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Gustavo Benjão transita entre a festa, a fé e as feridas do Brasil no álbum solo autoral ‘Axé’

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♪ Compositor e guitarrista associado a bandas da cena carioca como Abayomy Afrobeat Orquestra e Do Amor, Gustavo Benjão também desenvolve obra solo como cantor. Axé – álbum autoral de músicas inéditas que desembarca na sexta-feira, 27 de maio, em edição do selo Pomar – sucede Hardcore nêgo (2015) na discografia solo do artista.
Embora seja carioca, Benjão se desloca musicalmente para a Bahia em álbum que, além de ter sido batizado com o nome dado nos anos 1980 ao som afro-pop de Salvador (BA), transita pelo universo do gênero ao longo de oito músicas inéditas compostas e gravadas solitariamente pelo artista entre dezembro de 2021 e fevereiro deste ano de 2022 no estúdio 1/4. Colega de Benjão no quarteto Do Amor, Marcelo Callado pôs voz em Ladeira do Pelourinho.
Embora evoque em Axé um universo musical festivo, celebrado com fé na música Ajayô, Benjão também remexe em feridas sociais ainda abertas e expõe fraturas da opressora sociedade brasileira em composições como Terror antiopressor, Hiago – faixa em que o artista narra a morte de jovem negro, assassinado por policial de folga – e Longe do cais, tema com relatos de africanos escravizados.
A intenção de Benjão foi retratar no álbum Axé todas as cores do Brasil, dos tons vivos da festa e dos rituais de fé às paisagens cinzentas do horror.
Capa do álbum ‘Axé’, de Gustavo Benjão
Divulgação

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