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Festas e Rodeios

Shows em 2022: Programação de eventos internacionais está cheia; veja como comprar ingressos

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Shows de Justin Bieber, Rosalía, Coldplay, Metallica e Guns N’ Roses, além do Rock in Rio e outros festivais, aquecem o mercado; veja agenda com programação, datas, cidades e preços. Justin Bieber, Harry Styles, Rosalía, Guns N’Roses e Coldplay tocam no Brasil em 2022
Divulgação; Celso Tavares/g1
A agenda de shows internacionais no Brasil está aquecida em 2022 e começa a ganhar fôlego neste mês. Depois do mercado ficar parado por meses por conta da pandemia, muitos artistas incluíram o país em suas respectivas turnês.
Além disso, o Rock in Rio movimenta o segundo semestre, e as bandas aproveitam para esticar e fazer outras apresentações pelo Brasil. Veja abaixo os destaques:
Kiss – a partir de 26 de abril – Porto Alegre;
Greta Van Fleet – 3 de maio – Rio de Janeiro;
Metallica – 5 e 12 de maio – Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro;
Mita Festival – 14 e 15 de maio em São Paulo; 21 e 22 de maio no Rio de Janeiro;
Louis Tomlinson – 27 a 29 de maio – Rio de Janeiro e São Paulo;
Khalid – 23 e 25 de junho – São Paulo e Rio de Janeiro;
Rosalía – 22 de agosto – São Paulo;
Iron Maiden – 27 de agosto a 4 de setembro – São Paulo, Curitiba e Ribeirão Preto;
Guns N’ Roses – 4 a 26 de setembro em oito cidades;
Rock in Rio – 2 a 11 de setembro – Rio de Janeiro;
Justin Bieber – 14 de setembro – São Paulo;
Helloween – 08 e 09 de outubro – São Paulo
Hanson – 11 a 21 de outubro em sete cidades;
Coldplay – 11 de outubro – Rio de Janeiro; 15 e 16 de outubro – São Paulo;
Harry Styles – 06 a 10 de dezembro – São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba;
Knotfest Brasil com Slipknot e outros – 18 de dezembro – São Paulo
Kiss
Banda norte-americana de hard rock KISS
KISS/Divulgação
Depois de três adiamentos, o Kiss vem ao Brasil em abril e maio de 2022 com a turnê “End Of The Road Tour”. A banda que está na estrada há 45 anos anunciou que é a última turnê juntos em 2018.
Eles tocam em Porto Alegre (26/04), Curitiba (28/04), São Paulo (30/04) e Ribeirão Preto (1º/5). Informações sobre ingressos estão disponíveis no site oficial.

Greta Van Fleet
Greta Van Fleet
Divulgação
O quarteto americano de rock vai fazer um show no Rio de Janeiro, no dia 3 de maio. Eles vão sair com a turnê “Dreams in Gold” nos Estados Unidos, na América do Sul e Europa.
O show no Rio acontece no Qualistage, localizado dentro do Via Parque Shopping. Os valores vão de R$ 160 a R$ 520 e podem ser comprados no site oficial.
Metallica
Kirk Hammett e James Hetfield, do Metallica, em show no Lollapalooza 2017
Marcelo Brandt/G1
O Metallica volta ao Brasil para quatro shows em maio de 2022, depois de adiar a turnê na América do Sul por conta da pandemia. As datas e cidades são:
5 de maio – Porto Alegre – FIERGS
7 de maio – Curitiba – Estádio Couto Pereira
10 de maio – São Paulo – Estádio do Morumbi
12 de maio – Belo Horizonte – Estádio Minerão
Os ingressos que já foram vendidos continuam valendo para as apresentações remarcadas. Há também a possibilidade de pedir reembolso no período de 1º de novembro até 1º de dezembro.
Mita Festival
Gilberto Gil
Divulgação
Rüfüs du Sol, Tom Misch, Gorillaz, Two Door Cinema Club e Gilberto Gil In Concert são os headliners da primeira edição do MITA Festival. A sigla significa “Music Is The Answer”.
O evento acontece em São Paulo nos dias 14 e 15 de maio e no Rio de Janeiro na semana seguinte, 21 e 22 de maio, com line-ups diferentes.
Os ingressos vão de R$ 350 (meia na pista) a R$ 1700 (inteira no lounge) pelo site oficial.
