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Festas e Rodeios

‘Envolver’ de Anitta é hit global, mas 1º lugar teve impulso brasileiro; veja gráficos

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Música chegou ao top 10 global do Spotify há quase um mês sendo mais ouvida fora do Brasil. Mas ela não passaria 3 dias em 1º lugar se não fosse explosão de audição de brasileiros; entenda. Anitta
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Os números de audições no Spotify de “Envolver” dentro e fora do Brasil mostram dois fatos sobre o sucesso da música de Anitta:
“Envolver” é, sim, um sucesso global. A música chegou ao top 10 global sendo mais ouvida fora do Brasil do que dentro do país da cantora.
Mas a última etapa dessa façanha, a chegada ao 1º lugar, teve um impulso brasileiro. Nos três dias que a música passou no topo, entre 24 e 26 de março, houve uma explosão de audições no Brasil. Sem essa mobilização nacional ela seguiria no top 10, mas não subiria à liderança nestes três dias.
Entenda abaixo em perguntas, respostas e gráficos:
Quando foi o auge de ‘Envolver’?
“Envolver” chegou ao top 10 do Spotify no dia 19 de março. A música de Anitta alcançou o topo do ranking no dia 24/3 e ficou até 26/3 em 1º. Depois ela caiu, mas segue no top 10 até hoje.
Afinal, o hit se deve a ouvintes estrangeiros ou brasileiros?
A faixa estourou nos países hispânicos da América Latina e sempre teve mais de 60% de ouvintes diários fora do Brasil. A exceção foi, justamente, nos três dias em que ficou em primeiro lugar, quando o número de audições no Brasil disparou.
No dia 26 de março, o último da liderança, Anitta alcançou o feito ainda maior de liderar com uma música mais ouvida fora do Brasil (mesmo por margem pequena, de 48% no país fora e 52% fora).
Anitta teria chegado ao top 10 mesmo sem o Brasil?
Sim. No dia 26 de março, por exemplo, “Envolver” teria sido a 10º música mais ouvida do mundo mesmo se não tivesse um único play do Brasil. Outra prova incontestável de que ela foi hit além da nossa fronteira.
Algum brasileiro já foi tão bem assim no Spotify?
Nem perto. Todos estes feitos foram inéditos: antes de Anitta com “Envolver”, nenhum artista brasileiro havia chegado nem ao top 10 global do Spotify.
Quais foram as concorrentes de ‘Envolver’ ?
Anitta teve duas grandes concorrentes nestes três dias do topo. “Plan A”, do rapper argentino Paulo Londra (a vice-líder nos dias 24 e 25/3) e “Heat waves”, do grupo indie britânico Glass Animals (a vice do dia 26).
Ela teria chegado ao 1º nestes três dias se a audição brasileira não tivesse subido muito?
Não. Se as audições brasileiras durante estes três dias seguissem no patamar dos dias anteriores, entre 1 e 1,5 milhão, Anitta não chegaria ao topo. Ela precisava que as audições brasileiras ao menos dobrassem – o que foi alcançado, com sobra. Veja abaixo:
Alguma música já foi tão ouvida em um só dia no Spotify no Brasil?
Nâo. As 4,6 milhões de audições brasileiras de “Envolver” no dia 25 de março foram, de longe, o maior número de plays diários dentro do Brasil de uma faixa no Spotify.
Os brasileiros se empolgaram para ouvir ‘Envolver’ e ajudar Anitta?
Sim. Enquanto a música subia nas paradas, inúmeros brasileiros falavam nas redes sobre ouvir a música e ajudá-la a chegar ao topo, em tom positivo e de orgulho. Havia até uma brincadeira espontânea de que esse era um “dever cívico”.
Além dos pedidos espontâneos, houve mobilização organizada de fãs?
Sim. Isso é muito comum entre fã-clubes de todos os estilos em qualquer lugar do mundo.
Além dos pedidos espontâneos de brasileiros, um dos chamados foi do “QG da Anitta”, uma central de fãs que tem ligação direta com a equipe da cantora e até perfil verificado no Twitter, como o g1 já mostrou.
O perfil QG da Anitta publicou no dia 15 de março: “Enviem nesse Tweet o print ouvindo ENVOLVER que vamos sortear alguns códigos do Spotify Premium pra presentear vocês”.
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No dia 14 de março, outro fã-clube, que não tem a conta verificada, chamado Upload Anitta, publicou: “bora trabalhar galera, usem todas as contas do spotify, e não se esqueça de trocar de conta a cada 20 plays.”
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Estes dois posts acima foram citados em uma reportagem do site especializado em tecnologia “Rest of the World”, com o título “Como megafãs de Anitta manipularam o Spotify para ajudar a criar o primeiro líder das paradas global do Brasil”.
É possível dizer que o 1º lugar veio por causa deste tipo de ação de fãs?
Não é possível dizer. O Spotify dá poucas informações sobre como contabiliza seus plays. A empresa diz apenas, sem comentar casos específicos, que toma medidas quando identifica “casos potenciais ou confirmados de manipulação de stream”.
A empresa diz que monitora o serviço para “detectar, investigar e lidar com atividades fraudulentas”. Mas os termos do site não diferenciam o que seria “manipulação” ou apenas fãs ouvindo a música várias vezes para ajudar o artista a subir no ranking, como o g1 também já mostrou.
Veja os famosos que aceitaram o desafio do hit ‘Envolver’, de Anitta

