.
♪ Sol de primavera (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979)
– Música que deu título ao álbum lançado por Beto Guedes em 1979, Sol de primavera foi amplificada na trilha sonora da novela Marina, exibida pela TV Globo em 1980. A letra do poeta Ronaldo Bastos sopra os ventos da abertura política, celebrando a “boa nova” que chega com a primavera e propondo a invenção de “uma nova canção”.
♪ Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
– Canção densa, de atmosfera solene, Derradeira primavera interpreta a estação como o tempo já ido de um amor não concretizado. Grandes cantoras já deram vozes a Derradeira primavera, casos de Nana Caymmi e Mônica Salmaso. Merece menção honrosa a gravação antológica feita por Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Momento de amor (1968).
♪ Temporada das flores (Leoni, 2002)
– Mesmo sem trazer a primavera no título, essa canção solar de Leoni foi inspirada pela estação. A gravação original de Temporada das flores foi feita pelo autor no álbum Você sabe o que eu quero dizer (2002), no mesmo ano em que a cantora Milena Monteiro gravou a música, mas a canção floresceu na voz de Daniela Mercury em abordagem feita para álbum ao vivo de 2003.
♪ Espera a primavera (Nando Reis, 2020)
– A música de Nando Reis é pouco conhecida, até porque foi lançada em plena pandemia de covid-19, em 2020, mas é bonita. Na visão poética do compositor, a primavera é tanto a estação das flores como das cores do arco-íris, símbolo da diversidade das relações amorosas. Mas a chegada da primavera também pode ser interpretada na letra como a volta à vida normal após o fim da pandemia.
♪ Nada conterá a primavera (Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte, Andrei Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte, 2021)
– A música da banda paulista Francisco, El Hombre é vibrante, enérgica, e evidenciou na gravação de 2021 a alta potência do arranjo creditado aos cinco integrantes do grupo. A chegada da primavera, no caso da letra, representa a volta da democracia e das liberdades individuais.
♪ Frevo na primavera (Toinho Alves, 1981)
– Mesmo sem letra, a música foi feita com inspiração no bem estar da primavera. O vibrante frevo foi lançado pelo Quinteto Violado no álbum Desafio (1981), tendo sido regravada pelo grupo em disco de 2002.
♪ Primavera nos dentes (João Ricardo e João Apolinário, 1973)
– A música do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados é canção política de resistência que incentivou a luta por dias melhores – simbolizados pela primavera do título – em anos rebeldes.

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De biquini verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela de hotel

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Cantora foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira ( Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (21).
A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do país ao aparecer de biquini verde e amarelo.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival.
“Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no país. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry
De biquíni verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry

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Lenço, leque, câmera ‘old school’, sofá inflável: veja o que ‘hitou’ entre o público do Rock in Rio