Louis Tomlinson
Louis Tomlinson
Divulgação
O cantor inglês toca no Brasil em maio de 2022, após uma espera de dois anos por conta da pandemia. Os ingressos para os três shows estão esgotados.
27 de maio – Rio de Janeiro
28 e 29 de maio – São Paulo
Os shows fazem parte da turnê “Louis’ World Tour” na América do Norte e América do Sul. Ele lançou “Walls”, primeiro álbum solo em janeiro de 2020.
Khalid
Khalid anuncia shows em SP e no Rio em junho de 2022
Divulgação
O cantor norte-americano Khalid fará dois shows no Brasil em 2022.
São Paulo – 23 de junho – Espaço das Américas
Rio de Janeiro – 25 de junho – Jeunesse Arena
A turnê é do álbum “Scenic Drive (The Tape)”, lançado no final de 2021. Os ingressos já estão disponíveis e vão de R$ 175 a R$ 375 pelo site oficial.
Rosalía
Rosalía
Divulgação
Rosalía fará sua primeira turnê mundial e passará pelo Brasil. A cantora anunciou que fará uma apresentação única no dia 22 de agosto, no Tokio Marine Hall, antigo Tom Brasil, em São Paulo.
A pré-venda para clientes da seguradora acontece nos dias 20 e 21 de abril, a partir das 10h, no site e na bilheteria oficial. Já a venda para público geral tem início às 10h de 22 de abril.
Os valores ainda não foram divulgados.
Iron Maiden
Iron Maiden
Divulgação
Além do Rock in Rio, o Iron Maiden vai tocar em outas três cidades entre agosto e setembro deste ano. Os shows fazem parte da turnê “Legacy of the Beast World Tour 22”.
Curitiba: 27 de agosto (Pedreira Paulo Leminski)
Ribeirão Preto: 30 de agosto (Arena Eurobike)
São Paulo: 4 de setembro (Morumbi)
As vendas de ingressos começam às 10h do dia 28 de abril pelo site oficial.
A banda é uma das atrações principais no Rock in Rio e toca no festival no dia 2 de setembro.
Guns N’ Roses
Axl Rose canta em show do Guns N’ Roses no São Paulo Trip
Celso Tavares/G1
A banda anunciou que passará em oito cidades brasileiras com a turnê “Guns N’ Roses Are F’ N’ Back!”, além de tocar no Rock in Rio no dia 8 de setembro.
Recife (04/09)
Goiânia (11/09)
Belo Horizonte (13/09)
Ribeirão Preto (16/09)
Florianópolis (18/09)
Curitiba (21/09)
São Paulo (24/09)
Porto Alegre (26/09)
Para o show de São Paulo, no Allianz Parque, os valores variam de R$190,00 (referente a meia-entrada para Cadeira Nível 2) a R$ 950,00 (pista premium) no site oficial.
As informações sobre valores e início das vendas de ingressos para os demais shows serão divulgadas em breve pelos canais oficiais da turnê.
Rock in Rio
Da esquerda, no sentido horário: Megadeth, Iron Maiden, Dream Theater, Iza, Sepultura e Ivete Sangalo estarão no Rock in Rio 2022
Divulgação e G1/Marcelo Brandt, Caio Kenji e Alexandre Durão
Dua Lipa, Justin Bieber, Demi Lovato, Post Malone e Iron Maiden estão entre as atrações já confirmadas no festival carioca, que acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022.
Dos sete dias de festival, apenas o dia de Iron Maiden tem ingressos disponíveis. Saiba tudo sobre o Rock in Rio aqui.
Megadeth, Sepultura Jason Derulo, Iza e Migos, Måneskin, Offspring, Billy Idol, Camila Cabello, Bastille, Djavan, Megan Thee Stallion e Rita Ora também estão no line-up do festival.
Justin Bieber
Justin Bieber no Grammy 2022
Angela Weiss/AFP
O cantor canadense toca no Rock in Rio no dia 4 de setembro e em São Paulo no dia 14 de setembro.
As apresentações fazem parte da turnê do álbum “Justice”, o sexto da carreira de Bieber, lançado em março do ano passado. Leia mais sobre o disco aqui.
Os ingressos para o show no Allianz Parque começam a ser vendidos para o público geral a partir do dia 20 de abril. Os valores vão de R$ 350 (cadeira superior) a R$ 1 mil (pistas premium) pelo site oficial.
