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Em ‘Morbius’, Jared Leto troca maquiagem de ‘Casa Gucci’ por monstro de computação gráfica

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Em entrevista ao g1, ator conta que foi atraído por chance de fazer ‘3 personagens em 1’ e que lutou pelo uso de tecnologia digital para transformação do vampiro da Marvel. Jared Leto conta que lutou para ter monstro de computação gráfica em ‘Morbius’
Se não fosse Jared Leto, os fãs da Marvel poderiam ver um protagonista muito diferente em “Morbius”, novo filme da Sony com um vilão/anti-herói dos gibis do Homem-Aranha que estreia nesta quinta-feira (31) no Brasil. Assista à entrevista no vídeo acima.
A mudança iria além do óbvio, já que o ator ganhador do Oscar por “Clube de compras Dallas” (2013) dá vida ao personagem, conhecido como o Vampiro Vivo.
Sem ele, eram grandes as chances de que o monstro fosse realizado através de maquiagem, similar (mais ou menos) àquela responsável pela transformação do esbelto e cabeludo Leto no gorducho e careca Paolo Gucci, de “Casa Gucci” (2021).
“Nunca falei isso antes, mas quando começamos a falar sobre o personagem e desenvolver o roteiro, eles queriam usar próteses. Fui eu quem falou que não poderia ser. Que tinha de ser computação gráfica”, conta o americano de 50 anos.
“Para esse tipo de personagem, e a forma como seu rosto e seu corpo podem se mover, é o futuro”, diz Leto.
“Aqui eu achei que era essencial. Então, eu realmente lutei pela computação gráfica.”
Jared Leto em cena de ‘Morbius’
Divulgação
Vampiro ‘3 em 1’
No filme dirigido por Daniel Espinosa (“Vida”), o ator interpreta o personagem do título, um geneticista renomado com uma rara doença sanguínea que o leva, é claro, a pesquisas um tanto quanto arriscadas.
Ao misturar seu DNA com o de um morcego em busca de uma cura, ele se transforma em uma criatura superpoderosa que precisa de sangue para sobreviver.
“A coisa que eu sempre gostei é que são basicamente três personagens em um”, fala Leto. “Você tem o doutor Michael Morbius, que é doente e frágil e quase morto, que vai para essa versão saudável e forte, e depois para uma outra, monstruosa.”
Jared Leto em cena de ‘Morbius’
Divulgação
Criado no começo dos ano 1970 por Roy Thomas (um dos “pais” de um certo Wolverine), Morbius é um vampiro que, apesar da origem como vilão do Homem-Aranha, ao longo dos anos lutou contra a própria natureza e assumiu diversas vezes o cargo de anti-herói.
Algo um tanto parecido com a história de Venom. Com as bilheterias dos dois filmes estrelados por Tom Hardy somando mais de US$ 1,3 bilhão ao redor do mundo, o sucesso do personagem garantiu à Sony a força e a esperança para continuar a apostar na galeria de coadjuvantes do herói licenciado da Marvel.
Atraído por morcegos
Mas, além da possibilidade de fazer diversos protagonistas em um só, algo em morcegos deve atrair Leto. Afinal, em “Esquadrão Suicida” (2016) ele deu vida a um dos vilões mais notórios dos quadrinhos, inimigo maior do próprio Homem-Morcego da DC Comics.
Um dos personagens mais famosos da cultura pop, o Coringa é quase o oposto do novo papel do ator, um grande desconhecido do grande público fora das HQs.
Jared Leto em cena de ‘Morbius’
Divulgação
“Quando você interpreta um personagem conhecido há uma expectativa. Então, se você faz algo diferente pode ser muito surpreendente. E isso pode ser bom ou ruim”, diz Leto.
“É incrível para atores poder continuar reinventando personagens. Isso é algo muito especial. Acabamos de ver isso com ‘Batman’. Mas eu acho que também é muito especial apresentar um personagem pela primeira vez. Então, é legal ter feito um pouco dos dois.”
‘Doutor Morbius’
Trabalhar com Leto em projetos do tipo pode ser algo, digamos, curioso. É fato conhecido que o ator tem o hábito de não sair dos personagens que interpreta mesmo quando as câmeras estão desligadas.
Inclusive, enquanto encarnava o Palhaço Príncipe do Crime, alguns de seus colegas contam ter recebido presentes como ratos ou encontrado um porco morto no set.
Adria Arjona (“Esquadrão 6”), atriz porto-riquenha de 29 anos que interpreta a colega do protagonista em “Morbius”, não sofreu tanto.
Jared Leto e Adria Arjona em cena de ‘Morbius’
Divulgação
Por mais que Leto pudesse ir do Morbius bonzinho pré-transformação ao monstruoso da segunda metade do filme, ela diz que o ator ajudou a agilizar as gravações.
“Eu tinha de chamá-lo de doutor Morbius e ele me chamava de doutora Martine Bancroft.”
“Tinha esse nível quase de veracidade na maneira que ele trabalha. Porque eu não tinha muita coisa para fazer depois disso. Ele fazia todo o trabalho por mim”, diz Arjona.
“Quando você entrava no set, não tinha: ‘olá, bom dia’. Era meio que direto para o mundo de Morbius. E eu amo isso. Acho que os dias eram mais curtos. Chegávamos mais fácil ao clima e às cenas. Definitivamente aprendi muito.”
Jared Leto em cena de ‘Morbius’
Divulgação

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