Connect with us

Festas e Rodeios

Guito Show, o Tibério de ‘Pantanal’, já foi executivo, operador da Bolsa, cantor e vendedor de queijo, mas nunca tinha atuado

Published

on

Antes de lutar pelo amor da Muda, o ator estreante estudou agronomia e largou emprego de executivo da Coca-Cola para viver o sonho de ser artista e morar no interior; conheça. Guito Show (Tibério) e Bella Campos (Muda) em ‘Pantanal’
João Miguel Júnior / Globo
Atualmente a maior preocupação de Guito Show, que vive o Tibério em “Pantanal”, é se empenhar na luta pelo amor de Muda (Bella Campos) contra o rival Levi (Leandro Lima). Mas, antes disso, o ator estreante já teve desafios que dariam capítulos de uma novela emocionante, mas sem continuidade:
Criança fã de Pantanal: “Eu cresci na roça. Passava os fins de semana na fazenda, com meu avô, e foi exatamente aí que eu vi a novela.”
Perdido na Dinamarca: “Era uma criança hiperativa. Fiz pintura, futebol e natação. Aos 18 anos me formei e não tinha ideia do que queria. Aí fui morar na Dinamarca para me conhecer melhor.”
Estudante de agronomia: “Quando voltei fiz um tempo de Ciências Sociais em Juiz de Fora. Mas depois eu mudei para Agronomia. Gostei porque envolvia muitos conhecimentos.”
Epidemiologista de plantas: “Fui me especializando em epidemiologia de plantas. Fazia laudos sobre sobre remédios. Eles mandavam os produtos e a gente montava os ensaios.”
Operador da Bolsa de Valores: “Comecei a gostar da área econômica. Saí para a BMF, para ser operador. Eu operava dólar e café. Aí foi um tempo rodando nessa vida executiva”.
Executivo: “Depois corri por várias empresas. Um amigo de Lavras desenvolveu o produto Lacfree da Verde Campo. Fiquei com ele no comercial até a Coca-Cola comprar a empresa.”
Cantor e vendedor de queijo: “Na Coca-Cola eu me desiludi porque nunca gostei de coleira. Voltei para meu sonho que é viver tocando pelo Brasil. E também abri um empório em Araxá.”
Guito Show como o Tibério de ‘Pantanal’
João Miguel Júnior / Globo
Guito, o ‘Tibério de Pantanal’, visita cidade natal pela 1ª vez após estreia na novela: ‘Tô meio abobado ainda’
Diogo Brito, tem 38 anos e mora em Araxá (MG). Na fazenda do avô, em Lavras, aprendeu a gostar de modas de viola e a curtir a primeira versão de “Pantanal”, de 1990. Esse gosto acabou garantindo uma vaga na versão atual.
Foi na fase de comerciante de produtos da roça e cantor itinerante, que Guito estava antes de cair em “Pantanal”. Até a pandemia chegar ele não estava insatisfeito em Araxá, com os dois filhos e a mulher com quem se casou há 15 anos.
“Na Coca-Cola eu perdi cada vez mais o controle da minha vida, das coisas que gosto de fazer. Eu não decidia mais aonde ia passar férias, quando posso viajar ou ver minha família. Eles remuneram com dinheiro, mas dinheiro para mim não compra o tempo”, justifica.
No empório ele vendia queijos, cachaças, cafés e azeites da roça. Na música, criou um “palco motor-home”. “É uma Rural que se converte num palco. Eu vou com meu próprio som, uma solução completa.” Ele mirava shows corporativos, de festas de empresas.
A pandemia foi um golpe duplo: no comércio e nos shows.
“Na pior fase só restou encher minha Rural de queijo e cachaça e sair vendendo de porta em porta. Foi isso que fiz antes da novela. Era a única coisa que eu podia fazer para botar dinheiro em casa para meus ‘bezerrinhos'”, diz sobre os filhos.
“Eu tava ali na beira, narizinho já entrando para dentro d’água”, diz Guito Show sobre o sufoco financeiro.
O capítulo atual: galã de ‘Pantanal’
Nesse aperto, Guito viu a notícia sobre o remake que a Globo faria de “Pantanal”. “Eu não esperava jamais ser um Tibério. Mas eu sabia que poderia participar de uma roda de viola ali, talvez entrar uma música minha, fazer um peão.”
“Então mandei um ‘direct’ no Instagram para o Bruno Luperi (autor da novela), mas não tive retorno”, ele conta. Na mensagem, ele dizia que sabia “de cor” as falas da novela.
