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Festas e Rodeios

Maria Bethânia mostra em show purificador que tudo ainda arde na voz que hoje canta muito mais…

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Artista surpreende ao interpretar Belchior pela primeira vez e ao reviver samba de Joyce Moreno em apresentação no Rio de Janeiro que celebrou o documentário ‘Fevereiros’, de Marcio Debellian. Maria Bethânia em imagem do show em que pôs na palma da mão o público que lotou a casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
Resenha de show
Título: Maria Bethânia – Show comemorativo do documentário Fevereiros
Artista: Maria Bethânia
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 10 de fevereiro de 2022
Cotação: * * * * *
♪ Show programado para 16 de abril no Espaço das Américas, em São Paulo (SP).
♪ Quando Maria Bethânia enfatizou o verso “Hoje eu canto muito mais” no arremate de Galos, noites e quintais (1976), em número que roçou a cadência de baioque no toque da banda que acompanhava a cantora em show feito no Rio de Janeiro na noite de domingo, 10 de fevereiro, o canto da intérprete justificou a retórica da música do compositor cearense Antonio Carlos Belchior (1946 – 2017) lançada por Jair Rodrigues (1939 – 2014).
No show em que dá voz a Belchior pela primeira vez, Bethânia cantou de fato muito mais do que vinha cantando em apresentações anteriores, desligando o piloto automático. Como se diluísse os males do “tempo negro ” mencionado na letra de Belchior, Bethânia fez show purificador que provocou efeito catártico na plateia que lotou a pista, as mesas (ao fundo) e os camarotes da casa Vivo Rio.
Fez-se a magia desde que Bethânia entrou no palco para cantar Um índio (Caetano Veloso, 1976). Diamante verdadeiro, lapidado com o tempo, a voz grave da intérprete reluziu com brilho incomum que impressionou até seguidores fiéis da artista.
Emendar Um índio com Pantanal (1990) – canção de Marcus Viana regravada pela artista para ser tema de abertura do remake da novela ruralista, ora exibida pela TV Globo – foi a deixa para a cantora adentrar as matas situadas no coração do Brasil que pariu o afro samba Yayá Massemba (Roberto Mendes e José Carlos Capinan, 2003).
Em roteiro que surpreendeu com a canção em que Belchior inventariou memórias da saga de migrante nordestino e com a lembrança do samba Mulheres do Brasil (Joyce Moreno, 1988), sem falar na inesperada abordagem de outro samba no fecho do show, o positivista Tá escrito (Xande de Pilares, Carlinhos Madureira e Gilson Bernini, 2009), Bethânia potencializou o toque político que já vinha dando em shows transmitidos virtualmente ao longo de 2021.
Sem precisar dar nome aos bois, citados pelo coro espontâneo da plateia, esse tom político ficou evidenciado com a récita de textos como Saudação à primavera (Cecília Meirelles), com o canto da Marcha da quarta-feira de cinzas (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1962) e até mesmo na repetição do refrão afro-brasileiro do samba Maria vai com as outras (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1971), puxado pela banda no interlúdio entre os dois atos.
Maria Bethânia canta ‘Galos, noites e quintais’, de Belchior, em show na casa ‘Vivo Rio’
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
O fato de a apresentação de ontem ter sido o primeiro show solo da cantora com público presencial – antes houve o concerto em que Bethânia entrou em cena como convidada do maestro João Carlos Martins – pareceu ter contribuído para reacender a chama da intérprete.
Citando letra de O ciúme (Caetano Veloso, 1987), Bethânia mostrou que tudo ainda arde na voz que, sim, cantou muito mais ontem, no calor do reencontro com o público. Reverente, esse público – sobretudo o aglomerado na pista – colaborou para manter alta a temperatura da apresentação de uma hora e meia.
Entre eventuais novidades na voz da cantora como Meu nome é ninguém (Haroldo Barbosa e Luiz Reis, 1962), samba-canção lançado há 60 anos por Miltinho (1928 – 2018), Bethânia rebobinou grande parte do roteiro que seguiu em 12 de dezembro de 2021 no show apresentado (sem plateia) no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), no encerramento do 19º Festival de Música Educadora FM.
