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‘Sob Pressão’ foca em dramas dos médicos em quinta temporada: ‘Cicatrizes ficam expostas’

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Ao g1, Julio Andrade comenta episódios, reflete sobre forma como o SUS passou a ser visto com a série e se emociona ao falar da partida de Breno Silveira, amigo e diretor que morreu em maio. Marjorie Estiano e Julio Andrade na quinta temporada de ‘Sob Pressão’
Globo/ Victor Pollak
A última temporada de “Sob Pressão” estreia nesta quinta (2) no Globoplay, com dois episódios por semana.
Os dramas dos médicos do Hospital Edith de Magalhães ganham destaque no fechamento da série de sucesso que começou em 2017, com Marjorie Estiano e Julio Andrade como protagonistas.
“Nos últimos anos, a gente viveu uma situação muito atípica para os médicos. Eles foram mais heróis do que costumam ser assim. Nada mais justo do que falar desse lado pessoal de cada médico”, diz Andrade em entrevista ao g1.
A volta do pai ausente do Dr. Evandro, o vício com o álcool da Dra. Vera, personagem de Drica Moraes, e a descoberta de um câncer de mama pela Dra. Carolina, interpretada por Marjorie, estão entre os assuntos abordados ao longo dos 12 episódios.
“Essa temporada fala muito dessas relações dos personagens e das cicatrizes dessas pessoas. As cicatrizes ficam expostas”, continua o ator.
No primeiro episódio, Lázaro Ramos interpreta irmãos gêmeos que sofrem acidente em uma fábrica de fogos.
Além do ator, Tony Ramos, Irene Ravache, Marco Nanini e Emilio Dantas estão entre as participações especiais da temporada.
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Joaquim, filho de 7 anos com a atriz Elen Clarice, também atua na série para o orgulho do pai, que conta sobre a cena. “Ele acabou fazendo uma leitura muito boa do personagem e arrasou na cena. Me emocionou muito”.
“Joaquim gosta muito de fazer teatrinho, de contar história, às vezes pegar o celular, fazer um filme. Me vejo muito nele, porque quando eu era pequeno também era assim”.
Realidade do Brasil
Vera (Drica Moraes), Décio (Bruno Garcia), Mauro (David Junior) e Charles (Pablo Sanábio) na 5ª temporada de ‘Sob Pressão’
Globo/ Victor Pollak
“Sob Pressão” estimula o debate sobre as condições do sistema público de saúde desde a primeira temporada. A pandemia de Covid também entrou no programa com dois episódios em 2021.
O ator que interpreta o Dr. Evandro chega aos capítulos finas certo de que a série conseguiu mudar a forma como as pessoas veem o assunto.
“A gente precisa entender que o Brasil não é só o Brasil que a gente está acostumado… o Brasil do privilégio, o Brasil do plano de saúde. Tem um Brasil que passa necessidade, que passa fome, que não tem o mínimo”, diz.
“Quando a dramaturgia mostra esses outros Brasis é assim que o povo ganha, que o povo pensa, vai atrás e questiona. Essa é a nossa função”.
Andrade também faz um balanço sobre as mudanças na vida pessoal em paralelo à série.
“Não tem como esquecer o cara que entrou lá seis anos atrás, cheio de sonhos de objetivos. Saio dessa série um homem, pai de família, estruturado, com responsabilidade e atento no Brasil que a gente está vivendo, querendo usar minha capacidade como ator para transformar. Eu quero transformar”.
O próximo trabalho do ator é como Betinho, sociólogo e fundador da Ação Cidadania. Além de interpretar, ele também está na direção da nova original Globoplay.
Partida de Breno Silveira
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Reprodução/Instagram/JulioAndrade
Andrade marca “Sob Pressão” e “1 Contra Todos” como trabalhos que foram definitivos para sua carreira ao trabalhar com Andrucha Waddington e Breno Silveira, respectivamente.
“Foi uma escola muito, muito importante. Sou outra pessoa depois dessas duas séries e graças a esses dois caras”, diz.
Mais do que trabalho, a relação com Silveira virou uma amizade muito próxima. “Ele era meu irmão mais velho, era um cara que me dava conselhos”, conta Andrade, emocionado.
Tanto que não acreditou quando soube da notícia da morte do diretor com quem trabalhou também em “Gonzaga: De Pai Para Filho” (2012).
Ele conta que correu para mandar mensagem para Silveira, que gravava no interior de Pernambuco no momento que sofreu um infarto fulminante no dia 14 de maio.
“É difícil perder um cara tão jovem, com tanta história ainda para contar. Nunca vou deixar de entrar em cena sem um pouco de Breno também, é a minha escola não tem jeito”, finaliza.
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