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‘Dying Light 2’ tem mundo apocalíptico feito para boa exploração e combate; mas faltou refinamento; g1 jogou

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Game tem cidade vasta que permite explorar ao máximo em busca de recursos e traz bom combate que podem ser atrapalhados por alguns bugs. Em ‘Dying Light 2: Star Human’, você precisa correr de monstros para sobreviver
Divulgação/Techland
Sempre ouvimos que a “noite é uma criança” e que tudo pode acontecer. Em “Dying Light 2: Stay Human”, por outro lado, a noite vai ser o maior pesadelo do jogador, que vai precisar encontrar um local seguro esperar o dia raiar. Isso porque neste mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis e outras monstruosidades, é durante a noite que os mortos-vivos ficam mais agitados e espécies mais fortes e poderosas dessas aberrações saem para caçar. E, claro, você é o prato principal.
E é óbvio que, para deixar o desafio ainda maior, o game do estúdio polonês Techland apresenta missões que acontecem no período noturno justamente para aumentar o desafio de sobreviver nesse mundo do futuro. Os inimigos mais fortes que aparecem sob a luz do luar não podem ser derrotados facilmente e a única alternativa é fugir por sua vida — e o desespero ao escutar os gritos de hordas de monstros atrás de você é desesperador.
‘Dying Light 2: Stay Human’: trailer do jogo
Na história da sequência de “Diyng Light”, lançado em 2015, que chega nesta sexta-feira (4) para Xbox Series X/S, PlayStation 5, Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC, um vírus extremamente contagioso infectou quase toda a população do planeta, transformando a todos em zumbis. Não é um enredo original, mas funciona bem para criar a ambientação deste universo. O mapa é aberto e denso, permitindo uma exploração robusta em busca de recursos e de melhorias como talvez nunca se viu antes em um game com zumbis. Este é o ponto forte do novo jogo: ter um cenário recheado do que fazer e com muito a descobrir em um verdadeiro “sandbox” (gênero de jogos onde o jogador pode fazer quase o que desejar como “GTA”, “Just Cause” ou “Minecraft”, por exemplo). Contudo, a história contada por meio das missões principais não chega a empolgar tanto. Isso não chega a surpreender já que outros títulos da Techland como “Dead Island”, também de infestação de zumbis, não tinha o endedo como ponto forte. O que se destacou era o combate e a luta por sobrevivência.
A promessa de mais de 500 horas de conteúdo de jogo, incluindo missões principais, secundárias e a exploração enquanto tentamos sobreviver às infestações de mortos-vivos é bastante audaciosa, mas ela é entregue. Como no primeiro game, a visão em primeira pessoa, focando na movimentação rápida do parkour e nos combates com armas brancas (bastões, porretes, facões, etc), aliado com um grande detalhamento visual deste mundo, são os pontos positivos. Remetendo muitas vezes ao antigo game “Mirror’s Edge”, você vai dar grandes saltos, ficar pendurado em beiradas de prédios, dar cambalhotas, deslizar por cabos presos em grandes alturas e muitas outras ações que dão aquele frio na barriga. Tudo como se fosse o seu ponto de vista.
História batida, mundo incrível
Na pele de Aiden, uma espécie de sobrevivente desse vírus que transforma a todos em zumbis, você deve partir em busca da sua irmã que estaria viva em algum lugar. Ao mesmo tempo, por o personagem ter o vírus no corpo, durante a noite, ele pode começar a se transformar em um morto-vivo, e precisa correr desesperadamente para encontrar uma fonte de luz UV, que consegue evitar essa mutação. Aliás, ao longo do game, nos momentos de perseguição, é apenas esse ponto iluminado azul que vai salvar o jogador, além da luz do sol ao amanhecer. Elas funcionam como um tipo de veneno para certos inimigos.
