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Festas e Rodeios

Edson fala em sonho de criança ao substituir Xororó na turnê ‘Amigos’, revela bastidores do show e admite nervosismo: ‘Medo de me vaiarem’

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Em entrevista exclusiva ao g1, cantor, que faz dupla com Hudson, relembrou passo a passo do convite feito pela lenda do sertanejo, que testou positivo para Covid. ‘Passei a noite inteira ouvindo as músicas’, contou. Cantor Edson substitui Xororó na turnê ‘Amigos’ após sertanejo testar positivo para Covid
A sexta-feira após o feriado de Tiradentes tinha tudo para ser tranquila para Edson, da dupla com Hudson. A ideia era passar o dia em um sítio trabalhando em novas composições. No entanto, uma ligação trouxe uma notícia inesperada. O cantor Xororó havia testado positivo para Covid-19 e o chamou para substituí-lo nos shows da turnê “Amigos”, marcados para sábado (23) e domingo (24) em São Paulo.
O convite antecedeu uma maratona que contou com noites sem dormir, aclamação do público, e reviveu o sonho do menino que sempre quis “ser 1% Xororó” [veja trechos dos shows no vídeo acima].
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Em entrevista exclusiva ao g1 por telefone, Edson, que mora em Indaiatuba (SP), detalhou passo a passo do final de semana ao lado de Chitãozinho, Zezé di Camargo, Luciano e Leonardo, contou bastidores do convite e das apresentações no Allianz Parque, relembrou histórias da relação com Xororó desde muito cedo e admitiu nervosismo em assumir a missão de representar — já que ele mesmo diz que substituir é impossível — uma das maiores lendas da música sertaneja.
“Eu morri de medo do povo me vaiar. Substituir o Xororó é absolutamente impossível, mas decidi encarar essa responsabilidade de representar um mito. Não foi fácil. Eu fiquei muito nervoso no início”, disse Edson.
“Meu pai sempre falava para mim e para o Hudson quando a gente era criança que a gente tinha que se espelhar nos melhores, que eram Chitãozinho e Xororó. E eu sempre sonhei ser 1% dele. Então, não tem como não ficar nervoso. Na hora da abertura, meu coração veio na boca. Fiquei com falta de ar, uma sensação de infarto quase”, completou, com bom humor.
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Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo marcaram época separados e também juntos no projeto “Amigos”, que teve início na década de 1990 com especiais da TV Globo. Os shows marcados para o último final de semana fazem parte da turnê “A história continua” e deveriam ter acontecido em 2020, mas foram interrompidos pela pandemia da Covid. Curiosamente, o mesmo motivo que fez Xororó ficar fora e recorrer à Edson para que os artistas pudessem cumprir a agenda.
Edson cantou ao lado de Chitãozinho na turnê ‘Amigos’
Rogerio Von Kruger
A ligação para Edson no sítio dele no interior de São Paulo foi do empresário da dupla, que também é o mesmo de Chitãozinho e Xororó. Meia hora depois, veio a chamada do próprio Xororó, dizendo que só confiaria a ele a missão de o substituir no palco. Neste momento, o processo de composição ao lado de amigos durante o feriado precisou ser interrompido.
“São 36 músicas no total. Claro que a parte do Xororó, que é a que eu ia fazer, não é isso tudo, mas mesmo assim, é muita coisa. E não basta você conhecer a música e a letra. Eu conheço muito de Chitãozinho e Xororó, porque sou fã e já cantei muito, mas os tempos são outros, os arranjos são outros, é difícil. Na hora que eu soube que eu teria que fazer isso, eu simplesmente passei a noite inteira de sexta pra sábado ouvindo as músicas. Não dormi nada”, revelou.
Depois, no sábado, Edson se encaminhou para o Allianz Parque às 13h e foi abraçado por todos os outros artistas, além do próprio Xororó, que enviou um vídeo para ser exibido ao público, demonstrando apoio ao cantor. A passagem de som foi o único contato que teve com o parceiro por um dia, Chitãozinho, e os outros colegas. Entre a ansiedade nas primeiras estrofes de “Disparada”, a música de abertura, até o encerramento, foram três horas de um universo de emoções.
