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‘O Golpista do Tinder’: quem é Simon Leviev, acusado de roubar mulheres que conheceu pelo app

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Leviev é tema do documentário ‘O Golpista do Tinder’, que narra como ele supostamente enganou várias mulheres depois de conhecê-las pelo aplicativo. Simon Leviev foi capturado na Grécia em outubro de 2019
Getty Images via BBC
Tinder, o aplicativo para encontrar parceiros que foi criado em 2011, é considerado um dos símbolos da era digital atual e passou a fazer parte das conversas sobre relacionamentos.
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E embora seu foco seja nas relações interpessoais, o app também foi cenário de um escândalo com repercussão financeira: uma história de golpe que chegou aos noticiários e ao Netflix.
Este mês foi lançado na plataforma de streaming o documentário “O Golpista do Tinder”, que conta a história de três mulheres que dizem ter sido traídas por um homem, Simon Leviev, que conheceram através do aplicativo.
As histórias da norueguesa Cecilie Fjellhøy, da sueca Pernilla Sjoholm e da holandesa Ayleen Charlotte mostram como esse homem entrou na vida delas por meio do Tinder.
Elas acabaram passando quantias enormes de dinheiro a ele — é difícil de confirmar exatamente quanto, mas alguns estimam na casa dos milhões. No caso de apenas uma das mulheres, a soma chega a cerca de US$ 200 mil (mais de R$ 1 milhão).
A história é baseada em reportagem feita pelo jornal norueguês VG, publicada em fevereiro de 2019, que conta a história das três mulheres.
No entanto, apesar das evidências do golpe — há horas de vídeos gravados pelo próprio golpista e longas trocas de mensagens no Whatsapp — e das denúncias feitas pelas três mulheres contra Leviev, ele está livre e nega ter roubado qualquer dinheiro.
Após a repercussão do documentário, o Tinder informou que cancelou a conta que Leviev mantinha ativa no aplicativo.
Mas quem é Simon Leviev e o que o documentário diz sobre sua forma de agir?
Cecilie Fjellhøy é uma das vítimas de Leviev que aparece no documentário da Netflix
Getty Images via BBC
De Israel para a Europa
De acordo com o que foi publicado em vários meios de comunicação, incluindo VG na Noruega e The Times of Israel, o nome original de Leviev é Shimon Yehuda Hayu, nascido em Tel Aviv em 1990 e pertencente a uma família judia ultra-ortodoxa.
O primeiro encontro de Leviev com a lei ocorreu em 2011. Na época, ele foi acusado de fraude por roubar e descontar cheques de pessoas para quem trabalhava.
Antes de ser preso pela polícia israelense, ele conseguiu fugir pela fronteira com a Jordânia com um passaporte falso e seguiu para a Europa. Em Israel, ele foi condenado à revelia a 15 meses de prisão.
Durante vários anos não houve vestígios de suas atividades, até que em 2015 ele foi capturado na Finlândia pelo crime de fraude, após denúncia de três mulheres. Lá, ele foi condenado a três anos de prisão.
Em 2017, ele retornou a Israel, onde mudou legalmente seu nome: deixou de ser chamado de Shimon Yehuda Hayu para adotar o nome de Simon Leviev, com o qual se tornaria conhecido internacionalmente.
