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Festas e Rodeios

‘No Limite’ começa nesta terça-feira; veja tudo o que você precisa saber

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Reality de aventura será exibido às terças e quintas com estreia de Fernando Fernandes como apresentador. 24 participantes são anônimos e disputam prêmio de R$ 500 mil. ‘No Limite’ começa nesta terça-feira com apresentação de Fernando Fernandes
Globo/ Fábio Rocha
A nova temporada de “No Limite” estreia nesta terça-feira (3), com 24 participantes e apresentação de Fernando Fernandes.
Depois de uma edição com elenco formado apenas por ex-BBBs, o novo time do reality de aventura vai ser formado apenas por anônimos. Veja abaixo tudo que você precisa saber sobre o programa:
Estreia de Fernando Fernandes
Apesar de já ter participado da segunda edição do “Big Brother Brasil”, vai ser a primeira vez que o Fernando Fernandes apresenta um reality show.
Em 2009, ele sofreu um acidente de carro, em São Paulo, e teve uma grave lesão na coluna. Ficou paraplégico, mas se desafiou e se tornou tetracampeão mundial em canoagem. Veja abaixo trajetória de Fernandes.
Fernando Fernandes é o novo apresentador do ‘No Limite’: ‘Muito mais intenso’
“Eu sou o próprio No Limite, é o meu estilo de vida. Sempre assisti ao programa e me imaginava participando, agora, ser o apresentador é a realização de um sonho. Quero extrair o máximo de cada um dos competidores, que eles consigam superar seus próprios limites”, diz o apresentador.
Fernandes já apresentou os quadros “Sobre Rodas” no “Esporte Espetacular” e também o “Além dos Limites”, no Canal OFF.
Quando o programa será exibido?
Fernando Fernandes vai apresentar o ‘No Limite’; Ana Clara faz sabatina com eliminados todos os domingos após o ‘Fantástico’
Globo/ Fábio Rocha
Outra novidade desta edição é que o programa será exibido duas vezes por semana, às terças e às quintas, depois de “Pantanal”.
Aos domingos, após o “Fantástico”, quando Ana Clara comanda o “A Eliminação”, onde os dois participantes eliminados da semana se encontram ao vivo para rever os principais momentos de suas trajetórias no reality.
Qual é o prêmio?
Os 24 participantes disputam o prêmio de R$ 500 mil.
Como vai ser a dinâmica?
Os concorrentes serão divididos entre as tribos Sol e Lua para disputar as provas em Praia Dura.
Eles chegam apenas com a mochila e têm que conquistar itens básicos, como sacos de dormir, iniciador de fogo, lonas para proteger da chuva, desde o começo.
A cada programa, as tribos enfrentam duas provas: uma de privilégios, onde garantem alguns itens básicos para o acampamento, e outra de imunidade.
Ao final, o grupo que perder o segundo desafio encara o Portal de Eliminação e todos da equipe precisam votar em um dos seus para deixar a competição.
“Neste ano, temos um elenco maior e uma locação que não é fácil, uma região com mangue, praia, coqueiral, rio… numa hora está um sol maravilhoso e 20 minutos depois pode cair uma tempestade”, conta o diretor LP Simonetti.
Sobre os desafios desta edição, o diretor artístico explica: “O projeto vai evoluindo e a gente não para de ter ideias. Criamos provas muito mais difíceis e um programa mais radical, com a convivência ainda mais extrema. Temos uma dinâmica mais interessante e ainda mais difícil para eles”.
Quem ganhou o ‘No Limite’ em 2021?
Paula Amorim na final de ‘No Limite’
Reprodução / TV Globo
A mineira Paula Amorim, de 32 anos, venceu com 66,77% dos votos e levou o prêmio de R$ 500 mil. Viegas ficou em segundo lugar e levou o prêmio de R$ 100 mil.
Quem são os participantes de ‘No Limite’?
Novo elenco de ‘No limite’
Divulgação
Todos os participantes são anônimos nesta edição de “No Limite”. No ano passado, o elenco do reality de aventura foi disputado apenas por pessoas que já participaram do “Big Brother Brasil”, como Arcrebiano, do “BBB21, “Gui Napolitano, “BBB20” e Kaysar e Gleici, “BBB18”.
