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Festas e Rodeios

Quando vale a pena sair das redes para preservar a saúde mental? Tico Santa Cruz e mais artistas acendem alerta

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Especialistas explicam impactos das redes sociais na vida dos famosos e anônimos. Saiba como evitar a ansiedade e como reconhecer sinais de que é hora de sair e buscar ajuda. Pabllo Vittar, Tico Santa Cruz, Marina Sena, Miley Cyrus e Alessia Cara: todos sofreram e tiveram que se afastar das redes sociais
Divulgação
Fugir do julgamento do público não é uma opção para Tico Santa Cruz, Marina Sena, Miley Cyrus, Pabllo Vittar e Doja Cat. Ele estarão, por exemplo, no palco gigante do festival Lollapalooza. Mas, longe dos shows, como encarar o tribunal das redes sociais? Quando vale a pena se afastar para preservar a saúde mental?
O último artista a disparar esse alerta foi o líder dos Detonautas. Após anunciar que saiu do Facebook e procurou ajuda médica, Tico Santa Cruz ainda foi alvo de chacota do Digão, dos Raimundos. No Lollapalooza, há diversos artistas que passaram pelo mesmo drama (veja lista mais abaixo).
O g1 mostra como eles sofrem com essas situações e conversa com especialistas para entender os impactos das redes e com lidar com elas, seja o usuário famoso ou anônimo:
Para os especialistas, os impactos na saúde mental dos famosos são próximos aos de uma pessoa comum.
As diferenças estão na escala e na velocidade. Todo mundo está suscetível a ser cancelado, ser alvo de ódio ou conseguir o reconhecimento, com os likes, visualizações e comentários.
No entanto, a repercussão envolvendo os artistas é muito maior. Além de estarem em suas próprias “bolhas”, que afetam a noção da realidade, eles mesmos podem criá-las.
A dica geral é prestar atenção ao seu redor e aos seus próprios pensamentos, para perceber se as redes estão atrapalhando, e saber quando é melhor sair.
“O grande desafio é que buscar reconhecimento e passar muito tempo atrás do like é viciante”, diz Rogério Panizzutti, diretor do Laboratório de Neurociência e Aprimoramento Cerebral da UFRJ.
Geradores de bolhas
Para Altay de Souza, pesquisador do departamento de Psicobiologia da Unifesp, as redes nos expõem a conteúdos de forma enviesada, a partir de como interagimos e dos interesses dos anunciantes. Esses vieses geram as bolhas, em que em um assunto pode ter relevância diferente para cada pessoa.
Tico Santa Cruz fala sobre redes sociais
Divulgação
“Quando pensamos em um artista que passa muito tempo na rede social, existe ainda uma segunda camada: além de terem suas próprias bolhas, são também geradores de bolhas com os conteúdos que produzem, e são retroalimentados com o resultado de suas produções”, explica o especialista.
“Essa quantidade de feedback e informações, em médio e longo prazo, podem acabar com a autoimagem que o artista tem de si mesmo e, depois, atacar a autoeficácia, ou seja, quanto a uma pessoa se sente capaz de fazer algo”, diz.
Segundo ele, isso compromete a maior parte da saúde mental dos famosos. “Acontece com todo mundo, mas com o artista é mais rápido e mais intenso, por isso vemos eles, cada vez mais, pedindo férias das redes.”
Como saber se o uso está sendo prejudicial?
“O primeiro ponto é ver como as pessoas estão nos vendo”, diz Panizzutti. Prestar atenção a como o uso tem impactado o relacionamento com pessoas da família, dentro de casa, já é um alerta.
Miley Cyrus fala sobre redes sociais
g1
Para Souza, o principal indício comportamental é quando se percebe que aquilo que se faz na rede fica reverberando na cabeça fora dela – ou seja, o pensamento fica voltando durante o dia.
“O uso excessivo de rede social é isso: você fica o tempo inteiro pensando em determinadas coisas, que geralmente viu na rede social.”
De acordo com ele, essa é uma forma de a rede manter o controle sobre o usuário, porque mesmo não estando navegando, ele está pensando nela, com mais vontade de interagir.
Like é como jogo de azar
“A questão do like é viciante. A sensação de recompensa libera dopamina [neurotransmissor ligado à sensação de prazer] assim como em um jogo de azar, dá a sensação de prazer e que leva a querer repetir, mesmo sabendo que não está sendo positivo”, afirma Panizzutti.
“Ficamos refém dessas recompensas, mesmo elas não sendo tão grandes”, diz Souza
Marina Sena fala sobre redes sociais
Divulgação
Os especialistas indicam meios para tentar amenizar esses impactos e balancear o uso das plataformas. “O primeiro é tentar o autocontrole, como apagar os aplicativos do celular e só usar quando está no computador, por exemplo, ou separar períodos do dia para mexer”, diz Souza.
Panizzutti faz coro: controlar o tempo dentro da plataforma e buscar outras atividades. “Tire um tempo para sair, praticar esporte, fazer uma aula de dança. O importante é encontrar uma ocupação que substitua a rede.”
