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‘Doutor Estranho 2’ traz marcas de Sam Raimi ao Universo Marvel e ‘autoterapia’ do herói, diz Benedict Cumberbatch

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‘Há essa sensação de filme B de terror, emoções, sustos’, conta ator em entrevista ao g1 sobre chegada do diretor do ‘Homem-Aranha’ de 2002 em ‘Multiverso da loucura’, segundo filme do feiticeiro. Benedict Cumberbatch fala sobre ‘Doutor Estranho no multiverso da loucura’
“Doutor Estranho no multiverso da loucura” não é uma continuação simples. É, sim, a segunda produção estrelada pelo herói da Marvel em seu Universo Cinematográfico (o famoso MCU, em inglês), mas é o 28º filme de uma saga megalomaníaca que conta ainda com (cerca de) outras 15 séries.
A sequência que estreou nesta quinta-feira (5) no Brasil tem como trunfo a direção de um dos grandes responsáveis pelo sucesso do gênero, Sam Raimi, e conta com o retorno de Benedict Cumberbatch ao papel do grande mago.
Mas, ao mesmo tempo, deve introduzir oficialmente (depois de uma apresentação superficial em “Homem-Aranha: Sem volta para casa”), como o próprio título deixa claro, a imensidão de múltiplos universos dos gibis.
Com isso, oferece ao britânico de 45 anos e duas indicações ao Oscar (“O jogo da imitação” e “Ataque dos cães”) a oportunidade de interpretar diferentes versões do herói, que até contracenam entre si.
“Tentei focar bastante em um tipo de autoterapia com o personagem”, conta o ator ao g1. Assista à entrevista no vídeo acima.
“É sobre como ele aprende tanto com ele mesmo, mas também com o que mais é jogado contra ele nessa história. Como avançar. Se tornar alguém que evoluiu do primeiro filme, no qual você vê um homem preso em uma gaiola dourada que ele mesmo fez, e então mudando para o terreno no qual faz o bem para os outros como um super-herói.”
America Chavez (Xochitl Gomez), Wong (Benedict Wong) e Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”
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Ecos do MCU
Em “Multiverso da loucura”, o protagonista deve viajar por diversas dimensões paralelas e coletar aliados para derrotar demônios e outras ameaças misteriosas.
Entre os parceiros conhecidos (como o Wong de Benedict Wong e a Feiticeira Escarlate de Elizabeth Olsen) e novatos (como a America, da estreante Xochitl Gomez) há até uma versão atormentada do próprio doutor, não tão boa assim, apresentada na série animada “What if”.
Com ecos ainda de tramas mais recentes, como das séries “Loki” e “WandaVision”, fica claro que a aventura de 2016 do próprio herói foi um ponto de partida, mas não repercute tanto na nova história.
Wanda (Elizabeth Olsen) volta à ação em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”
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Como se o próprio “Multiverso da loucura” fosse uma espécie de universo paralelo ao mundo real, há muitos mais paralelos (com o perdão do trocadilho) com o ciclo encerrado em “Sem volta para casa” (2021).
Afinal, o filme que encerrou a trilogia do Homem-Aranha no MCU mostrou o mago à beira da destruição de toda a existência com um feitiço que fragmentou a barreira entre realidades – algo que permitiu o retorno de Tobey Maguire, protagonista da produção de 2002, ao personagem.
E quem dirigiu o ator há duas décadas? Pois bem, foi o próprio Raimi, que agora entra para o time da Marvel no segundo “Doutor Estranho”.
Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) conjura um feitiço em “Doutor Estranho no Multiverso da loucura”
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Terror familiar
O presidente dos estúdios da editora, Kevin Feige, prometeu que esta seria quase uma história de terror na época do anúncio. Mais um motivo pelo qual o anúncio do cineasta animou os fãs, depois que o diretor do “Doutor Estranho” de 2016, Scott Derrickson, deixou a continuação pelas famigeradas “diferenças criativas”.
Mais do que dirigir a primeira trilogia do Homem-Aranha nos anos 2000 e ser um dos responsáveis diretos pelo sucesso dos super-heróis nos cinemas, Raimi também é conhecido por clássicos do terror como “Uma noite alucinante” (1981).
Na conversa com o g1, realizada exatos 20 anos depois do evento de lançamento do primeiro “Homem-Aranha”, Cumberbatch promete que os admiradores do americano vão encontrar algumas de suas marcas registradas.
“Definitivamente há essa sensação de filme B de terror, emoções, sustos e muitas marcas do Sam Raimi para os fãs dele por aí que querem ver um filme de Sam Raimi. Mas contextualizados na parte do Doutor Estranho desse gênero nesse período de tempo”, afirma o ator.
“Há alguns elementos que parecerão nostálgicos, mas eles fazem parte de uma narrativa muito nova.”
Benedict Cumberbatch em cena de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”
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Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh; veja imagens