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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A reação dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua por matar os pais, à nova série ‘Monstros’ da Netflix

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A nova temporada de Monstros conta a história real de dois irmãos que mataram seus pais no final dos anos 1980 em Beverly Hills. Cooper Koch (à esquerda) e Nicholas Chavez interpretam Erik e Lyle Menéndez, respectivamente
Divulgação/Netflix
Uma nova série da Netflix sobre dois irmãos que mataram os pais foi duramente criticada por um dos homens que inspirou a produção.
Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais estreou na semana passada e rapidamente se tornou uma das mais assistidas na plataforma de streaming.
A série é protagonizada por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como os dois irmãos, e por Javier Bardem e Chloë Sevigny como seus pais.
Lyle e Erik Menéndez são dois irmãos que mataram seus pais milionários em 20 de agosto de 1989. José e Kitty Menéndez foram alvejados com vários disparos à queima-roupa em sua mansão em Beverly Hills.
Os irmãos, que tinham 21 e 18 anos na época, inicialmente disseram à polícia que encontraram os pais mortos ao chegarem em casa.
No entanto, foram julgados e condenados pelo parricídio.
Na época, os irmãos afirmaram que cometeram os assassinatos em legítima defesa, após anos de supostos abusos físicos, emocionais e sexuais.
O Ministério Público, por outro lado, argumentou que eles queriam matar os pais pela herança.
Eles foram sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Uma “calúnia desalentadora”
Na prisão, e por meio de uma carta publicada no X (antigo Twitter) por sua esposa, Erik Menéndez questionou a produção no dia seguinte à sua estreia, afirmando que se trata de uma “calúnia desalentadora”.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, destacou.
“Só posso acreditar que fizeram isso de propósito. Com grande pesar, digo que acredito que Ryan Murphy [criador da série] não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas a ponto de fazer isso sem má intenção”, acrescentou o irmão mais novo.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres”, continuou.
“Essas mentiras horríveis foram desmentidas e expostas por inúmeras vítimas corajosas que superaram sua vergonha pessoal e falaram com coragem ao longo das últimas duas décadas”, disse Erik.
O drama da Netflix apresenta os assassinatos a partir de diferentes perspectivas e explora o que poderia ter levado os irmãos a matar os pais.
No entanto, a produção se esforça para mostrar as coisas do ponto de vista dos pais, algo que seus criadores afirmaram ter se baseado em uma pesquisa aprofundada.
O que diz o criador da série
Ganhador de um Oscar, Javier Bardem (à esquerda) interpreta o pai dos jovens na série da Netflix
Divulgação/Netflix
A série sobre a família Menéndez é uma continuação da controversa primeira temporada de Monstros sobre o serial killer americano Jeffrey Dahmer, que foi criticada em alguns setores por ser insensível.
Esses dramas foram idealizados por Ryan Murphy, diretor, roteirista e produtor por trás de séries como Glee, Pose, Vigilante, Feud, American Horror Story, Hollywood e Ratched, em parceria com Ian Brennan, com quem também criou Glee.
Em declarações à Entertainment Tonight, Murphy afirmou: “Acho interessante que tenham feito uma declaração sem ter assistido ao programa”.
“É realmente difícil, se se trata da sua vida, ver sua vida na tela”, reconheceu.
“O que me parece interessante, e que ele não menciona em sua declaração, é que, se você assistir ao programa, diria que 60-65% da nossa série se concentra no abuso e no que eles afirmam que aconteceu”, afirmou Murphy.
“Fazemos isso com muito cuidado e damos espaço para que eles contem sua versão, e falem abertamente sobre isso”, continuou.
No entanto, acrescentou Murphy, ele e sua equipe sentiram que era importante também mostrar as coisas do ponto de vista dos pais.
“Neste tempo em que as pessoas podem falar sobre abuso sexual, discutir e escrever sobre todos os pontos de vista pode ser controverso”, apontou.
“Houve quatro pessoas envolvidas, duas delas estão mortas. O que acontece com os pais? Como narradores, tínhamos a obrigação de tentar incluir sua perspectiva a partir da nossa pesquisa, e assim fizemos”, defendeu.
Com informações de Steven McIntosh, jornalista de entretenimento da BBC.
O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão
Por que a mensagem da série ‘Friends’ continua atual 30 anos depois

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