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No lugar do aparelho celular, a velha minicâmera digital; o lenço na cabeça estilo camponesas; sofás infláveis e cordinhas segura copos no pescoço e para proteção de celular foram destaques. A moda dos lenços no Rock in Rio
Festival de música é um convite para ditar moda, ousar no figurino e nos acessórios. Durante os seis primeiros dias do Rock in Rio, que termina neste domingo (22), o g1 observou o público da Cidade do Rock para ver o que foi tendência este ano – boa parte delas inspirada em vídeos do TikTok.
No lugar do aparelho celular, a “velha” minicâmera digital – repaginada!.
Para amenizar o sol, o lenço na cabeça, em diversas estampas, em famosos e anônimos;
leques, para fazer estilo e espantar o calor;
Para esperar as atrações de forma confortável: colchões/sofás infláveis;
Para deixar as mãos livres e curtir sem furtos; cordinhas para celulares e copos.
A volta das câmeras fora do celular
No lugar do celular, as minicâmeras digital foram a sensação no festival
Reprodução/Rock in Rio
A volta das câmeras digitais, que eram febre na era pré-celular, deu uma pitada retrô ao festival. Apesar de serem minoria – os milhares de celulares acesos filmando os shows seguem dominando a Cidade do Rock –, as máquinas fotográficas ressurgiram, mais de 10 anos depois de serem praticamente aposentadas.
Old school, mas nem tanto: na era das redes sociais, ninguém aguenta esperar chegar em casa para ver a foto. Após escolher um bom ângulo e registrar o momento, os donos das pequenas câmeras agora usam um adaptador para fazer o download das imagens do cartão de memória para o… celular. Aí, é só postar e aguardar os likes.
Lenços
João Guilherme chega para curtir o segundo dia de Rock in Rio
Leo Franco / AgNews
A para ficar bonito na foto, o público caprichou nos looks e, apesar da onda de calor, não faltou criatividade nem conforto. Dentre as tendências, o lenço, em diversas estampas, parece ter vindo para ficar.
A tendência, que viralizou no TikTok e no Instagram, fez a cabeça de famosos como a influenciadora Malu Borges e o ator João Guilherme, namorado de Bruna Marquezine.
Mas a moda dos VIPs também chegou na “pipoca”. O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos usou o lenço na sexta-feira (20). O rapaz conta que, num primeiro momento, ficou com medo do julgamento das pessoas, mas decidiu se jogar.
O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
“A minha namorada sempre usou. Mas, eu ficava com medo de usar, mas me abri hoje. Estou super confortável. Coloquei nos stores uma foto e meus amigos elogiaram. Eu tinha medo do julgamento das pessoas. Ele me encorajou bastante. Mas, isso é igual uma cuscuzeira, esquenta bastante”, brincou Gabriel.
A peça, em seda ou algodão, lisa ou com desenhos, mostrou que tem poder de transformar looks com doses de irreverência.
O ator Telo Ribeiro contou que, por ter crush no ator João Guilherme Ávila, se inspirou para usar o lenço “camponesa”.
“Eu me inspirei nele. Fiz esse lookzinho. É uma estratégia para passar o calor também.”
Leques
Fãs apostam em leques, cangas e ‘chuvinha’ para driblar o calor
Se o lenço é bom para o calor ou não, deixamos para o público decidir. Mas outro item muito presente na Cidade do Rock foram os leques.
Além do ventinho refrescante, o item também é usado como adereço de estilo.
Leque contra o calor na Cidade do Rock
Stephanie Rodrigues/g1
Cordinhas
E quando acaba a bebida? Fazer o que com o copo? Coloca no pescoço. Isso mesmo, no pescoço. Cordinhas com suporte para encaixar os copos ganharam força. Dificulta a perda do item e garante desconto na compra das bebidas – veja os preços com ou sem o copo.
“É o jeito mais prático de aproveitar o festival, sem precisar ficar carregando copo na mão pra todo canto. Quando fica vazio, a gente curte bastante o festival com ele dependurado”, brinca o paulista Jonathan Rai.
Jonathan Rai com a cordinha porta-copo
Rafael Nascimento/g1 Rio
“A gente consegue ficar com a mão solta quando não tem bebida”, diz Raíssa Lopes, gerente de atendimento.
Longas filas para pegar brindes indicaram outra tendência do festival – esta um misto de segurança e estilo. Marcas distribuíram cordinhas coloridas para prender os aparelhos de celular e, assim, reduzir os furtos.
“Acaba que é seguro, né. A gente prende e não tem perigo de roubar. É muito bom”, conta o atendente Ricardo Teles.
Cordinhas foram usadas como proteção de segurança para os aparelhos celulares
Rafael Nascimento/g1 Rio
Sofás (ou camas) infláveis
E quando cansa? O que fazer para descansar?
Além das já conhecidas cangas, outra maneira criativa de esperar as atrações de forma confortável ganhou mais adeptos: os sofás infláveis.
Sofá armado no Global Village durante show da portuguesa Carminho
g1 Rio
“Vimos no TikTok e era possível trazer, aí procuramos, compramos e tá aqui”, conta o engenheiro da computação João Bonilha.
Para encher, nada de sopro ou bomba: basta “ensacar o vento”, explica Bonilha.
“A gente corre pra lá e pra cá e enche rapidinho.”
João Bonilha enchendo o sofá inflável
Arquivo pessoal
Com uma amiga sentada em seu sofá, Camilia Menezes conta que comprou o objeto nesta semana, após ver um casal usando no último domingo (14).
“O meu namorado perguntou ao casal se era tranquilo de comprar e trazer… Eles disseram que sim, então compramos”, diz a jovem. Mas, ela brinca: “É um pouco vergonhoso (para encher). A gente balança e corre pra lá e pra cá. Mas, o bom que ele fica umas três horas e depois corre de novo. É confortável e serve como ponte de encontro”.
João Bonilha descansa após encher o objeto
Rafael Nascimento/g1 Rio

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