Um dos monstros que vai perseguir você à noite em ‘Dying Light 2’
Divulgação/Techland
O ciclo de dia e de noite é muito importante e você precisa ficar atento ao relógio. Durante o dia, há zumbis nas ruas, mas eles são fracos e pode ser facilmente eliminados. Usando suas habilidades de parkour, ficar por cima dos telhados ajuda a evitar confrontos desnecessários. Mas se você não for discreto, esses zumbis vão entrar em uma perseguição mortal e conseguem escalar os prédios em busca da sua carne fresca.
Durante a noite, os monstros mais poderosos saem da toca e vão perseguir Aiden implacavelmente se ele estiver dando bobeira na rua. Não há como serem eliminados, então, correr por sua vida é a única alternativa atrás de uma fonte de luz UV ou de um abrigo protegido. Além dos gritos assustadores, indicadores na tela ficam mostrando o quão perto eles estão de você.
Então, é melhor ficar saindo só de dia e dormir à noite? Não. Os jogadores mais habilidosos vão querer explorar pontos específicos do mapa que servem de ninho dos monstros que só podem ser acessados à noite. De dia, os zumbis estão ativos lá dentro longe do sol. No período noturno, eles saem para caçar e é a chance de invadir esses locais e obter itens raríssimos que vão dar boas vantagens para Aiden. Essas vantagens incluem acessórios e armas melhores e itens que desbloqueiam novas habilidades. E, como foi dito, as missões principais e secundárias geralmente se encerram à noite justamente para causar uma sensação de desespero enquanto você precisa fugir dos monstros. Ouvir o som deles gritando atrás de você é digno de pesadelos.
Combates e elementos de RPG
Quando você precisa lutar, os combates de Diyng Light 2 funcionam muito bem. Por estarem nessa visão de primeira pessoa utilizando os movimentos do parkour, eles apresentam bastante intensidade. Além de usar os armamentos que você encontra pelo caminho (e pode melhorá-los conforme encontra sucata e outros itens), as habilidades de parkour permitem, por exemplo, usar inimigos para pegar impulso e dar uma bela voadora no adversário que está logo em frente. Vale destacar que, além dos mortos-vivos, neste mundo sem lei, onde os sobreviventes se organizaram em pequenas comunidades, há grupos armados que querem dominar territórios. Eles são bastante perigosos e usam as mesmas armas que Aiden para atacar. Contra eles, os reflexos de combate são bastante importantes para vencer.
Usando parkour para se movimentar, game apresenta cidade imensa e cheia de conteúdo
Divulgação/Techland
Ao longo do game, as habilidades são aprimoradas conforme você encontra os itens especiais à noite, entra em combate ou consegue comprar melhorias nas lojas espalhadas na cidade dentro de pequenas vilas fortificadas. Você pode fazer um escambo com o que você coletar pelo caminho e ir ajudando esses pequenos grupos de sobreviventes a crescer e melhorar suas vidas. E conforme você melhora o que Aiden pode fazer, você pode enfrentar grupos de adversários maiores e consegue alcançar locais de difícil acesso. Por isso, a exploração no game foi muito bem trabalhada e é o grande ponto de destaque.
Coletar os recursos para a criação de itens é outro elemento que faz com que o jogador explore a cidade. O sistema é simples para até os mais iniciantes criarem poções de vida e aprimoramentos nas armas. Aliás, elas são finitas: use-as demais e elas perdem sua função. Mais um motivo para explorar e encontrar armamentos mais poderosos. Tal qual alguns RPGs, as armas possuem níveis e você vai querer encontrar as mais raras e fortes para utilizar.
A cidade foi muito bem construída para proporcionar a exploração exigida pelo game, além de ser incrivelmente detalhada. Há prédios altos, casa mais baixas, plantações onde você encontra recursos, pontes, cordas e muito mais. Tudo com aquele tom de fim do mundo com plantas dominando as construções, carros abandonados pelas ruas e muito mais.
Por outro lado, por mais que o trabalho visual e de conteúdo de jogo esteja muito bem feito e deixa tudo muito divertido, a parte técnica deixa a desejar. Foram encontrados muitos bugs ao longo da aventura. Entre os mais comuns estão travamentos e o game encerrar sozinho — isso no meio de uma missão, obrigando a reiniciar o jogo e a começar tudo de novo. Outro erro que aconteceu foi atravessar e ficar preso em parece ou cair em um buraco infinito, também necessitando recomeçar o jogo. São falhas que incomodam e prejudicam a qualidade do game, mas que podem ser consertadas com uma atualização posterior. Um game tão bonito e com tanto conteúdo não merecia ter esse tipo de problemas.
