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Festas e Rodeios

Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda retomam ‘Bossa negra’ com maestria no single ‘Fim do horizonte’

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Artistas apresentam aliciante afro-samba embasado com a batida do jongo em gravação de música composta na Europa em 2015, em parceria com Seu Jorge, mas até então inédita. Capa do single ‘Fim do horizonte’, de Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda
Nando Chagas
Resenha de single
Título: Fim do horizonte
Artistas: Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda
Composição: Diogo Nogueira, Hamilton de Holanda, Seu Jorge e Marcos Portinari
Edição: Biscoito Fino
Cotação: * * * * *
♪ Single com lançamento programado para 8 de abril de 2022
♪ Dois álbuns sobressaem na discografia de Diogo Nogueira, MunduÊ (2017) e sobretudo Bossa negra (2014), trabalho assinado pelo cantor e compositor carioca com o conterrâneo Hamilton de Holanda, ás do bandolim, com quem Diogo se harmonizara em 2009 em show feito sem ensaio, na base do improviso, em Miami (EUA).
Lançado há oito anos, o disco Bossa negra puxou a rede africana para explicitar afinidades entre samba e jazz em repertório de alta qualidade que destacou parcerias então inéditas dos artistas – como o magnético samba-título Bossa negra (Diogo Nogueira, Hamilton de Holanda e Marcos Portinari, 2014) – e músicas como Tá (Hamilton de Holanda e Thiago da Serrinha, 2014).
O álbum gerou show que, estreado em agosto de 2014 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), percorreu as principais capitais do Brasil em turnê que extrapolou as fronteiras nacionais, abarcando 16 países da Europa a partir de maio de 2015.
Foi ao fim da turnê europeia do show Bossa negra que Diogo e Hamilton compuseram Fim do horizonte, música até então inédita que, sete anos depois, aporta nos players digitais na próxima sexta-feira, 8 de abril, em single editado pela gravadora Biscoito Fino.
Música à altura do repertório do disco de 2014, Fim do horizonte marca a retomada do projeto Bossa negra, deixando no ar a possibilidade de um segundo álbum de Diogo com Hamilton. Parceria dos artistas com Seu Jorge e com o recorrente Marcos Portinari (empresário do bandolinista), Fim do horizonte está situada no mesmo universo praieiro da canção Até a volta (Hamilton de Holanda, Diogo Nogueira e Marcos Portinari, 2014), apresentada no álbum Bossa negra.
No caso, Fim do horizonte emerge no mar da Bahia ao retratar o jogo de sedução de marinheiro pescador para fisgar o amor de morena em cenário povoado por oferendas à orixá Iemanjá, camarão e abará.
Se a letra remete ao universo mítico do cancioneiro praieiro de Dorival Caymmi (1914 – 2018), a música evoca inevitavelmente a matricial obra conjunta de Baden Powell (1937 – 2000) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980), mestres do gênero musical rotulado em 1966 como afro-samba.
Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda retomam duo que gerou o álbum ‘Bossa negra’ em 2014
Nando Chagas / Divulgação
A composição Fim do horizonte pode ser caracterizada como afro-samba embasado com a batida ancestral do jongo e, por isso mesmo, o toque do percussionista carioca Thiago da Serrinha – cujo nome artístico já embute as tradições do jongo cultivado no Morro da Serrinha, um dos berços do samba do Rio de Janeiro – resulta fundamental para a construção do universo sonoro do single também gravado com o toque do baixo de André Vasconcellos.
Tanto André Vasconcellos comoThiago da Serrinha tocaram no disco de 2014 que atestou a evolução de Diogo Nogueira como cantor, progresso hoje já notório e reiterado no single Fim do horizonte entre os adornos do bandolim que expõe a bossa negra de Hamilton.
Resumindo, Fim do horizonte é single com o mesmo poder aliciador do álbum Bossa negra e, em vez de encerrar o ciclo do disco, bem poderia representar o início de novo tempo na afinada parceria de Diogo Nogueira com Hamilton de Holanda.
Capa do álbum ‘Bossa negra’, de 2014
Divulgação

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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