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Shampoos e condicionadores em barra são a nova ‘onda capilar’; entenda prós e contras

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Versões sólidas duram mais e são ‘amigas’ do meio ambiente. Por outro lado, dermatologista explica que nem todo mundo pode usar. Imagem mostra produtos da linha Biōme, da Natura, com shampoos e condicionadores em barra
Natura/Divulgação
Os primeiros shampoos surgiram na Índia, quase simultaneamente à chegada dos portugueses ao Brasil, no século XVI. Desde que o ser humano acostumou a lavar os próprios fios, ele usa o produto líquido – cerca de 80% da composição é água. Por que, então, a versão em barra passou a ser cada vez mais encontrada nos estandes?
Existem vantagens ligadas à sustentabilidade dos shampoos e condicionadores sólidos, criados para serem menos prejudiciais ao meio ambiente. A maioria deles tem embalagens com zero plástico, transporte que gera menos emissões de gases de efeito estufa, maior durabilidade e, em alguns casos, os próprios componentes são de origem orgânica, são biodegradáveis.
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A coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Fabiane Brenner, lista que o produto tem peculiaridades que devem ser consideradas pelos consumidores interessados: ele exige uma mudança na forma de aplicação, nem todos os ingredientes dos produtos líquidos estão presentes na versão em barra e, por isso, nem todos os perfis de cabelos são plenamente atendidos pelo produto.
Nova forma de aplicação
Como a maioria das pessoas está acostumada com a versão líquida, é consenso no mercado que um dos desafios é a mudança gestual da aplicação. Diariamente, o consumidor é acostumado a apertar uma embalagem, soltar um líquido na mão e, depois, esfregar no cabelo. No caso da barra, ainda fica no imaginário a sensação de “passar o sabonete na cabeça”.
“Tem uma mudança no modo de aplicar. Uma preocupação quando a gente passa para o shampoo em barra é a distribuição. Quando você já tem o produto diluído é muito mais fácil aplicar um condicionador, por exemplo, que vai se diluir facilmente no cabelo”, explica Fabiane Brenner.
As empresas estudam o design mais confortável para o uso. No caso da Biōme, linha da Natura, a barra é feita para encaixar na mão da pessoa, com linhas para ajudar na geração de espuma. Cada empresa está buscando a sua solução para deixar a experiência mais agradável.
Brenner explica que boa parte dos aditivos do shampoo líquido podem ser incluídos na versão sólida. No entanto, existe uma lista de ativos que têm mais dificuldade de serem estabilizados em ambiente seco. Por isso, para usar, a pessoa terá que ir atrás de produtos novos — é difícil fazer uma versão do produto que já temos em casa na forma líquida, mas agora em barra.
“Eu consigo fazer o mesmo produto líquido e em barra? Eu consigo fazer produtos com a mesma finalidade, mas não exatamente com os mesmos ativos. Não consigo transformar o shampoo que eu estou comprando ali, ou que eu estou produzindo hoje como líquido, com os mesmos ativos, num shampoo em barra”, explica a dermatologista.
Todo mundo pode usar?
Benner explica que para um “fio normal, que não está danificado” não tem muita diferença — o resultado será similar em um shampoo em barra e um líquido. Ela alerta para a necessidade de aplicar o produto corretamente, prestando a atenção para dissolver igualmente no corpo cabeludo.
“Acho que a gente precisa modificar a cultura mesmo, a maioria das pessoas tem uma cultura de aplicar o condicionador muito fácil. Eu coloco uma gotinha na minha mão e ele se distribui rapidamente”, avalia.
No entanto, quem tem o couro cabeludo mais sensível, ou tem dermatite seborreica (doença que causa vermelhidão e escamação), pode ter algumas limitações relacionadas às versões sólidas.
“Cada vez mais os pacientes têm questionado sobre isso no dia a dia e acho que isso é um ponto positivo para a comunidade, que a gente tenha esse esclarecimento de que na verdade você pode usar, e que não há tantos problemas relacionados a isso”, comenta a especialista.
“Sempre lembrando que esses pacientes com alguma doença de couro cabeludo, ou que tenha um cabelo muito ressecado, talvez eles tenham um pouquinho mais dificuldade de condicionar. Mas isso é fora da média, o cabelo normal não vai ter problema”.
Dura mais?
Representante de uma das marcas que produzem o item em barra, a líder global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura, Roseli Mello, diz que o produto atende pessoas que buscam um consumo mais sustentável, tanto na durabilidade quanto na produção.
Sobre a durabilidade, Mello diz que vários testes foram feitos, inclusive estudos científicos controlados. Ela aponta que o formato em barra dura mais. “No caso do shampoo, a barra de 90 gramas dura o dobro de um shampoo líquido de 200 ml. Ela equivale em média a 48 lavagens, enquanto o líquido renderia umas 27 lavagens. Já o condicionador dura até 8 vezes mais”, afirma.
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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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