Helloween
Helloween toca no palco Mundo durante o quinto dia do Rock in Rio 2019
Marcelo Brandt/G1
A banda alemã fará dois shows em São Paulo como parte da turnê mundial United Forces Tour 2022. Eles tocam no Espaço das Américas nos dias 08 e 09 de outubro. Os suecos da HammerFall ficam com o show de abertura.
Os ingressos já estão disponíveis e vão de R$ 125 a R$ 260 pelo site oficial.
Hanson
Os irmãos Hanson durante show no Rio, em 2017
Marcos Serra Lima/G1
Os irmãos Clarke Isaac Hanson, Jordan Taylor Hanson e Zachary Walker Hanson vêm ao Brasil com a turnê do álbum “Red Green Blue”, composto por três projetos solo da banda.
Eles tocam em sete cidades em outubro. São elas:
Porto Alegre – 11 de outubro – Bourbon Country
Curitiba – 12 de outubro – Live Curitiba
Ribeirão Preto – 14 de outubro – Arena Eurobike
São Paulo – 15 de outubro – Espaço das Américas
Uberlândia – 16 de outubro – Sabiazinho
Brasília – 19 de outubro – Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Rio de Janeiro – 21 de outubro – Qualistage
Os ingressos já estão à venda pelos sites oficiais de acordo com a cidade.
Coldplay
Show do Coldplay em SP
Celso Tavares / G1
A banda de Chris Martin anunciou que fará três apresentações no Brasil em outubro. Os shows da “Music Of The Spheres World Tour” acontecem um mês após a participação do grupo no Rock in Rio.
A cantora H.E.R será a convidada especial das apresentações por aqui.
Rio de Janeiro – 11 de outubro – Estádio Nilton Santos – Engenhão
São Paulo – 15 e 16 de outubro – Allianz Parque
No Rock in Rio, o grupo se apresenta no Palco Mundo no dia 10 de setembro.
A pré-venda exclusiva para clientes dos cartões Elo tem início às 10h do dia 11 de abril. Já a venda para o público geral começa no dia 12 de abril.
Harry Styles
Harry Styles no Grammy 2021
Kevin Winter / The Recording Academy / AFP
O ex-One Direction remarcou as datas das apresentações no Brasil para dezembro. Os shows, inicialmente, marcados para 2020, foram adiados por conta da pandemia.
São Paulo – 06 de dezembro – Allianz Parque
Rio de Janeiro – 08 de dezembro – Área Externa da Jeunesse Arena
Curitiba – 10 de dezembro – Pedreira Paulo Leminski
Os ingressos da turnê “Love On Tour” estão à venda no site oficial, e os valores variam entre R$ 164 a R$ 860.
Knotfest Brasil
Slipknot divulga novas máscaras no clipe da música ‘Unsainted’ lançado nesta quinta (16)
Reprodução/YouTube/Slipknot
Festival de rock da banda Slipknot acontece no dia 18 de dezembro, no Anhembi, em São Paulo.
Bring Me The Horizon, Mr Bungle, Trivium, Sepultura, Motionless in White, Vended, Project46 estão entre as atrações.
Ainda há uma banda a ser anunciada, depois que a organização tirou a Armored Dawn, banda de sócio da Prevent Senior, da programação. Informações sobre ingressos aqui.

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A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’

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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean ‘Diddy’ Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Normalmente, o juiz distrital dos Estados Unidos Gary J Brown teria enviado o homem para a prisão federal local para cumprir a pena por fraude fiscal.
Mas uma coisa o deteve: “As condições perigosas e bárbaras que existem há algum tempo no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn”.
A famosa prisão, comumente conhecida como MDC, está mais uma vez sob os holofotes devido ao seu mais recente detento celebridade.
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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean “Diddy” Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente.
Réus importantes como Combs às vezes recebem proteção especial quando são presos, e o magnata da música estaria em uma seção do MDC no Brooklyn para detidos que necessitam de proteção especial.
Combs está, de acordo com relatos da mídia local, compartilhando um dormitório com o empresário de criptomoedas Sam Bankman-Fried, que já dirigiu uma empresa avaliada em bilhões, mas foi condenado por múltiplas acusações de fraude em março.
E por ser a única prisão federal na cidade de Nova York, para onde são levadas pessoas envolvidas em casos importantes, a dupla é apenas o último de uma extensa lista de nomes notáveis ​​que passaram pelas portas da instalação.
Essa lista inclui o rapper R Kelly, bem como Ghislaine Maxwell, sócia de Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de menores de idade e que foi encontrado morto em sua cela em 2019.
