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Festas e Rodeios

‘No ritmo do coração’ é favorito ao Oscar de melhor filme, dizem ‘termômetros’ da premiação

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Premiações de sindicatos de Hollywood são bons indicadores da Academia e filme sobre família de surdos ganhou três deles. ‘Ataque de cães’ ainda sonha, com vitória da diretora Jane Campion. Emilia Jones em cena de ‘No ritmo do coração’
Divulgação
O Oscar 2022 acontece neste domingo (27) e, com menos de uma semana para a maior premiação do cinema americano, “No ritmo do coração” se firma como o favorito na categoria de melhor filme – pelo menos de acordo com os principais “termômetros” antes do evento.
Veja a lista completa de indicados
O Globoplay vai transmitir com exclusividade no streaming a cerimônia do Oscar 2022. A transmissão será gratuita, para todos os usuários logados, sem necessidade de assinatura.
O favoritismo de “No ritmo do coração” vem da vitória em premiações que costumam coincidir com as decisões da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. De cinco prêmios, o filme levou três.
Mas o clima de “já ganhou” não é 100% garantido. “Ataque dos cães” ainda tem seus motivos para sonhar com a grande estatueta da noite.
Os quatro grandes
São quatro organizações principais que podem ser consideradas indicadoras de como pensa a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organizadora do Oscar:
PGA: Sindicato dos Produtores da América
DGA: Sindicato dos Diretores da América
SAG: Sindicato dos Atores
WGA: Sindicato dos Roteiristas da América (que premia original e adaptado)
*as siglas vêm do inglês

Luisa Blanco e Guilherme Luiz Pinheiro/g1
Sinal de favoritismo
Desde a fundação do SAG, dez filmes ganharam os prêmios principais de produtores e atores no mesmo ano. Destes, apenas dois não ganharam o Oscar de melhor filme – “Apollo 13” (1995) e “Pequena miss Sunshine” (2007).
Juntas, as duas organizações dão boas chances a “No ritmo do coração”, mas uma vitória em apenas uma delas já daria boas chances a qualquer um. Afinal, ambas têm diversos membros em comum com a Academia.
Tanto que o vencedor do PGA acabou levando o Oscar 22 vezes em 32 anos (uma taxa de 68,7% das vezes). Com o anúncio apenas dois dias depois da abertura da votação final da Academia, pode dar o impulso necessário que “No ritmo do coração” precisa para confirmar o favoritismo.
Emilia Jones e Troy Kotsur em cena de ‘No ritmo do coração’
Divulgação
Mais do que isso, suas vitórias também dificultam muito a vida dos demais concorrentes. Desde 2005, somente cinco produções ganharam como melhor filme sem uma conquista em pelo menos uma das duas instituições.
Por outro lado, no mesmo período, nunca houve um vencedor da Academia que tivesse ganhado as duas sem um prêmio dos diretores também.
Mais do que isso, ao longo dos 93 anos do Oscar, somente “Conduzindo miss Daisy” (1989) foi o grande vencedor sem ter sido sequer indicado pelos diretores.
Poder do cão
Kodi Smit-McPhee e Benedict Cumberbatch em cena de ‘Ataque dos cães’
Kirsty Griffin/Netflix
Se os sinais de “No ritmo do coração” são fortes, “Ataque dos cães” ainda tem motivos para acreditar em uma virada.
Afinal, a neozelandesa Jane Campion é franca favorita na categoria de melhor direção após vencer o prêmio do DGA.
Daria até pra dizer que teria motivos a mais que o concorrente direto. Os diretores “acertaram” a escolha da Academia para melhor filme 55 vezes em 73 anos (a impressionante taxa de 75,3%).
Além disso, o ganhador como melhor direção do Oscar levou também a estatueta principal em 66 das 93 edições (70,9%).
No entanto, o faroeste precisa superar alguns tabus mais difíceis.
Desde 1995, apenas quatro produções venceram o Oscar sem uma indicação a melhor elenco do SAG.
E, desde 2005, somente três conseguiram o mesmo com apenas uma vitória nos sindicatos. Deles, só um, “Menina de ouro”, em 2005, o fez com o prêmio dos diretores.
Atores e coadjuvantes
Aunjanue Ellis, Mikayla Lashae Bartholomew, Will Smith, Saniyya Sidney, Demi Singleton e Daniele Lawson em cena de ‘King Richard’
Divulgação
Entre as categorias de atuação, não há muito espaço para surpresas considerando o histórico de “previsões” do SAG.
Desde 1994, o escolhido do sindicato a melhor ator só não levou o Oscar em cinco ocasiões. No caso das atrizes, os “erros” são um pouco maiores – já aconteceram seis vezes.
Por isso, Will Smith (“King Richard: Criando campeãs”) e Jessica Chastain (“Os olhos de Tammy Faye”) são favoritos entre os protagonistas – por mais que o SAG tenha errado em dobro em 2021.
Jessica Chastain em ‘Os olhos de Tammy Faye’
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Entre os coadjuvantes as coisas ficam um pouco mais abertas – mas bem pouco. Até porque, ao contrário dos protagonistas, com eles o SAG vem de dois acertos.
Historicamente, o sindicato não previu o prêmio da academia para atrizes coadjuvantes apenas oito vezes, o que deixa a vitória da e Ariana DeBose (“Amor, sublime amor”) quase certa.
Com os homens, foram nove discordâncias, mas Troy Kotsur (“No ritmo do coração”) continua como favorito.
Ariana DeBose e David Alvarez em cena de ‘Amor, sublime amor’
Divulgação
Emilia Jones, Troy Kotsur, Marlee Matlin e Daniel Durant em cena de ‘No ritmo do coração’
Divulgação