“Eu fui muito bem recebido pelo Chitão e pelos outros artistas. Eles me acolheram mesmo. No começo eu estava realmente muito nervoso. Meu pai dizia também que a gente não podia errar nem no começo, nem no final, porque estaria todo mundo olhando. Depois que passou o começo, eu fiquei relaxado e aí tudo fluiu. Deu tudo certo, e eu consegui cumprir o papel”, pontuou.
‘Chegou minha vez’, disse Xororó ao anunciar que testou positivo para Covid após Sandy e Lucas Lima
Aclamação histórica
Com a humildade de quem parece não enxergar o tamanho e o talento que tem, o cantor revelou ainda estar “anestesiado” com a recepção do público. Edson se manteve sempre a altura do desafio que se colocou para ele durante os dois dias de show e foi ovacionado pelo público tanto durante as apresentações, quanto depois pelas redes sociais.
“Eu queria agradecer muito o público por ter me abraçado desse jeito. Eu ainda não acredito no que está acontecendo, eu estou em êxtase por tudo o que eu vivi no último final de semana. Não dormi nada, mas é um cansaço muito gostoso de passar. Foi um momento muito especial da minha vida. A música transforma a vida das pessoas”, falou.
Cantor Edson participou do show ‘Amigos’ no lugar de Xororó
Rogerio Von Kruger
Jornada tripla
O desafio de integrar a turnê “Amigos” só foi tão bem sucedido porque toda uma engrenagem funcionou. Ao mesmo tempo que não podia negar a missão dada a ele por Xororó, o músico também não poderia faltar em um show que tinha com Hudson em Águas de Santa Bárbara (SP), a 285 km de onde estaria em São Paulo.
Mesmo com a tensão de andar de helicóptero à noite e conseguir cumprir o horário, Edson terminou o compromisso na capital, voou direto para o município e subiu ao palco ao lado do irmão à 1h30 de domingo. “Por isso também eu estava nervoso, por saber que tinha um show depois. Eu terminei o show com o Hudson, fui dormir às 4h de sábado para domingo, depois de uma noite inteira sem dormir, e acordei às 8h para voltar para São Paulo para o outro show do ‘Amigos’, mas deu tudo certo, valeu a pena, o Hudson me apoiou muito. Ele é incrível”, relembrou.
O incentivo do irmão para que Edson encarasse a maratona de fazer três apresentações em 24 horas foi essencial para que ele conseguisse. Apoio reconhecido inclusive pelo próprio Xororó, que fez questão de convidar Hudson para ir ao show no domingo. Juntos, eles dividiram o palco com os amigos e ídolos, e tocaram quatro sucessos próprios: “Te quero pra mim”; “Porta retrato”; “Deixa eu te amar”, e “Azul”. O espetáculo também teve participação de Simone e Simaria.
“Eu não sou de ficar nervoso não, mas eu fiquei com a perna tremendo. O Edson ser convidado pelo Xororó já foi uma emoção. Apesar de ser triste para o Xororó, ainda bem que ele está bem, foi uma oportunidade para o Edson. E aí no dia seguinte eu pude estar junto. Eu fiquei emocionado, porque os caras são nossos professores, tudo o que nós somos aprendemos com eles”, afirmou Hudson, em áudio enviado pela assessoria.
Hudson se apresentou com Edson e com os ‘Amigos’ em show no domingo
Rogerio Von Kruger
Bastidores
A declaração de Xororó de que Edson seria o único que poderia substituí-lo não é a toa. O artista, que defende há 30 anos ao lado de Hudson uma das duplas mais respeitadas do sertanejo, é reconhecido no meio como um dos maiores cantores da história do segmento. Além disso, dentro do gênero, é quem tem o timbre mais parecido com o irmão de Chitãozinho.
Mesmo assim, os desafios de se apresentar no show “Amigos” não foram poucos. Entretanto, se engana quem achou que o clássico refrão de “Galopeira” seria a parte mais tensa. A canção já foi até gravada por Edson e Hudson no álbum “Na moda do Brasil”, de 2007, e faz parte do repertório até hoje. Segundo o músico, o momento mais difícil, além da participação como um todo e da correria para fazer o show com Hudson, foi executar, sem Xororó, o agudo de “Se Deus me ouvisse” – já que os dois possuem juntos uma comentada gravação desta canção, lançada em 2010.
