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Festas e Rodeios

‘América’ estreia no Globoplay: relembre novela com Deborah Secco, Murilo Benício e Bruna Marquezine

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Trama falava sobre a busca pelo sonho americano e também abordou a deficiência visual através dos personagens de Bruna Marquezine e Marcos Frota. Deborah Secco e Murilo Benício em “América”
João Miguel Júnior/Globo
Nesta segunda-feira (25), a novela “América” estreia no Globoplay. Exibida originalmente entre março e novembro de 2005, a novela tem autoria de Gloria Perez.
“A ideia de América surgiu nos Estados Unidos. Eu estava de férias e passei por uma fila enorme, a fila da imigração. Cheguei no hotel e comecei a conversar com a moça do café, perguntar de onde ela era. Ela era cubana, tinha entrado clandestina nos Estados Unidos, deixado marido e filhos em Cuba, e não queria voltar, porque achava que ali teria uma chance. Conversei com outra que tinha vindo da Argentina, também tinha entrado clandestina, já era cidadã americana. E essas coisas foram me fascinando”, contou Glória em depoimento ao Memória Globo, que traz todos os detalhes sobre a novela.
“Comecei a reparar como é forte essa coisa do sonho americano. O que as pessoas arriscam, o que elas jogam pro alto pra conseguir chegar lá, certas de que vão ter a chance que não tiveram. Então achei que tinha que contar essa experiência”, seguiu a autora.
A novela fala da busca e realização dos sonhos através da história de amor de Sol (Deborah Secco) e Tião (Murilo Benício).
Sol teve uma infância miserável no Rio de Janeiro e sonha morar nos Estados Unidos, onde acredita que terá uma vida melhor. Já Tião Higino, criado no interior do Brasil, quer ser um campeão de rodeios e, com o dinheiro, construir a casa que seu pai sonhava para a família.
O casal vive momentos felizes até Sol ser comunicada de que está tudo certo para a viagem. Embora apaixonada por Tião, ela opta por embarcar em uma viagem ilegal aos EUA. Mas logo vê seu sonho se tornar pesadelo.
Desiludido, o peão segue disputando torneios para realizar o desejo do pai, que lhe aparece em estranhos sonhos e visões, juntamente com um touro e uma mulher que não consegue identificar.
Essas visões dão o toque espiritualista à trama. Ao longo da novela, Tião descobre que ele e Sol têm uma relação que vem de outras vidas.
“A Sol foi um presente, América foi uma novela que fez um enorme sucesso. Eu adoro a história da Sol, é difícil ter uma mocinha que não escolhe o grande amor, escolhe ir para os Estados Unidos, tentar a vida. A Gloria foi super ousada ao começar uma novela com pouco tempo de relação entre o casal de mocinhos”, disse Deborah Secco ao Memória Globo.
“E o sonho dela não era uma coisa muito correta, dançar meio sexy num balcão de um restaurante, não é lá um sonho muito perfeito. Ela estava fazendo aquilo para ajudar o pai, que estava mal de saúde, ela queria ganhar dinheiro e voltar para o Brasil. É difícil as pessoas entenderem essa mulher moderna. E a Gloria conseguiu isso no final, a Sol era adorada pelas pessoas. É uma personagem muito batalhadora, muito ativa. Ela era uma mulher de decisões fortes, uma mocinha de muita atitude, de muito brio”.
Bruna Marquezine
Paula Burlamaqui e Bruna Marquezine em América, 2005
Lucíola Villela/Globo
A novela ainda trazia Bruna Marquezine no papel de Flor, uma jovem que nasceu cega e que conquista sua independência através de sua amizade com Jatobá (Marcos Frota), um homem sensível, inteligente, irônico e competente, e que perdeu a visão depois de adulto.
Meses antes do início das gravações, Marcos Frota e Bruna Marquezine passaram dias executando tarefas com uma venda nos olhos, para entrar no universo de seus personagens.
Cega de nascença, Eduarda Emerick, na época com 9 anos, acompanhou Bruna nas gravações para ajudá-la na construção de Flor.
O cão labrador Quartz tinha 4 anos na fase das gravações e saiu de Brasília especialmente para trabalhar na novela. O cão passou por um período de adaptação ao ator Marcos Frota e permaneceu com ele até o fim da novela, virando o xodó das gravações.
Marcos Frota, Bruna Marquezine e Gloria Perez receberam a Medalha Tiradentes, a mais alta condecoração da Assembleia Legislativa do Rio, e foram homenageados pela Câmara Municipal do Rio pela abordagem das dificuldades enfrentadas pelos deficientes visuais.
Marcos Frota, Totia Meireles e o labrador Quartz em América, 2005
Márcio de Souza/Globo
O touro Bandido
A novela também tornou o touro Bandido um popstar. Com 1,70 m e quase uma tonelada à época, a participação do animal na novela rendeu uma série de reportagens e fotos para revistas de celebridades.
O touro ganhou fama e passou a ser temido nas competições por ter derrubado mais de 200 peões, que não conseguiram ficar os oito segundos regulamentares da prova montados nele.
Bandido morreu em 2009, aos 15 anos. Ele sofria com um câncer de pele na área dos olhos.
A sequência em que Tião cai do touro Bandido é uma mescla de cenas de Murilo Benício em São José do Rio Preto com imagens reais do peão Neyliowan Tomazelli sendo atirado pelo touro Bandido a cerca de seis metros de altura, durante uma competição em Barretos.
O acidente de Neyliowan o deixou em coma. Segundo o peão, ele sobreviveu por um milagre de Nossa Senhora Aparecida.
José Dumont e Murilo Benício em América, 2005
Zé Paulo Cardeal/Globo
Curiosidades
Para desenvolver a história, o diretor Jayme Monjardim e a autora Gloria Perez colheram depoimentos de muitos imigrantes ilegais que se arriscaram na travessia México-Estados Unidos.
Durante a fase de pesquisas da novela, o diretor Jayme Monjardim, o ator Thiago Lacerda e uma produtora foram detidos por policiais americanos por estarem gravando imagens do posto de fronteira entre as cidades de El Paso (Texas) e Juarez (México). Só foram liberados após seis horas.
Deborah Secco (Sol) trabalhou durante um dia numa loja da rede McDonald’s, em Boston, nos Estados Unidos, na fase de preparação de sua personagem. Fazendo-se passar por imigrante ilegal, a atriz chegou a lavar o chão da lanchonete. Também foi baby-sitter e garçonete por um dia.
O personagem de Roberto Bonfim foi inspirado no brasileiro João Geraldo Abussasi, o Jota, dono de uma empresa de serviço de transporte de luxo em Miami e chofer de muitas personalidades que visitam a cidade, como a própria Gloria Perez. Para entender o universo do personagem, Roberto passou dez dias ao lado de Jota.
Parte do elenco e da equipe de produção enfrentaram uma temperatura de -4ºC para realizar as cenas no deserto e às margens do Rio Grande, que serve de fronteira entre o México e os Estados Unidos.
América: Tião e Sol

