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Maroon 5 volta ao Brasil com show quente marcado por hits e declaração de amor ao país

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‘Foram anos estranhos, estamos felizes de estar aqui com vocês’, falou Adam Levine para 45,5 mil pessoas em SP; banda foi uma das últimas a tocar aqui antes da pandemia. Adam Levine comanda apresentação do Maroon 5 em São Paulo
Fábio Tito/g1
O mundo era bem diferente em 1° de março de 2020 quando Maroon 5 cantou em São Paulo pela última vez. A pandemia não passava pela cabeça, mas surpreendeu a todos em poucos dias. O show foi um dos últimos internacionais que aconteceram no Brasil.
Dois anos depois, a apresentação da banda californiana desta terça-feira (5), no Allianz Parque, segue a fórmula garantida dos hits, mas é marcante pelo gostinho de reencontro.
Eles tocam nesta quarta em Porto Alegre e, depois, seguem para Buenos Aires.
Maroon 5 faz show em São Paulo; veja FOTOS
Não há grandes invenções de lá para cá, além do acréscimo de músicas do último álbum “Jordi”, como “Lost” e “Beautiful Mistakes”, e de um jogo de luzes que chama atenção.
O Maroon 5 é uma banda afiada, tem hits que preenchem mais do que um repertório facilmente e um público brasileiro fiel. E todo mundo ali no palco sabe disso.
O show começa com “Moves Like Jagger”, “This Love”, “Stereo Hearts” e “One More Night”. Levine anda pela passarela e atiça as 45,5 mil pessoas a gritar mais alto. Jogo fácil.
O guitarrista James Valentine durante show do Maroon 5 em São Paulo
FábioTito/g1
“Vocês conseguem guardar segredo?”, pergunta o vocalista antes de começar uma versão acústica de “Payphone”.
“O Brasil é o nosso lugar favorito para tocar. Vocês são os melhores do mundo. Esse é o meu segredo”, diz, todo bobo e feliz.
“A gente veio tocar no Rock in Rio em 2011 porque alguém não pôde vir… Eu nunca vou esquecer, desde então a gente sente o amor de vocês”.
O Maroon 5 substituiu Jay-Z, que cancelou o show por motivos pessoais. Seis anos depois, eles também assumiram essa função quando Lady Gaga não veio para o festival.
Apesar do clichê, Levine convence a multidão que saiu de casa para assisti-lo em uma terça-feira. “Foram anos estranhos, estamos felizes de estar aqui com vocês”.
Adam Levine comanda apresentação do Maroon 5 em São Paulo
Fábio Tito/g1
A banda também apresenta versões de “This Love”, “Sunday Morning”, “Harder To Breathe” com um peso maior de rock. A última tem solo guitarrista James Valentine.
No bis, Levine volta enrolado na bandeira do Brasil e sem camisa para “Love Somebody”.
Depois, acontece outro momento acústico, já conhecido dos fãs, com “She Will Be Loved”, hit do inspirado álbum de estreia, “Songs About Jane”, de 2002.
É bonito ouvir o coro uníssono de um estádio inteiro cantando com o seu ídolo outra vez. Obrigada, vacina.
Abertura com Jão
Jão durante show de abertura para o Maroon 5 em São Paulo
Fábio Tito/g1
O cantor paulista de 27 anos surfa uma onda de grande sucesso com a turnê “Pirata”, mas encontrou nesta terça um público que não sabia de cor e salteado suas músicas.
A turma mais nova até se envolveu com os hits, mas quem era fã antigo da banda assistia à apresentação sem grandes reações. “Coringa”, “Idiota” e “Imaturo” foram os que mais se destacaram.
Dificilmente outro artista pop brasileiro casaria tão bem para abrir esse show, ainda mais com todo esse hype atual, mas a questão é que, no fim, as pessoas só queriam saber do Maroon 5.
Conheça história de Jão no podcast g1 ouviu

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