Pernilla Sjoholmy considerava Leviev um bom amigo, apesar de não estar romanticamente envolvida com ele
Getty Images via BBC
Começou aí a etapa da vida de Leviev narrada pelo documentário da Netflix e pela reportagem do VG: de volta ao exterior, ele se dedicou a contatar mulheres no Tinder e supostamente pedir dinheiro para financiar sua vida de luxo e excessos.
No aplicativo, ele se apresentava como Simon Leviev, filho de um famoso milionário que fez fortuna com venda de diamantes.
“O que aconteceu em seguida foi quase como entrar no filme ‘O Show de Truman’, onde ele mostra que tem um guarda-costas e que voa em um jato particular”, explicou a diretora do documentário, Felicity Morris, ao jornal The Guardian.
Segundo os relatos, ele usa esses elementos para impressionar as mulheres que conhece, construindo a imagem de um filho de um importante bilionário que precisa ser constantemente vigiado porque os “inimigos” o estão vigiando. Isso alimenta as mentiras que Leviev repete com cada vítima que conhece pelo aplicativo.
De acordo com o que as três mulheres narraram, algum tempo depois de conhecê-las no Tinder e iniciar um relacionamento — nem sempre amoroso — Leviev começou a pedir dinheiro porque estaria enfrentando problemas de “segurança”.
As mulheres, por diversos motivos, começaram a emprestar somas consideráveis ​​com a promessa de que ele as pagaria assim que conseguisse controlar as ameaças à segurança que colocavam sua vida em risco.
E depois de pouco tempo ele desaparecia, deixando as mulheres com dívidas quase impagáveis ​​ou com a poupança totalmente vazia.
Quando a norueguesa Fjellhøy percebeu que havia sido vítima de um golpe, decidiu levar sua história à imprensa.
A vida após a reportagem
Depois que o relatório detalhando as ações de Leviev foi publicado no jornal norueguês VG e replicado por outros meios de comunicação na Europa, em outubro de 2019, Leviev tentou fugir para a Grécia com um passaporte falso.
Após sua captura, Leviev foi enviado para Israel
Getty Images via BBC
No entanto, quando desembarcou em Atenas, ele foi capturado e extraditado para Israel, onde foi condenado a 15 meses de prisão e multado em cerca de US$ 50 mil (cerca de R$ 250 mil) para compensar suas vítimas.
Em entrevista à imprensa local, Leviev sempre negou ter roubado dinheiro das mulheres que o acusaram. Após cinco meses de prisão, devido a políticas relacionadas à pandemia de coronavírus, ele foi solto.
“Talvez elas não gostassem de estar em um relacionamento comigo, ou elas não gostam da maneira como eu ajo. Talvez eu tenha partido seus corações durante o processo”, disse ele em entrevista ao Canal 12 de Israel.
“Nunca tirei um dólar delas, essas mulheres se divertiam na minha empresa, viajavam e viam o mundo com meu dinheiro”, acrescentou.
Embora esteja livre sob a justiça israelense, há processos de fraude contra ele no Reino Unido, Noruega e Holanda.
Como resultado da publicação do documentário, Leviev encerrou sua conta no Instagram, onde ainda deixou uma mensagem final: “Vou compartilhar minha versão da história nos próximos dias, quando tiver resolvido qual é a melhor e mais respeitosa maneira de contar isso, tanto para as partes envolvidas quanto para mim”.