MATHEUS
Matheus, de ‘No limite’
Divulgação
O carioca Matheus Pires tem 30 anos e é diretor pedagógico. Irritado com pessoas que falam muito, é adepto dos procedimentos estéticos. “Tudo meu tem nota fiscal: meu cabelo, meu peito, meu bumbum”, diz ele. E é bom ter cuidado. O próprio marido acha que ele é manipulador.
SHIRLEY
Shirley, de ‘No limite’
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Cearense de Sobral, Shirley Goncalves atualmente vive em Brasília. Professora de educação física com 51 anos, está casada há 30. “Não é toda mulher na minha idade que tem a força e a coragem que eu tenho”, diz, e revela que não é uma pessoa muito paciente.
BRUNA
Bruna, de ‘No limite’
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Diretamente de São Paulo, Bruna Negreska tem 32 anos. Graduada em Educação Física, ela foi atleta de handebol por 15 anos e atualmente trabalha como personal trainer. “O esporte me trouxe disciplina, determinação, garra, competitividade”, afirma. Sobre a convivência em grupo, Bruna garante que quem fizer corpo mole vai ter problema com ela.
KAMYLA
Kamyla, de ‘No limite’
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Pós-graduada em Biomedicina, Kamyla Romaniuk é de Ji-Paraná (RO) e tem 30 anos. Ela conta que conviver em grupo pode não ser tão fácil: “Cresci em uma família onde todos têm a personalidade muito forte”.
ADRIANO
Adriano, de ‘No limite’
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Médico psiquiatra, Adriano Gannam tem 42 anos, é de São Lourenço (MG), atualmente mora em Volta Redonda (RJ) e confessa ser manipulador. “Me sairia bem nas provas de lógica e resistência. Principalmente as provas de resistência mental”, conta.
GUZA
Guza, de ‘No limite’
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Natural de Salvador, Guza Rezê atualmente vive em Brasília. Ela tem 40 anos e trabalha como policial rodoviária federal, onde é chefe na corporação. “Liderança é incentivar os outros a melhorar. Porém, cobrando desempenho”. Atleta e maratonista, ela garante que é fofa. “Lá dentro, dentro, dentro”, brinca.
CLÉCIO
Clécio, de ‘No limite’
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O pernambucano Clécio Barbosa é de Jaboatão, mas atualmente vive em Recife. Ele tem 44 anos, é engenheiro civil e trabalha com segurança de barragens. “Eu tenho uma liderança nata. Eu tento puxar, tento levar”, afirma.
FLAVIA
Flávia, de ‘No limite’
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A massoterapeuta Flavia Assis, de 42 anos, é de Mauá (SP), mas vive em Santo André. Ela foi jogadora de vôlei e garante que sabe lidar com situações mais tensas. “Me deram esse papel de capitã e eu tinha que mediar algumas situações conflitantes”, diz.
ANDRÉA
Andréa, de ‘No limite’
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A alagoana Andréa Nascimento tem 31 anos e é administradora. Jogadora de basquete desde os 11, ela diz como o esporte irá lhe ajudar na competição. “Vou levar os aprendizados que adquiri, essa questão da raça, de sangue nos olhos”, conta.
ROBERTA
Roberta, de ‘No limite’
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Carioca de 38 anos, Roberta Terra é gerente de trade marketing. “Pratico esportes desde os seis meses de idade, quando comecei a nadar. Nunca mais parei. Meu objetivo é estar sempre em primeiro lugar”, conta.
VICTOR
Victor, de ‘No limite’
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Victor Hugo de Castro é natural de Goiânia (GO) e tem 27 anos. Formado em Produção Cultural, ele trabalha como redator publicitário. “Para ganhar o programa, faço o que for necessário. Se eu tiver que mentir ou trair uma aliança, vou fazer”, confessa.
VERÔNICA
Verônica, de ‘No limite’
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Verônica Kreitchmann tem 28 anos, é de Porto Alegre e trabalha como corretora de imóveis e preparadora física. Entre as coisas que podem tirá-la do sério, lista cobranças, mentiras e gente preguiçosa.
RODRIGO
Rodrigo, de ‘No limite’
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Nascido em Foz do Iguaçu (PR), Rodrigo Moraes tem 45 anos e mora no Rio de Janeiro. Engenheiro de produção, ele trabalha como gerente de projetos submarinos. “Eu não tive uma vida muito saudável, mas depois do nascimento dos meus dois filhos resolvi mudar”, conta ele, que se apaixonou pela corrida.
