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Festas e Rodeios

‘Não me sinto muito bem ouvindo diva. Eu não sou a Ivete’, diz Clarice Falcão, sobre reações de fãs

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Ao g1, cantora fala como repertório mudou após diagnóstico de bipolaridade e nova paixão por música eletrônica. Ela canta no sábado de Lolla e vai responder o que público gritar para ela. Clarice Falcão sente que está navegando num botezinho em águas internacionais. A comparação é usada por ela para falar sobre como se divide entre as carreiras de atriz de comédias e cantora, o que faz que muita gente ouça as músicas dela sempre pensando que ela quer fazer graça. Não é sempre o caso.
No sábado de Lollapalooza, em São Paulo, ela vai mostrar um lado mais “piadento” e outro com assuntos bem mais sérios. Falando da parte musical, Clarice deve mostrar como foi do folk no violão à eletrônica dançante por meio de três álbuns e dois EPs.
PROGRAMAÇÃO do Lollapalooza com horários
Ao g1, ela falou do festival e relembrou o começo da carreira, em parceria com a mãe, a roteirista Adriana Falcão. O papo com a cantora pernambucana de 32 anos foi meio randômico, de Fotolog sobre Björk a música fofa de supermercado (assista trechos da entrevista abaixo).
Clarice Falcão fala de show no Lollapalooza 2022
g1 – A primeira coisa que eu quero saber, seus fãs querem saber, e quem vai passar lá pelo Lolla também quer saber: o que você pode adiantar do show do Lollapalooza?
Clarice Falcão – Vai ser o show de encerramento do “Tem Conserto”. A gente não toca há dois anos e meio, né? E eu acho que algumas coisas aconteceram nesse período da pandemia vão dar uma leve mudada no show. A gente lançou música, algumas músicas tipo de repente hitaram no TikTok, novidades que a gente vai incluir. Mas, na verdade, eu acredito em fazer um show espontâneo. Pelo menos é o que eu tenho feito com essa turnê, né?
Meu primeiro show, Monomania, era bem teatral, todo roteirizado, cada fala era totalmente pensada e eu gostei muito de fazer.
“Mas eu tenho tido muito, muito prazer em fazer um show tipo espontâneo, que você não sabe o que vai acontecer. Entender o público, qual é a vibe da galera, responder as coisas… alguém grita um negócio… enfim, então eu estou empolgada para sentir o público do Lolla, sabe?”
g1 – Você tem se dividido entre um folk, que tem gente que chama de fofolk e essa música eletrônica para dançar e dar uma choradinha que tem gente que chama de dance crying. Como você vai misturar esses dois lados no show?
Clarice Falcão – A gente cresce, a gente vai conhecendo coisas novas e adicionando gostos ao nosso repertório, né? Então eu sinto que o folk foi importante para as pessoas começarem a prestar atenção nas letras, né? Eu acho que quando você tem uma sonoridade mais parruda as pessoas tendem a não ouvir tanto que você está cantando. Quando eu lancei os primeiros vídeos com violão era muito para mostrar a cara. Essa sou eu, é assim que eu monto minha narrativa. Eu gosto muito de compor letra, é minha parte favorita.
Só que, de alguma forma, eu sempre gostei de música eletrônica, né? Eu tinha um fotolog dedicado à Björk. Mas eu comecei a me apaixonar por música eletrônica mesmo ultimamente. Acho que eu tinha um certo preconceito. Eu achava que música eletrônica era coisa de playboy, que era poperô, sabe? Eu comecei a conhecer artistas de eletrônico, festas underground, que são abertas a corpos diferentes. Você conhece um monte de gente diferente. A eletrônica tem essa característica de que está todo mundo na mesma experiência
Mas para responder a sua pergunta: a gente pegou as músicas antigas e fez uma releitura, obviamente que não perdesse a essência das músicas, que não deixasse reconhecível, tipo assim “o que eu tô ouvindo?”, mas que fizesse sentido dentro do show. Que a gente não parasse para falar “agora tem um violão”, que eu acho que ia ficar um pouco irregular. Tipo ser montado um braço de uma coisa, com uma cabeça de outra…
g1 – Tipo aquele meme do prato com biscoito, pipoca, farofa… Tipo, um Frankenstein?
Clarice Falcão – É exatamente isso, sim. Apesar de eu ter gostado de ter feito um disco de farofa, depois um disco de biscoito e depois um disco de feijão, eu realmente acho que eu gosto de contar uma história dentro do show também, de se sentir imerso em algum tipo de experiência.
g1 – Falando das letras, você sempre pareceu contar o que você estava sentindo, mas você disse que o ‘Tem conserto’ foi o disco menos irônico e depois vieram outras músicas que me parecem mais sérias, mais intensas, né? Como você vê essa mudança que vai além da sonoridade?
Clarice Falcão – Tem a ver com crescer. Crescer no sentido de passar por experiências diferentes. Quando eu fiz ‘Monomania’, eu estava de fato extremamente apaixonada, vivendo o meu primeiro amor, né? Que é o amor que faz a gente ser imbecil.