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio

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Eric Clapton faz show no Rio com repertório baseado no blues

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Às vésperas de lançar álbum, guitarrista desfilou clássicos do gênero em apresentação que prioriza música e performance. Apresentação ainda teve aceno solidário à Palestina. Eric Clapton faz show no Rio em setembro de 2024
Henrique Porto/g1
Um palco simples. Não há cenário, telões gigantescos ou efeitos mirabolantes. Figurinos e iluminação são discretos. Nenhum conceito é proposto. E há pouquíssima interação com o público. Só a música importa. É mais ou menos essa a descrição da turnê que o cantor, compositor e guitarrista britânico Eric Clapton traz ao Brasil neste mês de setembro. A escala nesta quinta-feira (26) foi na Farmasi Arena, no Rio. Foram, ao todo, 100 minutos diante de uma superbanda.
Às vésperas de lançar seu álbum “Meanwhile”, em 4 de novembro, ele ainda se mostra relevante como um pioneiro da guitarra aos quase 80 anos.
O que Eric Clapton nos oferece nesta quarta passagem pelo país (também tocou por aqui em 1991, 2001 e 2011) basicamente é um show de blues. E o “basicamente” aqui não tem nada de pejorativo. Muito pelo contrário. Foi o gênero que ele “abraçou” e se apoiou ainda menino, período em que percebeu que a vida em família era uma farsa.
Além de nunca ter conhecido o pai, foi abandonado pela mãe logo que nasceu. Seus parentes esconderam a verdade pelos primeiros nove anos de sua vida. Passou todo esse tempo achando que a avó era sua mãe; e a mulher que pensava ser sua irmã, essa sim era sua mãe biológica.
Deprimido com as mentiras, encontrou na música um jeito de aplacar a raiva e a dor. Virou um aficionado não só pelo blues, mas também pela guitarra. E aprendeu praticamente tudo o que sabe tocando junto com os álbuns de Robert Johnson, Freddy King, John Lee Hooker, Albert King, B.B. King e Muddy Waters, entre outros.
Em uma fase intérprete
Ao vivo, Eric Clapton, hoje, é mais um intérprete do que um músico autoral. Quase nada das canções que costuma tocar nos shows é assinada por ele. No Rio, por exemplo, apenas “Sunshine of your love”, “Badge” (dois clássicos do Cream, trio britânico do qual Clapton fez parte, ao lado de Jack Bruce e Ginger Baker, entre 1966 e 1968), “Old love” e “Got to get better in a little while” (esta, do Derek & The Dominos, banda que liderou em 1970) têm seu nome nos créditos.
Apesar da extensa obra fonográfica, o próprio Clapton já confessou não ser muito chegado aos próprios álbuns, sobretudo aqueles gravados nas décadas de 1980 e 1990. Consequência do vício em cocaína, heroína e, principalmente, do alcoolismo. No documentário “Life in 12 bars”, assume essa realidade com uma sinceridade assustadora: “Quando ouço aqueles discos hoje, consigo perceber o quanto estava bêbado.” Pode ser que não justifique, mas talvez ajude a explicar a escolha das canções na hora de subir ao palco.
Momento acústico
Depois do início acelerado, com as já citadas “Sunshine of your love”, “Badge” e os blues “Key to the highway” e “I’m your hoochie coochie man”, Clapton tira o pé com um bloco de canções acústicas — em recentes entrevistas, revelou o prazer que voltou a sentir ao tocar violão ao vivo. Pois assim tem sido desde os anos 1990, durante shows solo e apresentações no Festival Crossroads, que promove de tempos em tempos para arrecadar dinheiro para seu centro de reabilitação na ilha de Antígua.
