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Festas e Rodeios

‘Um maluco no pedaço’ e o segredo dos remakes de séries que dão certo

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Nova versão consegue evoluir e ao mesmo tempo se ambientar nas partes da série original que despertaram sua popularidade. A série norte-americana “Bel-Air”, remake de “Um Maluco no Pedaço”
PEACOCK via BBC
“Um Maluco no Pedaço”, “Gossip Girl” e “Gilmore Girls” são algumas das adoradas séries de TV revisitadas recentemente. Mas, afinal, como e por que os remakes funcionam – e por que às vezes não dão certo?
Antes de existirem os serviços de streaming, meu momento favorito era correr para casa depois da escola para assistir aos episódios de Gilmore Girls na televisão.
A série original foi ao ar entre 2000 e 2007. Suas sete temporadas foram reprisadas sequencialmente na TV aberta britânica até 2012 – e novos episódios foram programados para lançamento em 2016.
Com seu cancelamento após a sétima temporada, a série original Gilmore Girls (que no Brasil também recebeu o nome de Tal Mãe, Tal Filha) terminou sem o encerramento da história, com a protagonista Rory saindo da cidade para um novo emprego.
Gilmore Girls também foi uma das séries tema de remakes na onda recente
NETFLIX via BBC
No papel, o remake Gilmore Girls: Um Ano para Recordar parecia promissora, explorando onde os personagens estariam atualmente.
Já em 2021, veio o remake de Gossip Girl, apresentada originalmente entre 2007 e 2012. Em tese, eu poderia ter gostado do remake se ele não estivesse ligado a um dos meus dramas favoritos de adolescente.
Mas, para mim, ele pareceu mais interessado em criticar a dinâmica do seu predecessor e não conseguiu capturar a magia que fez com que eu me apaixonasse pela série original.
Um crítico escreveu na época que “a nova Gossip Girl traz menos daquela bagunça deliciosa e mais de uma velha e total bagunça”.
Nos últimos anos, tem surgido uma série de anúncios de remakes de filmes e programas de TV populares – incluindo Cruella, Ele é Demais, Duna, Amor, Sublime Amor, Esqueceram de Mim, um filme derivado de Grease – Nos Tempos da Brilhantina, Will & Grace, Sex and the City, Oliver Twist e How I Met Your Mother.
O agregador de notícias Reddit está repleto de pessoas cansadas dessa tendência. “Hollywood está ficando sem ideias?”, pergunta um usuário. “Estou mesmo muito cansado de remakes”, acrescenta outro.
Alguns simplesmente perguntam se já houve algum remake que deu certo: “qual remake você realmente gostaria de ver?” ou “na sua opinião, qual remake realmente deu certo?”
As indústrias do cinema e da televisão sabem cada vez mais como capitalizar um filme ou série que já tem um grande número de fãs.
O comentarista e especialista em cultura pop Nick Ede afirma que esta é uma forma em que as empresas podem garantir a entrada de receita mesmo quando os filmes e programas originais foram um fracasso.
“Normalmente é feito o remake de um filme que já é popular e tem uma grande quantidade de fãs, para que não haja risco financeiro no investimento feito pelo estúdio. O filme Duna original, por exemplo, rendeu US$ 31 milhões (R$ 160 milhões) de bilheteria, mas custou US$ 40 milhões (R$ 206 milhões) para ficar pronto. Ele foi um fiasco e um desastre financeiro para o estúdio”, explica Ede.
“Mas o remake rendeu mais de US$ 300 milhões (R$ 1,55 bilhões) e custou US$ 165 milhões (R$ 851 milhões) para ser feito, de forma que foi um sucesso e ainda rendeu dinheiro. Pode parecer preguiça, mas [o remake], quando é bem feito, é revigorante.”
Algumas pessoas acham essa tendência desgastante, mas ainda há alguns remakes que geram entusiasmo – e um deles especificamente está provocando discussões no momento.
Em 2019, o produtor independente e cineasta comercial autodidata Morgan Cooper reimaginou a série Um Maluco no Pedaço em um trailer experimental com três minutos e meio de duração.
O trailer foi uma resposta perfeita à pergunta “como teria sido a história hoje se fosse um filme de longa metragem em vez de uma série?”. Nele, a mãe do protagonista diz: “fiz o meu melhor, Will, agora é a hora da mudança. Você vai para Bel-Air viver com seu tio e sua tia.” Essa fala soou familiar para os fãs da série original.
Cooper não tinha dinheiro suficiente para fazer o filme completo e, por isso, ele o resumiu em um trailer. Mas ficou claro que a ideia não era usar a técnica familiar de trazer de volta o velho elenco para as telas, nem de criar uma continuação do que foi feito antes.
A ideia era produzir algo novo com uma premissa similar, que atraísse os fãs do original e também as pessoas que nunca viram a série.
Will Smith – ator revelado pela série dos anos 1990 – acabou por encontrar o trailer no YouTube e o remake tornou-se realidade, na forma de uma nova série com Morgan Cooper a bordo como um dos roteiristas e coprodutor executivo, além do showrunner (o principal responsável por uma série) Chris Collins.
