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Festas e Rodeios

Micos do Lolla: banda da Prevent Senior, ‘DJ mais odiado do mundo’ e mais pontos baixos do festival

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Após escolher melhores momentos da história do festival, relembre os erros: banda que admitiu tocar por ter patrocinado, DJ de letras machistas que brigou com Titi Muller, lama e mais falhas. Da esquerda: Borgore, o ‘DJ mais odiado do mundo’, que faz letras pedindo para mulheres ‘serem vagabundas e lavarem a louça’; banda Doctor Phoebes, que tocou porque era patrocinadora do festival; e lama na plateia
Divulgação e G1
Além de grandes momentos em sete edições o Lollapalooza Brasil também já errou. Um DJ com letras machistas que brigou com Titi Müller, uma banda que admitiu ter tocado só porque seus membros eram patrocinadores e poças de lama com cheiro de estrume estão entre as falhas.
Relembre os melhores momentos da história do Lolla do Brasil com o top 10 de shows
Veja abaixo a lista com os momentos menos inesquecíveis da história do festival:
O DJ mais odiado do mundo
Amor, ódio e nudes: Letras e hashtags sexuais de DJ Borgore dividem opiniões: machista ou libertário?
Reprodução/Twitter Oficial DJ Borgore
O DJ mais odiado do mundo. O homem que matou o dubstep. Machista, misógino, aproveitador. São descrições comuns para o DJ Borgore, que foi uma das atrações do Lollapalooza 2017. O músico israelense de 29 anos ficou conhecido pelas produções eletrônicas berrantes, letras sexuais e por incentivar as fãs a tirarem a roupa.
Ele tem letras machistas deste nível: “Na cama, seja como uma vagabunda, mas antes lave a louça” (“Act like a ho”).
Ao introduzir o show, a apresentadora Titi Müller‬, do Multishow, disse: “As letras compostas por ele, totalmente machistas, misóginas, babacas, foram ganhando visibilidade e muitas críticas. Teve muita gente que foi em defesa. A própria Nervo, que vai tocar aqui hoje e não autorizou nossa transmissão, falou que apesar de compor letras tipo “aja como uma vadia mas antes lave louça” isso é só um personagem. Querido, na próxima encarnação, invente um personagem melhor. Eu gostaria de falar ‘machistas não passarão’, mas vai passar neste canal agora. É isso aí, Borgore. Vai que é tua, querido.”
Depois, em entrevista ao g1 nos EUA, Borgore ainda rebateu, disse que as letras buscam “liberdade” feminina disse que Titi Müller “queria 5 minutos de fama”. Veja o vídeo:
G1 fala com DJ Borgore
A banda que patrocinou e tocou
Público minguado acompanha show do Doctor Pheabes no Lollapalooza 2017
Felipe Néri/G1
Existe uma única banda que conseguiu a façanha de ser escalada tanto para Lollapalooza quanto para o Rock in Rio em 2017. E os integrantes da Doctor Pheabes não eram propriamente astros do rock. Eles sequer tinham a música como atividade principal: um é geriatra, outro é executivo e dois são dentistas. Os primeiros fundaram a empresa de saúde Prevent Senior.
A empresa também apoiava, patrocinava e prestava serviço médico em shows e festivais (incluindo Lollapalooza e Rock in Rio).
“Se você acha que abrimos só porque patrocinamos, é uma verdade. Tá bom. Qual banda deveria estar no nosso lugar?”, diz o vocalista Eduardo Parrilo, sem firulas.
O g1 até mostrou um luxuoso ensaio da banda na sede da Prevent Senior, na Vila Olímpia, um dos principais centros empresariais de São Paulo. Tudo isso aconteceu antes de a empresa ser pivô de um escândalo médico durante a pandemia e virar alvo da CPI do Senado. Veja abaixo:
G1 visita estúdio da banda Doctor Pheabes, que vai tocar no Lolla e no Rock in Rio
Lama com cheiro de estrume
Lama atrapalha acesso do público aos palcos no Lollapalooza 2013
G1
Na abertura do Lollapalooza 2013 (segunda edição do festival no Brasil), boa parte do público reclamou do lamaçal provocado pela chuva que caiu durante o show do grupo Of Monsters and Men.
Poças enormes de lama bloquearam passagem do palco principal Cidade Jardim para o palco Butantã. Fãs da banda Cake, como a publicitária Ana Lima, de 22 anos, reclamaram:
“Está cheirando a estrume de cavalo”, ela disse.
As filas para as barracas de alimentação, no Jockey Club de SP, foram formadas em cima do barro. “Não há tênis que resista, mas mesmo assim estamos aproveitando bastante o dia”, afirmou o estudante Carlos de Oliveira, de 21 anos.
Depois de duas edições no Jockey, a partir de 2014 o festival passou a acontecer no Autódromo de Interlagos.
O som falhou e Liniker chorou
Liniker e os Caramelows durante show no Lollapalooza 2018
Marcelo Brandt/G1
A cantora Liniker se despediu chorando do público após seu show com a banda Os Caramelows no Lollapalooza 2018 ser interrompido por um problema técnico.
No palco estava uma futura BBB. Antes de “Zero”, Liniker fez uma declaração de amizade a Linn da Quebrada, que participou do show, e dedicou a música “ao afeto”.
O problema aconteceu quando Liniker cantava “Zero”. A plateia continuou a letra em coro após o som sumir, levando a artista às lágrimas pela primeira vez.
Em seguida, ela e a banda saíram do palco por cerca de 10 minutos. Quando voltaram, a cantora estava chorando mais uma vez.
Os músicos agradeceram e se despediram do público. Em nota, a organização do evento disse que houve um problema no PA, sistema que possibilita o retorno de som para o artista.
O público vaiou e xingou o festival, pedindo que o show fosse transferido para outro palco (assista ao vídeo abaixo).
Público vaia fim antecipado de show de Liniker e os Caramelows
Linn da Quebrada durante participação no show de Liniker e os Caramellows no Lollapalooza 2018, em São Paulo
Marcelo Brandt/G1

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Boate diz que Akon deu cano em ‘after’ do Rock in Rio e deixou público na mão

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Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que ‘o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends’. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300. Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Uma casa noturna na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do RJ, afirma que o rapper Akon, uma das atrações do Palco Mundo do último domingo (22), deu o cano e não participou de um after party que foi penejada após o final do festival.
Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que “o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends”. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300.
A participação do astro americano, de origem senegalesa, teria sido acordada e alinhada entre sua equipe e o empresário Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, dono da casa de shows.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
No entanto, o empresário afirmou que Akon não pisou no espaço. Mas, a família do americano apareceu e deu o ar da graça no evento. O filho do cantor teria feito um show para os frequentadores.
Nesta segunda-feira (23), a Vitrinni afirmou, por nota, que lamentava o ocorrido e que compartilhava o sentimento de frustação de todos aqueles que compraram os ingressos e aguardavam a presença do artista.
A reportagem tenta contato com os organizadores da festa para saber o valor da multa e com a assessoria de imprensa do rapper americano.
Nota esclarecimento de boate sobre cancelamento da apresentação do cantor Akon
Reprodução
Akon mistura funk e samba em show com gafes e propósito confuso
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo. O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Mas o cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade.
Akon também cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Público solta a voz no hit “Lonely” durante apresentação de Akon no Rock in Rio
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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