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Festas e Rodeios

Exposição mostra cumplicidade entre Picasso e filha Maya: ‘Imersão na intimidade’ do pintor

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Neta participa de curadoria de exposição que pode ser vista no Museu Picasso, em Paris, até dezembro, com desenhos, pinturas, poemas, esculturas e fotos. Diana Widmaier Picasso, neta do pintor espanhol, conversa com Bruno Le Maire, ministro da economia da França
Come Sittler/POOL/AFP
“Uma imersão na intimidade”. É assim que a neta de Pablo Picasso, Diana Widmaier-Picasso, descreve à AFP a nova exposição dedicada à sua mãe, Maya, a filha mais velha do ícone da arte moderna, em exibição até o final de dezembro em Paris no museu Picasso.
“É uma verdadeira imersão na intimidade”, ela insiste, misteriosamente.
“Maya com uma boneca” (1938), “Maya com uma boneca e um cavalo” (1938), “Maya em roupa de marinheiro” (1938), “Maya com um barco” (1938), “Maya com um avental” (1938).
Uma dúzia de retratos coloridos da pequena “Maya-Ruiz Picasso, filha de Pablo” abrem este mergulho “inédito” no universo filial e familiar do artista espanhol.
“É a primeira vez que esses retratos, pintados entre 1938 e 1939 e distribuídos pelo mundo, são reunidos”, explica a neta do pintor, curadora da exposição juntamente com Emilia Philippot, curadora e especialista em Picasso.
Um curta-metragem apresenta ao visitante o coração de uma vida familiar zelosamente protegida por Picasso e sua paixão por sua primeira filha, nascida em 5 de setembro de 1935 de sua união com a francesa Marie-Thérèse Walter, 28 anos mais jovem que ele.
Maya é o apelido de María (de la Concepción), o nome que Picasso deu à filha em homenagem à irmã que morreu quando ele tinha 14 anos. Durante toda a vida foi “cúmplice e confidente privilegiada de seu pai, e a única que podia entrar em seu escritório” a qualquer hora do dia ou da noite.
Festival de Cannes

A exposição mostra como Maya foi assistente de seu pai, aos 20 anos, no filme de Henri-Georges Clouzot com o título “O Mistério de Picasso”, realizado em Nice (sudeste da França) em 1955 e que ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes um ano depois.
Desenhos, pinturas, poemas, esculturas e inúmeras fotos do artista e de sua filha testemunham essa “cumplicidade”, bem como o vínculo que Picasso tinha com “sua família reconstituída, atípica para a época, mas não para ele”, um “homem moderno” e “um pai carinhoso”, acrescenta Diana Widmaier-Picasso.
Ela fala com certo pudor da “representação enigmática” de seu avô em várias pinturas porque “ele ainda era casado com Olga (Khokhlova) quando a conheceu. É quase um símbolo de uma união mística”, diz.
Decifra os momentos-chave da criação e os “códigos” associados na obra à presença dessa “musa loira”, “atlética” e com “curvas generosas associadas aos temas da lua e do sol”.
Fala com o mesmo pudor das “metamorfoses” (formais) de Picasso “nestes anos cruciais após seu encontro com Dora Maar, que veio destruir o ninho familiar”.
Arqueologia familiar
Muito atencioso com seus quatro filhos – Paulo, seu filho mais velho, nascido de sua união com Olga Khokhlova; Maya; Claude e Paloma, nascidos de sua união com Françoise Gilot – Picasso os estudava constantemente.
Na exposição também se vê uma série de desenhos feitos pelo artista por e com Maya, de 4 anos, em Royan (oeste da França), durante a guerra em 1939.
Os visitantes podem descobrir livros para colorir nos quais Picasso adicionou personagens, silhuetas de pequenos animais e um teatro de fantoches de papel cortado em tesoura, além de bonecos de madeira.
No final, são apresentadas cartas, objetos íntimos, roupas e relíquias de família muito especiais, “uma verdadeira arqueologia familiar”, diz Diana Widmaier-Picasso. Revela uma faceta pouco conhecida de Picasso: sua superstição e sua relação com a morte e o mundo invisível.
“A ponto de guardar mechas de cabelo ou cortar unhas para protegê-las de pessoas maliciosas”, acrescenta a jovem, que publicou um livro sobre o assunto intitulado “Picasso sorcier”, escrito em parceria com o antropólogo Philippe Charlier.

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The Cure lança ‘Alone’, primeira música nova em 16 anos

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Canção melancólica com quase sete minutos é a 1ª faixa de ‘Songs of a Lost World’, o 14º álbum de estúdio do grupo britânico, que será lançado em 1º de novembro. Ouça a música. Robert Smith, líder do The Cure, canta em São Paulo, em 2013
Flávio Moraes/G1
A banda britânica The Cure lançou sua primeira música nova em 16 anos nesta quinta-feira, o single “Alone”, e confirmou que seu aguardado álbum sairá em 1º de novembro.
A canção melancólica com quase sete minutos de duração é a primeira faixa de “Songs of a Lost World”, o 14º álbum de estúdio do The Cure. O último deles, “4:13 Dream”, foi lançado em 2008.
A banda apresentou músicas do novo álbum durante a turnê “Shows Of A Lost World”, abrindo os shows com “Alone”.
“É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos essa música, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco”, disse o vocalista Robert Smith, em um comunicado.
“Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura.”
Smith acrescentou que se lembrou do poema “Dregs”, de Ernest Dowson, ao terminar a gravação “e foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
O início de “Alone” tem um instrumental de mais de três minutos antes de Smith começar a cantar: “Esse é o fim de todas as músicas que cantamos / O fogo se transformou em cinzas e as estrelas escureceram com as lágrimas”.
Ele continua cantando sobre “pássaros caindo de nossos céus”, “amor caindo de nossas vidas” e um “lamento de voz quebrada para nos chamar para casa”.
A publicação musical britânica “NME” chamou a música de “épica e emocional” e o jornal “Guardian” a descreveu como “majestosamente envolta em sofrimento e desespero”, dando-lhe quatro em um máximo de cinco estrelas.
The Cure, que fez sua estreia no final da década de 1970 e é conhecido por seu pós-punk e faixas melancólicas mais sombrias, há muito tempo vinha ensaiando lançar um novo álbum, com Smith revelando o título do disco “Songs of a Lost World” em 2022.

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
Divulgação
Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
Divulgação
Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
Divulgação
Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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