Só que tudo soou novo de novo. Porque a intérprete ardeu na fogueira da paixão pelo canto, pela Bahia natal – saudada com molejo no samba De onde eu vim (Paulo Dáfilin, 2021) – e pelo Brasil luminoso que vislumbra na poesia da Canção da manhã feliz (Luiz Reis e Haroldo Barbosa, 1962).
Tudo também soou novo de novo porque a percussionista Lan Lanh entrou na banda integrada por virtuoses do naipe do violonista João Camarero, do baixista Jorge Helder, do ritmista Marcelo Costa e do violeiro Paulo Dáfilin. Todos os músicos foram nominados por Bethânia em cena no momento em que a cantora ressaltou o “auxílio luxuoso” de Lan Lanh.
A menção especial a Lan Lanh se justificou porque, além do suingue devido nos sambas, a exuberante percussão da instrumentista acentuou a pulsão dramática de temas como Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980) e fez a diferença nos arranjos.
Somente quem estava lá na pista, nas mesas ou nos camarotes da casa Vivo Rio na noite de 10 de fevereiro sabe a dimensão do que aconteceu em cena neste show criado com o pretexto de celebrar o documentário Fevereiros (2017), dirigido por Marcio Debellian e estreado há cinco anos em festivais.
Em pleno mês de abril, Bethânia deu alegria, caiu no samba da terra da artista, citou no bis o refrão do samba-enredo da Mangueira no Carnaval de 2022 – Angenor, José e Laurindo (Moacyr Luz, Leandro Almeida, Pedro Terra e Bruno Souza) – e purificou o ambiente com a esperança de que, sim, a primavera vai chegar, dissolvendo o mal provocado no Brasil por forças dos dias de hoje. Até porque, nesses dias de hoje, para bom entendedor, Maria Bethânia está cantando muito mais…
Maria Bethânia encadeia textos e quase 40 músicas em roteiro de show na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
♪ Eis o roteiro seguido por Maria Bethânia em 10 de fevereiro de 2022 na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na estreia do show comemorativo do documentário Fevereiros:
1. Um índio (Caetano Veloso, 1976)
2. Pantanal (Marcus Viana, 1990)
3. Rosa dos ventos (Chico Buarque, 1970)
4. Yayá Massemba (Roberto Mendes e José Carlos Capinan, 2003)
5. De onde eu vim (Paulo Dáfilin, 2021)
6. Felicidade (Antônio Almeida e João de Barro, 1953)
7. Brisa (Paquito sobre poema de Manuel Bandeira, 1996)
8. Marcha da quarta-feira de cinzas (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1962)
9. Galos, noites e quintais (Belchior, 1976)
10. O ciúme (Caetano Veloso, 1987)
11. Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980)
12. Balada de Gisberta (Pedro Abrunhosa, 2007)
13. Maria vai com as outras (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1971) – refrão com a banda
14. Canção da manhã feliz (Luiz Reis e Haroldo Barbosa, 1962)
15. Alegria (Arnaldo Antunes, 1995)
16. Mulheres do Brasil (Joyce Moreno, 1988)
17. Bar da noite (Bidu Reis e Haroldo Barbosa, 1953)
18. Prudência (Tim Bernardes, 2021)
19. Negue (Adelino Moreira e Enzo Almeida Passos, 1960)
20. Lama (Aylce Chaves e Paulo Marques, 1952)
21. Meu nome é ninguém (Haroldo Barbosa e Luiz Reis, 1962)
22. Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976)
23. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)
24. Meu amor é marinheiro (Alan Oulman sobre versos de Manuel Alegre, 1974)
25. Vento de lá (Roque Ferreira, 2007) /
26. Imbelezô (Roque Ferreira, 2004)
27. Reconvexo (Caetano Veloso, 1989) /
28. Pot-pourri de sambas de roda do Recôncavo Baiano
29. Tá escrito (Xande de Pilares, Carlinhos Madureira e Gilson Bernini, 2009)
Bis:
30. Angenor, José e Laurindo (Moacyr Luz, Leandro Almeida, Pedro Terra e Bruno Souza, 2022) – refrão
31. Ala-la-ô (Haroldo Barbosa e Nássara, 1941) /
32. A filha de Chiquita Bacana (Caetano Veloso, 1975) /
33. Chuva, suor e cerveja (Caetano Veloso, 1971) /
34. A água lava tudo (Paquito, Jorge Gonçalves e Romeu Gentil, 1955)
35. Frevo molhado (Jaime Alem, 2007)
Bis 2:
36. O que é o que é (Gonzaguinha, 1982)

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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A reação dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua por matar os pais, à nova série ‘Monstros’ da Netflix

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A nova temporada de Monstros conta a história real de dois irmãos que mataram seus pais no final dos anos 1980 em Beverly Hills. Cooper Koch (à esquerda) e Nicholas Chavez interpretam Erik e Lyle Menéndez, respectivamente
Divulgação/Netflix
Uma nova série da Netflix sobre dois irmãos que mataram os pais foi duramente criticada por um dos homens que inspirou a produção.
Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais estreou na semana passada e rapidamente se tornou uma das mais assistidas na plataforma de streaming.
A série é protagonizada por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como os dois irmãos, e por Javier Bardem e Chloë Sevigny como seus pais.
Lyle e Erik Menéndez são dois irmãos que mataram seus pais milionários em 20 de agosto de 1989. José e Kitty Menéndez foram alvejados com vários disparos à queima-roupa em sua mansão em Beverly Hills.
Os irmãos, que tinham 21 e 18 anos na época, inicialmente disseram à polícia que encontraram os pais mortos ao chegarem em casa.
No entanto, foram julgados e condenados pelo parricídio.
Na época, os irmãos afirmaram que cometeram os assassinatos em legítima defesa, após anos de supostos abusos físicos, emocionais e sexuais.
O Ministério Público, por outro lado, argumentou que eles queriam matar os pais pela herança.
Eles foram sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Uma “calúnia desalentadora”
Na prisão, e por meio de uma carta publicada no X (antigo Twitter) por sua esposa, Erik Menéndez questionou a produção no dia seguinte à sua estreia, afirmando que se trata de uma “calúnia desalentadora”.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, destacou.
“Só posso acreditar que fizeram isso de propósito. Com grande pesar, digo que acredito que Ryan Murphy [criador da série] não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas a ponto de fazer isso sem má intenção”, acrescentou o irmão mais novo.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres”, continuou.
“Essas mentiras horríveis foram desmentidas e expostas por inúmeras vítimas corajosas que superaram sua vergonha pessoal e falaram com coragem ao longo das últimas duas décadas”, disse Erik.
O drama da Netflix apresenta os assassinatos a partir de diferentes perspectivas e explora o que poderia ter levado os irmãos a matar os pais.
No entanto, a produção se esforça para mostrar as coisas do ponto de vista dos pais, algo que seus criadores afirmaram ter se baseado em uma pesquisa aprofundada.
O que diz o criador da série
Ganhador de um Oscar, Javier Bardem (à esquerda) interpreta o pai dos jovens na série da Netflix
Divulgação/Netflix
A série sobre a família Menéndez é uma continuação da controversa primeira temporada de Monstros sobre o serial killer americano Jeffrey Dahmer, que foi criticada em alguns setores por ser insensível.
Esses dramas foram idealizados por Ryan Murphy, diretor, roteirista e produtor por trás de séries como Glee, Pose, Vigilante, Feud, American Horror Story, Hollywood e Ratched, em parceria com Ian Brennan, com quem também criou Glee.
Em declarações à Entertainment Tonight, Murphy afirmou: “Acho interessante que tenham feito uma declaração sem ter assistido ao programa”.
“É realmente difícil, se se trata da sua vida, ver sua vida na tela”, reconheceu.
“O que me parece interessante, e que ele não menciona em sua declaração, é que, se você assistir ao programa, diria que 60-65% da nossa série se concentra no abuso e no que eles afirmam que aconteceu”, afirmou Murphy.
“Fazemos isso com muito cuidado e damos espaço para que eles contem sua versão, e falem abertamente sobre isso”, continuou.
No entanto, acrescentou Murphy, ele e sua equipe sentiram que era importante também mostrar as coisas do ponto de vista dos pais.
“Neste tempo em que as pessoas podem falar sobre abuso sexual, discutir e escrever sobre todos os pontos de vista pode ser controverso”, apontou.
“Houve quatro pessoas envolvidas, duas delas estão mortas. O que acontece com os pais? Como narradores, tínhamos a obrigação de tentar incluir sua perspectiva a partir da nossa pesquisa, e assim fizemos”, defendeu.
Com informações de Steven McIntosh, jornalista de entretenimento da BBC.
O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão
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