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Will Smith mostra que rapper em recomeço de carreira é um dos piores papéis que já interpretou; leia crítica

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Ator e cantor fez pocket show nesta quinta-feira (19) no Palco Sunset do Rock in Rio. Will Smith rima em português no começo do seu show no Rock in Rio
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira de Rock in Rio 2024, Will Smith fez uma rápida performance no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido.
Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando.
Quase sem respiro entre as músicas, ele foi emendando um hit no outro, como se estivesse em um programa de auditório. “Gettin’ Jiggy wit It” e “Miami”, com o título trocado por “Rio”, foram duas das mais cantadas pela plateia que lotou a frente do Palco Sunset.
Will Smith faz participação especial no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
Não houve tempo, porém, para “The Fresh Prince of Bel-Air”, trilha de “Um maluco no pedaço”, seriado que o revelou, na primeira metade dos anos 1990.
O set curto teve ainda “You can make it”. Com reforço do coral CarioCanto, a música pouco tem a ver com os singles lançados por ele entre 1997 e 2005. Nesse período, ele se dividia entre a carreira de ator e a de rapper, mas com o tempo foi pendendo para o lado mais lucrativo.
A volta à música do ator de 55 anos aconteceu em julho passado, no BET Awards, premiação destinada a estrelas negras da música, da cultura pop e do esporte. Depois do Rock in Rio, ele só tem mais uma performance agendada para 2024: um pocket show no Museu do Grammy, em Los Angeles, em outubro.
Will Smith faz participação especial no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
Se antes as letras eram mais leves e divertidas, sobre bebedeiras e festas, agora o papo é outro. Ele fala sobre superar dificuldades, sobre ter que ser forte em tempos difíceis. “Quanto mais dark é o inferno que você tem que suportar, mais brilhante é o céu que você pode aproveitar. Deus abre uma janela quando o diabo fecha a porta”, ele canta.
“Quanto mais forte você cai, mais alto você voa”. “You can make it” passou longe das paradas de pop e só emplacou nos rankings da “Billboard” dedicados à música gospel e cristã.
O discurso de superação e integridade combina com a nova fase do ator, que tenta melhorar sua imagem após dar um tapa em Chris Rock no Oscar 2022. “Bad Boys: Até o fim” foi uma boa forma de voltar a atuar, após um tempo de afastamento por causa da agressão.
Com deboche e ação, parte do DNA da carreira de Smith, ele retomou a boa fase em Hollywood. Resta saber quando ele vai retomar a boa fase na música. Nesta noite, não foi.

g1

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Charlie Puth faz pop certinho em ‘esquenta’ para Ed Sheeran no Rock in Rio