Zumbis vão dar trabalho ao jogador em ‘Dying Light 2’
Divulgação/Techland
Ainda, nos videogames de nova geração (Xbox Series X e PlayStation 5), há três opções visuais. O modo resolução prioriza as imagens em 4K de definição. O modo qualidade coloca mais elementos na tela e ray tracing para sombras mais precisas, mas deixa o visual bastante borrado. Senti que precisava de óculos. Já o modo desempenho reduz a resolução mas prioriza uma taxa de 60 quadros por segundo, deixando a movimentação mais fluida. Seria perfeito para este tipo de jogo cheio de ação, mas, aparentemente, a qualidade visual perde muito. No teste, foi escolhido jogar no modo com resolução maior.
“Dying Light 2: Stay Human” consegue superar o antecessor em todos os quesitos. Mesmo com os problemas, é um game mais parrudo em conteúdo e visualmente mais bonito. Para quem gosta desse tipo de exploração nos mínimos detalhes, de procurar uma construção e fazer de tudo para conseguir subir nela, procurar pelos itens mais raros de todas as maneiras e ir expandindo as habilidades do personagem, o resultado final é satisfatório. Mas tenha em mente que os bugs estarão lá para aparecer quando menos se espera, tal qual os zumbis assustadores.

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Longas caminhadas, busca por sombra, filas para banheiro: g1 mostra que o público se diverte, mas também ‘rala’ no Rock in Rio

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Cidade do Rock tem 385 m² e sete palcos, onde acontecem atrações simultâneas. O espaço foi preparado para receber 700 mil pessoas, mas só tinha um estande vegano. Quanta experiência cabe dentro dos sete dias do Rock in Rio? Durante a cobertura do festival, o g1 acompanhou os fãs em êxtase com os artistas, mas também viu que nem tudo são flores: tem que andar muito de um palco para o outro, pegar sol na cabeça, fila para banheiro… Ou seja, o público se diverte, mas também tem que ter disposição (veja no vídeo acima).
O festival tem um palco principal e um palco secundário, que já são bem conhecidos do público. Mas, há também outros cinco palcos que fazem as atrações acontecerem, muitas vezes, de forma simultânea.
No Global Village, por exemplo, as apresentações étnicas acontecem quase que ininterruptamente. Nesse contexto, é preciso muita disposição para caminhar ou se locomover dentro dos 385 m² da Cidade do Rock.
Um grande espaço, com pouca cobertura. Tirando os lounges e as cabines dos banheiros, o público não tinha muitas opções de lugares com um teto sobre as cabeças, ficando à mercê do clima.
Na primeira semana, um solzinho insistente fez a galera abusar do protetor solar, óculos escuros e bonés. Na segunda semana, uma ventania chegou trazendo chuva e uma mudança no visual: as capas de chuva e manga comprida dominaram. No domingo, o sol reapareceu com muito calor.
Entre um show e outro dos palcos principais, o público revezava o local de descanso. Ora as cangas eram estendidas no gramado próximo ao Mundo; ora próximo ao Sunset. O dormitório a céu aberto, no entanto, foi desfeito, no final da tarde de sábado (21) por conta da chuva.
Banheiros bem cuidados, mas com filas
Os banheiros estavam sempre limpos, arrumados e abastecidos com papel e sabonetes. Cada unidade possuía dezenas de cabines. Mas, para um grande evento, capaz de receber 700 mil pessoas, não é de se espantar que, vez ou outra, as filas davam voltas pelas grades divisórias. Principalmente próximo ao término de algum show.
Outras filas chamativas eram as dos brindes. De algumas marcas, as pessoas chegaram a esperar quase duas horas para participar das atividades.