Leia também:
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio
Mas para muitos dos 1.200 presidiários atuais do MDC Brooklyn, a história é diferente.
Numa decisão de condenação em agosto, o juiz Brown citou vários casos de colegas juristas que hesitaram em enviar condenados para a prisão devido às péssimas condições do local.
“As alegações de supervisão inadequada, agressões desenfreadas e falta de cuidados médicos suficientes são apoiadas por um conjunto crescente de provas, com certos casos que são irrefutáveis”, disse ele.
“O caos reina, juntamente com a violência descontrolada”, acrescentou o juiz Brown.
Sua decisão incluiu o caso de um réu que foi esfaqueado várias vezes, mas relatou não ter recebido cuidados médicos, ficando trancado em sua cela por 25 dias. O juiz citou a falta de pessoal e a piora das condições após a pandemia de covid-19.]
Se o Departamento de Prisões decidisse enviar um condenado no caso de fraude fiscal para o MDC, escreveu o juiz, ele anularia a sentença.
Uma história conturbada
O MDC Brooklyn foi inaugurado na década de 1990 e seus problemas remontam a anos.
Em 2019, um incêndio elétrico no auge do inverno causou um apagão, mergulhando a instalação na escuridão e em condições geladas.
Em junho de 2020, um preso, Jamel Floyd, morreu após ser atingido com spray de pimenta lançado por agentes penitenciários da cadeia.
Sua família processou o governo federal por sua morte. Uma análise do Departamento de Justiça concluiu que havia “evidências insuficientes” de que as autoridades penitenciárias “se envolveram em má conduta administrativa”, mas reconheceu que o uso de spray de pimenta violava as regras.
O juiz Brown não é o único juiz a criticar duramente a instalação.
Em janeiro, o juiz Jesse Furman, do Tribunal Distrital Federal de Manhattan, recusou-se a enviar para lá um homem que se declarou culpado em um caso de tráfico de drogas
Depois de inicialmente permitir que o homem, Gustavo Chavez, aguardasse a sentença em liberdade supervisionada, o juiz Furman acabou por deixá-lo fora da MDC e apresentar-se diretamente na prisão onde cumpriria a sua pena.
Em julho, Edwin Cordero, de 36 anos, morreu após ser ferido em uma briga enquanto cumpria pena no MDC.
“As condições decrépitas são realmente alimentadas por este tipo de terrível combinação de circunstâncias”, disse Andrew Dalack, advogado de Cordero e Chávez, à BBC News. “Superlotação, falta de pessoal e falta de vontade política para corrigir as condições.”
Como defensor público baseado no Brooklyn, Dalack representou vários clientes que foram enviados ao MDC. “É um lugar realmente assustador para se estar”, disse ele.
Após a morte de Cordero, o congressista Dan Goldman, que representa o distrito onde está localizada a instalação de Brooklyn, apelou a uma maior supervisão federal para abordar a “falta crônica de pessoal, o confinamento solitário perpétuo e a violência generalizada”.
O Departamento Federal de Prisões, que administra a instalação, afirmou em comunicado que “leva a sério nosso dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como de manter a segurança dos funcionários correcionais e da comunidade”.
Um porta-voz da agência apontou para a criação de uma equipe de ação urgente, que procuraria resolver problemas no MDC, e um esforço contínuo para contratar mais pessoal e resolver um atraso de pedidos de manutenção.
Um relatório de fevereiro de 2024 compilado pelo escritório da Defensoria Federal, onde Dalack trabalha, atribuiu problemas de superlotação ao fechamento de outra problemática prisão localizada em Manhattan, que o governo fechou em 2021 – dois anos após a morte sob custódia de Jeffrey Epstein nesse local.
Eles também disseram que a presença de drogas e outros contrabandos contribui para a atmosfera perigosa das instalações.
A prisão mantém indivíduos que foram condenados por crimes federais, mas uma parte substancial da população aguarda julgamento nos tribunais federais da cidade e ainda não foi considerada inocente ou culpada.
As condições pesaram sobre os clientes do Dalack, que já enfrentavam a perspectiva de um encarceramento mais permanente.
“Não deveria ser o caso de que, enquanto sua vida e sua liberdade estão em risco, você tenha que ser completamente despojado de sua humanidade”, disse ele. “O MDC Brooklyn tem um jeito de realmente derrubar as pessoas e fazê-las se sentirem menos que humanas.”

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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