E o problema é que eu estava realmente tipo me descobrindo independente, falando assim: “Não, mas eu só existo colada com uma pessoa, só apaixonada”. E no tempo certo veio a mesma coisa “bad trip”, do “After do fim do mundo”. São músicas do que eu estava passando naquele momento. O desespero do Bolsonaro eleito, depois a loucura da pandemia…. Aliás, o “After…” foi até composto antes, mas lançado durante a pandemia. Eu acho que eu sou vidente, cara.
Clarice na capa do álbum de estreia ‘Monomania’, de 2013
Reprodução
g1 – Talvez pelo Porta dos Fundos. Talvez pelos seus trabalhos como atriz em geral, muita gente vai te ouvir e parte do pressuposto que você está fazendo graça, que você está zoando. E nem sempre. Às vezes, você está querendo falar sério, mas entendem como piada. Ou pensam que às vezes tem um fundo de zoeira gigante e na verdade tem um fundo bem pequenininho, ou nem tem fundo. Como lida com isso?
Clarice Falcão – Cara, isso acontece muito. Por eu fazer muitas coisas, pensam que eu sou rasa em tudo. Muitas vezes, gente de teatro e gente de audiovisual me encara como uma cantora que está atuando. E as pessoas de música me encaram como uma atriz que está cantando. Então, você fica meio navegando num botezinho em águas internacionais.
Eu acho que o próprio Monomania tinha dois extremos: eu vi aqui as pessoas achavam que que era totalmente “piadento” e não era, era sobre sentimentos muito reais e de verdade. Mas também tinha uma galera que não enxergava ironia, que achava que eram músicas fofíssimas: “olha que maravilhoso esse amor que a pessoa dá um cianureto para outra e mata ela”. Eu enxergava esses dois extremos. Não tem muito o que fazer. É o que a pessoa vai interpretar mesmo.
g1 – Não dá para ficar explicando piada…
Clarice Falcão – E nem para ficar desexplicando piada!
g1 – Hoje, cada vez mais aparecem músicas falando de uma forma direta sobre saúde mental e você fez isso. Por que você acha que isso tem acontecido?
Clarice Falcão – Eu acho que o “Tem conserto” foi um ciclo nele próprio. Talvez eu volte a falar disso, ou faça uma música. Era uma coisa que eu estava guardando há muito tempo.
“Minha avó morreu de overdose, meu avô se matou… mas eu fui diagnosticada como bipolar e isso me deu uma noção do que estava acontecendo comigo. Eu acho que foi o que eu precisava para poder organizar os pensamentos e colocar isso na música.”
Mas eu fico muito feliz que a gente não esteja glamourizando, sabe? Inclusive, o nome “Tem conserto” é meio para dizer que vai passar, que tem conserto, vamos nos cuidar.
Clarice Falcão no show ‘Em conserto’
Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador
g1 – Eu já mostrei músicas pop sobre saúde mental para psiquiatras e eles disseram que essas letras gringas, sem glamourizar, são legais. Aumenta a quantidade de novinhos que podem procurar ajuda e tal. Se a Ariana Grande sofre com isso, eles também podem. É básica essa associação…
Clarice Falcão – Eu tive muito privilégio de crescer numa família que falava sobre isso, mas tem muita gente que nem sabe o que está acontecendo e que os pais acham que é frescura e os amigos falam: “Ué, levanta da cama, cara. Vai, pega um sol”.
g1 – Você fica respondendo fã, respondendo hater… É engraçado que você falou no dia que foi anunciada no Lolla que era “um dia difícil para os inimigos dos meus sete fãs”. E depois você pediu “sugestões de letras para errar” no show. Eu sei que isso é natural, mas queria saber se é também uma persona, se você tenta se controlar para não ser sempre assim…
Clarice Falcão – Cara, eu sou assim. Eu acho que sempre usei o humor autodepreciativo, o humor em geral para tudo. Eu vim de uma família que faz muito isso. Acho que, inclusive, por minha mãe. Especialmente, por ter tido uma história de vida que poderia dar para ela um peso muito grande, do pai que se matou e da mãe que morreu de overdose e tal, muito novos, enfim. Eu acho que ela criou uma coisa de tentar não ser uma pessoa pesada, sabe? Ela é uma pessoa leve, uma pessoa que encara as coisas com humor. Então, minha mãe sempre teve um senso de humor assim. Ela é incrível. Eu morro de rir com ela, de verdade, e eu como espectadora. Eu gosto muito de ser entretida por ela.
Quem é Clarice Falcão e o que esperar do show no Lollapalooza
E eu acho que muitas vezes eu me perco no mundo de flyers e de anúncios (“vou fazer um show”, “vou fazer não sei o quê”). Eu pensei que eu queria fazer uma coisa diferente, sabe? Eu quero que quando eu me relacione com fã não seja uma relação daqui para cá. Quero que seja uma relação de amigos, horizontal. Até porque eu acho essa relação me coloca num lugar que eu odeio tipo uma coisa esquisita.