E não parou por aí. Pois a busca pelos mimos foi tão intensa, que chegou a ter planilha criada pelo público para elencar os melhores presentes dentre cosméticos, comidas, acessórios e roupas.
Comidas e brinquedos
Fila para roda gigante no Rock in Rio neste domingo
Raoni Alves/g1
As opções de comidas no Rock in Rio foram muitas. Mas estande vegano só teve um. Diferente dos hamburgueres, que em cada ponto de alimentação, havia várias opções de marcas diferentes.
Os brinquedos do Rock in Rio sempre foram uma atração à parte, né? Mas, para conseguir se aventurar no parque do rock, era preciso ser rápido.
Os portões do festival abriram, todos os dias, por volta das 14h. Mas, às 14h30 o agendamento para alguns já havia sido encerrado.

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Rock in Rio 2024: Os melhores e os piores shows… Os destaques e as decepções do festival

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Leia as críticas do g1, veja os rankings baseados nestas análises e assista aos principais momentos dos shows mais marcantes do festival (para o bem e para o mal). Mariah Carey canta ‘I want to know what love is’
A edição de 2024 do Rock in Rio, que terminou neste domingo (22), não teve o clássico Dia do Metal, mas viu surgir novos dias temáticos.
O Dia Delas, só com mulheres na programação, foi o melhor do festival, com shows surpreendentes e algumas das melhores performances deste ano. O Dia Brasil, por outro lado, teve mais baixos do que altos, com problemas técnicos, ausências de atrações e atrasos.
A equipe do g1 que esteve na Cidade do Rock e cobriu o festival escreveu críticas sobre todos os shows dos palcos Mundo e Sunset.
Abaixo, leia os rankings dos melhores e dos piores shows do Rock in Rio 2024. Esta lista não leva em conta apenas a relevância e o talento de cada artista. A reação da plateia, a escolha do setlist, a execução das músicas e a parte técnica também foram consideradas.
ENQUETE: Não concorda? Vote no seu show favorito
Os 10 melhores shows do Rock in Rio 2024
10º – Planet Hemp e Pitty
Planet Hemp canta ‘Legalize já’ no Palco Sunset
O Planet Hemp foi da maconha à floresta queimada em show que corrigiu um erro histórico do Rock in Rio. Ainda aceso, a banda entregou finalmente o show que os fãs esperaram por 23 anos no festival. “Vários filhos da p… mandando tacar fogo no Brasil inteiro. Vai se f…, e não quem está tacando fogo, mas quem está mandando tacar. Só barão do agronegócio, só falso pastor gigante”, disse BNegão a uma multidão inflamada por discursos e músicas contundentes. Chamada só nos minutos finais da apresentação, a presença de Pitty foi tímida. Leia mais sobre o show de Planet Hemp e Pitty no Rock in Rio 2024.
9º – Charlie Puth
Charlie Puth canta ‘See You Again’ no Rock in Rio
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio depois de sua estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: foi do Palco Sunset para um horário nobre no Palco Mundo. Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para Ed Sheeran. No fim, porém, Charlie acabou entregando mais do que o headliner. Leia mais sobre o show de Charlie Puth no Rock in Rio.
8º – OneRepublic
OneRepublic canta ‘Counting Stars’ no Rock in Rio
O assovio de “I ain’t worried”, do OneRepublic, foi o sinal para todo mundo levantar os celulares. E gritos emocionados ecoaram pelo Rock in Rio 2024 neste sábado (14). Ryan Tedder, que lidera o grupo, mostrou que é um showman. A ideia dele é fazer um karaokê no festival. E não foi nada difícil. Eles selecionaram um roteiro certeiro para engajar coros e mãos para cima formando ondas. E celulares também. Leia mais sobre o show do OneRepublic no Rock in Rio 2024.
7º – Deep Purple
Deep Purple toca ‘Smoke on the Water’ no Rock in Rio 2024
Se o tema do Rock in Rio esse ano é a celebração de 40 anos de existência, no dia do rock, era impossível ficar sem um representante de peso do rock clássico. A banda convocada para ocupar o espaço foi o Deep Purple. O cultuado grupo inglês mostrou que resistiu às mudanças de formação. Em “Smoke on the water”, ficou bonito quando eles jogaram para a galera cantar o refrão. Leia mais sobre o show do Deep Purple no Rock in Rio 2024.