LUCAS
Lucas, de ‘No limite’
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Sergipano de Aracaju, Lucas Santana tem 31 anos e é doutorando em Física. Apesar da vida dedicada aos estudos, ele garante que entende de disputas e estratégias. “Eu venho do mundo acadêmico, que é um ambiente bastante competitivo”, conta.
LEONARDO
Leonardo, de ‘No limite’
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Leonardo Correa é de Tubarão (SC), tem 34 anos e é cirurgião-dentista. “Minha profissão me proporcionou o perfeccionismo. Eu não aceito errar”, diz. Ele conta que já se aventurou por diversos esportes e afirma gostar de jogos de lógica e estratégia.
IPOJUCAN
Ipojucan, de ‘No limite’
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Ipojucan Ícaro nasceu no Rio de Janeiro (RJ), mas mora em Pequeri (MG). Ele tem 29 anos e é artista circense. “Sou ariano, quente. Chuto o balde muitas vezes, mas aprendi ao longo da vida que temos que resolver as coisas com diálogo”, diz ele.
TIEMI
Tiemi, de ‘No limite’
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Paulista de Mogi das Cruzes, Tiemi Hiratsuka é farmacêutica, tem 30 anos e atualmente vive em Cotia (SP). Entre seus pontos fortes, ela destaca a paciência. “Me considero uma grande mediadora de conflitos. Sou a irmã do meio”, brinca. Sobre seus pontos fracos, ela avalia que “talvez seja essa minha cara de boazinha”.
CHARLES
Charles, de ‘No limite’
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Natural de Angra dos Reis (RJ), Charles Gama tem 29 anos, é doutorando em Políticas Públicas e trabalha como tutor de educação. “Comecei a trabalhar cedo pra ajudar meus pais em casa, e sempre estudando”, diz ele. Dentre as habilidades, destaca: “Acredito muito na minha força física e na minha força intelectual”.
PATRÍCIA
Patrícia, de ‘No limite’
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Patrícia Tomé é de Nova Friburgo (RJ), tem 45 anos e é funcionária pública. “Sempre fui uma mulher independente e que se sente muito bem em estar solteira”, diz. Entre as dificuldades que imagina encontrar no reality, ela avalia: “O que pode me abalar é a questão da comida”.
VANDERLEI
Vanderlei, de ‘No limite’
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O paulistano Vanderlei Ramiro tem 30 anos, é formado em Psicologia e dá aulas de inglês. “Eu pratico esporte desde que me entendo por gente”, conta. Sobre os desafios do jogo, o maior será a saudade. “Ficar longe do meu filho vai ser bem difícil.”
DAYANE
Dayane, de ‘No limite’
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Dayane Sena é carioca de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, tem 26 anos e é professora. Ela avalia que é competitiva e não tem muita paciência. “Vou surpreender bastante porque eu sou uma pessoa destemida”, afirma. Mãe de uma menina, ela conta: “Ser mãe solo sempre foi um desafio muito grande”.
PEDRO
Pedro, de ‘No limite’
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Paranaense de Londrina, Pedro Castro tem 32 anos e é zootecnista. Dentre as habilidades que podem ajudar no jogo, ele conta que é estrategista e destaca o tempo que foi escoteiro, dos 12 aos 22 anos.
NINHA
Ninha, de ‘No limite’
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Pernambucana da cidade de Ipojuca, Ninha Santiago tem 33 anos e é fotógrafa subaquática. Sobre a convivência em grupo, ela, que tem oito irmãos, afirma: “Sei fazer amigos muito fácil, mas também me arreto facinho”. Dentre suas habilidades, ela garante que é competitiva.
JANARON
Janaron, de ‘No limite’
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Janaron Uhãy tem 27 anos, é de Santa Cruz Cabrália (BA) e trabalha como monitor pesqueiro e tatuador. “Eu não perco esse contato com a terra, a natureza. Eu estou com os pés no chão”, conta.