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Cazuza ressurge como dono do verbo mais incisivo do rock dos anos 1980 em livro que inventaria a obra do poeta

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Com 27 obras inéditas, a definitiva antologia ‘Cazuza – Meu lance é poesia’ reitera a força perene de artista que já nasceu grande ao escrever os primeiros versos em 1975, aos 17 anos. Capa do livro ‘Cazuza – Meu lance é poesia’, organizado por Ramon Nunes Mello
Avani Stein (1985) / Capa do livro ‘Cazuza – Meu lance é poesia’
♫ OPINIÃO SOBRE LIVRO
Título: Cazuza – Meu lance é poesia
Autor: Cazuza (1958 – 1990) – Organização de Ramon Nunes Mello
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♪ Tentar elevar Cazuza (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990) como o maior poeta do rock brasileiro dos anos 1980 em detrimento de Renato Russo (1960 – 1996) – ou vice-versa – é bobagem tão inútil quanto mesquinha. Ambos estão irmanados no panteão dos poetas imortais do gênero.
Contudo, se Renato seguiu por trilha poética mais introspectiva, jogando luz sobre as sombras de alma em cancioneiro que versou sobre amor e fé, Cazuza foi o dono do verbo mais incisivo. O poeta desbocado que apontou os ratos do piscinão nacional, desnudando a hipocrisia da sociedade brasileira em letras que pareciam mixar a rebeldia da poesia de Rimbaud (1854 – 1891) com as vísceras de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) e com a fossa de Maysa (1936 – 1977) enquanto hasteava a bandeira da liberdade.
Essa soberania do artista na crueza nua dos versos salta das 320 páginas de Cazuza – Meu lance é poesia, livro ora posto no mercado em edição viabilizada através de parceria da WMF Martins Fontes com a sociedade Viva Cazuza.
Trata-se do inventário completo e definitivo da obra musical e poética de Agenor de Miranda Araújo Neto, garoto branco e rico da cidade do Rio de Janeiro que deixou de ser o filhinho do papai João Aráujo (1935 – 2013), poderoso diretor da gravadora Som Livre, quando encontrou a própria turma no universo do rock que emergiu no Brasil a partir de 1982, ano do primeiro álbum do Barão Vermelho, banda que admitiu Cazuza como vocalista – seguindo indicação de Leo Jaime – e que foi a plataforma inicial para a exposição nacional do poeta.
Cazuza saiu da banda em 1985, de forma ruidosa, e cresceu como artista em carreira solo porque sempre foi maior do que o grupo que o lançou como cantor e compositor.
Vendido de forma avulsa e também em box que abarca a fotobiografia Protegi teu nome por amor, o livro Cazuza – Meu lance é poesia reitera essa grandeza, tendo sido organizado por Ramon Nunes Mello, que contextualiza a criação de cada obra. Também poeta, Ramon aprimora e amplia as informações contidas no songbook anterior, Cazuza – Preciso dizer que te amo (2001).
O atual livro reúne 238 poemas escritos entre 1975 e 1989, sendo 27 inéditos, encontrados pela mãe protetora do artista, Lucinha Araújo, nas pastas com documentos originais do Arquivo Viva Cazuza. E, no caso de Cazuza, poesia abarca letras de música, já que as duas formas de arte se borraram o tempo todo na trajetória musical do artista.
O lance que valoriza o livro nem é tanto a safra inédita, mas o conjunto da obra, embora do baú venham curiosidades como o verborrágico poema Work in progress, escrito em 1980 com versos imagéticos como “… que a minha espinha é uma guitarra explorando mares que as próprias ondas vão avançando sem nunca ter pensado”.
O livro também revela Pobreza, parceria de Cazuza com Leo Jaime, escrita em 1980 e nunca gravada, talvez por ter letra bobinha, nascida de brincadeira entre os dois amigos.
A disposição dos poemas em ordem cronológica possibilita ao leitor acompanhar a evolução do artista, embora seja até arriscado falar em progresso quando o primeiro título da antologia é o denso Poema, escrito por Cazuza em 1975, aos 17 anos, para a avó paterna, Maria José Pontual Rangel (1898 – 1998).
Poema ficou guardado com a musa inspiradora dos versos até a morte de Maria José em 1998, ano em que foi entregue a Lucinha pela filha da anciã e ganhou melodia inspirada de Roberto Frejat, virando música na voz de Ney Matogrosso em álbum, Olhos de farol, gravado ainda naquele ano de 1998 e lançado nos primeiros dias de 1999.
Aliás e a propósito, Poema é a única música realmente boa surgida da exumação da obra poética de Cazuza. Todo o resto ficou aquém da grandeza de um poeta que, no mesmo ano de 1975, criou o verso “o banheiro é a igreja de todos os bêbados” ao escrever a letra da canção-blues Down em mim, gravada em 1982 no primeiro álbum do Barão Vermelho. Em bom português, Cazuza já nasceu grande.
Incrementado com textos analíticos de Augusto Guimaraens Cavalcanti, Eliane Robert Moraes, Italo Moriconi e Silviano Santiago, além de artigos de nomes como Caio Fernando Abreu (1948 – 1996), Karina Buhr e Nelson Mottta, o livro também recupera versões originais de músicas como Exagerado 1985), Eu queria ter uma bomba (1985) e Um dia na vida (1985), sendo que somente a letra de Exagerado, canção tornada epíteto do poeta, sofreu transformações mais radicais (para melhor) ao ser gravada em 1985 no primeiro álbum solo de Cazuza.
Enfim, o poeta continua vivíssimo, tanto pela força natural e perene da obra quanto pela proteção amorosa de Lucinha Araújo, mãe que só é feliz quando revitaliza e expande essa obra em shows, discos, musicais de teatro e livros em tributo a Cazuza.

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‘Que Xou da Xuxa é esse?’: fã encontra rainha dos baixinhos e recria meme no Rock in Rio

