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Disputa em Cannes fica mais acirrada com entrada em cena de dois premiados com a Palma de Ouro

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O sueco Ruben Östlund vem com ‘Triangle of Sadness’ (Triângulo da Tristeza), e o romeno Cristian Mungiu traz ‘R.M.N’. Woody Harrelson, Mia Benson, Ruben Östlund e Henrik Dorsin durante filmagens de Triângulo da Tristeza (2022)
Divulgação
Neste quinto dia do Festival de Cannes, a disputa fica mais acirrada com a entrada em cena de dois cineastas que já venceram a Palma de Ouro. Neste sábado (21), entram na disputa o sueco Ruben Östlund e o romeno Cristian Mungiu.
A equipe de “Triangle of Sadness” (Triângulo da Tristeza), do sueco Ruben Östlund, será a primeira a subir no tapete vermelho de Cannes neste sábado. Como os outros filmes do cineasta sueco, a obra inspirada em temas sociológicos é caracterizada pelo humor e revela comportamentos humanos inesperados.
Em “Triângulo da Tristeza”, um casal de modelos e influenciadores, é convidado para um cruzeiro em um iate de luxo. A tripulação faz de tudo para agradar os hóspedes, mas o capitão se recusa a sair de sua cabine. Uma tempestade coloca em risco o conforto dos passageiros e modifica as relações de poder a bordo.
Ruben Östlund levou a cobiçada Palma de Ouro em 2017 com “The Square, A Arte da Discórdia”. Esta é a segunda vez que ele é selecionado na competição oficial, mas é sua quinta participação em Cannes. O diretor esteve no festival em 2008 com “De Offrivilliga”, na categoria Un Certain Regard, em 2011 com “Play”, na Quinzena dos Realizadores, e em 2014 com “Snow Therapy”, que levou o prêmio do júri no Un Certain Regard.
Imigração
O segundo filme do dia é “R.M.N”, do romeno Cristian Mungiu. O drama aborda a imigração e suas consequências. Na época do Natal, um homem, que havia imigrado para a Alemanha, abandona seu trabalho e volta a seu vilarejo multiétnico tranquilo, situado na Transilvânia. Ele quer recuperar e reforçar a relação com o filho, que não viu crescer, e ajudar a criança a superar medos irracionais. Quando a fábrica do vilarejo decide empregar estrangeiros, as frustrações e conflitos aparecem, acabando com a aparente paz da comunidade.
Cristian Mungiu é o diretor de “4 meses, 3 semanas e 2 dias”, sobre aborto ilegal, vencedor do Festival de Cannes em 2007. Ele participa do evento desde 2002, quando foi selecionado pela Quinzena dos Realizadores com seu primeiro longa, “Ocidente”. Além da Palma de Ouro, o cineasta romeno também venceu outros prêmios em Cannes.
Em 2012, “După Dealuri” (Além das Colinas) levou o prêmio de Melhor Roteiro assim como o de Melhor Atriz. “Baccalauréat » (Bacharelado), que foi seu quinto filme a ser exibido em Cannes, saiu do festival com o prêmio de Melhor Direção, em 2016.
Ao todo, 21 longas-metragens estão na disputa pela Palma de Ouro. Os vencedores serão conhecidos no dia 28 de maio, último dia do Festival de Cannes 2022.

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