Em entrevista ao Deadline, estrela da saga diz não ter detalhes sobre possível filme de encerramento, mas garante: ‘Se houver mais história para ser contada, eu estarei lá’. Cillian Murphy, estrela de “Peaky Blinders”
Caryn Mandabach Productions/Divulgação
A sexta e última temporada de “Peaky Blinders” estreia no Netflix nesta sexta-feira (10).
E Cillian Murphy, intérprete de Tommy Shelby, falou sobre o encerramento da saga e seu trabalho de uma década na pele do chefe da gangue criminosa que dá nome à série.
Em entrevista ao Deadline, o ator se disse “muito orgulhoso” desta última temporada “porque não foi uma gênese fácil”. Ele também se disse “imensamente grato” pelo trabalho de uma década no projeto.
“Ainda não consigo acreditar que se passou quase uma década da minha vida. Eu nunca pensei que conseguiria interpretar um personagem que duraria uma década, e que seria capaz de ir tão fundo e trazer um material tão rico.”
Criada por Steven Knight e produzida pela Caryn Mandabach Productions, a série estreou em 2013. A quarta temporada venceu como Melhor Drama no Bafta.
No último ano, o elenco sofreu uma perda antes do início das gravações da última temporada. A atriz Helen McCrory morreu em abril de 2021, vítima de um câncer.
Cillian Murphy, Paul Anderson e Joe Cole, da série “Peaky Blinders”
Caryn Mandabach Productions
“Isso tudo foi ainda mais confuso e complicado com a Covid, porque estávamos a cinco dias de começar a gravação quando isso aconteceu. E depois tivemos que parar por causa do lockdown e tudo mais”, disse Cillian Murphy.
Mas o ator acredita que sentiu como se Helen estivesse na gravação das cenas finais. A personagem da atriz vai aparecer em algumas cenas de flashback.
“Acho que Steve conseguiu manter sua personagem viva lá e parece que ela teve uma forte presença em tudo isso.”
Outro tema abordado na entrevista foi a possibilidade de um filme que marcará o encerramento da história. Mas o ator, que também é produtor executivo da série, disse não ter nenhum detalhe.
“Ficaria empolgado como qualquer pessoa em ler o roteiro. Mas eu cacho que é bom que todos tenhamos uma pequena pausa. Isso é sempre saudável.”
“Eu acho que quando chegar a hora, se houver mais história para ser contada, eu estarei lá.”