“Cantar essa música sem o Xororó não foi fácil não. Porque, apesar de ter o timbre parecido com o dele, é muito difícil cantar Chitãozinho e Xororó porque o Xororó tem muita técnica. E eu tenho um estilo um pouco diferente. Eu sou mais peito, o Xororó usa mais o falsete. Então, antes dessa música, sempre que eu ia atrás do palco eu dava uma ensaiadinha no agudo. O Chitão até falou que eu estava ensaiando tanto que na hora não ia conseguir fazer”, brincou Edson.
Memórias
A substituição a Xororó descortinou um filme de memórias em Edson e Hudson. O convite fez os irmãos retornarem lá nos anos 70, quando, ainda meninos, se apresentaram em um programa de calouros e conheceram os ídolos.
“Isso foi em 1979, mais ou menos, eles já estavam estourados, e nós éramos crianças. O Hudson falou para mim: já pensou se a gente encontra Chitãozinho e Xororó aqui, e de repente eles apareceram na nossa frente, e ainda nos parabenizaram depois pelas apresentações”, lembrou.
As lembranças do passado não param por aí. Dez anos depois, Edson e Hudson foram até um show da dupla no estádio Brinco de Ouro, em Campinas, e só tinham dinheiro para ir, entrar na apresentação e retornar para a casa em Limeira (SP). “De repente, um baixista que tocava com a gente e foi no show também, achou dinheiro no chão. Deu para comer um cachorro quente cada um”, comentou o cantor.
Da idolatria e do começo difícil, os irmãos conheceram o caminho do sucesso e de fãs viraram amigos. A partir daí, a relação ganhou outro patamar. A ponto de Chitãozinho ter sido essencial em um dos momentos mais complicados para eles. “Quando o Hudson estavam internado [o cantor ficou um período em uma clínica para tratar dependência química] eu não sabia o que fazer com a segunda voz em uma gravação que a gente ia fazer. E o Chitão me deu a ideia, me disse para montar um estúdio, ir até a clínica, e gravar a segunda voz do meu irmão lá na clínica mesmo”, explicou.
Por isso, o que aconteceu no último final de semana é uma catarse muito maior do que as pessoas podem imaginar e ultrapassou os limites de uma simples substituição. “Foi muito importante também para a dupla Edson e Hudson, a gente conseguiu mostrar que estamos mais vivos do que nunca”, completou.
Show Amigos no Allianz Parque, em São Paulo, no domingo
Marcos Hermes
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Travis Barker diz que queda de avião em Vinhedo o deixou em crise e com flashbacks de acidente que sofreu em 2008

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‘Não consegui voar o resto da turnê’, afirmou o baterista do Blink-182 em entrevista ao Wall Street Journal. O artista sobreviveu a um acidente aéreo, que deixou 4 mortos, há 16 anos. Travis Barker, do Blink-182, no palco do Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
Travis Barker afirmou que a queda do avião da Voepass, em Vinhedo, o deixou em crise e o fez ter flashbacks do acidente aéreo que ele sofreu em 2008.
O baterista do Blink-182 ficou gravemente ferido em um acidente de avião nos Estados Unidos, que deixou quatro mortos. O acidente ocorreu durante a decolagem. Controladores de voo relataram a ocorrência de faíscas na aeronave, que, logo depois, saiu da pista e se chocou contra uma cerca, pegando fogo e parando perto de uma rodovia.
Ao ler as notícias sobre o acidente com a aeronave da Voepass, em agosto, que deixou 62 mortos, Travis entrou em crise e não conseguiu mais voar para as apresentações de sua turnê com a banda. O relato foi feito durante uma entrevista do músico para o Wall Street Journal.
“Eu fiquei bem por um tempo. Mas aquele acidente aéreo brasileiro me fez surtar quando eu estava na Europa. Que deus abençoe as almas de todas essas pessoas”, afirmou Travis quando questionado sobre como foi voar novamente após o acidente.
“Eu fui afetado de uma forma que eu não era há muito tempo. E isso me levou a ter um dos pesadelos e flashbacks mais realistas que eu já tive desde meu acidente e eu não consegui voar o resto da turnê”, revelou o músico.