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
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A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio

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Eric Clapton faz show no Rio com repertório baseado no blues

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Às vésperas de lançar álbum, guitarrista desfilou clássicos do gênero em apresentação que prioriza música e performance. Apresentação ainda teve aceno solidário à Palestina. Eric Clapton faz show no Rio em setembro de 2024
Henrique Porto/g1
Um palco simples. Não há cenário, telões gigantescos ou efeitos mirabolantes. Figurinos e iluminação são discretos. Nenhum conceito é proposto. E há pouquíssima interação com o público. Só a música importa. É mais ou menos essa a descrição da turnê que o cantor, compositor e guitarrista britânico Eric Clapton traz ao Brasil neste mês de setembro. A escala nesta quinta-feira (26) foi na Farmasi Arena, no Rio. Foram, ao todo, 100 minutos diante de uma superbanda.
Às vésperas de lançar seu álbum “Meanwhile”, em 4 de novembro, ele ainda se mostra relevante como um pioneiro da guitarra aos quase 80 anos.
O que Eric Clapton nos oferece nesta quarta passagem pelo país (também tocou por aqui em 1991, 2001 e 2011) basicamente é um show de blues. E o “basicamente” aqui não tem nada de pejorativo. Muito pelo contrário. Foi o gênero que ele “abraçou” e se apoiou ainda menino, período em que percebeu que a vida em família era uma farsa.
Além de nunca ter conhecido o pai, foi abandonado pela mãe logo que nasceu. Seus parentes esconderam a verdade pelos primeiros nove anos de sua vida. Passou todo esse tempo achando que a avó era sua mãe; e a mulher que pensava ser sua irmã, essa sim era sua mãe biológica.
Deprimido com as mentiras, encontrou na música um jeito de aplacar a raiva e a dor. Virou um aficionado não só pelo blues, mas também pela guitarra. E aprendeu praticamente tudo o que sabe tocando junto com os álbuns de Robert Johnson, Freddy King, John Lee Hooker, Albert King, B.B. King e Muddy Waters, entre outros.
Em uma fase intérprete
Ao vivo, Eric Clapton, hoje, é mais um intérprete do que um músico autoral. Quase nada das canções que costuma tocar nos shows é assinada por ele. No Rio, por exemplo, apenas “Sunshine of your love”, “Badge” (dois clássicos do Cream, trio britânico do qual Clapton fez parte, ao lado de Jack Bruce e Ginger Baker, entre 1966 e 1968), “Old love” e “Got to get better in a little while” (esta, do Derek & The Dominos, banda que liderou em 1970) têm seu nome nos créditos.
Apesar da extensa obra fonográfica, o próprio Clapton já confessou não ser muito chegado aos próprios álbuns, sobretudo aqueles gravados nas décadas de 1980 e 1990. Consequência do vício em cocaína, heroína e, principalmente, do alcoolismo. No documentário “Life in 12 bars”, assume essa realidade com uma sinceridade assustadora: “Quando ouço aqueles discos hoje, consigo perceber o quanto estava bêbado.” Pode ser que não justifique, mas talvez ajude a explicar a escolha das canções na hora de subir ao palco.
Momento acústico
Depois do início acelerado, com as já citadas “Sunshine of your love”, “Badge” e os blues “Key to the highway” e “I’m your hoochie coochie man”, Clapton tira o pé com um bloco de canções acústicas — em recentes entrevistas, revelou o prazer que voltou a sentir ao tocar violão ao vivo. Pois assim tem sido desde os anos 1990, durante shows solo e apresentações no Festival Crossroads, que promove de tempos em tempos para arrecadar dinheiro para seu centro de reabilitação na ilha de Antígua.
O blues “Kind hearted woman”, “Change the world” (canção que fez parte da trilha sonora do filme “Fenômeno”, com John Travolta, de 1996) e “Nobody knows you when you’re down and out” foram os destaques, além, é claro, de “Tears in Heaven”, canção que compôs em homenagem ao filho Conor, morto em 1991 depois de cair do 53º andar do edifício Galleria, em Nova York. Aqui, Clapton se confunde e erra a letra de seu maior sucesso, mas recebe os aplausos de uma plateia compreensiva e emocionada.
No palco, ele é acompanhado pro Nathan East (baixo), Doyle Bramhall II (guitarra e vocais), Sonny Emory (bateria), Chris Stainton (teclados) e Tim Carmon (órgão e teclados), além de Sharon White e Katie Kissoon (vocais). Sabendo do potencial dos músicos que tem a seu lado, é generoso, abrindo espaço para improvisos da banda em vários momentos do show.