Guito esclarece que “de cor” foi uma força de expressão: “Se fosse de ‘Rei Leão’, eu até saberia de cor”, ele brinca. Era impossível decorar tudo, mas ele tinha intimidade com o universo dos peões que assistiu nos anos 90, e depois reviu no YouTube.
Mesmo sem resposta do autor, ele não desistiu. O caminho para conseguir um teste também precisa de tópicos:
Primo jogador: “Eu tenho um primo, o Alemão, que foi jogador de futebol. Ele jogou até com o Maradona em Nápoli (e foi da Seleção Brasileira entre 1983 e 1990). O meu apelido é Guito por causa dele. Minhas tias brincavam que ele era o Alemão e eu era o “Dioguito Maradona”.
Ex-mulher do primo jogador: “A ex-mulher do meu primo Alemão é filha do Oswaldo Loureiro, ator que até participou da primeira ‘Pantanal’ (ele viveu o Chico Taxista). Eu peguei o telefone dela com o meu primo e perguntei: ‘Como é que eu participo do teste? Como é o peneirão?'”
Preparadora de elenco: “Ela disse que não sabia, mas ia procurar. Através dela, eu cheguei na Priscila Lobo, que é pesquisadora de elenco”.
Muitos testes: “Foi uma longa jornada de muitos textos, muitos vídeos”, ele conta. No total, foram 5 meses até que ele fosse… pré-aprovado. Faltava o crivo dos diretores, claro.
Guito Show como o Tibério de ‘Pantanal’
Globo / João Miguel Junior
Mas a saga dramatúrgica deu certo. Ele foi sozinho para as primeiras gravações.
“Eu cheguei para gravar no Mato Grosso de carro. Peguei a minha Rural, com vinho para caramba. Pensei: ‘um lugar que vai ter 30 artistas e não tem um bar? Esse povo vai querer vinho. Deixa comigo.’ Então a gente foi fazendo aquelas rodinhas de viola, foi criando um ambiente muito gostoso a ponto de que, quando foi para gravação, eu já tava bem à vontade com os atores”, ele diz.
“Eu tive a sorte de já começar gravando lá no Pantanal, que é um habitat familiar para mim. Sou acostumado a viajar e fazer shows em fazenda, no meio do mato. De certa forma eu estava mais em casa do que os próprios atores.”
Claro que não foi tudo festa e vinho. “Na hora de olhar para a câmera e fazer alguma coisa, aquilo ali é outro mundo. Eu tenho que confessar que o frio na barriga bateu forte. Mas eu estava ao lado de Marcos Palmeira, Dira Paes, José Loreto e Juliana Paes, o que me deu uma certa tranquilidade”.
Guito conseguiu passar essa tranquilidade interiorana para o Tibério, que virou ídolo na internet – e em Araxá. “Hoje estou de folga aqui. Quando ando na rua as pessoas param o carro, tiram foto no supermercado. Todo mundo reconhece o bigode também. Bem marcante, né?”
‘Minimalista’
Guito falou ao g1 por videochamada de casa, ao lado de um dos filhos. Ele define sua vida depois de sair do trabalho na Coca-Cola como “minimalista”.”Lavo minhas roupas, faço meu almoço, passei a fazer atividade física e comecei a ficar mais saudável em função disso.”
“Eu vou ao supermercado a pé, eu só ando a pé, não tenho carro. Levo meus filhos de bicicleta para a escola. No Rio eu ando de metrô ou alugo aquelas bicicletinhas.”
A novela é um impulso para a carreira na música. Guito é fã do grupo americano Dave Matthews Band e de brasileiros como Tião Carreiro, Almir Sater e Renato Teixeira. Ele diz que prefere “os caipiras” e, no sertanejo vai até Chitãozinho e Xororó e Leonardo.
Na novela, ele consegue tocar trechinhos de suas músicas, como “Empatia”.
Por enquanto, ele até se vê interpretando outros papéis, mas sempre neste universo. “Estou totalmente aberto a essa possibilidade no futuro. Dá para conciliar (atuação e música). Mas eu aspiro mais a esse universo rural mesmo, que tem relação com viola e com a música”.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

Published

on

By

Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

Published

on

By

Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

Published

on

By

Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.