O blues “Kind hearted woman”, “Change the world” (canção que fez parte da trilha sonora do filme “Fenômeno”, com John Travolta, de 1996) e “Nobody knows you when you’re down and out” foram os destaques, além, é claro, de “Tears in Heaven”, canção que compôs em homenagem ao filho Conor, morto em 1991 depois de cair do 53º andar do edifício Galleria, em Nova York. Aqui, Clapton se confunde e erra a letra de seu maior sucesso, mas recebe os aplausos de uma plateia compreensiva e emocionada.
No palco, ele é acompanhado pro Nathan East (baixo), Doyle Bramhall II (guitarra e vocais), Sonny Emory (bateria), Chris Stainton (teclados) e Tim Carmon (órgão e teclados), além de Sharon White e Katie Kissoon (vocais). Sabendo do potencial dos músicos que tem a seu lado, é generoso, abrindo espaço para improvisos da banda em vários momentos do show.
Sem um dos maiores hits
A grande ausência da noite foi “Layla”, fruto da paixão arrebatadora do guitarrista por Pattie Boyd, esposa do amigo e ex-beatle George Harrison, no fim dos anos 1960. Na pista, era possível ouvir suspiros e lamentos de boa parte do público após o show.
Aliás, não só “Layla”, mas outras canções também dedicadas a Pattie, como “Wonderful tonight”, “Bell bottom blues” e “Have you ever loved a woman”, já não constam mais das apresentações do guitarrista. Lembranças que Clapton parece querer deixar registradas apenas em disco (Eric e Pattie chegaram a ser casados por anos, mas Clapton confessou em sua autobiografia que nunca chegou a ser plenamente feliz ao lado dela).
Quase um octogenário (faz aniversário em março do ano que vem), Clapton virou um guitarrista mais econômico. Seus solos são mais contidos, mas também mais expressivos.
Muito diferente do músico virtuoso e agressivo que o fez ser admirado por Jimi Hendrix na época do Cream. Ou de quando saiu em turnê para promover o álbum “From the cradle”, de 1994, 100% dedicado ao blues. Agora, parece escolher melhor as notas em fraseados mais curtos, ao mesmo tempo que ainda mantém sua assinatura ao instrumento. Está mais “slowhand” do que nunca (apelido que recebeu ainda nos Yardbirds, sua primeira grande banda, por demorar demais a afinar as cordas de sua guitarra antes dos shows).
Falando nela, Clapton retornou ao palco com uma guitarra pintada com as cores da bandeira palestina. Uma silenciosa manifestação de solidariedade que pareceu bem aceita pela plateia. Um alívio, a julgar pelo histórico de equívocos de Clapton fora da música. Como na década de 1970, quando apoiou o ex-ministro da Saúde britânico Enoch Powell, do Partido Conservador, que promoveu o racismo e a xenofobia depois de uma série de discursos contra a imigração na Grã-Bretanha (Rod Stewart e David Bowie também caíram na lábia de Powell). Ou mais recentemente, quando se declarou contra a vacina em plena pandemia de Covid-19.
De volta à música e ao bis, o cantor, compositor e guitarrista americano Gary Clark Jr. — que abre os shows de Clapton já há alguns anos — se juntou ao veterano inglês para um duelo de guitarras em “Before you accuse me”, de Bo Diddley, regravada por Clapton no álbum “Journeyman”, de 1989. Um encerramento simbólico, que sugere a passagem de bastão entre gerações de discípulos do blues e a perpetuação do gênero. Bom sinal.
Cartela resenha crítica g1
g1