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Cantor retorna ao festival com show mais encorpado e status de hitmaker. Charlie Puth rege a plateia do Rock in Rio durante a música ‘Attention’
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio neste sábado (19), depois da estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: do Palco Sunset direto para um horário nobre do Palco Mundo.
Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para o Ed Sheeran.
Com ares de showman e banda afiada, ele entrou no palco 5 minutos antes do previsto, com “How long”, já mostrando o talento no teclado. No piano, ele seguiu com “Done for me”.
Alguns curiosos chegaram mais perto no gramado para conhecer melhor o cantor. E apesar de uma plateia menor do que o esperado, ele mostrou estar apto para ocupar lugar de destaque no festival.
Charlie Puth canta ‘We Dont Talk Anymore’ no Rock in Rio
O cara, agora com 32 anos, surgiu como muitas outras estrelas da música hoje em dia: postando vídeos na internet. Chamou atenção de nomes como o da apresentadora Ellen DeGeneres, que deu o empurrãozinho para que seu trabalho caísse no mainstream.
Outro feito que o colocou no mapa do pop mundial foi a faixa de 2015, “See you again”, em parceria com Wiz Khalifa. O videoclipe foi o mais assistido daquele ano.
Alçado a hitmaker, recentemente, seu nome voltou a circular com mais força com a ajuda de Taylor Swift, ao ser citado em um elogio em uma das novas faixas da cantora.
“Vamos manter a festa rolando?”, perguntou o cantor, ao entoar um dos grandes sucessos, a dançante “Attention”, nesta noite.
As primeiras batidas da música fizeram a galera sentada pular no lugar ou registrar no celular.
Charlie Puth se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
“Depois de 2020, eu achei não conseguiríamos fazer isso de novo. Vocês estão melhores do que nunca”, disse para a plateia ao emendar “No more drama”. Rolou até umas notas de “Garota de Ipanema” no piano, só para agradar a fanbase.
“Cheating on you” rendeu caras e bocas do cantor que dedilhava no teclado.
Antes de “Left and right”, ele explicou o efeito que queria causar. Se ouvir a gravação do álbum com fones de ouvido, parte do refrão é ouvido de um lado, parte do outro. Ele até tentou reproduzir a brincadeira no show, mas em vão. Ainda assim, ele e os fãs não perderam o entusiasmo.
Puth aproveita bem e mostra talento jazzísticos ao piano mais de uma vez. Um dos exemplos foi com “Marvin Gaye”, que levantou um belíssimo coro do público.
Foi a deixa para “We don’t talke anymore”, mais um dos hits, parceria com Selena Gomez.
Charlie Puth se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
O cover de “Stay” soa caótico (no bom sentido) em um dos únicos momentos que Puth parece mais espontâneo dentro de uma apresentação milimetricamente pensada e executada à risca.
“Essa música é de 2015. Alguém tinha nascido em 2015?”, perguntou. A faixa era “One call away”, que veio acompanhada de brincadeiras com o público.
Puth consegue ainda entregar outro momento tocante, com “See you again”, música que vai ser difícil tirar de qualquer um dos seus sets.
Com clima “good vibes” ele encerra a sua participação neste Rock in Rio merecedor do espaço que conquistou.
Charlie Puth se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Cartela resenha crítica g1
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Ferrugem mostra uma das melhores vozes do Rock in Rio em edição mais pagodeira da história

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Cantor lotou palco Sunset depois de Joss Stone se apresentar para público mediano. Show demonstrou, na prática, força do pagode no festival. Ferrugem e Gilsons cantam ”Várias Queixas” no Rock in Rio
Não é exagero dizer que Ferrugem é um dos melhores cantores que passaram pelo Rock in Rio 2024 até esta quinta-feira (19). Sua voz é tão limpa que ouvir ao vivo é quase como escutar a gravação de estúdio.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O carioca lotou o Palco Sunset do festival, logo depois da britânica Joss Stone se apresentar para um público mediano no Palco Mundo, que fica ao lado. Um coro grandioso da plateia em “Me Perdoa”, música gravada em 2022 com Iza, surpreendeu quem estava ali só de passagem.
A apresentação demonstrou, na prática, a força do pagode no Rock in Rio. A edição de 2024 é a mais pagodeira da história do festival. Ao todo, serão 13 artistas do pagode e do samba — além de Ferrugem, também estão na programação Belo, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Péricles, Zeca Pagodinho, Alcione, entre outros.
Ferrugem se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Não precisava, mas, talvez por medo de certa resistência do público ao ritmo, ele incluiu no setlist o clássico sertanejo “Evidências”, aposta segura (e um tanto batida) para fazer a plateia cantar. “Essa é quase o hino nacional”, brincou. Também apresentou um cover de “Você me Vira a Cabeça”, de Alcione.
No palco, Ferrugem foi acompanhado por backing vocals e uma enorme banda de samba. Em “Apaguei pra Todos”, música lançada neste ano, ele deu espaço para um solo de guitarra. Em “O Som do Tambor”, sua voz duelou com o som do cavaquinho.
No maior hit da carreira, “Pirata e Tesouro”, de 2018, Ferrugem abraçou as duas filhas e beijou a mulher, Thais Vasconcelos.
Ferrugem encontra as filhas no Rock in Rio.
Stephanie Rodrigues/g1
A banda Gilsons, anunciada como convidada da apresentação, apareceu só perto do final para tocar os hits de festa de brasilidades “Love Love” e “Várias Queixas”.
Como tem acontecido nos shows conjuntos desta edição, os visitantes tiveram presença discreta. Tudo bem. Ferrugem daria conta, mesmo sozinho.
No palco, ele lembrou que estreou no Rock in Rio em 2022 no Espaço Favela — um palco menor e afastado das vias principais do festival. Depois de ser “promovido” ao Sunset em 2024, está bem claro que seu destino natural é chegar ao Palco Mundo, o mais cobiçado do evento.
Cartela resenha crítica g1
g1

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