“Eu não me sinto muito bem falando ‘fã’, não me sinto muito bem ouvindo ‘diva’. Eu acho muito estranho, porque eu não tenho vocação para isso, eu não sou Ivete. Eu não conseguirei jamais ser a Ivete.”
Ela tem muita vocação para isso. Ela sobe no palco e ela reflete. Eu acho que eu desenvolvi minha própria relação com isso justamente para me sentir confortável. Eu acho que é para as pessoas que gostam da minha música poderem se divertir, não se sentirem desconfortáveis de falar comigo. É uma relação horizontal mesmo.
g1 – Eu lembro muito bem de ter entrevistado a sua mãe, eu trabalhava no “Jornal do Brasil”, há uns 12 anos. Era uma reportagem sobre YouTube, e ela tinha roteirizado um curta com você. Era o comecinho do YouTube e ela me disse: “Ah eu aceitei por causa da minha filha, eu não iria ficar fazendo videozinho pro YouTube. Minhas coisas de verdade são na TV”. [Risos]
Clarice Falcão – [Risos] Totalmente foi para me ajudar, cara. Inclusive, eu estava péssima. Acho que foi a primeira vez que eu tipo, fiquei mal, sabe? Fiquei na cama chorando e ela assim “Não, vamos lá, bota um cropped, reage, vamos fazer um vídeo”.
g1 – Eram os tempos de “Tapa na pantera”, bem antes de Porta dos Fundos… Eu lembro que o título era coisa do tipo “YouTube gera cliques e dinheiro”. O que mais que você lembra desses tempos que o YouTube era mato?
Clarice Falcão – O curta era o “Laços”. E era uma coisa meio um concurso do YouTube, meio internacional. A gente ganhou e foi maravilhoso, muito legal. Eu sinto que esse curta foi a minha primeira relação mais intensa que eu tive com a internet. Desde então, não foi uma coisa muito pensada, mas eu sempre volto para a internet, de uma forma meio doida. Parece que é meio cármico. O Porta, também não fui eu quem criei, mas fui chamada.
Quando eu gravei meus vídeos com violão… “Ah, onde é que eu boto isso?” Na internet. Eu estou amarrada nesse lugar, é uma relação de amor e ódio. Óbvio que já tive momentos que eu odiei, que eu quis sair da internet. Mas voltei e aprendi a lidar com comentários e a gente foi se entendendo e hoje tem uma relação mais saudável.
g1 – Ainda falando de mães… Quando eu falo de você para a minha mãe, a primeira imagem que ela tem é a música ‘O que faz você feliz?’. E para muitas pessoas que não vivem no universo de festival, eles pensam na sua voz doce cantando aquela musiquinha. Como foi essa campanha para você? Como foi lidar com essa superexposição mercadológica, no sentido de mercado?
Clarice Falcão – Eu lido bem. Porque por um lado foi difícil, não fui eu que compus a música. Então, acho que foi mais difícil para o compositor da música. As pessoas achavam que fui eu, né? Eu acho que ele, coitado, sofreu mais do que eu. Mas muita gente ainda acha que eu que compus. Eu lembro que quando eu fiz o meu primeiro festival grande, eu lembro de ler tipo assim “É música de comercial”. Só que eu não fiz nenhuma música de comercial.
Mas, por outro lado, foi como eu paguei meus discos, né? Eu gosto muito de ter a liberdade de não ser de uma gravadora. Eu gosto muito de poder lançar uma música a hora que eu quiser, de poder inventar o que eu quiser. Foi exatamente como eu fiz o meu segundo disco, eu nunca teria conseguido fazer independentemente se não tivesse feito esse comercial. Então, a gente vai aprendendo também.
g1 – E é uma música fofa. Por mim, tudo bem…
Clarice Falcão – Tem um preconceito. As pessoas muitas vezes têm preconceito, mas é super fofo aquele vídeo… Nossa, minha pele tá ótima!
Clarice Falcão passou a ser mais conhecida como cantora após música em propaganda de um supermercado
Divulgação
g1 – Sobre “Eleita” [série ainda inédita, em que uma influenciadora se torna governadora do Rio], na hora de gravar e de escrever o roteiro, vocês pensaram muito no Zelenskyy [presidente da Ucrânia]?
Clarice Falcão – Foi muito doida essa história. Porque quando a gente estava escrevendo foi uma ideia que a gente teve de loucura, né? Eu e o Célio [Porto], meu melhor amigo, a gente inclusive fez “Laços”… Quando a gente teve essa ideia, foi muito pensando em não fazer um “Girls”, não queríamos fazer uma comédia comportamental. A gente queria fazer uma loucura. Pô, eu sou do Rio de Janeiro, em algum momento, a personagem era eu mesma, Clarice.
Durante nosso processo, a gente pesquisou muito, e sabia da história da Ucrânia. A gente investigou e sabia de umas situações bem doidas. Na Nova Zelândia, teve um comediante que foi eleito e tem um documentário sobre isso e é maravilhoso. Vale muito a pena ver. E quando a gente anunciou “Eleita”, rolou isso [o começo da guerra e a Zelenskyy sendo mais falado], que loucura. A gente sabia o que tinha acontecido, mas não esperava que fosse dar nisso, né? Só sabia que era um cara de direita bem babaca que foi eleito interpretando em uma série.
Clarice Falcão na série ‘Eleita’
Divulgação/Prime

