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Festas e Rodeios

Frejat chega aos 60 anos ainda à espera do (devido) reconhecimento pela obra construída com Cazuza

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Compositor é celebrado, mas não na medida da importância de quem ajudou a criar músicas como ‘Ideologia’, ‘Blues da piedade’, ‘Todo amor que houver nessa vida’ e ‘Pro dia nascer feliz’. ♪ ANÁLISE – Se os ícones da MPB festejam 80 anos em 2022, os barões do rock brasileiro da década de 1980 começam a chegar aos 60 anos. O primogênito Arnaldo Antunes festejou a data redonda em 2020. Em 23 de janeiro, Nasi completou 60 voltas ao redor do sol.
Neste sábado, 21, quem chega aos 60 anos é Frejat no momento em que também festeja quatro décadas na cena pop nacional.
Carioca nascido em 21 de maio de 1962, Roberto Frejat é guitarrista e compositor que se provou bom cantor quando assumiu o posto de vocalista da banda Barão Vermelho em 1985 com a debandada intempestiva de Cazuza (1958 – 1990) do grupo do qual Frejat era guitarrista desde a formação inicial.
A propósito, Frejat ainda espera, aos 60 anos, o (devido) reconhecimento pela obra construída com Cazuza. Se o Barão Vermelho foi a banda brasileira que mais se aproximou do rock e do espírito blues do grupo britânico Rolling Stones, a parceria de Frejat com Cazuza representa no Brasil o que simbolizou para o mundo a parceria de Mick Jagger com Keith Richards.
Cazuza foi e continua sendo louvado – com todos os méritos – pela linguagem nua e crua das letras que escreveu para as músicas dos três primeiros do Barão Vermelho e, depois, em fase de maturidade precoce, para a discografia solo iniciada em 1985.
Frejat também é celebrado, mas não na medida da contribuição que deu a essa obra. Cabe ressaltar que Frejat foi o parceiro fiel, o arquiteto que ajudou na construção de canções como Todo amor que houver nessa vida (1982) e rocks como Pro dia nascer feliz (1983) e Maior abandonado (1984), além da gema pop Bete balanço (1984).
Após a saída de Cazuza, o Barão Vermelho mostrou vigor em álbuns como Rock’n’geral (1987), Carnaval (1988) e Na calada da noite (1990) – o que comprova que Frejat também se saiu bem sem Cazuza. E nunca é tarde para lembrar que a parceria de Cazuza com Frejat abasteceu o repertório solo de Cazuza, sobretudo no álbum Ideologia (1988), de onde saíram obras-primas como Blues da piedade e o rock que batizou o disco.
É fato que, do lote de álbuns da discografia solo de Frejat, o primeiro Amor pra recomeçar (2001) ainda se impõe como o melhor pela coesão nem sempre atingida pelos sucessores Sobre nós dois e o resto do mundo (2003), Intimidade entre estranhos (2008) e Ao redor do precipício (2020).
Fora do Barão Vermelho desde 2017, por iniciativa própria, Frejat é reconhecido pelas notórias habilidades no toque da guitarra. Mas ainda falta um (maior) reconhecimento pela importância que tem como compositor na construção do rock brasileiro feito pela geração que entrou em cena há 40 anos com vinte e poucos anos.
Até porque o tempo não para e, como o tempo espera por ninguém, como sentenciou os Stones, os barões do pop nacional já estão ficando sexagenários.

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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