Olhar mais profundo
Na nova série, chamada Bel-Air (que está sendo apresentada pelo serviço de streaming norte-americano Peacock), os episódios de 20 minutos de Um Maluco no Pedaço são substituídos por dramas com uma hora de duração, com um olhar mais profundo sobre as diferentes formas de privilégio de classe, etnia e outros.
“Houve cenas realmente simbólicas e inesquecíveis, que saíram das convenções de séries de TV diretamente para a representação dramática”, afirma Cooper.
Mas as cenas que nos faziam questionar a sociedade em que vivemos não eram as principais da série original, que se concentrava mais nas risadas que aquela estranha dinâmica familiar conseguia proporcionar.
A série original “Um Maluco no Pedaço” atingiu enorme popularidade nos anos 1990
WARNER/QUINCY JONES via BBC
Mas as diferenças da nova versão é que a tornam um remake de sucesso, que respeita a série original, mas reconhece que vivemos uma nova era – o que é fundamental para criar um remake que funcione.
Ste Bergin, cineasta e professor da Universidade de Salford, no Reino Unido, afirma que “todos nós temos um certo [James] Bond a quem nos sentimos conectados. Ele ressalta que cresceu com Pierce Brosnan na tela grande.
“Podemos afirmar com segurança que, quando Cassino Royale foi lançado [em 2006], o mundo vivia um momento diferente – o 11 de Setembro, o desenvolvimento da internet etc. O mundo em que vivíamos simplesmente não precisava de apetrechos e vilões bobocas querendo destruir o mundo, mas ainda tínhamos necessidade de heróis de ação. Cassino Royale ainda é Bond, mas é um Bond diferente. A franquia foi respeitada, mas ela mudou e cresceu com seu remake sombrio”, explica ele.
Aí está algo que Gilmore Girls: Um Ano para Recordar não conseguiu. Existe uma cena específica em que uma das protagonistas chama sua vizinha de a “Pat Gorda dos Fundos” (“Back Fat Pat”).
Na época do original, as brincadeiras com gordos eram o reflexo de uma sociedade onde eram frequentes as críticas sobre o peso das pessoas.
Mas isso evoluiu desde o último episódio da série, em 2007. As conversas sobre a positividade do corpo tornaram-se comuns e, em 2012, influenciadores acima do peso já tinham sucesso. Por isso, Gilmore Girls: Um Ano para Recordar ficou desatualizada e de mau gosto.
Já o remake de Um Maluco no Pedaço evoluiu a partir do original. O programa consegue se ambientar nas partes da série original que despertaram sua popularidade.
Will ainda é gentil e adorado pelos amigos, pelas mulheres e pelas demais pessoas à sua volta. Ele ainda enfrenta problemas com um gângster enquanto joga basquete; e sua mãe ainda se sente forçada a mandá-lo viver em Los Angeles com seus parentes ricos para o próprio bem do seu filho.
Mas Bel-Air também apresenta as partes da série original que as comédias dos anos 1990 não conseguiam explorar em detalhes.
O remake de ‘Um Maluco no Pedaço’ parece atual porque explora temas como privilégios de classes e etnias não abordados na versão original
PEACOCK voa BBC
A dinâmica entre os personagens e seu ambiente não é a mesma. Will (interpretado por Jabari Banks) e seu primo Carlton (Olly Sholotan) entram em conflito com mais frequência. Carlton está decidido a se enturmar com seus companheiros mais privilegiados, sendo o único homem negro – no que é combatido por Will, que é da classe trabalhadora.
Will também começa a nova série mais deslocado (e correndo riscos mais ostensivos) que originalmente. Hillary (a prima rica “boba” da série original) agora é uma influenciadora esperta e determinada. Os sacrifícios do tio Phil e da tia Viv para dar aos filhos as possibilidades que eles não tiveram também são mais evidentes.
Em outras palavras, a série parece atual e cheia de críticas sobre privilégios de classes que soam relevantes em 2022.
“As histórias não podem apenas capitalizar suas glórias do passado. Todos os remakes de filmes e séries devem ter novas audiências em mente”, explica Giuliano Papadia, CEO (diretor-executivo) da produtora de televisão BlackBox Multimedia, em Londres.
“Eles podem não incluir referências específicas, mas compartilharão aquele surto de adrenalina dos fãs originais.”
Charlotte Stevens, professora da Universidade da Cidade de Birmingham, no Reino Unido, cujo objeto de pesquisa são os estudos de fãs e televisão, concorda. “É como andar em uma corda bamba porque o remake precisa ter vida própria, sem fazer a audiência pensar que preferia assistir ao original.”
É por isso que o remake de Um Maluco no Pedaço funciona. Ele não tenta ser algo que não é, nem nunca será: a série original.

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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