6º – Matuê com Wiu e Teto
Matuê: ‘Já que a gente não pode acender no palco…’ ao início da música ‘Quer Voar’
Se há um astro do rap com apelo jovem no Brasil, o nome dele é Matuê. Em sua estreia no Palco Mundo, o artista cearense de 30 anos rimou sobre sexo e maconha para uma multidão formada principalmente por garotos adolescentes. “Já que a gente não pode acender no palco…”, brincou antes de emendar: “Passa o Bic, põe no ar…”. Maior sucesso do artista, “Quer Voar” serviu para colocar fogo na plateia. Matuê é quase um sinônimo da versão brasileira do trap — uma vertente mais arrastada do rap, que tem feito sucesso nas paradas musicais. Leia mais sobre o show de Matuê no Rock in Rio 2024.
5º – Travis Scott
Travis Scott incendeia palco mundo no Rock in Rio
Travis Scott fechou o primeiro dia de Rock in Rio, uma sexta-feira dominada pelo trap, sub estilo do rap que vai muito bem nas paradas, e chamou três fãs ao Palco Mundo. Mesmo começando com 40 minutos de atraso, o show foi o auge de uma noite de batidas graves, vozes distorcidas e letras sobre os vários prazeres da vida. Ao som de beats psicodélicos e pesados, Travis versa sobre o caos e provoca o caos. Poucos rappers em atividade têm esse poder de fazer um monte de gente se esgoelar, pular o mais alto que pode ou se jogar em rodas com tanta intensidade. Leia mais sobre o show de Travis Scott no Rock in Rio 2024.
4º – Pra Sempre Sertanejo
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
Poucos shows desta edição tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo. Contra a resistência de parte dos frequentadores (especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora), o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o show com participações de Simone Mendes, Ana Castela, o rapper Cabal e Junior, filho de Xororó. Luan cancelou sua participação por causa de atraso na programação. Leia mais sobre o show Para Sempre Sertanejo no Rock in Rio.
3º – Cyndi Lauper
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Cyndi Lauper é um ícone da música pop, do feminismo e da moda, mas já teve que lidar com críticas de que não manda bem ao vivo. Nesta sexta-feira (20) de Rock in Rio, a cantora nova iorquina de 71 anos oscilou um pouco, principalmente no começo. Mesmo assim, entregou um grande show. Tudo foi dando certo ao longo da noite. E há de se levar em conta que ela canta bem e não usa recursos dos quais outras cantoras abusam. Quase tudo o que se ouve vem do gogó dela e de seus vocalistas de apoio. Leia mais sobre o show de Cyndi Lauper no Rock in Rio.
2º – Ivete Sangalo
Ivete Sangalo voa sob plateia do Palco Mundo no Rock in Rio
Ivete Sangalo mostrou por que, há 30 anos, é a maior diva pop do Brasil. Em um show com surpresas, ela voou sobre a plateia presa a cordas e beijou a cantora Liniker ao apresentar uma música inédita. A cada show, no entanto, Ivete maceta a rejeição com a experiência e a energia de quem está acostumada a orquestrar uma multidão de cima de um trio elétrico por horas a fio. “Macetando”, hit absoluto do carnaval de 2024, teve milhares de pessoas na plateia reproduzindo a coreografia viral. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no Rock in Rio.
1º – Mariah Carey
Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey entregou o que seus fãs queriam: dois looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits super bem cantados que a fizeram vender mais de 150 milhões de discos. A cantora americana faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira sem playback e com seus agudinhos característicos. Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta. Leia mais sobre o show de Mariah Carey no Rock in Rio.
