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Festas e Rodeios

Semana de Arte Moderna de 22: reportagens e documentários mostram legado do movimento cultural em São Paulo e no Brasil

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Veja os destaques da programação da TV Globo, da GloboNews e do g1 na comemoração dos 100 anos da Semana de 22. Cartaz criado por Di Cavalcanti para simbolizar a Semana de Arte Moderna de 1922, em SP.
Reprodução
Um dos momentos mais importantes da arte brasileira completa 100 anos. Para relembrar os principais fatos da Semana de Arte Moderna, considerada um marco na história de São Paulo e um divisor de águas na cultura do país, o Jornalismo da TV Globo prepara uma série de reportagens especiais que vão ao ar a partir deste domingo (13).
O g1 mostra a programação cultural na cidade de São Paulo sobre 22, como a exposição interativa sobre Candido Portinari no MIS Experience, do Museu da Imagem e do Som. No domingo (13), o site compara imagens para mostrar o que mudou no centro de São Paulo de um século para cá. Aborda ainda as controvérsias e o legado que a Semana deixou. E revela onde foram parar as obras da Semana de 22.

O Antena Paulista será ancorado por Carlos Tramontina direto da Casa Mário de Andrade e da Casa Guilherme de Almeida neste domingo, dia 13. O programa destaca as residências modernistas, consideradas virada de chave na arquitetura de São Paulo, e a trajetória do poeta Oswald de Andrade por meio da última casa em que ele morou, um pacato sítio em Ribeirão Pires.

Ainda no domingo, reportagem de Ernesto Paglia no Fantástico relata como o evento – organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência – declarou o rompimento com o tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica.

O Bom Dia São Paulo de segunda-feira, dia 14, traz a história das residências de diversos artistas que participaram do evento em 1922. Em seguida, reportagem de Thiago Crespo mostra no ‘Bom Dia Brasil’ que, 100 anos depois, obras do modernismo, como o Abaporu e Operários de Tarsila Amaral, não estão apenas dentro de museus. Elas ganharam versões novas e populares.

Na segunda e na terça-feira, dias 14 e 15, o SP1 mostra um dos redutos intelectuais que recebiam personalidades na época, a Villa Kyrial, e algumas obras icônicas de artistas que compuseram o evento, como o quadro Amigos, de Di Cavalcanti, que fez parte da exposição histórica no Theatro Municipal de São Paulo.

Em três reportagens, previstas para os dias 14, 15 e 16, o Jornal Hoje traz exemplos de como os modernistas mudaram a forma de ver e de pensar a arte no Brasil. A repórter Laura Cassano conta quem foi Anita Malfatti e Villa Lobos e como as poesias de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade abriram caminho para a música brasileira que viria depois.

Ao longo da semana, o SP2 fala da importância do Theatro Municipal, palco da Semana de Arte, e da casa onde Tarsila do Amaral viveu alguns anos do seu casamento com Oswald de Andrade. Outra reportagem revela por que as duas artes mais populares no mundo naquela época, a fotografia e o cinema, ficaram de fora do evento.

O Jornal Nacional também celebra o centenário com uma cobertura especial durante a semana. A repórter Renata Ribeiro conta como se deu a aproximação de Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e traz detalhes das cartas trocadas entre esses modernistas. Em outra reportagem, Janaína Lepri mostra como as influências de vanguardas europeias, trazidas por artistas imigrantes, afetaram o modernismo brasileiro. E a reportagem de Bruno Tavares relembra comissão de modernistas paulistas que foi até o Rio de Janeiro para atrair os vanguardistas de lá e destaca uma das estrelas da Semana de 22, o maestro Villa Lobos.

No Jornal da Globo, a repórter Ana Paula Campos passeia por duas exposições em cartaz em São Paulo, revelando o legado da Semana de 22 para a arte brasileira contemporânea. Prevista para ir ao ar na segunda-feira, dia 14, a reportagem mostra a equipe em busca da brasilidade almejada pelo movimento modernista.
Semana de 1922 também é tema de documentário original da GloboNews
A GloboNews exibe neste domingo, dia 13, às 23h, o documentário original ‘Os Novos Modernos’, que vai mostrar como a nova geração de artistas brasileiros mantém vivo o legado dos modernistas de 1922. A produção entrevistou os artistas Maxwell Alexandre, Panmela Castro, Jonathas de Andrade, Denilson Baniwa, Baco Exu do Blues e Sergio Vaz. A história da Semana de 22 é recontada no documentário pela ótica de familiares de artistas que marcaram época, como a sobrinha-neta da Tarsila do Amaral e o neto de Oswald de Andrade, e ainda de especialistas e curadores de arte, como Lauro Cavalcanti, Marcia Camargos, Beatriz Milhazes, Ernesto Neto e Marcelo Campos.

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
Divulgação
♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
Divulgação
“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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