“Eu fiz 15 viagens de 19 horas de ônibus, fiz trajetos de balsas. Eu só tive que voar para a Europa e voltar. Mas eu não estou bem para voar agora e eu vou viajar de ônibus até o restante do ano. Eu tenho meus momentos bons e meus momentos ruins. E por agora eu estou realmente fragilizado.”
Cenipa divulga hoje relatório preliminar sobre causa da queda do avião da Voepass

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Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão

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Rapper americano foi preso em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações em 16 de setembro. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando Cassie Ventura, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão. A seguir, entenda, ponto a ponto, quem é o rapper, como ele ficou famoso, a ligação com outros músicos e atores de Hollywood, quais são as suspeitas, as denúncias, o que a imprensa internacional relata e o que diz a defesa de Diddy.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
Foi criado pela mãe após seu pai ser assassinado em 1972 e cursou administração na Universidade de Howard.
Tem sete filhos, com quatro mulheres diferentes:
O mais velho, Quincy, que hoje tem 33 anos, foi adotado após a morte da mãe, a modelo Kim Porter, vítima de pneumonia em 2018, e com quem o rapper teve um longo e instável relacionamento.
Por ordem de idade, o segundo é Justin, de 30 anos, fruto do relacionamento com a estilista e designer de moda Misa Hylton.
O terceiro é Christian, que tem 26 anos e é o primeiro filho biológico de Diddy com Porter.
A quarta é Chance, hoje com 18 anos, fruto do seu envolvimento com a empresária Sarah Chapman (enquanto ainda estava casado com Kim Porter).
Cinco meses após o nascimento de Chance, Diddy e Porter tiveram as gêmeas, D’Lila e Jessie, que têm hoje 16 anos. O casal terminou o relacionamento e as gêmeas cresceram ao lado de Chance de forma harmoniosa.
Em dezembro de 2022, Diddy surpreendeu os fãs ao anunciar o nascimento da caçula, batizada de Love Sean. A bebê de quase dois anos é filha de Diddy com a modelo Dana Tran.
⚠️Contexto: No começo dos anos 2000, no auge de sua carreira, Diddy dava festas disputadas e frequentadas por famosos e até políticos. Não havia registros, na época, de acusações contra o rapper. Em 2017, Diddy foi perfilado pela prestigiada revista Vogue (edição americana). O texto ressaltava o interesse específico do rapper por diamantes.
Como ele ficou famoso?
Diddy é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. É considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais populares dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Ligação e proximidade com famosos
Não é segredo que Diddy fez amizades diversas na indústria do entretenimento. Em 30 anos de carreira, são várias as fotos públicas ao lado de nomes de peso como Jay-Z, Ashton Kutcher e Justin Bieber, por exemplo. Ele também namorou a cantora e atriz Jennifer Lopez, que em entrevistas antes das acusações já disse que ele era infiel e a fazia sofrer (ela não se manifestou, até o momento, sobre a prisão).
Em um texto intitulado “These Famous Friends Of Diddy Haven’t Spoken Up About His Assault Allegations” (“esses amigos famosos de Diddy não se manifestaram sobre as alegações de agressão”, em tradução livre), a revista americana “Forbes” listou nomes que já foram fotografados com o rapper, que estiveram em festas dadas por ele ou na companhia dele, de amigos que já trocaram elogios públicos em entrevistas e de mulheres com quem o rapper se relacionou.
Em 1997, Jay-Z atuou com o rapper em uma faixa do álbum de estúdio de estreia de Diddy, “No Way Out”.
De acordo com a “Forbes”, Diddy e Kutcher se conheceram quando ambos estrelavam programas da MTV nos anos 2000 e, então, viraram amigos.
Já Bieber ficou próximo de Diddy em uma situação delicada, quando ainda era menor de idade e despontava para o sucesso. Há um vídeo antigo, de 2014, em que o rapper conta que os dois passariam 48 horas juntos e diz “vamos ficar completamente loucos” — Bieber tinha 15 anos na época e aparece sorrindo quando Diddy fala.