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Silva soa redundante ao reciclar na ‘Encantado session’ músicas do álbum que lançou há apenas quatro meses

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A única novidade do registro audiovisual é o cover cool de ‘Fim de sonho’, canção de João Donato. O cantor Silva posa para o irmão, Lucas Silva, na sessão gravada no Estúdio Rocinante com os músicos do show da turnê ‘Encantado’
Lucas Silva / Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Ok, o sexto álbum gravado por Silva em estúdio com repertório autoral, Encantado, lançado em 23 de maio, é excelente e merecia ter obtido maior repercussão. Mas nada justifica a reciclagem de seis das 16 músicas do disco em gravação audiovisual intitulada Encantado session e apresentada nesta terça-feira, 24 de setembro, no canal oficial de Silva no YouTube. Afinal, o álbum Encantado foi lançado há apenas quatro meses.
Mas o fato é que o cantor, compositor e multi-instrumentista capixaba arregimentou os quatro músicos que tocam com Silva no show da corrente turnê Encantado – Bruno Buarque (bateria), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra, violão e sintetizador) – e entrou no estúdio da gravadora Rocinante em Petrópólis (RJ), cidade da região serrana do estado do Rio de Janeiro, para regravar canções como Copo d’ água, Girassóis, Gosto de você, Já era e Risquei você.
Feitos sob a direção musical do próprio Silva (piano, violão e sintetizador), os takes foram captados ao vivo e, de acordo com o artista, chegam hoje ao mundo sem retoques. A questão é que registros como o da balada Vou falar de novo, calcada no piano de Silva, soam redundantes.
Fora do repertório do álbum Encantado, composto por Silva em parceria com o irmão Lucas Silva, entraram no roteiro da Encantado session o sucesso Fica tudo bem (2018) e um cover cool de Fim de sonho (1973), parceria de João Donato (1934 – 2023) com João Carlos Pádua apresentada por Donato no álbum Quem é quem (1973).
Única novidade da gravação, a abordagem da canção se justifica na sessão de estúdio porque Silva dedicou a Donato o álbum Encantado. De todo modo, volta a questão: Silva e o mundo precisavam mesmo dessa Encantado session?
Silva lança hoje, 24 de setembro, o registro audiovisual intitulado ‘Encantado session’ com takes ao vivo de oito músicas gravadas em Petrópolis (RJ)
Lucas Silva / Divulgação

