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‘Jurassic World: Domínio’ segue tradição das sequências de ‘Jurassic Park’ e é péssimo; g1 já viu

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Nem retorno de trio de protagonistas do original salva sexto filme da franquia, que merece a paz da extinção. Produção sem alma ou inteligência estreia nesta quinta-feira (2). O “Jurassic Park” de 1993 é sem dúvida um dos melhores filmes já feitos. Todas as suas sequências desde então, no entanto, estão longe de honrar o original. “Jurassic World Domínio” não escapa da triste tradição.
O sexto capítulo da série cinematográfica, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (2), ainda é péssimo como as demais continuações, mas pelo menos quebra a sequência de evolução negativa em progressão geométrica da franquia e é um bocado menos inassistível que os dois anteriores.
Mas, por mais que o retorno do trio de protagonistas original garanta a leve melhoria dentro da nova trilogia, nem mesmo sua presença salva um roteiro sem inteligência, sentido ou alma em um filme desnecessariamente longo.
Assista ao trailer de ‘Jurassic World Domínio’
Grandes ameaças nos menores frascos
Em “Domínio”, a humanidade aprende lentamente a conviver com a presença dos dinossauros ressuscitados por clonagem para servirem de atração turística em dois parques diferentes ao longo dos cinco filmes anteriores.
Por isso, é até irônico que a grande ameaça sejam nuvens de gafanhotos geneticamente modificados. Apesar de minúsculos se comparados às criaturas pré-históricas, eles colocam em perigo a produção agrícola de todo o mundo.
Quando o DNA dos novos insetos aponta para uma grande corporação com ares malignos, com um presidente-executivo com um nome familiar para os fãs mais atentos da série, a paleobotânica interpretada por Laura Dern, o paleontólogo de Sam Neill e o matemático de Jeff Goldblum precisam se unir novamente para investigar o caso.
Parece direto o suficiente, mas o roteiro faz questão de enfiar tramas paralelas ainda mais confusas e desinteressantes, como a mistura de aventura de espionagem com família disfuncional dos novos protagonistas.
Em ‘Jurassic World Domínio’, trio formado por Laura Dern como Dra. Ellie Sattler, Sam Neill como Alan Grant e Jeff Goldblum retorna à franquia
Reprodução
Vem, meteoro
Há quase 30 anos, o primeiro “Jurassic Park” dominava o mundo com personagens carismáticos em uma jornada bem definida e instigante, uma direção impecável e efeitos especiais que revolucionaram o cinema com seu ineditismo.
Desde então, não houve uma continuação sequer que tenha entendido o motivo do sucesso do original.
“Domínio” tenta se reaproximar com o reencontro dos antigos protagonistas e suas referências ainda mais descaradas ao filme dirigido por Steven Spielberg.
Bryce Dallas Howard, Isabella Sermon e Chris Pratt em cena de ‘Jurassic World Domínio’
Reprodução
O resultado, no entanto, é talvez aquele que mais se afasta, ao focar total e exclusivamente na computação gráfica usada para dar vida às criaturas – uma decisão no mínimo curiosa em uma época na qual a tecnologia pode ser vista em qualquer grande produção Hollywoodiana.
No fim, o sexto e – se os fãs do original tiverem sorte – último episódio da série parece uma sequência de esquetes e situações aleatórias costuradas meio de qualquer jeito para garantir o maior número de piadas e memes com o trio veterano.
É, sim, uma delícia ver Dern, Neill e Goldblum juntos novamente, mas eles estão longe de serem os dinossauros que garantiram o sucesso inicial da franquia. Que o estúdio finalmente a deixe chegar à extinção em paz.
Chris Pratt em cena de ‘Jurassic World Domínio’
Divulgação

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