Cantora morreu após internação por problemas renais em Aracaju. Ela estava internada desde 11 de fevereiro em hospital da capital sergipana. Cortejo fúnebre de Paulinha Abelha em Simão Dias (SE)
Rafael Carvalho/TV Sergipe
O corpo da cantora Paulinha Abelha, que morreu em Aracaju após 12 dias de internação por problemas renais, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (25), em Simão Dias, cidade natal da artista.
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Ela foi velada na capital e no município onde nasceu, em cerimônias restritas e abertas ao público. Em todas elas, recebeu homenagens de amigos, familiares e fãs, que vieram de várias partes de Sergipe e de estados como Alagoas, Bahia e Pernambuco.
Aristas circenses durante cortejo fúnebre
Rafael Carvalho/TV Sergipe
Velório no ginásio em Simão Dias
Anderson Barbosa/TV Sergipe
Fã pintou a fechada da casa em homenagem à Paulinha Abelha
Anderson Barbosa
Chegada do corpo de Paulinha Abelha ao município de Simão Dias
Anderson Barbosa/TV Sergipe
Entenda
Paulinha Abelha foi internada no Hospital Unimed após sentir dores. Ela havia chegado a Aracaju depois te ter feito uma turnê com a banda em São Paulo. Dias depois, o caso evoluiu para um coma profundo.
No dia 17, ela foi transferida para o Primavera, sob os cuidados de equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.
Os amigos se mobilizaram em uma campanha de doação de sangue para a artista, que passava por hemodiálise.
Correntes de orações foram realizadas durante dias por fãs em frente aos hospitais em que ela ficou internada.
Questionada sobre possíveis sequelas, a equipe médica que a acompanhava disse em entrevista coletiva na terça-feira (22) que o maior desafio era “mantê-la viva”.
No dia 23, segundo nota divulgada pelo hospital, Paulinha teve agravamento de lesões neurológicas. A morte encefálica da cantora foi confirmada após exames clínicos específicos. Paulinha era casada com o modelo Clebinho Santos e não tinha filhos.
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Quem foi Paulinha Abelha
Natural do município de Simão Dias, no interior de Sergipe, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, trabalhou com pai comercializando em feiras livres. Começou a carreira como cantora profissional na banda Panela de Barro, onde fez dupla com o cantor Daniel Diau.
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Os dois voltaram a cantar juntos na Calcinha Preta, que também é composta, atualmente, por Silvânia Aquino e Bell Oliver. A história na banda tem idas e vindas, mas começou no final dos anos 90, quando o empresário Gilton Andrade a descobriu. Ao todo, ela gravou 21 CDs e três DVDs.
A cantora foi homenageada na música que leva o seu nome, “Paulinha”. Deixou a banda em 2009 para integrar a G.D.Ó. do Forró com Marlus Viana, com quem foi casada. Em 2014, retornou para a Calcinha Preta. Em 2016, Paulinha deixou a banda para formar dupla com a Silvânia Aquino, retornando ao grupo em 2018.
Entre os maiores sucessos interpretados por Paulinha estão as músicas: ‘Você Não Vale Nada”, ”Furunfa”, “Baby dool”, “Louca por ti”, “Sonho Lindo”, “Armadilha”, “Paulinha” e “Ainda te amo”.
A Calcinha Preta gravou um DVD de 25 anos em fevereiro de 2020 e retornava à rotina de shows após meses sem apresentações por conta da pandemia.
Até a internação de Paulinha, o último compromisso do grupo foi a gravação do podcast Podpah, em São Paulo, no dia 8 de fevereiro.
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