Alvo de processos por agressão sexual, rapper Sean ‘Diddy’ Combs é preso nos EUA
Em 2019, Diddy comemorou 50 anos em uma badalada festa. De acordo com a “Vanity Fair”, a lista de convidados incluía nomes como Beyoncé, Jay-Z, Kanye West, Kim Kardashian, Leonardo DiCaprio, Pharrell, Jimmy Iovine, Naomi Osaka, Cardi B, Offset, Lizzo, Janelle Monáe, Nelly, Kate Beckinsale, Snoop Dogg, Ted Sarandos, Queen Latifah, Post Malone, Regina King, Lauren London, Jaden Smith e Jack Dorsey.
A publicação relatou, na época, que Diddy disse se sentir “abençoado por ter chegado aos 50” e que estava feliz por ter celebrado com “amigos e familiares mais próximos”.
Prisão
Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na rua 57, em Nova York, na noite do dia 16 desde mês, uma segunda-feira. Ainda não há data para o julgamento.
Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusam estão na denúncia contra ao rapper:
“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação deste texto, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.
Investigações
O nome do rapper, entretanto, já estava na imprensa internacional — não por bons motivos — meses antes.
A primeira acusação formal partiu da cantora e ex-namorada Cassie Ventura em novembro de 2023. Ela o processou por abuso sexual. Cassie também disse que Diddy “exigia que ela se envolvesse em atos sexuais forçados” e que ele a obrigava a fazer sexo com outros homens enquanto era filmava.
O processo de Cassie foi encerrado no mesmo mês sem que detalhes tenham vindo a público.
Também em setembro, um presidiário do Michigan que acusou Diddy de drogá-lo e de ter abusado dele sexualmente em uma festa há 30 anos ganhou uma batalha judicial contra o rapper. Segundo o relatado, Derrick Lee Smith venceu a disputa durante uma audiência virtual após Diddy não comparecer.
Depois disso, mais pessoas se apresentaram com acusações contra Diddy. Uma mulher disse que Diddy a estuprou duas décadas atrás, quando ela tinha 17 anos.
Em fevereiro deste ano, um produtor musical entrou com uma ação alegando que Diddy o coagiu a contratar mulheres e o pressionou a fazer sexo com elas.
E, em maio, a CNN, rede de televisão americana, divulgou um vídeo em que Diddy é visto, de toalha amarada na cintura, arrastando, jogando no chão e chutando Cassie no corredor de um hotel. O caso aconteceu em março de 2016 em Los Angeles, também nos EUA. O vídeo foi usado no processo de Cassie.
Segundo a imprensa internacional, um trecho do processo encerrado diz que o rapper “deu um soco no rosto da sra. Ventura, deixando-a com um olho roxo” no episódio ocorrido no hotel e gravado pelas câmeras de segurança. Cassie, então, teria esperado até que Diddy adormecesse para tentar sair do hotel, mas Diddy percebeu.
Também em maio, o site “TMZ” noticiou que a modelo Crystal McKinney entrou com um processo contra Diddy. De acordo com a denúncia, apresentada em Nova York, ela afirmou que foi “drogada e sexualmente agredida” em 2003 por Diddy após um evento da Semana de Moda Masculina na cidade.
Repúdio e indignação
Depois da prisão de Diddy, o atual prefeito de Nova York, Eric Adams, exigiu que o rapper devolvesse a simbólica chave da cidade que ele recebeu em setembro de 2023.
A Universidade Howard, onde Diddy estudou, rescindiu o título honorário que havia dado ao rapper, retirou seu nome de um programa de bolsas de estudo e devolveu uma doação de US$ 1 milhão, segundo reportagem de “The Guardian”.
Até o momento, dois importantes rappers se manifestaram publicamente contra Diddy: 50 Cent e Eminem.
Em julho, 50 Cent disse ao site “The Hollywood Reporter” que Diddy mente “sobre tudo”.
O que diz a defesa de Diddy
Agora, em setembro, no dia seguinte à prisão de Diddy, um advogado do rapper, Marc Agnifilo, afirmou que seu cliente havia se mudado voluntariamente para Nova York em antecipação às acusações.
Em dezembro do ano passado, após as acusações de Cassie, Diddy postou um “CHEGA” em caixa alta nas redes sociais, também como citado em reportagem de “The Guardian”.
“Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos que buscam um dinheiro rápido. Deixe-me ser absolutamente claro: eu não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão sendo alegadas. Eu lutarei pelo meu nome, pela minha família e pela verdade”, acrescentou.
Depois da divulgação do vídeo de Cassie, Diddy postou um vídeo se desculpando, “Fiquei enojado quando fiz isso e estou enojado agora”.
Sobre o caso do presidiário mencionado acima, um advogado de Diddy disse, na época, que o rapper não conhecia o homem e que pediria a anulação da sentença. E também afirmou que o homem cometeu “fraude no tribunal”, segundo reportagem do “Guardian”.
Nesta terça-feira (24), os filhos filhos de Diddy com Porter divulgaram uma nota conjunta repudiando os falsos rumores que passaram a circular de que a mãe deles estaria escrevendo um livro antes de morrer.
Eles também reafirmaram que a causa da morte da mãe foi estabelecida há muito tempo e pediram respeito.
“Nossa mãe deve ser lembrada pela bela, forte, gentil e amorosa mulher que ela era. Sua memória não deve ser manchada por horríveis teorias da conspiração. […] Estamos profundamente tristes que o mundo tenha feito um espetáculo do que foi o evento mais trágico de nossas vidas.”

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Não é só a Anitta… relembre cantoras que namoram (ou namoraram) com atletas

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Shakira, Nicole Scherzinger, Taylor Swift, Victoria e Elza Soares são artistas que já escolheram atletas como companheiros. Vinicius Souza e Anitta
Reprodução/Instagram
Anitta postou fotos ao lado do Vinicius Souza no perfil dela no Instagram e deu a entender que está em um relacionamento com o jogador de futebol revelado pelo Flamengo e hoje no Sheffield United, time da segunda divisão da Inglaterra. Assim como ela, outras cantoras namoram (ou já se relacionaram) com esportistas.
Shakira e Gerard Piqué
shakira pique
Reuters
A cantora colombiana começou seu relacionamento com ex-jogador da seleção espanhola Gerard Piqué em 2010. Eles tiveram dois filhos, Sasha e Milan, mas o casamento terminou em 2022 com acusação de traição.
Iza e Yuri Lima
O jogador Yuri Lima e a cantora Iza
Reprodução/Instagram
Em 2023, Iza e o jogador de futebol Yuri Lima assumiram o namoro no Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Em julho desde ano, grávida da primeira filha do casal, ela anunciou a separação: “Ele me traiu”.
Taylor Swift e Travis Kelce
Taylor Swift e Travis Kelce
REUTERS/Mike Segar
As especulações que a cantora e o jogador de futebol americano estariam juntos começaram a surgir no final de 2023. Em uma entrevista para o jornal “Wall Street Journal”, Travis disse que familiares da cantora o ajudaram a chamar atenção de Taylor e que nunca tinha namorado ninguém “com esse tipo de aura”. Para alegria dos swifities, eles seguem firmes e fortes.
David Beckham e Victoria Beckham
David e Victoria Beckham no casamento real
Chris Radburn/pool via AP
Juntos há 15 anos, o ídolo do Manchester United ganhou o coração da ex-Spice Girl. O casal tem quatro filhos: Brooklyn, Harper, Cruz e Romeo.
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Mark Thompson/Getty Images/Ian West/POOL/AFP
Eles ficaram juntos por sete anos, mas o casal se separou em 2015. De acordo com a imprensa europeia, ex-integrante das Pussycat Dolls teria pressionado o piloto de Fórmula 1 a se casar.
Leo Moura e Perlla
Leo Moura e Perlla
Eduardo Moura/GloboEsporte.com/ Divulgação
Após dois anos de namoro, o casal decidiu se separar em 2009. Eles chegaram a tentar uma reconciliação, mas decidiram terminar o noivado após rumores de que o jogador teria tido uma filha fora do relacionamento.
Garrincha e Elza Soares
Elza Soares e Garrincha
Reprodução
O romance da cantora com o craque – então casado com Nair Marques -começou em 1962. A cantora chegou a ser acusada injustamente de ter destruído a família e a carreira do jogador. Depois de 16 anos de casamento, o relacionamento teve fim por conta das agressões físicas e da luta de Elza contra o alcoolismo de Garrincha.

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