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Idles fazem show caótico com mergulhos na plateia, bandeira LGBT na rodinha punk e rock ‘antifascista’

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Banda inglesa conhecida por shows incendiários e músicas que confrontam machismo e xenofobia fez boa estreia no Brasil no Lollapalooza neste domingo. Show da banda Idles, no Lollapalooza, em São Paulo
Marcelo Brandt/g1
“Esse floco de neve é uma avalanche”. A frase de “I’m scum”, uma das melhores músicas do show caótico dos Idles, resume o plano da banda inglesa, bem executado neste domingo (27) no Lollapalooza.
“Floco de neve”, ou “snowflake”, é como os conservadores chamam pessoas que defendem justiça social, imigrantes e igualdade pelo mundo. Os Idles assumem as causas em músicas que não soam panfletárias, mas pessoais, e com riffs que deixariam orgulhosos os tios do MC5 e dos Stooges.
Apresentação da banda Idles no Lollapalooza, em São Paulo
Marcelo Brandt/g1
A bandeira LGBT balançada na rodinha punk também explica bem a banda que pode parecer estranha para quem entendeu o rock errado, como muita gente no Brasil.
Os guitarristas Lee Kiernan e Mark Bowen, de vestido, deram mergulhos na plateia e mostraram o melhor do seu rock progressita, com destaque para o álbum “Joy as an act of resistance” (“alegria como ato de resistência”, mais um resumo da banda), de 2018, que domina o setlist.
Idles se apresenta no Lollapalooza, em São Paulo
Marcelo Brandt/g1
Bowen ficou no meio do público e cantou de zoeira “Nothing compares 2U”, de Sinéad O’Connor “Wonderwall”, do Oasis e “Let’s make love and listen Death From Above”, das brasileiras CSS, com ajuda do vocalista Joe Talbot.
Talbot homenageou Taylor Hawkins, pediu um coro do público para o baterista do Foo Fighters que morreu na sexta-feira, e dedicou todas as músicas do show a ele.
O show reabriu o palco principal após mais de uma hora de interrupção por causa de um alerta de chuva e raios. A plateia ainda não estava cheia, mas o público em frente ao palco pulava enlouquecido como se fosse um show lotado numa casa de shows menor.
No final, um novo mergulho de Mark Bowen na plateia, ao som de “Danny Nedelko”, punk pró-imigrantes, e “Rotweiller”, “uma canção antifascista”, segundo Talbot. Ele termina o show ajudando a socar os pratos da bateria. Em um Lolla de manifestos, taí um reforço gringo.
Banda Idles se apresenta no Lollapalooza, em São Paulo
Marcelo Brandt/g1

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