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Mark Lanegan, do Screaming Trees, morre aos 57 anos na Irlanda

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Um dos principais nomes do grunge, ele ficou conhecido como líder do Screaming Trees e também cantou no Queens of the Stone Age e vários outros projetos. Motivo da morte não foi divulgado. Mark Lanegan canta em São Paulo
Caio Kenji / G1
Mark Lanegan, uma das principais vozes do grunge, que ficou conhecido como líder da banda Screaming Trees e também cantou no Queens of the Stone Age, em carreira solo e em vários outros projetos, morreu aos 57 anos na Irlanda.
A notícia foi divulgada no perfil oficial do cantor no Twitter. “Nosso amado amigo Mark Lanegan morreu essa manhã em sua casa em Killarney, na Irlanda. Um amado cantor, compositor autor e músico, ele tinha 57 anos e deixa sua mulher Shelley. Não há mais informações disponíveis por enquanto. Por favor, respeitem a privacidade da família”, diz o comunicado.
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Voz grave, áspera e influente
Ex-vocalista do Screaming Trees, um dos principais nomes do grunge do início dos anos 90 e responsável pelo hit “Nearly lost you”, Lanegan teve uma trajetória de colaborações musicais diversas, dos colegas do rock de Seattle à eletrônica do Bomb the Bass.
Dono de uma voz grave e áspera, Mark começou a carreira no Screaming Trees ainda em 1984. O hard rock com doses de psicodelia do grupo foi influente na formação da cena grunge. Mark seguiu por quase quarenta anos de carreira passando principalmente pelo rock alternativo, folk e blues.
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Destaques da carreira
Os pontos mais conhecidos do currículo de Mark Lanegan foram à frente do Screaming Trees e como parceiro eventual do Queens of the Stone Age.
A primeira atividade ele costumava cumprir numa das melhores formações do grunge, “movimento” que Seattle, chuvosa cidade no noroeste dos EUA, exportou ao mundo há três décadas.
A banda não chegou a atingir o status de pares como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden ou Alice in Chains. Mas Lanegan sobressaiu, mesmo posto ao lado dessa geração de prodígios da voz. O Screaming Trees se separou em 2000. Mark já tinha uma carreira solo mesmo antes disso.
Mark Lanegan
Divulgação
Mais tarde, ele gravou músicas essenciais do Queens of the Stone Age, como “No One Knows” e “Burn the witch”. Entre seus outros projetos principais estiveram o The Gutter Twins, com Greg Dulli do Afghan Whigs, e o duo com a escocesa Isobel Campbell, do Belle and Sebastian.
‘Diferentes facetas’
Em 2010, Mark Lanegan falou ao g1 sobre a diversidade dos seus projetos musicais: “São diferentes facetas do mesmo cara. O mundo não e branco e preto, não somos pessoas bidimensionais. O que é escuridão para uma pessoa pode ser luz para a outra. É só um outro lado meu”, explica.
Lanegan também disse não celebrar muito a década das camisas de flanela. “As pessoas me perguntam sobre os anos 90 e às vezes eu não tenho muito o que falar. É que na verdade eu não me importo! (Risos)”.
Em 2012, o g1 acompanhou uma apresentação solo de Mark Lanegan em São Paulo. Em uma fase que passava por “grunge eletrônico” e blues, ele fez um show à altura de sua reputação.
Mark Lanegan em São Paulo
Caio Kenji / G1

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