Sair das redes sociais, pelo menos por um período, pode ajudar, mas não resolve o problema. “Parar de usar por um período, não significa ficar imune a ela quando retornar”, afirma Panizzutti. “É só uma contenção de danos”, diz Souza.
Equilibrar o tempo dentro da plataforma, conseguir dar menos importância às recompensas e as informações que os aplicativos geram e procurar outras atividades saudáveis podem ser mais eficazes para lidar com as redes.
“Existe um padrão saudável de uso dessas plataformas, que infelizmente não é divulgado, e isso precisa partir dos indivíduos, já que ainda não temos uma regulamentação concreta sobre isso”, afirma Souza.
Pabllo Vittar fala sobre redes sociais
Divulgação
Artistas do Lolla e o uso das redes
Tico Santa Cruz: Ele disse que saiu do Facebook e do Twitter por sofrer ataques de ódio e, por isso, estar sofrendo com problemas se saúde mental. “Procurei um médico – como todos devemos fazer – e estou em processo terapêutico”. Tico disse que seguiria só postando conteúdos “leves” no Instagram.
“Não me surpreende em nada a quantidade imensurável de ataques, crueldade, incentivo à suicídio e crimes cometidos por pessoas que se dizem “cidadãos de bem” – nada justifica esse comportamento doentio. A nossa sociedade esta apodrecendo – as redes sociais ajudam muito intensificando o comportamento de manada”, Tico escreveu.
Miley Cyrus: A artista já saiu do Twitter em 2009 e, para marcar o movimento, gravou um vídeo, “Goodbye Twitter”, daqueles mais caseiros, para cantar as razões de ter desistido da plataforma. Ainda que tenha perfis nas redes, ela mantém críticas ferrenhas aos aplicativos.
Em uma entrevista ao programa de TV australiano “Sunday Night”, em 2014, a cantora declarou que as plataformas são mais perigosas do que as drogas. “Sabe o que machuca seu cérebro? Procurar seu nome no Google. Sabe o que machuca seu cérebro? Instagram. Sabe o que machuca seu cérebro? Ler comentários no Facebook. Sabe o que machuca seu cérebro? Ler “US Weekly” (conhecida revista sobre famosos)”.
Alessia Cara: A artista anunciou seu afastamento do Twitter e do Instagram logo depois de ganhar seu primeiro Grammy, de artista revelação, em 2018. Na mensagem em que anunciou sua saída das redes, ela publicou prints de críticas e obscenidades que os usuários do Twitter endereçaram a ela.
A moça já havia tecido críticas às plataformas em uma entrevista ao “The Guardian”, em que declarou que recebia muitos elogios, mas quando chegava uma crítica, ela não parava de pensar nela. “Mídia social é como uma realidade falsa, e é difícil bloquear as coisas. É só barulho, e é assim que a você deve olhar para elas.”
Alessia Cara fala sobre redes sociais
Divulgação
Doja Cat: É comum ver Doja Cat discutindo com seus fãs e “haters” nas redes sociais. No ano passado, ela decidiu dar um tempo no TikTok depois de, segundo ela, ter sofrido bullying na rede. Também se afastou por alguns dias do Twitter depois de lançar uma série de desabafos, que deixaram os fãs bem preocupados.
Pabllo Vitar: A cantora não chegou a sair totalmente das redes, mas já disse que tira períodos para ficar longe das plataformas. Em um vídeo publicado há dois anos, ela comentou que achava estes aplicativos prejudiciais e por isso, se permitia se dedicar a outras atividades, como assistir séries. “Gente, rede social é uma coisa tóxica, se você fica todo o dia, o tempo inteiro, toda hora, você vai ficar louca. Acho que se todo mundo fizesse isso, não tinha tanta briga na internet.”
Machine Gun Kelly: No fim de 2020, depois de deixar as redes por um tempo, Machine Gun Kelly retornou ao Instagram para explicar sua ausência. Segundo o artista, que abriu o jogo sobre fazer tratamento psicológico por causa do uso de drogas, ele precisou ficar esse tempo afastado das plataformas porque passava por uns meses bem complicados. Uma de suas postagens no Twitter diz apenas “Minha ansiedade está me comendo vivo.”
Matuê: No início de 2020, o músico não estava lá tão ativo nas redes. A partir de setembro daquele ano, o rapper ao Twitter mas avisando que a relação poderia ser diferente. “Vou continuar separado das redes, uma hora vocês vão perceber que todo mundo se perdeu nessa porra e que não vai ser tão simples voltar atrás. Aguardem a minha presença só nos lançamentos mesmo”.
Marina Sena: Depois do sucesso de “Por Supuesto”, Marina Sena recebeu uma avalanche de haters, principalmente depois de ter vencido duas categorias no Prêmio Multishow. “A experiência tem se tornado insuportável, porque o que estão fazendo não é apenas dando suas opiniões, o que estão fazendo é bullying e isso é muito sério”, comentou a moça pelo Twitter.
“Mas eu não posso achar normal isso, nem ninguém deveria, isso mostra a decadência em que se encontra a sociedade, e quantos artistas incríveis a gente deve perder por maldade.”
Lollapalooza Brasil 2022: confira o line-up com as principais atrações do festival

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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