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‘Harlequin’, de Lady Gaga, é álbum recheado de ‘produções originais interessantes’

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Cantora explicou que prepara outro álbum de inéditas e que disco tem canções de ‘Coringa: Delírio a Dois’, que ela protagoniza com Joaquin Phoenix, e outras inspiradas pelo filme. Lady Gaga anuncia ‘Harlequin’, disco que acompanha ‘Coringa: Delírio a Dois’.
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Lady Gaga disse que seu álbum surpresa que acompanha a sequência de “Coringa: Delírio a Dois” apresenta novas músicas que ela escreveu para o filme e para o disco. Ela anunciou o álbum de 13 faixas “Harlequin” na terça-feira, poucos dias antes de seu lançamento nesta sexta-feira.
“São todas essas produções originais realmente interessantes”, disse Lady Gaga no tapete vermelho da première de “Coringa: Delírio a Dois”, em Londres.
“São muitas das músicas que estão em ‘Coringa’, assim como algumas peças originais que escrevi para o filme e uma que é apenas para o álbum, que se chama ‘Happy Mistake’.”
Assista ao trailer de “Coringa: Delírio a Dois”
A cantora de 38 anos tem trabalhado simultaneamente em seu próximo álbum de estúdio, batizado de “LG7”. “Meu álbum de estúdio será lançado em fevereiro e meu primeiro single será lançado muito em breve, então estou animada com isso também”, disse ela.
Em seu último papel nas telas, a atriz de “Nasce uma estrela” e “Casa Gucci” interpreta o interesse amoroso do Coringa, Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn. “Coringa: Delírio a Dois” tem lançamento mundial nos cinemas em 1º de outubro.
Lady Gaga em foto do álbum ‘Harlequin’
Divulgação

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