Os 5 piores shows do Rock in Rio 2024
5º pior – 21 Savage
21 Savage anima público do Rock in Rio com o hit “Rockstar”
O rapper 21 Savage fez a sua estreia em solo brasileiro com uma apresentação de menos de uma hora. Seu DJ, Marc B, foi o responsável por convocar o público para frente do palco em uma performance de 15 minutos. Com pouca interação e sem tantos hits próprios, o clima de sua primeira vez no Brasil foi mais de contemplação do que de empolgação. Faltaram as tradicionais rodinhas, coros gritados e celulares para cima comuns em shows de trap. Leia mais sobre o show de 21 Savage no Rock in Rio.
4º pior – Akon
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos. O cantor cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo. O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou após poucos segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha. Muitas gafes para um show só. Leia mais sobre o show de Akon no Rock in Rio.
3º pior – Luísa Sonza
Luisa Sonza canta ‘Folhetim’ e emenda em ‘Chico’
Para fisgar o público em sua estreia no Palco Mundo, Luísa Sonza privilegiou seu repertório mais dançante, com coreografias virais reproduzidas por uma multidão. Na correria para incluir a maior quantidade de sucessos, ela cortou músicas já curtas originalmente. Deu a sensação de estar vendo o TikTok. A voz teve mais espaço num bloco de canções mais intimistas, no meio do show. Luísa evoluiu vocalmente. Mas, na ânsia para deixar isso bem claro, ela exagera na gritaria em músicas como “Penhasco”. Leia mais sobre o show de Luísa Sonza no Rock in Rio.
2º pior – Will Smith
Will Smith agita o público no Rock in Rio com o hit “Gettin’ Jiggy With It”
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira, Will Smith fez uma performance de 25 minutos no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido. Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando. Leia mais sobre o show de Will Smith no Rock in Rio.
1º pior – Journey
Veteranos do Journey cantam ‘Don’t Stop Believin’ no Palco Mundo
O show do Journey instaurou um clima de vergonha alheia. Com exceção de “Don’t Stop Believin'” e “Anyway You Want it”, quase nada animou o público. Para piorar, o som não foi dos melhores. Começou bem baixo — a ponto de o vocalista Arnel Pineda ficar perguntando para o público se dava para ouvir os instrumentos direito. Além disso, seu gogó parecia o de alguém que trabalha com qualquer função que não seja cantar. Um vocal simultaneamente desafinado, estridente e afobado. Sem dúvidas, não será fácil tirar de Arnel o título de pior vocalista desta edição do festival. Leia mais sobre o show do Journey no Rock in Rio 2024.

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Shawn Mendes mostra que cresceu em retomada da carreira com músicas do novo álbum no Rock in Rio

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Cantor encerrou a edição de 40 anos do festival, na noite deste domingo (22). Ele vai lançar o seu quinto trabalho de inéditas em outubro. Leia a crítica do g1. Shawn Mendes canta “Heart of Gold”
O show de Shawn Mendes que encerrou esta edição do Rock in Rio neste domingo (22) foi um reencontro seu com seus fãs depois de dois anos de pausa na carreira. Ele mostrou que cresceu, se entregou e está pronto para uma nova empreitada.
Mendes não fazia um show de fato desde 2022, quando interrompeu a turnê “Wonder” para cuidar da saúde mental.
Agora, de volta ao jogo, ele anunciou seu quinto álbum de inéditas, “Shawn”, previsto para outubro. Ele chegou a mostrar as novas músicas em duas apresentações, em Londres e Nova York.
Sem uma turnê anunciada, era difícil prever o que poderia rolar no show por aqui. Mendes optou por trazer um pouco do roteiro da turnê de “Wonder” e agradar os fãs brasileiros dando uma palhinha do novo trabalho, uma não, quatro, entre elas, “Heart of gold”, que ainda não foi lançada.
Público vibra e canta junto com Shawn Mendes o hit “Señorita”
O roteiro começou já com um dos seus sucessos, “There’s nothing holdin’ me back”, do álbum “Illuminate”, fogos de artifício e muitos, muitos coros, e muitos pulinhos também.
Uma decepção para quem estava lá no fundo: o telão não funcionou até a metade da música e ficou impossível ver o rapaz.
