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Johnny Depp x Amber Heard: júri termina 1º dia de discussão sem veredito e volta na terça-feira (31)

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Atores já fizeram as alegações finais e caso foi entregue aos sete jurados nesta sexta (27). Eles começaram a analisar, mas não chegaram a uma decisão e voltam a deliberar na terça. Amber Heard e Johnny Depp
Steve Helber/Pool via Reuters
O júri do caso que opõe Johnny Depp e Amber Heard terminou o primeiro dia de deliberações, nesta sexta-feira (27), sem chegar a uma decisão. Eles se reunirão novamente na terça-feira (31), após o feriado do Memorial Day dos EUA, disse a juíza Penney Azcarate.
As equipes de defesa dos atores Johnny Depp e Amber Heard entraram em cena com as suas alegações finais nesta sexta-feira (27), antes de o caso ser entregue aos sete jurados.
Enquanto os advogados do ator apelaram pela reconstrução de sua reputação com o veredito ao seu favor, os advogados de Amber pediram que os jurados reconhecessem seus direitos de liberdade de expressão quando decidirem sobre as declarações de difamação dos artistas.
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O ex-casal se enfrenta em uma batalha milionária. O ator processa a atriz em US$ 50 milhões (cerca de R$ 250 milhões) por difamação, em relação a um artigo de 2018 escrito por ela no jornal “The Washington Post” sobre ser uma sobrevivente de abuso doméstico. A atriz também o processa em uma ação em que pede US$ 100 milhões (R$ 500 milhões).
Depp negou ter batido Heard ou qualquer outra mulher e disse que foi ema quem se tornou violenta na relação.
“O Sr. Depp sofreu abuso verbal, físico e emocional persistente por parte da Sra. Heard”, disse a advogada Camille Vasquez em seus argumentos finais.
Camille Vasquez
Steve Helber/Pool via Reuters
Segundo a agência de notícias Reuters, Camille disse que as alegações de abuso de Heard por parte de Depp, incluindo uma agressão sexual com uma garrafa de bebida, eram “selvagens, exageradas e implausíveis” e arruinaram sua reputação em Hollywood e entre os fãs.
“Pedimos que vocês devolvam a vida ao Sr. Depp dizendo ao mundo que o Sr. Depp não é o agressor que a Sra. Heard diz que ele é”, disse Vasquez.
Durante as suas alegações finais, Benjamin Rottenborn, advogado de Amber, lembrou aos jurados das mensagens de texto explicitas de Depp para seus amigos e associados.
Benjamin Rottenborn
Steve Helber/Pool via Reuters
Em uma delas, Depp chamou Heard de “prostituta imunda” e disse que a queria morta e “f… seu cadáver queimado”.
“Esta é uma janela para o coração e a mente do pirata favorito da América”, disse Rottenborn. “Este é o verdadeiro Johnny Depp.”
O caso é centrado em um artigo de opinião escrito por Amber para o jornal “The Washington Post”, em 2018, em que ela diz ser “sobrevivente de abuso doméstico”. Ela não menciona o nome do ator, mas seu advogado disse ao júri que estava claro que ela se referia a Depp.
Já os advogados Heard argumentaram que ela havia dito a verdade e que seus comentários foram cobertos como liberdade de expressão pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
“Sua pergunta chave para responder é ‘a Primeira Emenda dá à Sra. Heard o direito de escrever as palavras que ela escreveu?'”, disse Rottenborn ao júri.
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Depp e Heard se conheceram em 2011, durante as filmagens de “Diário de um jornalista bêbado”. Eles se casaram em 2015 e o divórcio finalizado dois anos depois.
Durante seis semanas do processo no tribunal, em Fairfax, na Virginia, os jurados ouviram gravações com as brigas do casal e viram imagens gráficas do dedo sangrando de Depp.
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O ator disse que Heard jogou uma garrafa de vodca que cortou o topo de seu dedo durante uma discussão em 2015. Heard negou ter ferido o dedo de Depp e disse que Depp a agrediu sexualmente naquela noite com uma garrafa de bebida.
Menos de dois anos atrás, Depp perdeu um caso de difamação contra o Sun, um tabloide britânico que o rotulou de “espancador de esposas”. Um juiz da Suprema Corte de Londres decidiu que ele havia agredido Heard repetidamente.
Os advogados de Depp abriram o caso no condado de Fairfax, Virgínia, porque o “Washington Post” é impresso lá. O jornal não é réu.

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