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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper Sean ‘Diddy’ Combs em estúdio

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Denúncia aponta que caso aconteceu em 2001, quando a vítima tinha 25 anos. Estupro foi filmado e mostrado para outros homens, segundo a acusação. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Uma mulher acusou formalmente nesta terça-feira (24) o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, por tê-la drogado e estuprado em 2001, quando ela tinha 25 anos, informou a Agência France-Presse (AFP). A nova denúncia se soma a outras por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição que o artista enfrenta.
Segundo o documento, apresentado em um tribunal de Nova York, a vítima contou que foi levada ao estúdio de Combs, na mesma cidade, para uma reunião. Ela perdeu a consciência após receber do rapper e de um segurança dele uma taça de vinho.
“Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia. Combs e Joseph Sherman “passaram a abusar dela brutalmente e a estuprá-la. Combs a estuprou sem piedade”.
O rapper está preso em Nova York e aguarda julgamento por tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Ele se declarou inocente das acusações.
Segundo a agência, Thalia Graves, que autorizou ter seu nome divulgado, afirmou que permaneceu em silêncio sob ameaças por mais de duas décadas, e que descobriu no ano passado que os dois haviam gravado o estupro “e mostrado para vários homens”.
“A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, disse Thalia nesta terça, em entrevista coletiva. “Deixa cicatrizes emocionais que nunca serão curadas por completo”, acrescentou, chorando.
A advogada da vítima, Gloria Allred, disse que o objetivo do processo é destruir e impedir a divulgação do suposto vídeo, além de buscar uma indenização por danos físicos e emocionais.
Também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs era um nome poderoso do mercado do hip-hop e foi produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G.
Esta reportagem está em atualização.

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Adriana Calcanhotto revive Partimpim 12 anos após álbum que surtiu efeito menor no mercado e nem gerou show

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♫ ANÁLISE
♩ Adriana Partimpim está de volta quatro anos após live feita em março de 2020 – no início do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 – e doze anos após o último álbum, Tlês (2012).
A personagem – criada por Adriana Calcanhotto para trabalhos voltados para as crianças – retorna ao mercado fonográfico com o quarto álbum de estúdio. O próximo disco de Partimpim tem lançamento previsto para a primeira quinzena de outubro, a tempo de celebrar o Dia das crianças.
Para promover a ressurreição do heterônimo de Calcanhotto no mercado, foi criado até um perfil de Adriana Partimpim nas redes sociais, há uma semana.
Essa volta de Partimpim com o álbum O quarto é notícia que deve ser celebrada, pois todos os anteriores álbuns de estúdio da personagem – Adriana Partimpim (2004), Dois (2009) e o já mencionado Tlês (2012) – foram trabalhos que trataram o público infantil com inteligência.
Mas resta saber se essa volta, estrategicamente idealizada para celebrar os 20 anos do primeiro álbum, conseguirá bisar o sucesso desse disco inicial, que legou dois hits, Fico assim sem você (Cacá Morais e Abdullah, 2002) – recriação sagaz da música que havia sido lançada dois anos antes pela dupla Claudinho & Buchecha – e Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998), regravação da canção do primeiro álbum solo de Paula Toller.
Os álbuns posteriores, Dois e Tlês, foram feitos com o mesmo apuro, mas surtiram efeito menor, em especial Tlês. Tlês sequer gerou show e, consequentemente, tampouco originou registro audiovisual de show, como os dois discos que o antecederam.
Sim, a discografia de Adriana Partimpim também inclui os DVDs Adriana Partimpim – O show (2005) e Partimpim – Dois é show (2010).
Seja como for, o fato é que a personagem deixou saudade, inclusive (talvez até sobretudo) entre os admiradores de Adriana Calcanhotto. Que venha, pois, O quarto para matar essa saudade!

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