“Eu te amo”, soltou de cara em português.
Ele seguiu com “Wonder” e “Treat you better” continua levantando os fãs mais apaixonados.
“Faz muito tempo que eu não estava em um palco assim. Isso é lindo”, disse. “Muito obrigado, Rio”
Nessa pegada mais de balada, o cantor mandou “Monster”, sua parceria com Justin Bieber.
Ele tem presença, se joga na performance e segura a onda apenas com a banda, que fica afastada ao fundo.
Lá nos idos de 2017, Mendes, então com 19 anos, fez a sua estreia no Rock in Rio, já no Palco Mundo. Era o caçula entre as atrações e estava encarando a maior plateia da sua carreira até então.
O moço provou que tinha competência, numa pegada soul pop à la John Mayer, sem falcatruas. Mas também mostrou que ainda precisava amadurecer, especialmente, nos vocais.
Agora, já com o status de estrela do pop, ele foi alçado a headliner do Palco Mundo, para encerrar o festival.
Ficava difícil acompanhar o espetáculo que Mariah Carey fez minutos antes de Sunset. Mas ele conseguiu engajar, mostrou que amadureceu e ainda exibiu mais habilidade vocal.
Mendes faz brincadeiras, conversa, conta sobre seus últimos anos, tira a camisa, pergunta como a plateia está e solta “te amos” em português.
Do repertório, “Señorita”, que divide com Camila Cabello, é um hit que rodou o mundo e a recepção aqui não poderia ser diferente.
Os coros na levada mais sexy dominaram todo o espaço do Rock in Rio. Ele retribui com o sorriso orgulhoso ver a multidão cantar junto.
“Stitches” é outra que causa reação bonitinha da plateia, do tipo cantarem de olhos fechados.
“Eu lembro quando eu vim para cá pela primeira vez, em 2017. E genuinamente, meu coração se abriu. Alguma coisa aconteceu que meu coração abriu”, disse para a plateia.
“Nos últimos dias, fiquei pensando no país e nas pessoas daqui, a verdade é que apesar de o Brasil sofrer, tem as pessoas mais iliminadas. A gente vem e vocês dançam, cantam, amama. Vocês têm muito a ensinar ao mundo”, falou antes de lembrar um trecho de “Mas que nada”.
Antes de “It’ll be olkay”, ele contou sobre sua pausa na carreira. Disse, entre outras coisas, que não sabia se voltaria a pisar novamente em um palco.
“Passei tempos com a minha família e meus amigos e percebi que não estou sozinho no mundo”, disse. “E de volta no palco, eu não precisava fazer muita coisa, porque eu tenho 200 mil brasileiros comigo. Vocês fazem ficar divertido.”
O momento deu o gancho para o bloco das músicas novas, parte de “Shawn”. O álbum é mais pessoal, de seus questionamentos sobre a vida e até um olhar para a simplicidade das coisas.
“Isn’t that enough” foi a primeira delas, seguida por “Nobody knows”, ambas de pegada mais country e que já foram lançadas como singles.
Ele contou também sobre a perda de um de seus melhores amigos, anos atrás, por overdose, e do difícil processo de aceitar a morte.
“Pensei nele nesses últimos anos e decidi que escreveria uma carta”, contou, antes de apresentar “Heart of gold”, que ainda inédita. A música foi emendada com trecho de “Pumped up kicks”, do Foster the people.
“Está calor?”, pergunta para a plateia. Ele ainda arranca alguns decibeis a mais dos fãs quando é convencido de tirar a regata branca.
Sem camisa, Mendes conseguiu fazer quem estava sentado levantar e gritar com toda força — ele aproveitou a turma pulando para mandar a animadinha “Why why why”, também da nova safra.
O cantor retorna para a reta final do show, com a música “If I can’t have you”, o cover de “Message in a bottle”, do The Police, “Mercy” e encerra com o hit “In my blood”.
Shawn Mendes está mesmo afim de voltar aos palcos. A expectativa agora é que ele volte ano que vem para o Lollapalooza, com um show novinho em folha.

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