Sem um dos maiores hits
A grande ausência da noite foi “Layla”, fruto da paixão arrebatadora do guitarrista por Pattie Boyd, esposa do amigo e ex-beatle George Harrison, no fim dos anos 1960. Na pista, era possível ouvir suspiros e lamentos de boa parte do público após o show.
Aliás, não só “Layla”, mas outras canções também dedicadas a Pattie, como “Wonderful tonight”, “Bell bottom blues” e “Have you ever loved a woman”, já não constam mais das apresentações do guitarrista. Lembranças que Clapton parece querer deixar registradas apenas em disco (Eric e Pattie chegaram a ser casados por anos, mas Clapton confessou em sua autobiografia que nunca chegou a ser plenamente feliz ao lado dela).
Quase um octogenário (faz aniversário em março do ano que vem), Clapton virou um guitarrista mais econômico. Seus solos são mais contidos, mas também mais expressivos.
Muito diferente do músico virtuoso e agressivo que o fez ser admirado por Jimi Hendrix na época do Cream. Ou de quando saiu em turnê para promover o álbum “From the cradle”, de 1994, 100% dedicado ao blues. Agora, parece escolher melhor as notas em fraseados mais curtos, ao mesmo tempo que ainda mantém sua assinatura ao instrumento. Está mais “slowhand” do que nunca (apelido que recebeu ainda nos Yardbirds, sua primeira grande banda, por demorar demais a afinar as cordas de sua guitarra antes dos shows).
Falando nela, Clapton retornou ao palco com uma guitarra pintada com as cores da bandeira palestina. Uma silenciosa manifestação de solidariedade que pareceu bem aceita pela plateia. Um alívio, a julgar pelo histórico de equívocos de Clapton fora da música. Como na década de 1970, quando apoiou o ex-ministro da Saúde britânico Enoch Powell, do Partido Conservador, que promoveu o racismo e a xenofobia depois de uma série de discursos contra a imigração na Grã-Bretanha (Rod Stewart e David Bowie também caíram na lábia de Powell). Ou mais recentemente, quando se declarou contra a vacina em plena pandemia de Covid-19.
De volta à música e ao bis, o cantor, compositor e guitarrista americano Gary Clark Jr. — que abre os shows de Clapton já há alguns anos — se juntou ao veterano inglês para um duelo de guitarras em “Before you accuse me”, de Bo Diddley, regravada por Clapton no álbum “Journeyman”, de 1989. Um encerramento simbólico, que sugere a passagem de bastão entre gerações de discípulos do blues e a perpetuação do gênero. Bom sinal.
Cartela resenha crítica g1
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‘Harlequin’, de Lady Gaga, é álbum recheado de ‘produções originais interessantes’

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Cantora explicou que prepara outro álbum de inéditas e que disco tem canções de ‘Coringa: Delírio a Dois’, que ela protagoniza com Joaquin Phoenix, e outras inspiradas pelo filme. Lady Gaga anuncia ‘Harlequin’, disco que acompanha ‘Coringa: Delírio a Dois’.
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Lady Gaga disse que seu álbum surpresa que acompanha a sequência de “Coringa: Delírio a Dois” apresenta novas músicas que ela escreveu para o filme e para o disco. Ela anunciou o álbum de 13 faixas “Harlequin” na terça-feira, poucos dias antes de seu lançamento nesta sexta-feira.
“São todas essas produções originais realmente interessantes”, disse Lady Gaga no tapete vermelho da première de “Coringa: Delírio a Dois”, em Londres.
“São muitas das músicas que estão em ‘Coringa’, assim como algumas peças originais que escrevi para o filme e uma que é apenas para o álbum, que se chama ‘Happy Mistake’.”
Assista ao trailer de “Coringa: Delírio a Dois”
A cantora de 38 anos tem trabalhado simultaneamente em seu próximo álbum de estúdio, batizado de “LG7”. “Meu álbum de estúdio será lançado em fevereiro e meu primeiro single será lançado muito em breve, então estou animada com isso também”, disse ela.
Em seu último papel nas telas, a atriz de “Nasce uma estrela” e “Casa Gucci” interpreta o interesse amoroso do Coringa, Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn. “Coringa: Delírio a Dois” tem lançamento mundial nos cinemas em 1º de outubro.
Lady Gaga em foto do álbum ‘Harlequin’
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