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A 2ª onda dos Hawaianos: grupo de funk ressurge pelo TikTok com ‘Desenrola, bate, joga de ladin’

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Hit marca volta do grupo que dominou funk carioca em 2010 ajudou a lançar carreira de Anitta. Dança abraçada por Neymar e Gil do Vigor acaba de ganhar remix com Barões da Pisadinha. ‘Desenrola, bate, joga de ladin’: acima, os Hawaianos. Abaixo, a dança feita por Neymar, Lucas e Vini, Gil do Vigor e Isis Valverde
Divulgação e Reprodução
A volta dos Hawaianos em 2022, mais de uma década após o auge de um sucesso que parecia superado, mostra que o mundo pop dá voltas. E às vezes esse mundo faz movimentos até mais ousados: desenrola, bate e joga de ladinho.
As viradas passam pela infância simples, o sonho de entrar para a produtora Furacão 2000, o reinado no funk carioca, a ajuda no início da carreira de uma tal de Anitta, o deslumbramento, a briga com empresários, a decadência, a volta e o reencontro com o sucesso.
O tipo de funk de passinho que eles representam parecia superado. Mas ele voltou a fazer sentido na era dançante do TikTok. Acompanhe as manobras da segunda onda dos Hawaianos – e do contemporâneo MC Créu – abaixo no podcast g1 ouviu:
Os Hawaianos voltaram em 2021 com formação original após disputas e decepções. No começo desse ano soltaram “Desenrola, bate, joga de ladin”, parceria com o rapper L7nnon e os DJs Bel da CDD e Biel do Furduncinho.
A volta foi certeira: a música já foi usada em mais de 1,3 milhão de vídeos de dancinhas no TikTok, virou comemoração de Neymar, zoeira do Gil do Vigor, e está no top 10 do Spotify no Brasil. E a faixa acaba de ganhar um remix com os Barões da Pisadinha, o que deve estender o sucesso.
Forcinha para Anitta
Em 2010, os Hawaianos já eram as grandes estrelas da Furacão 2000, maior produtora do funk carioca. O vocalista do grupo, Yuri, foi chamado para dar uma força na 1ª música de uma nova artista da produtora.
Ele pôs sua voz grave nos versos “É só um pente / não tem romance”, em “Eu vou ficar”, single de estreia de Anitta (ouça no podcast acima).
A maré virou. A amiga Anitta virou uma estrela pop global. Já os Hawaianos nunca mais conseguiram fazer versos tão populares como os do hit “É o pente”: “Traição é traição / Romance é romance / Amor é amor / E um lance é um lance”.
O primeiro DVD dos Hawaianos, em 201o
Divulgação
Os Hawaianos estouraram depois do Bonde do Tigrão, em uma época em que era normal ter grupos de funks com dançarinos. Eles tinham Yuri no vocal e Tonzão, Gugu e Dioguinho nas coreografias.
Mas, nos dez anos seguintes, começaram os desencontros entre os músicos e, principalmente, com empresários. Em 2011, Tonzão saiu dos Hawaianos e entrou para a música evangélica. Nos anos seguintes, Gugu e Dioguinho também saíram do grupo. Yuri acabou como único membro original.
“A gente não tinha a cabeça que tem hoje. Outras pessoas cuidavam da nossa carreira, mas pensavam mais nelas mesmas. A gente só queria saber de curtir e zoar. Chegou o momento da separação, deu um baque. A gente cambaleou por esse mundão. O grupo quase acabou e foi difícil”, diz Yuri.
A reviravolta começou com uma união dos três dançarinos. Durante a pandemia, Tonzão, Gugu e Dioginho criaram o “Bonde dos Hawaianos”, uma espécie de grupo paralelo. Yuri continuava sozinho, preso a um contrato no grupo oficial Os Hawaianos, mas queria se juntar aos velhos amigos.
Ele conseguiu resolver a burocracia e o quarteto original voltou em 2021.O reencontro veio com sede de sucesso e uma habilidade que parecia coisa do passado e hoje é preciosa: ser um grupo de músicos-dançarinos.
“A gente já escreve a música já pensando na dança. Sempre foi assim”, diz o dançarino e compositor Tonzão, 34 anos. “Foi o que a gente pensou quando voltou. Hoje é a era da coreografia, a era das dancinhas. E esses apps de dança facilitam para a gente.”
Relembre os hits de 2008 e a volta em 2022 dos Hawaianos originais e do filho do MC Créu
Conexão com os ‘menorzinhos’
Eles escreveram “Desenrola, bate, joga de ladin” pensando em um público que sempre amou os Hawaianos: as crianças. Pérola, 10 anos, filha de Yuri, 35, ajudou a fazer a coreografia. Mikaelzinho, primo de Tonzão, e Jorginho, influencer mirim amigo deles, também ajudaram a bombar a música.
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Outro reforço (esse adulto) foi o rapper L7nnon. Os Hawaianos iam gravar um clipe com ele, mas levaram junto o convite para um “feat” em “Desenrola”. Ele topou a parceria e encampou o projeto. A música ainda foi parar no Papatune Records, selo do influente produtor Papatinho.
Não deu outra: a volta dos Hawaianos estava destinada a estourar no TikTok. O maior influencer desta era das dancinhas, Neymar, já desenrolou, bateu e jogou de ladinho diversas vezes. Grazi Massafera, Gil do Vigor, Isis Valverde, Angélica e Zeca Pagodinho também já dançaram.
Os Hawaianos acabam de assinar contrato com a GR6, maior produtora de funk do Brasil, e gravaram com os novos colegas de firma Davi, Pedrinho e Don Juan. Eles deram entrevista ao g1 em um intervalo de gravação com os Barões da Pisadinha. O plano é não deixar a segunda onda quebrar.

