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Jovens que hitaram dançando funk em Madureira gravaram praticamente sem som

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Clipe já bateu 2 milhões de views e foi compartilhado por Tati Quebra-Barraco e Camila Pitanga. Em entrevista ao g1, Aline e Juliete contaram que a caixa de som ficou sem bateria na hora. Aline e Juliete hitaram com passinhos em Madureira; o g1 conversou com elas
Duas jovens descem de um ônibus em Madureira, na Zona Norte do Rio, cheias de estilo, e emendam na calçada uma coreografia de “Montagem Guerreira”, de Tati Quebra-Barraco. A dança, de um minuto, bombou nas redes: o clipe foi postado na última sexta-feira (28) e, até esta segunda-feira (31), tinha batido dois milhões de views.
As estrelas do passinho, compartilhado até pela Tati, conversaram com o g1 (assista à entrevista acima). Aline e Juliete, moradoras de Copacabana, na Zona Sul do Rio, foram criadas no funk.
Mal sabem os fãs que a dança foi praticamente a seco: a caixa de som ficou sem bateria e deixou a dupla na mão.
Juliete e Aline em ação em Madureira
Reprodução
Quem são as jovens?
Aline é professora de dança e tem sua própria plataforma de videoaulas. “Eu fui criada no funk, porque é a cultura do Rio de Janeiro. Eu comecei a estudar danças urbanas com 15 anos, o hip hop dance. E desde então não parei mais. Trabalhei com alguns artistas, como Flora Matos, Ludmilla… fiz bastante videoclipe… e comecei a dar aula. Foi onde eu me encontrei assim com a dança”, detalhou.
Juliete — “com um T só para não confundir” — é de Barra Mansa, no Sul Fluminense, e se mudou para o Rio para estudar dança na UFRJ. Ela também é formada em artes circenses e está se lançando como cantora. “Eu sou uma multiartista. Sou cantora, compositora, artista de circo, coreógrafa, bailarina. O meu pai é músico, eu cresci ali com ele escutando muita música”, recordou.
Juliete e Aline em entrevista ao g1
Eduardo Pierre/g1
Como foi a ideia?
Veio de Aline a ideia de resgatar clássicos do gênero, através da dança, e o amigo e videomaker Jhuan Martins gravou a performance. A “Montagem Guerreira” foi o segundo vídeo de Aline. O primeiro foi “Árvore Seca”.
“O projeto traz todas as memórias afetivas de vivências nossas do Rio de Janeiro, do subúrbio, do funk”, enumerou Aline.
Até o figurino foi pensado para esse “resgate”. “Acho que toda carioca teve esse short!”, brincou.
Shortinho que era moda nos anos 1990 foi lembrado na produção
Reprodução
Só uma ouvia a música
Sem caixa de som, o jeito foi tocar Tati em fones de ouvido. Mas o que Aline escolheu teimava em cair da orelha. A solução?
“A Aline nem estava ouvindo! Ela falou: ‘Vai, amiga, que eu vou te seguindo!’”, lembra Juliete.
“Foi muito natural, foi cativante. O povo se reconheceu tanto ali no vídeo, que estava tão natural de Madureira, que nem chamou tanto a atenção”, emendou. “Até o motorista do ônibus ajudou!”
Repercussão
Entre os dois milhões de views está o compartilhamento de Tati Quebra-Barraco e Camila Pitanga e comentários de Lellê.
“Quando eu me identifico com alguma memória afetiva nostálgica, me dá uma sensação muito boa. Eu acredito que é isso que está causando nas pessoas também”, declarou Aline. “Está sendo incrível!”
Juliete e Aline em Madureira
Reprodução

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