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Exibição do artista comemora 200 anos da National Gallery, em Londres. Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Uma megaexposição na National Gallery, em Londres, reuniu algumas das principais pinturas de Vincent Van Gogh — algumas delas vistas poucas vezes em público. Intitulada de “Poetas e Amantes”, a exibição faz parte das comemorações dos 200 anos do museu. Veja no vídeo acima.
O National Gallery já contava com uma dúzia de pinturas de Van Gogh. Para a ocasião, foram selecionadas 60 obras, vindas de diversos países, como Estados Unidos, França e Holanda. Algumas delas nunca haviam saído dos países para os quais foram vendidos, como, por exemplo, “Noite Estrelada sobre o Ródano”.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Foco nos últimos anos de vida do artista
A megaexposição se concentra em dois anos decisivos da vida de Van Gogh, entre 1888 e 1890, ano em que ele morreu aos 37 anos. Nesse período, Van Gogh viveu em Arles e Saint-Rémy, na Provença.
Durante essa fase, o artista produziu uma série de trabalhos marcados pelas cores vibrantes do sul da França e os tons de amarelo pelos quais é conhecido. Os curadores reuniram quadros e desenhos desse período para ilustrar esse momento da vida do pintor.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Exibição inédita de ‘Girassóis’
Uma das séries mais conhecidas de Van Gogh, “Girassóis”, ganha destaque na exposição. Pela primeira vez, as obras estão sendo apresentadas conforme a visão original do pintor.
A National Gallery, que já possuía um dos quadros, trouxe outro emprestado dos Estados Unidos e incluiu a pintura “Canção de Ninar”, após descobrirem, por meio de cartas do artista ao irmão, Theo, que Van Gogh havia planejado compor os girassóis — um com fundo amarelo e outro com fundo azul — como moldura para a figura de uma mulher.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
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Alaíde Costa faz ‘Sabiá’ voltar, em duo com Claudette Soares, no voo de show alicerçado em álbum sobre o tempo

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♫ NOTÍCIA
♪ Ao gravar álbum com o cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Foi a noite, lançado em 2007, Claudette Soares convidou a amiga Alaíde Costa para um dueto em Sabiá (1968), sublime canção de exílio composta por Tom com letra de Chico Buarque.
Decorridos 17 anos da edição do disco Foi a noite – Canções de Tom Jobim, Alaíde retribui o convite de Claudette. Juntas novamente, as cantoras farão Sabiá voar no roteiro do show de lançamento do mais recente álbum de Alaíde, O tempo agora quer voar (2024), apresentado em julho.
Em sintonia com o fato de ter feito a única participação do disco de Alaíde Costa, , na música Suave embarcação (Alaíde Costa e Nando Reis, 2024), Claudette Soares será a única convidada do show que estreia em 4 e 5 de outubro com duas apresentações no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, na cidade de São Paulo (SP).
Sob direção de Thiago Marques Luiz, produtor e empresário da artista, Alaíde Costa seguirá roteiro que incluirá cinco das oito músicas do álbum O tempo agora quer voar – cuja edição em LP será lançada no show – e transitará pelo repertório do aclamado disco O que meus calos dizem sobre mim (2022).
Outra música confirmada no roteiro do show O tempo agora quer voar é Meu mundo e nada mais (1976), balada de Guilherme Arantes, gravada pela cantora com o compositor em single editado em janeiro deste ano de 2024.

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g1 Ouviu #292 – Rock in Rio: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026

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Repórteres do g1 comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal. G1 Ouviu #292 – Rock in Rio 2024: o que teve de melhor, pior e apostas para 2026
Com o fim do Rock in Rio 2024, é possível analisar esta edição e refletir sobre o futuro do festival. O que ficou de lição para os próximos eventos? O que deu muito certo? O que deu muito errado? Quais foram os melhores momentos? E os piores?
Para responder essas e outras perguntas, o g1 Ouviu desta semana traz o olhar de quem acompanhou o festival de pertinho: Marina Lourenço, repórter do g1, e Braulio Lorentz, editor de Pop e Arte do g1. As apresentadoras do podcast, Carol Prado e Juliene Moretti, também foram ao festival e compartilham suas impressões.
Durante a conversa, os repórteres comentam os principais shows, setlists e momentos que marcaram a edição — para o bem e o mal.
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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