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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Caso Diddy vai virar série produzida por 50 Cent; episódios falam de acusações contra o rapper

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Músico foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
O rapper 50 Cent está produzindo uma série documental sobre o caso Sean “Diddy” Combs, músico preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Foi o que o próprio 50 Cent disse à revista americana “Variety”.
Dirigida por Alexandria Stapleton, a série está sendo desenvolvida pela Netflix e ainda não tem previsão de lançamento. 50 Cent diz que os episódios se debruçam em “uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora”.
Combs é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
“Continuamos firmes em nosso compromisso de dar voz aos sem voz e apresentar perspectivas autênticas e diferenciadas. Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos a todos que se lembrem de que a história de Sean Combs não é a história completa do hip-hop e sua cultura. Nosso objetivo é garantir que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas da cultura.”
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
O caso
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh; veja imagens

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Exibição do artista comemora 200 anos da National Gallery, em Londres. Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Uma megaexposição na National Gallery, em Londres, reuniu algumas das principais pinturas de Vincent Van Gogh — algumas delas vistas poucas vezes em público. Intitulada de “Poetas e Amantes”, a exibição faz parte das comemorações dos 200 anos do museu. Veja no vídeo acima.
O National Gallery já contava com uma dúzia de pinturas de Van Gogh. Para a ocasião, foram selecionadas 60 obras, vindas de diversos países, como Estados Unidos, França e Holanda. Algumas delas nunca haviam saído dos países para os quais foram vendidos, como, por exemplo, “Noite Estrelada sobre o Ródano”.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Foco nos últimos anos de vida do artista
A megaexposição se concentra em dois anos decisivos da vida de Van Gogh, entre 1888 e 1890, ano em que ele morreu aos 37 anos. Nesse período, Van Gogh viveu em Arles e Saint-Rémy, na Provença.
Durante essa fase, o artista produziu uma série de trabalhos marcados pelas cores vibrantes do sul da França e os tons de amarelo pelos quais é conhecido. Os curadores reuniram quadros e desenhos desse período para ilustrar esse momento da vida do pintor.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
Exibição inédita de ‘Girassóis’
Uma das séries mais conhecidas de Van Gogh, “Girassóis”, ganha destaque na exposição. Pela primeira vez, as obras estão sendo apresentadas conforme a visão original do pintor.
A National Gallery, que já possuía um dos quadros, trouxe outro emprestado dos Estados Unidos e incluiu a pintura “Canção de Ninar”, após descobrirem, por meio de cartas do artista ao irmão, Theo, que Van Gogh havia planejado compor os girassóis — um com fundo amarelo e outro com fundo azul — como moldura para a figura de uma mulher.
Megaexposição reúne obras raras de Van Gogh
Reprodução/TV Globo
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