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Após virar meme ao aparecer no trailer de ‘Para Sempre Paquitas’, a professora Patrícia Veloso se encontrou com a apresentadora Xuxa Meneghel na Cidade do Rock. Protagonista do meme ‘que Xou da Xuxa é esse’ encontra com a eterna rainha dos baixinhos no Rock in Rio
Reprodução
Que ‘Xou da Xuxa’ é esse? Aos 47 anos, Patrícia Veloso finalmente conseguiu uma resposta para sua pergunta indignada de infância.
A mulher que acabou virando meme ao aparece no trailer série documental ‘Para Sempre Paquitas’, do Globoplay, conheceu a rainha dos baixinhos na última sexta (21), após ser convidada ao Rock in Rio.
Rock in Rio 2024: Os melhores e os piores shows… Os destaques e as decepções do festival
Paolla Oliveira perde passaporte e passa perrengue em aeroporto de Paris
VÍDEO: Will Smith faz show para garis, janta com Iza e ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
Nos bastidores da Cidade do Rock, Patrícia teve a oportunidade de dar um abraço na apresentadora e repetir a pergunta feita na década de 1980, quando tinha apenas 9 anos e esperava na fila para entrar no programa.
A apresentadora Xuxa Meneghel, que se apresentou no festival pela primeira vez, comentou que a fã ‘continuava pequenininha’ e aproveitou para perguntar se Patrícia havia conseguido vencer a fila do ‘Xou da Xuxa’. Ela negou.
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‘Bolo’ de Ryan SP, erros de Akon e dancinha de Livinho: as gafes e mancadas do último fim de semana do Rock in Rio; VÍDEOS

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Segundo final de semana teve grandes shows, mas também contou com cancelamentos de artistas, gafes e fãs frustrados. Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
O segundo final de semana do Rock in Rio teve grandes shows e momentos divertidos, mas também contou com algumas mancadas. Alguns artistas desmarcaram em cima da hora, enquanto outros cometeram gafes e enfrentaram problemas em cima do palco.
Relembre os principais “vacilos” e problemas do último final de semana de festival:
MC Ryan SP não aparece em show e vai ao jogo do Corinthians
Ryan SP posta vídeo em jogo do Corinthians após ausência no palco do Rock in Rio
Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não apareceu no show Pra Sempre Trap, que abriu o Palco Mundo na tarde do sábado (21).
Minutos depois da apresentação, o trapper publicou um vídeo no Instagram no qual aparecia chegando à Neo Química Arena, estádio que recebeu a partida entre Corinthians e Atlético-GO. O cantor ainda fez um post com a filha Zoe, de 9 meses, nos braços e escreveu: “Mostrando pra minha princesinha o timão”. O Corinthians venceu o time goiano por 3 a 0.
Show de trap atrasa e é interrompido por problemas técnicos
“A gente vai esperar eles se organizarem para voltar para o palco”, diz Matuê
A abertura do Dia Brasil, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som no sábado (21). O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15.
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
MC Livinho invade reportagem sobre tragédia e faz dancinha
MC Livinho invade reportagem ao vivo sobre tragédia em rodovia para dancinha e recebe críticas na web
MC Livinho foi alvo de críticas neste sábado (21) depois que invadiu uma reportagem ao vivo sobre o acidente de ônibus na Dutra para fazer dancinhas. A repórter Isabela Campos falava para o RJ1 sobre a tragédia, que deixou pelo menos 3 mortos, quando o funkeiro apareceu no vídeo, se aproximou da câmera, hesitou por alguns segundos e começou a dançar. A imagem foi tirada do ar, e, no lugar, entraram cenas do veículo acidentado, enquanto Isabela terminava de dar as informações.
Após críticas, o cantor pediu desculpas. “Desejar meus pêsames, aí, a perda que teve aí, né? Porque agora que eu entrei aqui na internet, vi, os fãs mandando, ‘Foi um acidente, pai’. Então, meus sentimentos a todos aí”, destacou.
Luan Santana cancela e fãs se revoltam
Fãs choram e se revoltam com o cancelamento de Luan Santana no Rock in Rio
Frustrados, fãs de Luan Santana se revoltaram com a ausência do cantor no show do Para Sempre Sertanejo, no Rock in Rio do último sábado (21). O músico cancelou sua participação após mudanças repentinas na grade horária do festival, causadas devido a uma sequência de atrasos no Dia Brasil.
Segundo a assessoria de Luan, ele só aceitou participar do Rock in Rio “sob o compromisso da organização de que não haveria atraso, visto que ele já tinha um grande show agendado para esta mesma data em São José (SC)”.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de SP no Rock in Rio
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O cantor americano Akon foi escalado para se apresentar no último dia do Rock in Rio, no último domingo (22). Mas, durante o show, confundiu as capitais e cumprimentou o público de São Paulo.
“São Paulo, como vocês estão se sentindo hoje?”, questionou. Ele foi corrigido por fãs da plateia, que gritaram em coro o nome do Rio de Janeiro.
Bolha de Akon ‘fura’ durante show
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon também ficou vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável, com a qual pretendia se jogar e ser carregado pelo público. A bolha estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.

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