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Jove de 1990 X Jove de 2022: infográfico mostra diferenças entre gerações dos personagens

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Diva, filme, ambição, profissão entre outros aspectos e comportamentos marcam as distâncias entre as turmas dos anos 90 e de 2022. g1 compara personagens de ‘Pantanal’. Geração X vs. Geração Z
Arte/g1
Em uma das cenas da versão original da novela “Pantanal”, Jove está em um barco a caminho do ninhal, comemorando o fato de ser herdeiro de uma grande fortuna da qual não tinha conhecimento.
Por que Jove de ‘Pantanal’ representa a geração Z com identidade fluida e autorreflexão?
Na mesma cena, em 2022, Jove está no mesmo caminho, mas sua preocupação é outra: a relação com o pai. O rapaz de 20 e poucos anos não parece tão ligado na grana, já tinha passado por três faculdades e passou boa parte dos primeiros capítulos afirmando a intenção de descobrir o que realmente quer.
“Essa geração está naquela coisa de criar essa identidade fluida. Ela é muito direcionada em criar o próprio caminho. Pode até seguir os já formatados, mas desde que faça sentido para a pessoa”, diz Ligia Barros, da empresa WGSN, que faz consultoria de tendências. “E nessa busca pela identidade, eles se questionam o tempo inteiro.”
Jove de 1990 x Jove de 2022
Reprodução/Youtube/Globoplay
Se a turma dos 20 poucos anos dos anos 90, a geração X, estava mais preocupada com a estabilidade financeira, e por consequência uma profissão e um bom emprego, segundo especialistas, esta não é uma das questões mais relevantes para a geração Z.
Isso, no entanto, não significa que eles não se importam com a grana, muito pelo contrário. “A geração Z quer ganhar e guardar dinheiro porque não quer ser igual a geração anterior que era guiada pelo propósito e agora não tem como pagar as contas”, diz Ligia.
Segundo ela, essa geração passou por crises e sabe da importância de se organizar financeiramente, mas questionam se precisa da fortuna para viver bem. “Não tem o luxo. É muito mais ‘o que o dinheiro pode me proporcionar’, e não é poder e status.”
A especialista ainda completa que a principal busca é o que faz sentido para eles. E isso inclui as questões profissionais: fazer faculdade, por exemplo, pode restringir as opções de trabalho que a pessoa pode fazer.
Já para a turma mais velha, da geração X, aos 20 e poucos anos, as profissões mais tradicionais ainda faziam mais sentido. Os cursos mais tradicionais, como direito, medicina e engenharia, se mantinham em alta, apesar de ter novos interesses, como a engenharia mecatrônica e de produção, e a publicidade.
Eles também costumavam ser mais extrovertidos que a turma da Z. Mas isso porque a galera mais jovem não para de olhar para dentro, o que pode dar o ar mais introspectivo. Não veem problema nenhum, por exemplo, em pedir ajuda aos terapeutas. “Na busca da verdade deles, da identidade, eles fazem autorreflexão, se questionam o tempo todo sobre o que podem construir”, afirma Ligia.
Por que Jove de ‘Pantanal’ representa a geração Z com identidade fluida e autorreflexão?

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