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Fendi leva para as passarelas de Paris um ‘exército de imperatrizes’

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Último dia da Semana de Alta Costura também teve crítica social no desfile do camaronês Imane Ayissi e inspiração em mangás na coleção do japonês Yuima Nakazato. Desfile da Fendi na Semana de Alta Costura de Paris nesta quinta (27)
Christophe Archambault/AFP
A Fendi desfilou um “exército de imperatrizes” nesta quinta-feira (27), último dia da Semana de Alta Costura de Paris.
O britânico Kim Jones, diretor das coleções de moda feminina da casa romana Fendi e também estilista da moda masculina Dior, apresentou uma passarela com ares futuristas.
Os cortes são majestosos, as cores são vibrantes: preto, azul escuro, vermelho, violeta.
As “imperatrizes” avançam em impressionantes sapatos plataforma, sem salto, o que provoca alguns tropeços na passarela. Há um tom bélico, as caudas dos vestidos são longas.
“Minha razão de estar na Fendi é celebrar o poder das mulheres”, declara Kim Jones na nota de apresentação da coleção primavera/verão.
Kim Jones, diretor criativo da Fendi, no final do desfile da marca na Semana de Alta Costura de Paris nesta quinta (27)
Christophe Archambault/AFP
Os lemas de Imane Ayissi
O camaronês Imane Ayissi joga com lemas. Tecidos estampados, típicos da cultura têxtil da África Ocidental, apresentam as mensagens que considera importantes.
A palavra “foufoullou” na língua Ewondo dos Camarões significa “mistura”. Em outros vestidos aparece “ensemble” (juntos, em francês).
Impresso em um vestido branco, um slogan proclama: “No Fashion on a dead planet” (não há moda em um planeta morto). Os vestidos brincam com os tons de verde e rosa.
Desfile do camaronês Imane Ayissi teve crítica social na Semana de Alta Costura de Paris
Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
O criador camaronês gosta de flertar com lantejoulas e rendas, nas cores da cultura adire da Nigéria.
Ex-dançarino do Ballet Nacional de Camarões, Imane Ayissi entrou para a história em 2020 ao se tornar o primeiro estilista da África subsaariana a aparecer no calendário oficial da alta costura.
Imane Ayissi entrou para a história em 2020 ao se tornar o primeiro estilista da África subsaariana a aparecer no calendário oficial da alta costura
Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
Mangá e teatro “Nô” no desfile de Yuima Nakazato
O japonês Yuima Nakazato prestou homenagem ao teatro “Nô” de seu país e também ao mangá, com dançarinas e modelos de cabelos coloridos.
Coleção do estilista japonês Yuima Nakazato na Semana de Alta Costura de Paris
Geoffroy Van Der Hasselt/AFP
As bailarinas apareciam com os rostos cobertos por farinha de arroz, típico do teatro gestual japonês, e as modelos desfilavam com botas altas de inspiração gótica, nota excêntrica em um desfile de alta costura.
O corte é assimétrico, as cores vivas, as estampas psicodélicas. Quimonos e vestidos de gala rompem com a atmosfera do Oratório do Louvre, o templo protestante utilizado para o desfile.
Yuima Nakazato, 37 anos, conhecido por seus figurinos para cantores, permanece fiel à sua estética inovadora.
Estilista japonês Yuima Nakazato
Geoffroy Van Der Hasselt/AFP

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